Relatório trimestral sobre o mercado transacional brasileiro – 1T 2023

Fusões e Aquisições movimenta BRL 24,4bi no primeiro trimestre de 2023

  • Fundos de Venture Capital investem BRL 2,5bi no período
  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo do ano, com 40 transações
  • Volume de operações registra diminuição de 47% em relação a 2022

 O mercado transacional brasileiro registrou um total de 359 transações e movimentou BRL 24,4bi no primeiro trimestre de 2023, de acordo com o relatório trimestral do TTR Data.

Esses números representam uma diminuição de 47% no número de transações em relação ao mesmo período de 2022. Do total das transações, 40% possuem os valores revelados e 78% das operações já estão concluídas.


Operações do mercado transacional de 1Q2021 até 1Q2023
Fonte: TTR Data

O setor de Internet, Software & IT Services foi o mais ativo no período, com um total de 80 transações, representando uma diminuição de 34% em relação ao mesmo período de 2022. Em segundo lugar está o setor de Industry-Specific Software e Business & Professional Support Services, com 48 transações cada.  

Âmbito Cross-Border

No primeiro de 2023, as empresas brasileiras escolheram os Estados Unidos como seu principal destino de investimento, com 10  transações e um total de BRL 1,1bi, seguido pelo Chile com cinco operações.

Os Estados Unidos e o Reino Unido, com 32 e oito transações, respectivamente, são os países que mais investiram no Brasil.  

As empresas norte-americanas que adquirem empresas brasileiras registraram uma queda de 54% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já as aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet diminuiram em 45%.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve uma diminuição de 60% até fevereiro.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Em Private Equity, foram contabilizadas 19 transações e um total de BRL 609m no período, registrando uma queda de 38% no número de operações, em comparação com o mesmo período de 2022.

No âmbito do Venture Capital, foram realizadas 101 rodadas de investimento, movimentando um capital de BRL 2,5bi, o que resulta uma queda de 57% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registradas 31 transações e um total de BRL 2,3bi no primeiro trimestre, representando uma diminuição de 51% no número de operações, em relação ao mesmo período do ano passado.

Transação do trimestre

A transação destacada pelo TTR Data no primeiro trimeste de 2023, foi a venda pelo Banco Santander Brasil de 40% na WebMotors para a CarSales.com. O valor da transação é de BRL 1,2bi. 

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios Advocacia José Del Chiaro; Castro Barros Advogados e Pinheiro Neto Advogados.

Entrevista com MCM Corporate – Diligências e Projetos

Marcela Huertas, fundadora da MCM Corporate – Diligências e Projetos, conversou com o TTR para esta edição, e analisou os setores com maiores oportunidades para investidores internacionais no Brasil: “O agro é o carro chefe no Brasil, sempre nos ancora em momentos de crises, mas o agro tem se transformado, não falamos mais apenas em commodities, temos um valor agregado que é a tecnologia, um momento de crise nas big techs também é de grandes oportunidades para as agtechs, com as demissões de profissionais qualificados das big techs, as agtechs estão absorvendo boa parte dessa mão de obra qualificada e aprimorado as tecnologias voltadas para o agro. 

Temos Gestores bastante competentes focados no agro aqui no Brasil, e nós da MCM Corporate temos o privilégio de atender uma das principais Gestoras de agtech LATAM e vemos de perto o quanto o agro não se abala tanto com as crises, o mercado é grande, os investimentos e as operações voltadas para o setor estão cada vez mais tecnologicas e nao vejo euforia nesse setor, estão sempre trabalhando com necessidades reais, numeros reais, clientes reais.”

Para ler a entrevista completa, clique aqui.

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica do primeiro trimestre de 2023 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor lidera em 2023 o BTG Pactual, com seis operações um total de BRL 6,2bi.

No que se refere ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações em 2023 lidera o escritório Bronstein Zilberberg Chueiri & Potenza Advogados, com 16 operações. Em valor, lidera o Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados contabilizando um total de BRL 7,4bi.

Informe trimestral sobre el mercado transaccional español – 1T 2023

El número de transacciones de M&A en España disminuye un 26% en el primer trimestre de 2023

  • En 2023, se han registrado 577 transacciones de M&A por un importe de EUR 9.955m
  • El sector inmobiliario es el más destacado por número de transacciones, con 148 deals, pero ha experimentado un descenso del 16% con respecto al primer trimestre de 2022
  • Las inversiones de fondos extranjeros de Private Equity y Venture Capital en empresas españolas han disminuido un 56% en el transcurso del año

El mercado transaccional español registra en el primer trimestre de 2023 un total de 577 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 9.955m, según el informe trimestral de TTR Data. Estas cifras suponen un descenso del 25,55% en el número de transacciones y un descenso del 52,68% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2022.

En términos sectoriales, el Inmobiliario es el más destacado del año, con un total de 148 transacciones, aunque ha registrado un descenso del 16% con respecto al primer trimestre de 2022; seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 80 transacciones y un aumento interanual del 1%; y el sector de Servicios de Soporte Comercial y Profesional, que registra 46 transacciones y una tendencia estable con respecto al primer trimestre de 2022. 

Ámbito Cross-Border

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, en el primer trimestre del año, las empresas españolas han elegido como principales destinos de sus inversiones a Estados Unidos y Portugal, con 13 transacciones cada país. En términos de importe, Italia es el país en el que España ha realizado un mayor desembolso, con un importe agregado de EUR 277m.

Por otro lado, Estados Unidos (40), Reino Unido (33) y Francia (32) son los países que mayor número de inversiones han realizado en España en el transcurso del año. Por importe, destaca Estados Unidos, con un importe agregado de EUR 1.333m.

Private Equity y Venture Capital

En los tres primeros meses de 2022, se han contabilizado un total de 51 transacciones de Private Equity, de las cuales 8 tienen un importe no confidencial agregado de
EUR 2.205m. Esto supone un descenso del 48% en el número de transacciones y un descenso del 76% en su importe, con respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 118 transacciones, de las cuales 105 tienen un importe no confidencial agregado de
EUR 840m. En este caso, ha existido una disminución con respecto al mismo periodo de 2022 del 31% en el número de transacciones y un descenso del 60% en el capital movilizado.

Asset Acquisitions

En el mercado de adquisición de activos, se han cerrado en el primer trimestre del año 198 transacciones con un importe de EUR 1.822m, lo cual implica un descenso del 11% en el número de transacciones y una disminución del 59% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2022.

Transacción del Trimestre

Para el primer trimestre de 2023, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la adquisición de Immucor por parte de Werfen, empresa española de diagnóstico especializado en Hemostasia.

La transacción, valorada en EUR 2.049m, ha contado con el asesoramiento jurídico de Deloitte Legal; Milbank US; y Ropes & Gray US. Por la parte financiera, el deal ha sido asesorado por Barclays Bank; Deloitte España y Evercore Partners.

En la parte de Relaciones Públicas, la transacción ha sido asesorada por Grupo Albión y, por la parte de Legal Advisory Acquisition Finance, el deal ha sido asesorado porpor Allen & Overy.

Ranking de Asesores Legales y Financieros 

El ranking TTR de asesores financieros por importe en el mercado de M&A durante el primer trimestre de 2023 lo lidera Banco Santander, con EUR 1.091m. Mientras que el ranking por número de transacciones lo lideran OnetoOne Corporate Finance y Norgestión, con 4 transacciones cada uno.

En cuanto al ranking de asesores jurídicos, por importe lidera Uría Menéndez España, con EUR 2.049m, mientras que por número de transacciones, Garrigues España se sitúa en el primer puesto, con 21 deals asesorados.

Perspectivas de 2023 con Freshfields Bruckhaus Deringer España 

Armando Albarrán, socio de Freshfields Bruckhaus Deringer España, ha conversado con TTR Data para esta edición trimestral y ha analizado las perspectivas del mercado transaccional ibérico en medio de la coyuntura económica actual: “En general se observa un menor nivel de actividad transaccional.  Los potenciales compradores se enfrentan a mayores dificultades en el acceso a financiación, a mayores costes de financiación e incluso a un mayor escrutinio regulatorio y ello afecta a las operaciones, entre otras razones porque hay mayores dificultades para la fijación del precio de los activos y mayores incertidumbres en cuanto al calendario de las operaciones.  Dicho esto, creemos que sigue habiendo interés en los activos de calidad y que la calidad y la experiencia internacional en la ejecución de las operaciones serán factores relevantes en el éxito de las operaciones”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí 

Dealmaker Q&A

Content available in English and Spanish (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with Seale & Associates Managing Director  Sergio García del Bosque

Seale & Associates México

Sergio García del Bosque

He is a managing director with significant experience in mergers, acquisitions, divestitures, arrangement of financing, general financial advisory, valuation and strategy consulting. Mr. Garcia del Bosque joined Seale & Associates in 2008 and has acted as lead advisor to numerous public and private companies on international and domestic transactions. Representative corporate clients include CEMEX, FEMSA,  Tyco, United Technologies, among other. Mr. Garcia del Bosque has also advised the shareholders and management of many founder-owned, family-owned and other private organizations and helped them achieve their strategic objectives through transactions, strategic alternatives assessments and generational planning. Representative privately owned clients include Caffenio, Cosmocel, Cuprum, Grupo Tampico, INMAGUSA, Torrey, among other. Mr. Garcia del Bosque leads the Mexico City office of Seale & Associates since 2016.


TTR: What are your main conclusions for the M&A market in 1Q23? What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in Mexico in the rest of the year?

The M&A market in Mexico remains strong despite the global economic headwinds such as high interest rates and inflation, as well as geopolitical tensions in different parts of the world. Global companies and private equity groups are showing renewed interest in investing in Mexico due to the potential for nearshoring operations to serve the North American market, as well as the opportunity to tap into the large and growing Mexican domestic market. Based on the current level of activity and inquiries for new projects, we expect the Mexican M&A market to remain robust for the rest of the year.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in the Mexican transactional market? Why?

International investors may find the biggest opportunities in sectors such as agriculture & livestock, IT services, and manufacturing. Mexican companies in these sectors can offer competitive prices and quick time response for delivering products and services to the North American market. Other sectors that are also attractive to global companies include building products, consumer products, and healthcare, which continue to grow as the Mexican population and economy expand.

TTR: Continuing with the Venture Capital segment, we see that, after the boom of 2021, the emergence of unicorns is slowing down and some are disappearing. What is your evaluation for this industry in Mexico in 2023?

In 2023, there is still significant interest from Venture Capital to invest in Mexico, but valuations and risk tolerance have decreased compared to 2021. Funds in this space are becoming more selective about their investments. We expect that some companies may not be able to secure additional rounds of investment and will need to explore strategic alternatives such as mergers, partnerships, or divestitures. However, there are still significant opportunities in fintech and e-commerce, and companies in these industries will continue to be funded despite the current headwinds.

TTR: In terms of global prospects, how do you think what happened with Silicon Valley Bank will affect the world of Venture Capital in the region? What are the main lessons for the players in this market?

The collapse of Silicon Valley Bank will affect many startups across the world, including those in Mexico, as there are no other specialized banks that can provide the same tailored services. One lesson for startups is to consider that higher returns and benefits always come with more risk.

TTR: What will be Seale & Associates’ main challenges in the upcoming months?

Seale & Associates’ main challenges will be to select the best projects and clients, as some companies may lack a well-defined strategy or strong commitment from management and boards to do acquisitions in the region. The firm will also continue to focus on developing the M&A market in Mexico by educating companies about M&A matters across the region. Additionally, headcount growth will be a priority for Seale & Associates, and the firm will implement a new training program with collaboration from top advisors in the M&A ecosystem to develop talent faster and have relationships with all the players in the industry early on.


Spanish version


Seale & Associates México

Sergio García del Bosque

Es director ejecutivo con una importante experiencia en fusiones, adquisiciones, desinversiones, arreglos de financiación, asesoramiento financiero general, valoración y consultoría estratégica.
Se unió a Seale & Associates en 2008 y ha actuado como asesor principal de numerosas empresas públicas y privadas en transacciones internacionales y nacionales. Entre los clientes corporativos representativos se encuentran CEMEX, FEMSA, Tyco, United Technologies, entre otros.
Ha asesorado a los accionistas y a la administración de muchas organizaciones de propiedad de los fundadores, de propiedad familiar y otras organizaciones privadas y les ha ayudado a alcanzar sus objetivos estratégicos a través de transacciones, evaluaciones de alternativas estratégicas y planeación generacional. Entre los clientes privados representativos se encuentran Caffenio, Cosmocel, Cuprum, Grupo Tampico, INMAGUSA, Torrey, entre otros. Sergio Garcia del Bosque dirige la oficina de Seale & Asociados en la Ciudad de México desde 2016.

.


TTR: ¿Cuáles son sus principales conclusiones para el mercado de fusiones y adquisiciones en el primer trimestre de 2023? ¿Cuáles son los impulsores más relevantes para consolidar el mercado de fusiones y adquisiciones en México durante el resto del año?

El mercado de fusiones y adquisiciones en México sigue siendo fuerte a pesar de los obstáculos económicos globales, como las altas tasas de interés y la inflación, así como las tensiones geopolíticas en diferentes partes del mundo. Las empresas globales y los grupos de capital privado están mostrando un renovado interés en invertir en México debido al potencial de operaciones de nearshoring para servir al mercado norteamericano, así como a la oportunidad de incursionar en el mercado interno mexicano, que es grande y está en constante crecimiento. Basados en el nivel actual de actividad e indagaciones de nuevos proyectos, esperamos que el mercado de fusiones y adquisiciones en México se mantenga sólido durante el resto del año.

TTR: ¿En qué sectores pueden los inversores internacionales encontrar las mayores oportunidades en el mercado transaccional mexicano? ¿Por qué?

Los inversores internacionales pueden encontrar las mayores oportunidades en sectores como la agricultura y la ganadería, los servicios de TI y la manufactura. Las empresas mexicanas en estos sectores pueden ofrecer precios competitivos y una rápida respuesta para entregar productos y servicios al mercado norteamericano. Otros sectores que también son atractivos para las empresas globales incluyen productos de construcción, productos de consumo y cuidado de la salud, los cuales continúan creciendo a medida que la población y la economía mexicanas se expanden.

Continuando con el segmento de capital de riesgo, vemos que, después del boom de 2021, la aparición de unicornios se está desacelerando y algunos están desapareciendo.

TTR: ¿Cuál es su evaluación para esta industria en México en 2023?

En 2023, todavía hay un interés significativo por parte del venture capital para invertir en México, pero las valoraciones y la tolerancia al riesgo han disminuido en comparación con 2021. Los fondos en este espacio están siendo más selectivos en cuanto a sus inversiones. Esperamos que algunas empresas no puedan asegurar rondas adicionales de inversión y necesiten explorar alternativas estratégicas, como fusiones, alianzas o desinversiones. Sin embargo, todavía existen oportunidades significativas en fintech y comercio electrónico, y las empresas en estas industrias seguirán siendo financiadas a pesar de los obstáculos actuales.

TTR: ¿Cómo cree que afectará lo sucedido con Silicon Valley Bank al mundo del capital de riesgo en la región? ¿Cuáles son las principales lecciones para los actores de este mercado?

El colapso de Silicon Valley Bank afectará a muchas startups en todo el mundo, incluyendo aquellas en México, ya que no hay otros bancos especializados que puedan proporcionar los mismos servicios personalizados. Una lección para las startups es considerar que mayores rendimientos y beneficios siempre conllevan más riesgos.

TTR: ¿Cuáles serán los principales desafíos de Seale & Associates en los próximos meses?

Los principales desafíos de Seale & Associates serán seleccionar los mejores proyectos y clientes, ya que algunas empresas pueden carecer de una estrategia bien definida o de un fuerte compromiso por parte de la dirección y los consejos para llevar a cabo adquisiciones en la región. La firma también seguirá enfocándose en desarrollar el mercado de fusiones y adquisiciones en México, educando a las empresas sobre los temas de M&A en toda la región. Además, el crecimiento de la plantilla será una prioridad para Seale & Associates, y la firma implementará un nuevo programa de capacitación en colaboración con los principales asesores del ecosistema de M&A para desarrollar el talento más rápido y establecer relaciones con todos los actores de la industria desde el principio.

Dealmaker Q&A

Content available in English and Portuguese (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with MCM Corporate – Diligence and Projects Founder Marcela Huertas

MCM Corporate – Diligence and Projects

Marcela Huertas

· 8+ years leading Due Diligence Projects for investments in innovation and technology (seed, early, and series A stages) for Venture Capital, Corporate Venture Capital and Venture Debt holdings and Startups.
· Faculty member of the Trevisan Escola de Negócios (Trevisan Business School) M&A and Equity MBA Program.
· 17-year career in Audit and Consulting Companies, including the Big Four, in the merging, acquisition, and taxes fields.
· Member of ABVCAP’s Venture Capital Committee.
· Scrum Alliance Certified Product Owner. Extension Program in Financial and Tax Planning from PUC/SP. Graduate in Tax Law from the Brazilian Institute of Tax Studies – IBET. Bachelor of Law.


TTR: What are your main conclusions for the M&A market in 1Q23? What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in Brazil in the rest of the year?

The TTR data shows an expressive decrease in M&A operations compared to the same period in 2022. Venture Capital decreased by 50% in the number of transactions. On the other hand, Corporate Venture Capital, in global terms, had a slight decrease in deals; we can observe the rise of CVC. 

At MCM Corporate, we only work with diligent and realistic Venture Capital Holdings, Corporate Venture Capital, and Startups; our target client is not adventurous. Therefore, I notice that the overexcitement of the adventurer market does not undermine what was already in the pipeline of our more realistic clients that have credibility and, as a consequence, are well capitalized. I say that because we performed a higher number of diligences than we are used to for this period of the year, and that is because our clients have a more cautious profile and also because we operate with Corporate Venture Capital, I don’t think that there’s a lack of capital for good entrepreneurs.

I believe this is a trend for the Brazilian Market: more diligent entrepreneurs, managers, and companies that innovate more and more through M&A operations with startups and constituting their CVCs – a crucial factor for the consolidation of the M&A market in Brazil. Now it is time for the real deal:  the only ones to remain will be the sensible and diligent managers, entrepreneurs, and companies who know how to deal and collaborate seriously with the ecosystem. We are indeed maturing.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Brazil? Why?

Agribusiness is the flagship sector in Brazil — it has always anchored us in moments of crisis. However, agribusiness has been undergoing a substantial transformation: we no longer speak only about commodities; we now provide an added value, which is technology. A moment of crisis for the big techs is also a moment of great opportunities for the Agtechs. After the massive layoff of qualified personnel from the big techs, the Agtechs have been absorbing a great deal of this qualified labor, and improving agribusiness-related technology. 

We have very competent managers focused on agribusiness here in Brazil. And at MCM Corporate, we have the privilege of working with one of LATAN’s main Agtech Holdings and seeing first-hand how agribusiness is not easily undermined by crises. It is a large market, the sector’s investment and operations are each day more technological, and I do not see any overexcitement in this sector: it is constantly working with real needs, real numbers, and real clients. Agtech is a success, and investors should look at the works of SP Ventures here in Brazil, which is a reference for investments in agribusiness. We can see this feat in the vertical of seed and early stages investments report of the TTR.

Second, I would highlight the relevance of HealthTechs. In 2022, we performed diligence in the health sector, and in 2023 we also started with HealthTechs. I can see many well-prepared entrepreneurs in this sector coming up with solutions for real health problems in Brazil, and making clever use of data. Vox Capital is yet another Manager that is worth the attention of investors operating here in Brazil as they are carrying out diligent work in the health area

TTR: MCM Corporate has been one of the leading advisors in Seed Early and Series A Venture Capital investments in Brazil. What are the prospects for this segment in the medium and long term?

The prospects for this segment are to continue growing and maturing. These are stages that demand a lot from Venture and Corporate Capital Holdings, but as I have already highlighted, we work with excellent early stage Holdings that, indeed, offer smart money. I always point out the importance of having competent and well-oriented Holdings, once this is a significant differential for the smart money — uninterested holdings have little to offer the entrepreneur. Since I started in this sector in 2015, I have noticed the growth of holdings, and their recurrence in 2nd or 3rd funds, besides the participation of the Venture Debt that does not dilute the share participation and contributes a lot to the next raising and the company’s strategy. It is also an instrument that also works as smart money, and not less importantly, I see the growth of Corporate Venture Capital in which big companies are also investing in these stages, or looking for experienced managers to manage your Corporate Venture Capital. It is a complex stage, but it is paramount for strengthening the ecosystem and improving governance. In the medium and long term, we will have even more experienced holdings and entrepreneurs who understand the role of smart money. I also see that there is a slight confusion among entrepreneurs in terms of differentiating smart money and traditional financial institutions. Those who understand this difference more quickly and prepare themselves, start ahead and have more quality relationships with risk capital holdings. 

TTR: Continuing with the Venture Capital segment, we see that, after the boom of 2021, the emergence of unicorns is slowing down and some are disappearing. What is your evaluation for this industry in Brazil in 2023? 

I believe that we are now in an actually normal course of operations. What happened in 2021 was unusual and unhealthy – no ecosystem is sustainable with unreal valuations, growth at any costs, hirings without any criteria, etc. In sum, it was all completely disconnected from reality. Now, we will continue growing, but in a much more realistic and responsible way, accessing other options of financial instruments, such as Venture Debt. Here at MCM Corporate, we have already worked with solid operations of 5 unicorn promises, and it is clear for us the kinds of operations and entrepreneurs that have the potential to get there. However, getting there is not for everyone – we need to stop romanticizing entrepreneurship and better use our reason and cash flow to work on solutions to real problems, in real markets, and with real numbers. Not all operations have the conditions and the market to become unicorns, and I don’t see that as a problem. It’s pure vanity of some adventurous entrepreneurs and capitalist holding – I prefer the reality!

TTR: In terms of global prospects, how do you think what happened with Silicon Valley Bank will affect the world of Venture Capital? What are the main lessons for the players in this market? 

That will require what should have always existed: consistency of operations, focus on problem-solving, cash management of the entrepreneurs, and more diligence from the Holdings. On the other hand, it will also require better governance and compliance from the financial institutions – it seems that we are living in an era of blindness in terms of risks. Let’s wait for the report that FED will present on May 1st and understand possible failures in risk management.

TTR: What will be MCM Corporate’s main challenges in Brazil in the upcoming months?

The lack of accounting, financial, and tax knowledge for the new economy is a big problem for our entrepreneur ecosystem; distorted information, while intentional or not, gets in the way of capitalist Holdings when separating good from bad businesses. Therefore, educating the market about these matters, so that we have more transparent and consistent businesses that are ready to get investments, is a big challenge. MCM is here to help educate entrepreneurs and accountants to provide honest and realistic information through our diligence and throughout Corporate Education. I teach MBA in programs of M&A and Equity, and I always tell my students that we need to elevate the level of our technical discussions so that we can create a transparent and trustworthy ecosystem – in a way that the new digital economy continues to solidly and diligently work and grow through M&A, Equity, and Debt.   


Portuguese version


MCM Corporate – Diligence and Projects

Marcela Huertas

· Há 8 liderando projetos de Due Diligence para Investimentos em Inovação e Tecnologia (estágios seed, early e serie A) para gestoras de Venture Capital, Corporate Venture Capital, Venture Debt e Startups.
· Docente no curso MBA em M&A e Equity da Trevisan Escola de Negócios.
· Carreira de 17 anos construída em Empresas de Auditoria e Consultoria, incluindo Big Four nas área de Fusões, Aquisições e Tributos. 
· Membro do Comitê de Venture Capital da ABVCAP.
· Certificada Product Owner pela Scrum Alliance. Extensão em Planejamento Financeiro e Tributário pela PUC/SP. Pós Graduada em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributário – IBET. Graduada em Direito.


TTR: Quais são suas principais conclusões para o mercado de M&A no primeiro trimestre de 2023?, Quais são os fatores mais relevantes para a consolidação do mercado de M&A no Brasil no resto do ano?

Os dados do próprio TTR apontam uma queda expressiva das operações de M&A comparados ao mesmo período em 2022. Venture Capital  teve uma queda de mais de 50% no número de transações. Em contrapartida, o Corporate Venture Capital em termos globais teve uma queda pequena de deals,  podemos observar a crescente do CVC . 

Aqui na MCM Corporate só atuamos com perfil de Gestoras de Venture Capital, Corporate Venture Capital e Startups diligentes e realistas, não atendemos aventureiros, então percebo que a euforia do mercado aventureiro não fez abalar o que já estava no pipeline dos nossos Clientes que são mais realistas e tem credibilidade portanto estão capitalizados. Digo isso pois realizamos um volume maior de diligências do que estamos acostumados para esse período, e isso se deve ao fato dos nossos Clientes terem um perfil mais cuidadoso e também atuarmos com o Corporate Venture Capital, não acho que falta capital para bons empreendedores.  

Acredito que essa é uma tendência para o mercado brasileiro, empreendedores, gestores mais diligentes e empresas estão inovando cada vez mais, por meio de operações de M&A com startups e constituindo seus CVC´s, que são fatores muito importantes para a consolidação do mercado de M&A no Brasil, agora chegou a hora da verdade,  só ficarão gestores e empreendedores conscientes e diligentes e Empresas que saibam lidar e colaborar para o ecossistema com seriedade, estamos amadurecendo. 

TTR: Em quais setores os investidores internacionais podem encontrar as maiores oportunidades no Brasil? Por quê?

O agro é o carro chefe no Brasil, sempre nos ancora em momentos de crises, mas o agro tem se transformado, não falamos mais apenas em commodities, temos um valor agregado que é a tecnologia, um momento de crise nas big techs também é de grandes oportunidades para as agtechs, com as demissões de profissionais qualificados das big techs, as agtechs estão absorvendo boa parte dessa mão de obra qualificada e aprimorado as tecnologias voltadas para o agro. 

Temos Gestores bastante competentes focados no agro aqui no Brasil, e nós da MCM Corporate temos o privilégio de atender uma das principais Gestoras de agtech LATAM e vemos de perto o quanto o agro não se abala tanto com as crises, o mercado é grande, os investimentos e as operações voltadas para o setor estão cada vez mais tecnologicas e nao vejo euforia nesse setor, estão sempre trabalhando com necessidades reais, numeros reais, Clientes reais. As agtechs são um sucesso e os Investidores devem olhar para os trabalhos da SP Ventures que é uma referência de investimentos no agro aqui no Brasil. Podemos observar esse feito no relatório da vertical de investimentos seed e early stage do TTR .

Em segundo lugar destacaria a relevância das healthtechs. No ano de 2022 atendemos diligências no setor de saúde e 2023 também iniciamos com healthtechs. Vejo empreendedores muito bem preparados nesse setor, solucionando problemas reais da saúde no Brasil e fazendo uso muito inteligente de dados, a Vox Capital mais uma Gestora que vale a pena investidores observarem a atuação aqui no Brasil pois estão desempenhando um trabalho diligente na área da saúde.

TTR: MCM Corporate é um dos principais assessores em Investimentos de Venture Capital Seed, Early e Series A no Brasil. Quais são as perspectivas desse segmento no médio e longo prazo?

Continuar crescendo e amadurecendo, são estágios que exigem muito das Gestoras de Venture e Corporate Capital, mas como já destaquei atendemos excelentes Gestores Early stage que de fato oferecem o smart money. Saliento sempre a importância de se ter gestoras competentes e bem orientadas, pois isso é um grande diferencial para o smart money Gestoras desinteressadas pouco ajudam o empreendedor. Desde que comecei em 2015 nesse setor percebo o aumento de Gestores, sua recorrências em 2º ou 3º fundos, além da participação do Venture Debt que não dilui a participação societaria e contribui enormemente até a proxima captação e para estratégia da Empresa , é um instrumento que também cumpre seu papel como smart money e não menos importante vejo o crescimento do Corporate Venture Capital onde grandes Empresas também estão investindo nesses estágios ou buscanco Gestoras experientes para gerenciarem seu Corporate Venture Capital, é um estágio complexo mas extremamente importante para o fortalecimento do ecossistema e aprimoramento da governança, são os primeiros passos para transaparência e relação com investidores. No médio e longo prazo   teremos Gestoras ainda mais experientes e empreendedores entendendo o papel do smart money, ainda percebo uma certa confusão por parte dos Emprendedores em diferenciar smart money de instituições financeiras tradicionais, quem entende rápido essa diferença e se prepara sai na frente e tem relações de qualidade com Gestores de Capital de risco.

TTR: Continuando com o segmento de Venture Capital vemos que, após o ‘boom’ de 2021, o surgimento de unicórnios está diminuindo e alguns estão desaparecendo. Como você avalia essa indústria no Brasil em 2023?

Acredito que agora sim estamos no curso normal das operações, o que aconteceu em 2021 é algo fora da curva que não era saudável, nenhum ecossistema se  sustenta com valuations fora da realidade, crescimento a qualquer custo, constratações sem critérios tudo muito fora da realidade. Agora vamos continuar crescendo mas de forma mais consciente e realista e acessando outros tipos de instrumentos financeiros, como o Venture Debt, por exemplo. Aqui na MCM Corporate já atendemos operações sólidas de 5 promessas de unicórnios e podemos perceber operações e empreendedores que tem potencial para chegar lá, mas não é para todos essa chegada, precisamos parar de romantizar o empreendedorismo e utillizar mais a razão e o fluxo de caixa para trabalhar soluções de problemas reais em mercados reais com numeros também reais, nem todas as operações tem condições e mercado para virar unicórnio e não vejo problema nenhum nisso, é pura vaidade de alguns Empreendedores e Gestores Capitalistas aventureiros, prefiro a realidade!

TTR: Em termos de perspectivas globais, como você acha que o ocorrido com o Silicon Valley Bank afetará o mundo do Venture Capital? Quais são as principais lições para os players desse mercado?

Exigirá o que sempre deveria ter existido, consistência das operações, foco na solução de problemas, geração de caixa e não por parte dos Empreendedores e maior diligência por parte das Gestoras e por outro lado, maior governança e compliance por parte das Instituições Financeiras, parece que estamos vivendo uma era de uma cegueira em termos de riscos. Vamos aguardar o relatório que o FED apresentará em 1º de maio e entendermos eventuais falhas na gestão de riscos.

TTR: Quais serão os principais desafios para a MCM Corporate no Brasil nos próximos meses?

A falta de conhecimento sobre contabilidade, finanças e tributos para a nova economia é um grande problema para o nosso ecossistema empreendedor, informações distorcidas intencionalmente ou não atrapalham Gestores Capitalistas de separarem os bons dos maus negócios, então  educar o mercado sobre esses temas para termos negócios mais transparentes e consistentes para receberem investimentos é um grande desafio e a MCM está aqui para ajudar a educar empreendedores, contadores para demonstrarem informações verdadeiras e realistas por meio das nossas diligências e por meio da Educação Corporativa, ministro aulas em MBA nos cursos de M&A e Equity e sempre oriento meus alunos que precisamos elevar o nível das discussões técnicas para que possamos criar um ecossistema transparente e confiável para que a Nova Economia Digital continue cumprindo seu papel e crescendo por meio de M&A, Equity e Debt de forma sólida e diligente.   

Dealmaker Q&A

Content available in English and Spanish (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with Freshfields Bruckhaus Deringer España Partner Armando Albarrán

Freshfields Bruckhaus Deringer España

Armando Albarrán

He heads the Global Transactions team (which covers Corporate/M&A, Capital Markets, Finance and Real Estate) in Spain.  A partner since 2004, Armando specialises in large and complex transactions with a cross-border element, including: (i) MásMóvil JV with Orange (€19.6bn); (ii) Siemens Energy’s takeover bid for Siemens Gamesa (€4bn); (iii) KKR’s acquisition of IVI-RMA Group (€3bn) and its combination with GeneraLife Group (€3.6bn); or (iv) Merlin Properties’ sale of Tree Inversiones Inmobiliarias to BBVA (€2bn), all of them the largest announced transactions per sector in Spain in 2022.  Armando heads TTR’s ranking of ‘Top 10 M&A lawyers in Spain, in 2022’ with a total value of deals accredited of €27.6bn, which is €8bn above the second ranked. He has also represented issuers and underwriters in a huge number of IPOs.  He is also active in debt capital markets representing clients such as Naturgy, Repsol, MERLIN and Amadeus.  Armando has a degree in law, economics and business administration from ICADE – E-3.


TTR: Freshfields is the undisputed leader for M&A in 2022, as shown by its high market share and leading position advising on the largest, most complex and most sophisticated transactions announced in Spain last year. What will Freshfields’ main challenges and opportunities be in terms of M&A in the upcoming months?

2022 was a historic year for our Madrid office. As always, our aim for 2023 is to remain close to our clients and accompany them through their transactions. The political, economic and regulatory uncertainties they currently face lend ever greater importance to high level legal services and practical experience on the ground.  In this uncertain environment we believe the consistency and quality across our Freshfields network of offices (the leading European network in terms of both quality and coverage of the main business markets, and one of the leading networks at the global level) together constitute a great opportunity for us. Our main challenge for 2023 is to maintain that leadership. 

TTR: What are the main conclusions to be drawn on M&A activity in 2022? And in 1Q2023?  What are the most relevant drivers for consolidation of the M&A market in Spain for the rest of the year?

2022 was a very interesting year in the Spanish market, with high activity across different sectors, (telecoms, energy, renewables, real estate, health, etc) and high volume, although in the first semester the activity was higher.  Some of the reasons underlying the intense M&A activity in 2021 and 2022 remain present, although new uncertainties have arisen (high interest rates, inflation, etc), curbing M&A activity which fundamentally hinges on the confidence of the different market players.  As confidence returns and bidders and sellers re-adjust, we believe the M&A market will recover.  Some of our clients expect a strong recovery in activity levels in the second semester of 2023 while others think this will happen in 2024.

TTR: How would you describe the current situation of the M&A market players in Spain with the current global political and economic situation in this 1Q23?

In general, we are seeing a lower level of transactional activity. Potential bidders face more difficulties accessing financing, larger financing costs and even greater regulatory scrutiny (in particular, as regards antitrust and foreign investment regulation in the various jurisdictions). This has an impact on transactions, in part because it becomes harder to price assets and there is increased uncertainty as to the timeline of transactions.  That said, we believe that there continues to be interest in quality assets and that quality of advice and international experience in executing transactions will be key to the success of transactions.  

TTR: In terms of global prospects, do you think what happened with Silicon Valley Bank will affect the European market? What are the main lessons for players in this market?

We believe it will. In fact, we believe that it’s already having an effect as M&A activity is based on confidence among the main players and this has been affected by recent events in the financial markets.  Having said that, according to top experts in the field, the situation of the European financial sector is very solid.


Spanish version


Freshfields Bruckhaus Deringer España

Armando Albarrán

Dirige el grupo de Global Transactions (que incluye los grupos de M&A, Mercados de Capitales, Financiación e Inmobiliario) en España. Socio desde 2004, Armando está especializado en operaciones complejas con un elemento internacional, teles como: (i) MásMóvil en la fusión de MasMóvil/Orange España (19.600€ millones); (ii) Siemens Energy en su OPA sobre Siemens Gamesa (4.000€ millones); (iii) KKR en la compra de IVI-RMA (3.000€ millones) y la combinación con el grupo GeneraLife (adquirido por KKR en 2022, donde Freshfields también asesoró); y (iv) Merlin Properties en la venta de Tree Inversiones Inmobiliarias a BBVA (2.000€ millones), todas ellas las operaciones más grandes por sector, anunciadas en España en 2022.  Armando encabeza la clasificación anual de los abogados ‘Top 10 en España en M&A’ elaborada por la plataforma independiente TTR Data, de referencia en el mercado legal ibérico, donde se le acredita como asesor en operaciones de M&A por un valor total de 27.675€ millones, y superando al segundo clasificado en la tabla, por más de 8.000€ millones. Armando ha asesorado igualmente a emisores y aseguradores en numerosas salidas a Bolsa. También es muy activo en emisiones de bonos representando a clientes como Naturgy, Repsol, MERLIN o Amadeus.  Armando es licenciado en Derecho y Ciencias Empresariales por ICADE E-3.


TTR: Freshfields es el líder indiscutible en M&A en 2022, tal y como evidencia su alta cuota de mercado liderando el asesoramiento en las operaciones más grandes, complejas y sofisticadas, anunciadas en España el año pasado ¿Cuáles serán los principales desafíos de Freshfields en los próximos meses?

El ejercicio 2022 ha sido histórico para nuestra oficina de Madrid.  Como siempre nuestro objetivo para el 2023 es continuar estando próximos a nuestros clientes y acompañarles en sus operaciones.  Las incertidumbres políticas, económicas y regulatorias a las que estos se enfrentan hacen que, en estos momentos, el asesoramiento jurídico de calidad y la experiencia práctica sobre el terreno cobren una enorme importancia.  En este entorno de incertidumbre pensamos que la consistencia y calidad de nuestra red de oficinas, que es la red líder en Europa (en términos de calidad y cobertura de los principales mercados) y una de las principales a nivel global, representa una gran oportunidad para nosotros.  Mantener ese liderazgo es nuestro principal desafío para el 2023.

TTR: En su opinión ¿cuáles son las principales conclusiones para el mercado de M&A en 2022? ¿Y en el primer trimestre del año? ¿Cuáles son los drivers más relevantes para consolidar el mercado de M&A en España en lo que queda de año?

El año 2022 ha sido un ejercicio muy interesante en el mercado español, con mucha actividad en diversos sectores (telecomunicaciones, energía, renovables, inmobiliario, salud, etc…) y mucho volumen, si bien en la primera parte hubo mayor actividad.  Algunas de las razones que motivaron la intensa actividad de M&A en 2021 y 2022 continúan presentes aunque han surgido nuevas incertidumbres (alza de tipos, inflación, etc…) que dificultan la actividad de M&A que, en el fondo, se asienta en la confianza de los diferentes actores del mercado.  A medida que se recobre esa confianza y se ajusten las expectativas de compradores y vendedores pensamos que se recuperará el mercado de M&A.  Algunos de nuestros clientes esperan una fuerte recuperación de los niveles de actividad en la segunda mitad del año aunque otros sitúan esa reactivación en el ejercicio 2024.

TTR: ¿Cómo describiría la situación actual de los players del mercado de M&A en España, en las actuales circunstancias globales políticas y económicas, en este primer trimestre de 2023?

En general se observa un menor nivel de actividad transaccional.  Los potenciales compradores se enfrentan a mayores dificultades en el acceso a financiación, a mayores costes de financiación e incluso a un mayor escrutinio regulatorio (en particular en cuanto a la normativa de competencia e inversiones extranjeras en las diferentes jurisdicciones) y ello afecta a las operaciones, entre otras razones porque hay mayores dificultades para la fijación del precio de los activos y mayores incertidumbres en cuanto al calendario de las operaciones.  Dicho esto, creemos que sigue habiendo interés en los activos de calidad y que la calidad y la experiencia internacional en la ejecución de las operaciones serán factores relevantes en el éxito de las operaciones.

TTR: En términos de perspectivas globales, ¿cree que lo que sucedido con el Silicon Valley Bank puede afectar al mercado en Europa? ¿Cuáles son las principales lecciones para los players en este mercado? 

Creemos que sÍ.  De hecho creemos que ya está afectando porque la actividad de M&A se basa en la confianza de los principales actores y ésta se ha visto afectada por los recientes sucesos en el mundo financiero.  Dicho esto, en opinión de los mayores expertos en la materia, la situación del sector financiero en Europa es muy sólida.