Informe anual sobre el mercado transaccional español – 2022

El importe de transacciones de M&A en España disminuye un 27% en 2022

  • En 2022, se han registrado 3.060 transacciones de M&A por un importe de EUR 89.468m
  • El sector inmobiliario ha registrado el mayor número de transacciones, con 647, y ha experimentado un aumento del 23% con respecto al mismo periodo de 2021
  • Las inversiones de fondos extranjeros de private equity y venture capital en empresas españolas han aumentado un 23% en el transcurso del año
  • Entrevista especial de TTR con Ignacio Hornedo, socio de Corporate y M&A de Allen & Overy

El mercado transaccional español registra en 2022 un total de 3.060 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 108.068m, según el informe trimestral de TTR Data -antes TTR- en colaboración con Intralinks. Estas cifras suponen un aumento del 0,36% en el número de transacciones y un descenso del 11% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2022.

En términos sectoriales, el Inmobiliario es el más activo del año, con un total de 647 transacciones, y ha registrado un aumento del 23% con respecto a 2021; seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 362 transacciones y un descenso interanual del 2%, y el sector de Energías Renovables, que registra 224 transacciones y una disminución del 19%, con respecto al mismo periodo de 2021. 

Ámbito Cross-Border

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, en el transcuro del año, las empresas españolas han elegido como principales destinos de sus inversiones a Portugal, Estadps Unidos y Reino Unido, con 62, 50 y 44 transacciones, respectivamente. En términos de importe, Estados Unidos es el país en el que España ha realizado un mayor desembolso, con un importe agregado de EUR 8.505m.

Por otro lado, Estados Unidos (227), Reino Unido (191) y Francia (177) son los países que mayor número de inversiones han realizado en España en el transcurso del año. Por importe, destaca Estados Unidos, con un importe agregado de EUR 36.239m.

Private Equity y Venture Capital

En 2022, se han contabilizado un total de 421 transacciones de Private Equity, de las cuales 109 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 43.490m. Esto supone un aumento del 30% en el número de transacciones y aumento del 22% en su importe, con respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 706 transacciones, de las cuales 593 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 5.379m. En este caso, ha existido una disminución con respecto al mismo periodo de 2021 del 4% en el número de transacciones y un descenso del 41% en el capital movilizado.

Asset Acquisitions

En el mercado de adquisición de activos, se han cerrado en el año 838 transacciones con un importe de EUR 17.868m, lo cual implica un aumento del 5% en el número de transacciones y un aumento del 27% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2021.

Transacción del Año

Para 2022, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la venta por parte de Rolls-Royce Holdings, firma británica especializada en la industria aeronáutica y la producción de turbinas e instalaciones energéticas, del 100% de la española Industria de Turbo Propulsores (ITP), a un consorcio formado por Bain CapitalJB Capital Markets y Sapa.

La transacción, valorada en EUR 1.700m, ha contado con el asesoramiento jurídico de Pérez-Llorca; Cuatrecasas; PwC Tax & Legal España; Baker McKenzie y Uría Menéndez. Por la parte financiera, el deal ha sido asesorado por EY España. Por la parte de Due Dilligence, han participado EY España y PwC España.

Ranking de Asesores Legales y Financieros 

El ranking TTR Data de asesores financieros en el mercado de M&A de 2022 por importe lo lideran Rothschild y Banco Santander, con EUR 8.706m y EUR 7.572m, respectivamente. Mientras que el ranking por número de transacciones lo lideran Arcano Partners y Banco Santander, con 19 y 18 transacciones, respectivamente.

En cuanto al ranking de asesores jurídicos del mercado M&A de 2022 por importe, lo lidera Uría Menéndez España, con EUR 18.701,96m, mientras que por número de transacciones Garrigues España se sitúa en el primer puesto, con 198 deals asesorados.

Perspectivas de 2023 con Allen & Overy

Ignacio Hornedo, Socio de Allen & Overy España, ha conversado con TTR Data para esta edición anual y ha analizado las perspectivas del mercado transaccional de España en medio de la coyuntura económica actual: “El mercado se debería estabilizar en estos primeros meses del año y creemos que veremos ajustes de precios en los activos. Pero la actividad va a continuar y por ejemplo, esperamos que sea un año muy centrado en add-ons para las participadas los fondos de PE. Será más difícil la captación de fondos a los LPs, pero las compañías invertidas siguen en general teniendo posiciones muy saneadas de caja. En energía, de nuevo, creemos que seguirá siendo un año importante en desarrollo de proyectos, con hitos regulatorios clave a la vista que tienen a todo el sector muy atento a las novedades”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí 

Relatório anual sobre o mercado transacional brasileiro – 2022

Mercado de Fusões e Aquisições brasileiro movimenta BRL 291,72bi em 2022

  • Em 2022, foram registradas 2.387 transações
  • Volume de fusões e aquisições apresenta queda de 12% 
  • Quarto trimestre de 2021 é menos ativo desde os últimos oito trimestres
  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo do ano, com 457 transações
  • Houve um aumento de 7% no número de investimentos de de Venture Capital
  • As empresas norte-americanas diminuem 14% suas aquisições no Brasil

O mercado transacional brasileiro registrou um total de 2387 transações e movimentou BRL 291,72bi em 2022, de acordo com o relatório mensal do TTR Data  em colaboração com o Intralinks.

Esses números representam uma queda de 12% no número de transações em relação ao mesmo período de 2021. Do total das transações, 44% possuem os valores revelados e 89% das operações já estão concluídas.

No quarto trimestre de 2022, 501 fusões e aquisições foram registradas, entre anunciadas e concluídas, por um valor total de BRL 55,97bi, sendo o trimestre menos ativo desde os últimos oito trimestres, em relação ao capital mobilizado.

Operações do mercado transacional do 4Q de 2020 a 4Q de 2022 
Fonte: TTR Data.

O setor de Internet, Software & IT Services foi o mais ativo no período, com um total de 457 transações, representando uma diminuição de 23% em relação ao mesmo período de 2021. Em segundo lugar está o setor de Industry-Specific Software, com 374 transações. 

Âmbito Cross-Border

Em 2022, as empresas brasileiras escolheram os Estados Unidos como seu principal destino de investimento, com 59 transações e um total de BRL 7,33bi, seguido pelo México com 23 operações e pela Colombia com 18 transações.

Os Estados Unidos e o Reino Unido, com 222 e 41 transações, respectivamente, são os países que mais investiram no Brasil. 

As empresas norte-americanas que adquirem empresas brasileiras registraram uma queda de 14% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já as aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet diminuiram em 21%.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve uma diminuição de 5% em 2022.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Em Private Equity, foram contabilizadas 103 transações e um total de BRL 24,87bi até 31 de dezembro, registrando uma diminuição de 28% no número de operações, em comparação com o mesmo período de 2021.

No âmbito de Venture Capital, foram realizadas 856 rodadas de investimento, movimentando um capital de BRL 23,77bi, o que resulta um aumento de 7% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registradas 214 transações e um total de BRL 47,59bi em 2022, representando uma diminuição de 26% no número de operações, em relação ao mesmo período do ano passado.

Entrevista com Lefosse Advogados

Carlos Mello, sócio das práticas de Societário, M&A e Mercado de Capitais, conversou com o TTR para esta edição, e analisou o mercado de fusões e aquisições em 2022 e 2023 globalmente: “Acho que 2023 será, ainda, um ano desafiador – globalmente a continuidade do conflito na Ucrânia continuará a impactar os investimentos europeus e a desaceleração do crescimento da China irá tornar seus investimentos mais criteriosos. No Brasil, a instabilidade política que verificamos nesse início de governo poderá tornar o ambiente de negócios mais instável.

Tendo dito isso, acredito que essas mesmas situações deverão gerar oportunidades, no plano mundial, com necessidade de investimentos em ativos geradores de energia, para criar opções ao gás e petróleo russo. Esses investimentos são, de um modo geral, de médio e longo prazo.”

Para entrevista completa, clique aqui

Transação do ano

A transação destacada pelo TTR em 2022, foi a conclusão da venda pela Ultrapar, da Oxiteno para a Indorama. O valor da transação é de USD 1,3bi.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios Stocche Forbes Advogados; BMA – Barbosa Müssnich Aragão; Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados. Do lado financeiro, foi assessorado pelo PwC Brasil; Deutsche Bank; e Bank of America.

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica em 2022 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações lidera ao longo de 2022 o Banco Bradesco BBI, com 80 operações. Em valor, lidera o Banco BTG Pactual, contabilizando um total de BRL 68,02bi.

No que se refere ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações em 2022 lidera o escritório Bronstein Zilberberg Chueiri & Potenza Advogados, com 106 transações. Em valor, lidera o Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados contabilizando um total de BRL 59,37bi.

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Lefosse Advogados Partner Carlos Mello

Lefosse Advogados

Carlos Mello

Carlos is a partner in Corporate and M&A and Capital Markets at Lefosse.
He has acted as leading counsel in several of the most important transactions in the Brazilian capital markets in recent years. He has developed relationships with issuers, coordinators and regulatory authorities, and expanded his activities into the areas of mergers and acquisitions and private equity.
Carlos holds a Master of Laws (LL.M.) from Columbia University and was approved in the New York State Bar Exam in 2002. He has experience as a foreign associate at Milbank, Tweed, Hadley & McCloy in New York.


TTR: First of all, how was Lefosse’s performance in Brazil in 2022? What data can you provide us?

In 2022, we faced more challenges than in 2021 due to several global circumstances: the pandemic-generated economic crisis, inflation in the United States, the war in Ukraine, as well as Brazil’s general elections.

Due to this scenario, our volume of operations reduced in comparison with the previous year, which was a record year. Even so, the firm performed well: we acted in operations exceeding BRL 100 billion, including M&A, ECM, and Fixed Income, in 2022. We are ECM leaders, which comprises IPO and follow-on operations, with business operations totaling BRL 54.3 billion. We are also the 2nd largest Brazilian private equity firm, recording transactions amounting to BRL 6.5 billion (TTR Data).

TTR: How would you assess the M&A market in 2022 globally? Do you believe 2023 will be a good year in terms of capital raised and transaction volume?

As I see it, 2023 will remain a challenging year. Globally speaking, the ongoing conflict in Ukraine will continue to impact European investments, and China’s growth slowdown will result in more judicious investments. In Brazil, the political instability we noted at the beginning of this government may render the business environment more unstable.

Having said that, I believe that these same situations create room for opportunities at the global level, such as the need for investments in energy generation assets to provide alternatives to Russian oil and gas. Such investments are generally medium- and long-term.

TTR: How do you describe the current situation of M&A market players in Brazil with the political and economical regional situation in 2022?

The 2022 elections made it clear that the country is divided and, unfortunately, facing political instability.

The instability should take a toll on the M&A market, at least in the first quarter of the year. Nevertheless, Brazil is an economy big enough for opportunities to exist, and – even in uncertain times – consolidation of key industries is reasonable for the economy.

TTR: What will be the most relevant drivers for the consolidation of the M&A market as Brazil and the region in 2023?

Traditionally, the most important sectors for M&A in Brazil are (i) infrastructure – aimed at our population’s need for structure and energy; (ii) retail – also aimed at our population –, including not only traditional commerce and e-commerce, but also services to the population, such as education and health care; and (iii) agribusiness.

I do not see these M&A vectors changing in 2023.

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine affect the energy sector and what does this situation mean for the M&A market in Brazil?

In my understanding, the Russia-Ukraine war, which is a tragic episode in world history, raises demands in the Brazilian energy sector, both because of our tradition in the use of renewable and clean sources, and the need for alternative sources to Russian oil and gas.

TTR: What will be the main challenges for Lefosse in terms of M&A transactions in the coming months?

 The year 2023 will be marked by challenges but, if you ask me, challenges also create unique opportunities for well-prepared and sophisticated players. I consider that Lefosse’s mission will be to keep a watchful eye on these opportunities – which will undoubtedly arise – and to take the legal lead on M&A in this scenario.


Portuguese version


Lefosse Advogados

Carlos Mello

Carlos é sócio das práticas de Societário e M&A e Mercado de Capitais do Lefosse.
Atuou como leading counsel em várias das mais relevantes operações no mercado de capitais brasileiro nos últimos anos e a partir do relacionamento desenvolvido com emissores, coordenadores e autoridades regulatórias expandiu sua atuação para as áreas de fusões e aquisições e private equity.
É mestre em direito (LL.M.) pela Columbia University e foi aprovado no New York State Bar Exam em 2002. Possui experiência como advogado estrangeiro no escritório Milbank, Tweed, Hadley & McCloy em Nova Iorque.


TTR: Em primeiro lugar, como se saiu o Lefosse em 2022 no Brasil? Quais dados você pode nos fornecer?

O ano de 2022 foi mais desafiador do que 2021 por uma série de circunstâncias mundiais: crise econômica gerada pela pandemia, inflação nos Estados Unidos, guerra na Ucrânia e, aqui no Brasil, eleições.

Por conta desse cenário, tivemos volume de operações transacionais reduzido na comparação com o ano anterior, que foi de recordes. Mesmo assim, o escritório apresentou bons números: atuamos em operações que superam R$ 100 bilhões, considerando M&A, ECM e Fixed Income em 2022. Lideramos o ranking de ECM, que considera operações de IPO e follow-on, com atuação em negócios que somam R$ 54,3 bilhões. Somos o 2º maior escritório brasileiro em investimentos de private equity, com transações que registraram R$ 6,5 bilhões (Dados TTR).

TTR: Que avaliação você faria do mercado de fusões e aquisições em 2022 globalmente? Vocês acham que o 2023 será um bom ano em capital mobilizado e volume de transações?

Acho que 2023 será, ainda, um ano desafiador – globalmente a continuidade do conflito na Ucrânia continuará a impactar os investimentos europeus e a desaceleração do crescimento da China irá tornar seus investimentos mais criteriosos. No Brasil, a instabilidade política que verificamos nesse início de governo poderá tornar o ambiente de negócios mais instável.

Tendo dito isso, acredito que essas mesmas situações deverão gerar oportunidades, no plano mundial, com necessidade de investimentos em ativos geradores de energia, para criar opções ao gás e petróleo russo. Esses investimentos são, de um modo geral, de médio e longo prazo.

TTR: Como você descreve a situação atual dos players do mercado de M&A no Brasil com a situação política e econômica regional em 2022?

A eleição de 2022 deixou claro que o País está dividido, e, infelizmente, com alguma instabilidade política.

Essa instabilidade deverá ter um custo no mercado de M&A, pelo menos no primeiro trimestre do ano. Ainda assim o Brasil é uma economia grande o suficiente para que as oportunidades existam e – mesmo em tempos de incerteza – a consolidação dos setores-chave faz sentido para a economia.

TTR: Quais serão os drivers mais relevantes para a consolidação do mercado de M&A como o Brasil e região em 2023?

Tradicionalmente, os setores mais importantes para o M&A no Brasil são (i) infraestrutura – atendendo à necessidade de nossa população por estrutura e energia, (ii) varejo – novamente com base na nossa população – incluindo-se aí não apenas comércio tradicional e online, mas também serviços para a população, tais como, por exemplo, educação e saúde; e (iii) negócios relacionados ao setor agro.

Não acredito que esses vetores de M&A irão se alterar em 2023.

TTR: Como o conflito entre Rússia e Ucrânia afetará o setor de energia e o que essa situação significa para o mercado de M&A no Brasil?

Acredito que o conflito Rússia-Ucrânia, que é um episódio tristíssimo da história mundial, traz demandas ao setor de energia no Brasil, tanto por nossa tradição no uso de fontes renováveis e limpas, quanto pela necessidade de fontes alternativas ao gás e petróleo russo.

TTR: Quais serão os principais desafios do Lefosse em termos de transações de M&A nos próximos meses?

2023 será um ano de desafios, mas na minha opinião desafios geram oportunidades únicas para players bem-preparados e sofisticados. Acredito que a missão do Lefosse será estar atento a essas oportunidades – que, sem dúvida, surgirão – e assumir a liderança jurídica no M&A nesse cenário.

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Allen & Overy Partner Ignacio Hornedo

Allen & Overy

Ignacio Hornedo

Ignacio is a Corporate and M&A partner in Allen & Overy Spain. His practice encompasses all aspects of corporate transactions including M&A, disposals, private equity, joint ventures, corporate reorganizations and commercial contracts. He has advised listed and non-listed, acting for industrial companies, private equity houses and financial advisors. He has wide experience on the infrastructure and energy sectors, having acted on both domestic and cross-border deals.


TTR: How would you describe the current situation of the players in the Spanish M&A market considering the global political and economic situation in 2022? 

Almost all private equity houses agree in identifying a reduction in the investments of their LPs. Where a year or two ago demand far exceeded the offer, interest is now more measured. As for the corporates, their cash position is, in general, healthy and they are in a good position to tackle strategic transactions. Both are also waiting for the interest rate scenario to clear up. And finally it seems that the capital markets could once again be a real financing option in the coming months, if the 2022 turbulences end up settling in some way.

TTR: As one of the leading M&A legal advisors in the Spanish market, how has Allen & Overy handled the crisis in terms of advisory and what opportunities has the firm identified through the current situation in the country? 

2022 has been a reasonably good year, preceded by an extraordinary 2021. It is true that some of the most important transactions of the year were taking place in the last months of 2021, but in any case, activity has remained high until later in the year, beginning to notice a slight decline only by the end of the year. We have been able to be close to our most important clients in their most strategic and cross-border transactions, focused on our key sectors: private equity, energy/infrastructure, TMT and FIG.

TTR: How have high inflation, supply chain problems, rise in interest rates and cost of energy, and transaction values affected the M&A market, in sectors such as energy, and what would be the forecast in the short and medium term in this scenario? 

By mid last year, the clear impact of the interest rate rise and the uncertainty in leveraged operations began to be perceived. It has been difficult to syndicate some loans and others simply failed. However, the renewable energy sector remained pretty isolated to to these difficulties, driven by an investor fervour that does not cease and by never ending growth prospects. We are seeing investment opportunities with clients in very preliminary stages of development and with high execution risks, but the market is moving towards that type of profile and whoever has the appetite, finds a multitude of opportunities. We are also seeing clients that need to protect themselves from the macroeconomic and geostrategic risk that dependence on China really already entails, also in the renewable energies field. Without a doubt, it has been the star sector of the year and we believe that it will continue to be so in 2023.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Spain in 2023? Why? 

Undoubtedly, once again, renewables are the starring sector. The traditional focus on photovoltaic in recent years is now adding a strong return to wind power (alone or in hybridization) and the commitment to green hydrogen clearly arises, both for generation and transport assets. Other sectors that are currently attracting the attention of the PE investor are food and education. And the financial sector –both traditional and crypto- will also be responsible of important movements. And finally, we also see a trend in national funds that do not want to miss the Search Fund train and are planning structures that allow them to identify opportunities there, usually smaller but with enormous potential for profitability.

TTR: How do you assess the constant appearance of new domestic and international private equity players looking for opportunities in Spain? Could this upward trend continue in 2023? 

The sector is mature and there are many players, but it always generates interest from new players. Where there should be significant growth this year is in the appearance of players looking for opportunities in restructuring and distress. There are teams that have been forming since the Covid and that have not yet found the right market moment in these two years of frenetic activity. It is probably this, 2023, its year of development.

TTR: What will Allen & Overy’s main challenges be in terms of M&A deals in Spain during 2023?

The market should stabilize in these first months of the year and we believe that we will see asset price adjustments. But the activity will continue and, for example, we expect it to be a year very focused on add-ons for the PE funds investees. It will be more difficult for LPs to raise funds, but invested companies generally continue to have very healthy cash positions. In energy, once again, we believe that it will continue to be an important year in project development, with key regulatory milestones in sight that have the entire sector very attentive to developments. 


Spanish version


Allen & Overy

Ignacio Hornedo

Ignacio es socio de Mercantil y M&A de Allen & Overy España. Es especialista en el asesoramiento en una gran variedad de operaciones mercantiles, incluyendo fusiones y adquisiciones, ventas, operaciones de capital riesgo, joint-ventures, acuerdos comerciales y asesoramiento societario general. Ha asesorado a empresas cotizadas y no cotizadas, actuando para compradores industriales, casas de capital riesgo y asesores financieros. Tiene amplia experiencia en los sectores de la energía e infraestructuras, habiendo prestado asesoramiento tanto en operaciones nacionales como con componente transfronterizo.


TTR: ¿Cómo describe la situación actual de los players del mercado M&A en España con la actual coyuntura política y económica global en 2022?

 Prácticamente todas las casas de private equity coinciden al identificar una reducción de las inversiones de sus LPs. Donde hace uno o dos años, la demanda superaba con creces la oferta, ahora el interés está más medido. En cuanto a los corporates, su posición de caja es, en general, saneada y están en buena disposición de atacar operaciones estratégicas. Unos y otros esperan también a que se aclare el escenario de tipos de interés. Y finalmente parece que el mercado de capitales podría volver a ser una opción real de financiación en los próximos meses, si las turbulencias del 2022 terminan por asentarse de alguna manera.

TTR: Allen & Overy, al ser uno de los líderes en asesoría legal en el mercado M&A: ¿Cómo ha manejado la coyuntura actual en términos de asesoramiento y qué oportunidades han encontrado en España?

El 2022 ha sido un año razonablemente bueno, precedido por un 2021 extraordinario. Es cierto que algunas de las operaciones más importantes del año venían gestándose en los últimos meses de 2021, pero en cualquier caso la actividad se ha mantenido alta hasta bien avanzado el año, empezando a notar un leve descenso solo a final de año. Hemos podido estar cerca de nuestros clientes más importantes en sus operaciones estratégicas e internacionales, enfocados en nuestros sectores clave: private equity, energía/infraestructuras, TMT y FIG.

TTR: ¿Cómo ha afectado la elevada inflación, los problemas en la cadena de suministro, la subida de tipos de interés y el coste de la energía, y el  precio de las operaciones al mercado M&A, en ciertos sectores como el de energía, y cuáles serían las previsiones en el corto y mediano plazo ante este panorama?

A mediados del año pasado se empezó a percibir el impacto claro de la subida de tipos y la incertidumbre en las operaciones apalancadas. Ha costado sindicar algunos préstamos y ha sido imposible levantar otros. Sin embargo, el sector de las energías renovables se ha mantenido bastante ajeno a estas dificultades, empujado por un fervor inversor que no cesa y por unas perspectivas de crecimiento que no se agotan. Estamos viendo con clientes oportunidades de inversión en estados de desarrollo muy, muy preliminares y con altos riesgos de ejecución, pero el mercado está yendo a ese tipo de perfil y quien tiene el apetito encuentra multitud de oportunidades. Estamos viendo también clientes que necesitan protegerse del riesgo macroeconómico y geoestratégico que realmente supone ya la dependencia de China también en el ámbito de las energías renovables. Sin duda ha sido el sector estrella del año y creemos que lo va a seguir siendo en el 2023.

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en España a los inversores internacionales en 2023 y por qué?

Sin duda, de nuevo, las renovables son el sector estrella. Al tradicional foco en el fotovoltaico de los últimos años, vuelve con fuerza el eólico (solo o en hibridación) y claramente surge la apuesta ya por el hidrógeno verde, tanto para activos de generación como de transporte. Otros sectores que ahora mismo atraen la atención del inversor de PE son el alimentario y la educación. Y el sector financiero –tanto el tradicional como el cripto- va a protagonizar también importantes movimientos. Y por último, vemos también una tendencia en fondos nacionales que no quieren perder el tren de los Search Funds y planean estructuras que les permita identificar oportunidades ahí, normalmente de menor tamaño pero con enorme potencial de rentabilidad. 

TTR: Cómo evalúa la constante aparición de nuevos actores de private equity, nacionales e internacionales, buscando oportunidades en España. ¿Podrá continuar esta tendencia al alza en 2023?

 El sector es maduro y hay muchos jugadores, pero siempre genera interés de nuevos actores. Donde debería haber un crecimiento importante este año es en la aparición de jugadores que busquen oportunidades en las reestructuraciones y distress. Hay equipos que vienen formándose desde el Covid y que no han terminado de encontrar el momento de mercado adecuado en estos dos años de actividad frenética. Probablemente sea éste, el 2023, su año de desarrollo. 

TTR: ¿Cuáles serán los principales desafíos para Allen & Overy en términos de transacciones de M&A en España para 2023?

El mercado se debería estabilizar en estos primeros meses del año y creemos que veremos ajustes de precios en los activos. Pero la actividad va a continuar y por ejemplo, esperamos que sea un año muy centrado en add-ons para las participadas los fondos de PE. Será más difícil la captación de fondos a los LPs, pero las compañías invertidas siguen en general teniendo posiciones muy saneadas de caja. En energía, de nuevo, creemos que seguirá siendo un año importante en desarrollo de proyectos, con hitos regulatorios clave a la vista que tienen a todo el sector muy atento a las novedades.  

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with AON Head of M&A in LatAm Felipe Junqueira

AON

Felipe Junqueira

Felipe is our M&A and Transaction Solutions Leader in Latin America. He holds degrees in law, accounting and business administration and has a post-graduate degree in project management from Ibmec Business School. He has extensive experience and comprehensive knowledge in the M&A and Private Equity arenas, covering activities in the financial and legal areas with a background in advisory and consultancy work focused on mergers and acquisitions and corporate finance, and experience in accounting, financial, risk and insurance due diligence for transactions.
He has experience in the oil and gas industry, logistics, infrastructure and retail, among other sectors. 


TTR: First of all, how did Aon do in 2022 in Latin America? What data can you give us?

Although we saw a decrease in both total aggregate value and the number of transactions in the Latin American M&A market throughout the year (as further detailed in the report), Aon had record revenues within the LatAm market. We highlight an increase in the search for more complete solutions, which includes our offering of advisory services (such as Risk, Insurance, Health, Benefits, Intellectual Property, and Cyber) as well as specific M&A insurance solutions to facilitate transactions. In this sense, the search for our insurance solutions for transferring risks during negotiations and deal-closing processes increased by five times in LatAm in 2022, in comparison to previous years.

TTR: What assessment would you make of the M&A market in 2022 globally? Do you think next year will be a good year in terms of volume and total aggregate value of transactions?

Although in 2022 we were leaving behind, to some extent, the most serious effects caused by the pandemic (mainly in the first half, in the wake of 2021), we were still facing some relevant setbacks, with a considerable decrease in the global M&A deal flow, according to some preliminary information from FY 2022, with high interest rates in the main markets. In any case, we understand that 2023 seems to be starting at a slightly faster pace compared to the end of 2022, which indicates that it may be a better year than 2022.

TTR: How would you describe the situation of the players in the Latin American M&A market with the current regional political and economic landscape in 2022?

Throughout 2022, we faced some challenges, mainly in relation to major political changes in some of Latin America’s countries, even though these changes have not really proved to be so significant in some cases for the M&A market as a whole. As time has passed, now that investors have a better understanding of the policies that affect the market, market trends are to settle down and to resume some transactions that were dammed up last year. Therefore, it is of paramount importance to create (and in some cases, maintain) policies that attract investment, as long as political agents continue to give favorable and clear signals.

TTR: What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in Brazil, Mexico, Colombia, Chile, Peru and Argentina next year?

On occasions, political turmoil has an impact on the market, as occurred recently in Peru and Brazil. However, these impacts tend to be reduced if events prove to be one-off. Some countries have stood out and demonstrated a more outstanding potential for transactions, such as Colombia and Chile. With regards to Mexico, we understand that there is a stronger potential to resume the workflow throughout the year, and we are still waiting for some developments in the Argentinian economic data, which have been unfavorable recently, although they still present some good occasional opportunities. 

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in LatAm? Why?

In general, the most active sectors currently are technology and finance. However, the energy sector, with emphasis on renewable energy, has also been quite noteworthy in terms of business attraction and aggregated value, followed by Infrastructure. These are some of the sectors with the most transactions supported by us in the last years.

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine impact the energy sector, and what does this mean for the M&A market in Latin America?

The conflict caused a major upheaval in the global macroeconomic scenario, having a huge impact on the M&A market. At the same time, it drew attention to the issue of dependency and energy scarcity, and it encouraged the discussion on change and investment in energy generation technologies, which we know has been and will continue to be a prime focus in the energy sector.

TTR: What will Aon’s main challenges be in terms of M&A deals in the region in the coming months?

Our main challenge consists on advice the deal makers and actors involved in the transactions to navigate these times of political and economic uncertainty by helping them to implement tools that allows the optimization of the analysis, management and transfer of risks, in addition to adopting measures that allow other types of efficiencies from the point of view of people and issues related to Cyber and intellectual property, in order to redirect and promote investments in our market.


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AON

Felipe Junqueira

Felipe es el líder de M&A and Transaction Solutions de Aon en América Latina.  Licenciado en derecho, contabilidad y administración de empresas y tiene un posgrado en gestión de proyectos por Ibmec Business School. Cuenta con una amplia experiencia y conocimiento en los campos de M&A y Private Equity, abarcando actividades en las áreas financiera y legal con una trayectoria en trabajos de asesoría y consultoría enfocada en fusiones y adquisiciones, finanzas corporativas, y experiencia en due diligence contable, financiero y de riesgos y seguros para transacciones.
Felipe cuenta con experiencia en la industria de petróleo y gas, logística, infraestructura, retail, entre otros sectores. 


TTR: En primer lugar, ¿qué tal le fue a Aon en 2022 en América Latina? ¿Qué datos nos pueden aportar?

A pesar de que se redujo el valor total y el número de transacciones que hubo a lo largo del año en el mercado latinoamericano de M&A (tal como se detalla más adelante en el informe), Aon rompió récords en sus negocios en el mercado de Latinoamérica. Destacamos un aumento en la búsqueda de soluciones más integrales, entre ellas, nuestra oferta de servicios de asesoría (tales como Riesgo, Seguro, Salud, Beneficios, Propiedad Intelectual y Ciberseguridad), así como soluciones específicas de seguros de M&A para facilitar las transacciones. En este sentido, la búsqueda de soluciones en materia de seguros para transferir riesgos durante el proceso de negociación y cierre de la venta aumentó cinco veces en Latinoamérica en 2022, a diferencia de años anteriores.

TTR: ¿Qué balance haría del mercado M&A en 2022 en el ámbito global? ¿Considera que el próximo año será un buen año en términos de número e importe de operaciones?

A pesar de que, en cierta medida, en el 2022 dejamos atrás los efectos más graves de la pandemia (principalmente durante el primer semestre, a inicios del 2021), aún nos enfrentamos a algunos obstáculos importantes, con una considerable disminución en el flujo de transacciones de M&A a nivel mundial –de acuerdo con información preliminar del año fiscal 2022– con altas tasas de interés en los principales mercados. De cualquier forma, entendemos que, al parecer, el inicio de 2023 tendrá un ritmo ligeramente más acelerado a diferencia de los últimos meses de 2022, lo que demuestra que será un mejor año que el 2022.

TTR: ¿Cómo describe la situación actual de los players del mercado M&A en América Latina con la actual coyuntura política y económica regional en 2022? 

Durante el 2022, nos enfrentamos a varias dificultades, principalmente en relación con importantes cambios políticos en algunos países de Latinoamérica; aunque en algunos casos, tales cambios no afectaron significativamente al mercado de M&A como tal. Con el paso del tiempo, los inversionistas empiezan a comprender mejor las políticas que afectan al mercado, por lo que la tendencia es que estos se estabilicen y se reanuden las transacciones que se detuvieron el año pasado. Para ello, es de suma importancia crear (y en algunos casos conservar) políticas que atraigan inversiones, siempre y cuando los gestores políticos continúen dando señales favorables y claras.

TTR: ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación del mercado M&A para países clave de la región como Brasil, México, Colombia, Chile, Perú y Argentina en 2023?

En ocasiones, la inestabilidad política tiene un impacto negativo en el mercado, tal como sucedió recientemente en Perú y en Brasil. No obstante, estas afectaciones tienden a reducirse si se demuestra que solo se trata de una excepción. Algunos países han destacado del resto y han demostrado poseer mayor potencial para las transacciones, tales como Colombia y Chile. Con respecto a México, entendemos que existe gran potencial para recuperar el flujo de trabajo a lo largo del año. Asimismo, estamos en espera de un avance en los datos económicos de Argentina, ya que no han sido favorables recientemente; no obstante, aún presentan algunas buenas oportunidades.

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en Latinoamérica a los inversores internacionales en 2023 y por qué?

En general, los sectores más activos actualmente son el tecnológico y el financiero. Sin embargo, el sector energético, con énfasis en la energía renovable, ha sido significativo en materia de captación de negocios y valor agregado, seguido del de infraestructura. Estos son algunos de los sectores que concentran gran parte de las transacciones que hemos respaldado en los últimos años.

TTR: ¿Cómo afectará el conflicto entre Rusia y Ucrania al sector energético y qué significa esta coyuntura para el mercado de fusiones y adquisiciones en América Latina?

El conflicto provocó un gran vuelco en el panorama macroeconómico global, lo que generó un gran impacto en el mercado de M&A. Al mismo tiempo, atrajo la atención al problema de dependencia y escasez de energía y esto fomentó que la conversación se centrara en cambiar e invertir en tecnologías de generación de energía, lo cual sabemos ha sido y seguirá siendo un foco de atención central en el sector energético.

TTR: ¿Cuáles serán los principales retos para AON en términos de transacciones de M&A en la región para los próximos meses?

Nuestro principal reto consiste en acompañar a los dealmakers y actores involucrados en las transacciones a navegar estos tiempos de incertidumbre política y económica mediante el acompañamiento e implementación de medidas que les permitan optimizar el análisis, gestión y transferencia de riesgos, además de adoptar medidas que permitan otro tipo de eficiencias desde el punto de vista de personas y temas relacionados con Cyber y propiedad intelectual, para así redirigir e impulsar las inversiones en nuestro mercado.