Informe Mensual América Latina – Agosto 2021

Mercado M&A de América Latina registra un aumento del  37% en agosto de 2021

  • En el año se han registrado 2.084 operaciones y un importe de USD 100.129m
  • En el año se han registrado 111 operaciones de Private Equity y 613 de Venture Capital
  • Operaciones de Venture Capital registran aumento del 47% en el transcurso de 2021
  • Brasil, Chile y Colombia, países que registran mayor crecimiento hasta agosto

Patrocinado por:

This image has an empty alt attribute; its file name is Datasite_r_Tagline_rgb_pos-1024x278.jpg

El mercado de M&A en América Latina ha contabilizado en agosto de 2021 un total de 280 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 7.511m, de acuerdo con el informe mensual de Transactional Track Record en colaboración con Datasite.

Por su parte, en los ocho primeros meses del año se han producido un total de 2.084 transacciones, de las cuales 1.031 registran un importe conjunto de USD 100.129m, lo que implica un aumento del 36,93% en el número de operaciones y un aumento del 176,48% en el importe de estas, con respecto a agosto de 2020.

Ranking de Operaciones por Países 

Según datos registrados en el mes de agosto, todos los países estudiados por TTR han registrado un crecimiento en el número de transacciones y en su capital movilizado. Por número de operaciones, Brasil lidera el ranking de países más activos de la región con 1.453 operaciones (con un aumento del 52%), y con un aumento del 166% en el capital movilizado (USD 61.663m). Le sigue en el listado México, con 226 operaciones (con un aumento del 15%), y un crecimiento del 196% de su importe con respecto a agosto de 2020 (USD 12.870m).

Por su parte, Chile mantiene su posición en el ranking, con  214 operaciones (un aumento del 53%), y con un crecimiento del 374% en el capital movilizado (USD 11.524m). Colombia en cuarta posición refleja 137 transacciones en los ocho primeros meses de 2021 (crecimiento del 29%) y un capital movilizado que ha alcanzado los USD 7.862m (un alza del 150% respecto al año anterior). Argentina, por su parte, continúa en el ranking y registra 117 transacciones (un aumento de 26%), y un aumento del 668% en el capital movilizado (USD 11.016m).

En último lugar, Perú presenta 72 operaciones, (crecimiento del 14%) y con un aumento del 307% en el capital movilizado (USD 3.608m).

Ámbito Cross-Border

En el ámbito Cross-Border se destaca en agosto el apetito inversor de las compañías latinoamericanas en el exterior, especialmente en Norteamérica y Europa, donde se han llevado a cabo 58 y 40 operaciones en cada región, respectivamente. Por su parte, las compañías que más han realizado operaciones estratégicas en América Latina proceden de Norteamérica y Europa, con 378 y 229 operaciones, respectivamente.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions

En agosto de 2021 se han contabilizado un total de 111 operaciones de Private Equity por USD 8.657m, lo cual supone un aumento del 9.90% el número de operaciones y un aumento del 461,96% en el importe de éstas, con respecto al mismo periodo del año anterior. 

Por su parte, el segmento de Venture Capital ha contabilizado en el octavo mes del año un total de 613 operaciones con un importe agregado de USD 12.460m, lo que implica una variación positiva del 47,36% en el número de operaciones y un aumento del 407,12% en el importe de las mismas en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, hasta finales de agosto se han registrado 233 operaciones, por un valor de USD 20.211m, lo cual representa un descenso del 11,41% en el número de operaciones, y un aumento del 66,99% en el importe de estas, con respecto al mismo periodo de 2020.

Transacción Destacada

Para agosto de 2021, Transactional Track Record ha seleccionado como transacción destacada la adquisición del 51,4% de Interconexión Eléctrica – ISA por parte de la petrolera estatal colombiana Ecopetrol.


La operación, valorada en USD 3,686.79m, ha estado asesorada por la parte legal por Posse Herrera Ruiz; Claro y Cía. Abogados; TozziniFreire Advogados; Payet, Rey, Cauvi, Pérez Abogados; Baker Mckenzie Colombia; Gobierno Colombiano; Financiera de Desarrollo Nacional (FDN); y Ecopetrol. Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por Banco Itaú BBA.

Ranking de Asesores Financieros y Legales

Informe Mensal Brasil – Agosto 2021

Fusões e Aquisições registra aumento de 52% até agosto de 2021

  • Foram 1.453 transações registadas e um valor  total de BRL 331,2bi, até agosto 
  • As empresas norte-americanas aumentaram em 91% suas aquisições no mercado brasileiro 
  • Agosto é o mês mais ativo do ano com 232 transações 
  • Fundos de Venture Capital investem BRL 40,7bi até agosto de 2021 

Patrocinado por:


O mercado transacional brasileiro registrou um total de 1453 transações e movimentou BRL 331,2bi até agosto, de acordo com o relatório mensal do Transactional Track Record

Esses números representam um aumento de 52% no número de transações em relação ao mesmo período de 2020. Do total das transações, 50% possuem os valores revelados e 77% das operações já estão concluídas. 

Em agosto, 232 fusões e aquisições foram registradas, entre anunciadas e concluídas, por um valor total de BRL 32,3bi, sendo o mês mais ativo do ano em relação ao número de transações. 

O setor de Tecnologia permanece o mais ativo do ano, com um total de 547 transações, representando um aumento de 78% em relação ao mesmo período de 2020. Em segundo lugar está setor de Financeiro e Seguros, com 265 transações.   

Âmbito Cross-Border 

Até agosto de 2021, as empresas brasileiras escolheram os Estados Unidos como seu principal destino de investimento, com 33 transações com um total de BRL 1,6bi, seguido pela Argentina com 11 operações e pela Colômbia com 10 transações. 

Os Estados Unidos e o Reino Unido, com 140 e 25 transações, respectivamente, são os países que mais investiram no Brasil.  Os Estados Unidos se destacam pelo total movimentado de BRL 75bi. 

As empresas norte-americanas que adquirem empresas brasileiras registraram um aumento de 91% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já as aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet aumentaram em 81%. 

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve um aumento de 66% até agosto de 2021. 

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Em Private Equity, foram contabilizadas 84 transações por um total de BRL 34,2bi até agosto, registrando um aumento de 9% no número de operações, em comparação com o mesmo período de 2020. 

No mercado de Venture Capital, foram realizadas 416 transações, movimentando um capital de BRL 40,7bi, o que resulta um aumento de 56% no número de transações. 

No segmento de Asset Acquisitions, foram registradas 137 transações por um total de BRL 69bi até agosto, representando uma diminuição de 6% no número de transações, em relação ao mesmo período do ano passado. 

Transação do mês 

A transação destacada pelo TTR em agosto de 2021, foi a conclusão da aquisição da Biosev pela Raízen Energía. O valor da operação foi de aproximadamente BRL 3,6bi em dinheiro, além de uma troca de ações de 3,2% de titularidade da Raízen. 

A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados; e Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados.  

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até de agosto de 2021 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade das empresas líderes é reportada pelo número de transações e pelo valor total. 

Dealmaker Q&A

Content available in English and Portuguese (scroll down)

TTR DealMaker Q&A with Tozzini Freire Partners Marcela Waksman Ejnisman and Maria Elisa Gualandi Verri

Tozzini Freire Advogados

Marcela Waksman Ejnisman

Co-head of TozziniFreire’s Corporate/M&A practice, Marcela concentrates her work on the telecommunications and technology, intellectual property and privacy and entertainment industries. She has advised clients on numerous transactions, including mergers and acquisitions, joint ventures, and corporate restructurings. Her portfolio includes important clients such as Sinqia, Linx and Jellyfish Brasil.

Maria Elisa Gualandi Verri

Member of TozziniFreire’s Executive Committee, co-head of the firm’s Corporate/M&A practice and of the Corporate Social Investment area, Maria Elisa has a long valued multidisciplinary approach to legal practice. She has distinguished herself as a valuable advisor to clients on contractual and corporate matters, using her breadth of knowledge to perform her leading work in contracts, the acquisitions, and sales of companies, and in the overall management of clients’ legal affairs.


TTR: How would you describe the current M&A situation and outlook in Brazil?

T.F.: The fast reaction to social distancing measures and adaptation to the virtual solutions that emerged, made the transactional market suffer much less than expected due to the COVID-19 pandemic. The change to a predominantly virtual scenario did not directly affect negotiations, on the contrary, in many cases the work dynamics became more agile with more objective and efficient meetings. Several drafting sessions and transaction closures took place online and worked very well. The digital signature platforms ensured the security of closing operations even if not in person.

Several clients also saw the opportunities that arose in the midst of the crisis and some sectors such as healthcare, education and technology even warmed up more. Thus, in terms of performance in the Brazilian transactional world, we can say that despite the fact that we are experiencing a moment of caution, the market pace remained positive and on an ascending curve.


TTR: TozziniFreire Advogados is one of the main advisors on M&A in the Brazilian health sector, according to TTR’s legal ranking.  How do you evaluate the sector’s growth in 2021 and what are the perspectives in 2022?

T.F.: The healthcare sector as a whole is still very fragmented and there is plenty of room for consolidation. Before 2020, the sector was already showing signs of warming up and was on a wave of consistent growth. With the pandemic, this scenario escalated, and our expectation is that it will be a trend that will continue in the short and medium term, at least.

The operations in which we recently worked, involving pharmaceutical industries, hospitals and other players of the sector, are a reflection of this moment, which extends to all its segments, such as health plans and telemedicine.


TTR: What would be another two sectors that could offer the greatest opportunities in Brazil for international investors in 2021 and why?

T.F.: In addition to the exponential growth registered before the COVID-19 pandemic, the technology sector was further boosted by social distancing. Technology companies bolstered the M&A agenda in the first quarter of 2021, leading the ranking of transactions, and indicating the resumption of growth in this market. We have been observing the evolution of several companies through constant acquisitions and our expectation is that this scenario continues for a long time.

The educational sector, despite being hit by the crisis, is also growing, especially in relation to edtechs. Even after the pandemic, we expect the sector to strengthen even more with the use of digital technologies. Like the healthcare industry, it is also very dispersed, but we are already seeing that some groups, through consolidation, are becoming large companies leading the sector.

As regards to the infrastructure sector, we highlight the energy market as one of the busiest, especially amid the increase in the value of energy and the search for new forms of energy that reduce its cost. After the approval of the regulatory framework for mini-generation and distributed micro-generation, under discussion in Congress, the forecast is for greater acceleration of this market.


TTR: What’s your outlook for the Private Equity and Venture Capital market in 2021 in the medium and long-term?

T.F.: The players in this market are always on the lookout for opportunities, and for this reason we expect that in the medium term they will remain in constant movement, as it has been during the pandemic. The technology sector is once again the main character, breaking records in investments by venture capital and private equity funds.


TTR: Q What were the main challenges of the M&A operation in Brazil throughout TozziniFreire Advogados’ 45-year history? What can we expect in the long – term?

T.F.: Over the 45 years of the firm, we have gone through economic and political crises, such as the so-called lost decade, after the end of the Military Dictatorship, and the devaluation of the Real. At the same time, we had great opportunities and prominence in the 1990s, with the first wave of privatization of infrastructure, and also in the greatest opening of the market in the past decades. The scenario was unstable, but it never deeply affected foreign investments in Brazil. Thanks to the strength of our institutions, M&A operations have increasingly become a way of expanding the business. Over this period, national entrepreneurs also gained a lot of strength in mergers and acquisitions, fulfilling a role as important as that of international investors and boosting the growth of many sectors.

Several changes have taken place since then, and today, even in the midst of a health, political and economic crisis, the transactional market remains in constant evolution.

This scenario was directly reflected in TozziniFreire’s M&A group, which has grown stronger over the years. We recently hired four new partners who are part of a highly prepared team to meet new emerging opportunities. We also registered an increase in transactions assisted by our team in the first half of 2021, compared to the same period last year. For the coming years, we will continue with our growth strategy and with the hope of an increasingly positive, challenging and innovative market.


Portuguese version


Tozzini Freire Advogados

Marcela Waksman Ejnisman

Corresponsável pela prática de Societário e Fusões e Aquisições de TozziniFreire, Marcela concentra seu trabalho nas indústrias de telecomunicações e de tecnologia, propriedade intelectual e privacidade e entretenimento. Presta assessoria nas mais diversas transações, incluindo fusões e aquisições, joint ventures e reestruturações de empresas. Sua cartela de clientes inclui nomes importantes como: Sinqia, Linx e Jellyfish Brasil.​

Maria Elisa Gualandi Verri

Membro do Comitê Executivo de TozziniFreire, corresponsável pela prática Societária e de Fusões e Aquisições do escritório e pela área de Investimento Social Corporativo, Maria Elisa cultivou sempre uma visão multidisciplinar do direito, destacando-se na área contratual – conhecimento que vem utilizando em aquisições e vendas de empresas. Também possui ampla experiência na coordenação de assessoria a empresas em geral, notadamente em assuntos contratuais e societários.


TTR: Como você descreveria a situação atual dos players no mercado transacional no Brasil nesta “Nova Realidade”?

T.F.: A rápida reação às medidas de distanciamento social e adaptação às soluções virtuais que surgiram fez com que o mercado transacional sofresse muito menos do que o esperado pela pandemia de COVID-19. A mudança para um cenário predominantemente virtual não afetou diretamente as negociações, pelo contrário, em muitos casos a dinâmica de trabalho ficou mais ágil com reuniões mais objetivas e eficientes. Vários drafting sessions e fechamentos de operação aconteceram online e funcionaram muito bem. As plataformas de assinatura digital garantiram a segurança de fechamento de operações, mesmo que não presencialmente.

Vários clientes também enxergaram as oportunidades que surgiram em meio à crise, e alguns setores, como saúde, educação e tecnologia, inclusive se aqueceram mais. Dessa forma, em termos da atuação no mundo transacional brasileiro, podemos afirmar que, apesar de estarmos vivenciando um momento de cautela, o ritmo do mercado se manteve positivo e em curva ascendente.


TTR: TozziniFreire Advogados é um dos principais assessores de M&A do setor de saúde do Brasil de acordo com o ranking jurídico do TTR. Como você avalia o crescimento do setor em 2021 e quais as perspectivas em 2022?

T.F.: O setor de saúde como um todo ainda é muito pulverizado e há bastante espaço para consolidações. Antes de 2020, o setor já sinalizava aquecimento e estava em uma onda de crescimento consistente. Com a pandemia, esse cenário foi potencializado, e nossa expectativa é que seja uma tendência que vai se manter a curto e médio prazo, pelo menos. 

As recentes operações em que trabalhamos, envolvendo indústrias farmacêuticas, hospitais e outros participantes do setor, são um reflexo desse momento, que se estende a todos os players do setor, como planos de saúde e telemedicina.


TTR: Quais seriam os outros dois setores que poderiam oferecer as maiores oportunidades no Brasil para investidores internacionais em 2021 e por quê?

T.F.: Além do crescimento exponencial registrado antes da pandemia de COVID-19, o setor de tecnologia foi potencializado ainda mais pelo distanciamento social. As empresas de tecnologia impulsionaram a agenda de M&A no primeiro trimestre de 2021, liderando o ranking de transações e indicando a retomada do crescimento desse mercado. Temos acompanhado a evolução de diversas empresas por meio de aquisições constantes e nossa expectativa é que esse cenário permaneça por um bom tempo.

O setor educacional, apesar de atingido pela crise, também registra crescimento, principalmente em relação às edtechs. Mesmo após a pandemia, a tendência é que o setor se fortaleça ainda mais com o uso de tecnologias digitais. Assim como o setor de saúde, também é bastante pulverizado, mas já vemos que alguns grupos, por meio de consolidação, estão se tornado empresas de grande porte e com liderança no setor.

Em relação ao setor de infraestrutura, destacamos o mercado de energia como um dos mais movimentados, principalmente em meio ao aumento do valor da energia e da busca por novas formas de energia que diminuam seu custo. Após a aprovação de marco regulatório da minigeração e microgeração distribuída, em discussão no Congresso, a previsão é de maior aceleração desse mercado. 


TTR: Qual é a sua perspectiva para o Private Equity e Venture Capital em médio e longo prazo?

T.F.: Os players desse mercado estão sempre atentos às oportunidades, e por esse motivo temos a perspectiva de que a médio prazo se mantenham em movimento constante, assim como vem acontecendo durante a pandemia. O setor de tecnologia é mais uma vez o protagonista, batendo recordes de investimentos por venture capital e private equity.


TTR: Quais foram os principais desafios da operação de M&A no Brasil ao longo dos 45 anos de história do TozziniFreire Advogados? O que podemos esperar a longo prazo?

T.F.: Ao longo dos 45 anos do escritório, passamos por crises econômicas e políticas, como a chamada década perdida, após o final da Ditadura Militar, e a desvalorização do Real. Ao mesmo tempo, tivemos grandes oportunidades e protagonismo na década de 90, com a primeira onda de privatização da infraestrutura, e também na maior abertura do mercado das últimas décadas. O cenário era instável, mas nunca afetou profundamente os investimentos estrangeiros no Brasil. Graças à solidez de nossas instituições, as operações de M&A se tornaram, cada vez mais, uma forma de expansão dos negócios. Os empreendedores nacionais também ganharam ao longo deste período muita força nas fusões e aquisições, preenchendo um papel tão importante quanto o de investidores internacionais e potencializando o crescimento de muitos setores. 

Diversas mudanças ocorreram desde então e, hoje, mesmo em meio a uma crise sanitária, política e econômica, o mercado transacional permanece em constante evolução.

Esse aquecimento refletiu diretamente no grupo de M&A de TozziniFreire, que se fortaleceu cada vez mais ao longo dos anos. Recentemente contratamos quatro novos sócios que integram um time altamente preparado para atender às novas oportunidades emergentes. Também registramos um aumento nas transações assistidas pela nossa equipe no primeiro semestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado. Para os próximos anos, continuaremos com nossa estratégia de crescimento e temos esperança em um cenário cada vez mais positivo, desafiador e inovador. 

Informe Mensual México – Agosto 2021

Mercado transaccional mexicano registra aumento del 15% hasta agosto de 2021

  • En agosto se han registrado 27 transacciones en el país por USD 622,50m
  • A lo largo de 2021 se han registrado 226 transacciones por USD 12.870m
  • Empresas de EE.UU. adquiriendo empresas mexicanas han aumentado un 50% en 2021
  • Adquisiciones extranjeras en los sectores de tecnología y Internet han registrado un alza del 55% en 2021 
  • Fondos extranjeros de Private Equity y Venture Capital invirtiendo en compañías mexicanas han aumentado un 50%

El mercado de M&A en México ha contabilizado en agosto de 2021 un total de 27 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 622,50m, de acuerdo con el informe mensual de Transactional Track Record.

Por su parte, en los ocho meses del año se han producido un total de 226 transacciones, de las cuales 119 registran un importe conjunto de USD 12.870m, lo que implica un aumento del 14,72% en el número de transacciones y un alza del 195,71% en el importe de estas, con respecto al mismo período de 2020. 

En términos sectoriales, el sector Tecnología, ha sido el más activo del año, con 64 transacciones y un crecimiento del 60% con respecto a agosto de 2020, seguido por el sector Financiero y de Seguros, con un total de 60 transacciones y un crecimiento del 76% con relación al mismo periodo de 2020.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado cross-border, a lo largo de 2021 las empresas mexicanas han apostado principalmente por invertir en Estados Unidos, Chile y España, con 15,14 y 10 transacciones, respectivamente. Por importe destaca Estados Unidos, con USD 2.058,50m. 

This image has an empty alt attribute; its file name is 02_FEB_MX_CB_map.jpg

Por otro lado, Estados Unidos, es el país que más ha apostado por realizar adquisiciones en México, con 72 operaciones, seguido de Reino Unido con 12 transacciones. Por importe, se destaca Estados Unidos, con USD 2.090,96m.

Por su parte, las empresas estadounidenses que adquieren empresas mexicanas han aumentado en un 50% hasta el mes de agosto, con respecto al mismo periodo de 2020, mientras que las adquisiciones extranjeras en los sectores de tecnología y Internet han registrado un aumento del 54,84% con respecto a agosto de 2020. 

En cuanto los fondos extranjeros de Private Equity y Venture Capital invirtiendo en empresas mexicanas han registrado un aumento interanual del 50% hasta agosto de 2021.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions

Hasta agosto de 2021 se han contabilizado un total de 12 operaciones de Private Equity por USD 696m, lo cual supone un aumento del 9,09% en el número de operaciones y un aumento del 192,95% en el importe de éstas, con respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el segmento de Venture Capital se han contabilizado hasta agosto un total de 98 operaciones con un importe agregado de USD 2.565m, lo que implica un aumento del 46,27% en el número de operaciones y un aumento del 443,18% en el importe de las mismas en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, hasta el mes de agosto se han registrado 36 operaciones, por un valor de USD 5.690m, lo cual representa una disminución del 10% en el número de operaciones, y un aumento del 458,90% en el importe de estas, con respecto a agosto de 2020.

Transacción del mes 

Para agosto de 2021, Transactional Track Record ha seleccionado como operación destacada la relacionada con Crehana, la cual ha cerrado una ronda de financiación serie B de USD 70m

La operación, con un importe de USD 70m, ha estado asesorada por la parte legal por Creel, García-Cuéllar, Aiza y Enríquez; Paul, Weiss, Rifkind, Wharton & Garrison; Philippi, Prietocarrizosa Ferrero DU & Uría; Philippi, Prietocarrizosa, Ferrero DU & Uría Perú y por Gunderson Dettmer.

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

Dealmaker Q&A

Content available in English and Portuguese (scroll down)

TTR DealMaker Q&A with Uría Menéndez – Proença de Carvalho Partner Joana Torres Ereio

Joana Torres Ereio Uría Menéndez – Proença de Carvalho

Joana Torres Ereio joined the Lisbon office of Uría Menéndez – Proença de Carvalho as a trainee lawyer in 2007 and become a partner in 2020. In 2011 Joana worked in the firm’s Madrid office.
Joana focuses her practice on corporate law and is particularly experienced in advising both national and international clients on:
– mergers and acquisitions,
– private equity and venture capital transactions,
– commercial agreements, including joint venture arrangements
– corporate restructurings and
– general corporate law and corporate governance matters.


TTR: How would you describe the current situation of the players in the transactional market in Portugal in this “new reality”?

J.T.E.: Last year saw high levels of transactional activity, which shows that the market adapted quickly to the pandemic and the changes it has brought about.

This notwithstanding, we now live in a new reality, where companies, oftentimes due to the pandemic, have fast-tracked their digital transformation and are being pressured to incorporate new values into their corporate cultures, in particular, those related to sustainability, driven by the ESG criteria.

The economic outlook in general is currently positive, as we see that investors at large, and funds in particular, continue to be very interested in the Portuguese market and have substantial levels of liquidity to invest. In addition, the public recovery and resilience plans foresee additional injections of funds into the economy, thus further increasing liquidity. And as year-end approaches, consolidation movements and opportunities in distressed companies are likely to increase.

In this context, we expect the high levels of activity to continue in the upcoming months.

TTR: Uría Menéndez – Proença de Carvalho is ranked by TTR as one of the top legal advisors for financial and insurance sector M&A transactions in Portugal. How do you see the growth in the sector during the first half of 2021 and what are the mid and long-term prospects?

J.T.E.: One of the reasons why the sector has grown in the first half of 2021 is the general positive economic context and the resulting market dynamism.

We have also seen significant digitalisation in the financial and insurance sector and the fintech industry, in particular, with payment platforms, artificial intelligence and blockchain solutions, all of which contribute to create innovative and promising business opportunities that are more attractive for investors.

We expect transactional activity in this sector to increase in the mid to long-term, with deals not only involving small and medium fintech companies – due to IT developments and continued digitalisation – but also more mature companies, in particular, with consolidation movements in line with what we have recently seen happening elsewhere in Europe.

TTR: Foreign acquisitions of technology and Internet companies in Portugal have increased 133% in 2021. What will be the main drivers of consolidation in these segments over the course of the year?

J.T.E.: This trend will presumably continue, mainly because Portugal has multiple technological companies that are very interesting both for funds looking for sound investment opportunities and for technological companies wanting to expand through acquisitions.

We see opportunities in technological companies with growth potential that may contribute to consolidating these segments over the course of the year, from more general companies to those operating in specific activity sectors (e.g. financial and banking, health and industry) and of different sizes, all of which opens the door to different types of deals.

TTR: What would be another three sectors that could offer the greatest opportunities in Portugal for international investors in 2021 and why?

J.T.E.: Portugal will definitely continue to be an attractive option for foreign investors, firstly, due to the favourable conditions for foreign investment but also because highly qualified human resources are available at a very competitive cost.

As to which three sectors (in addition to the technology sector) may offer the greatest opportunities, I would say those that will receive large public investment pursuant to the national recovery and resilience plan, such as infrastructures. 

Things in the energy sector also bode well, both for the more traditional renewable energies and for the production of hydrogen and exploitation of lithium.

Lastly, after last year’s downturn, the real estate sector is still recovering and should offer international investors interesting opportunities in various segments.

TTR: What will be the main challenges for Uría Menéndez – Proença de Carvalho in its M&A advisory work in Portugal in 2021 and 2022?

J.T.E.: A challenge for the M&A practice may result from having to postpone some deals until the feeling that the pandemic is under control is more widespread, as companies in the sectors that have suffered the pandemic most may not be willing to press on with them until they reach at least pre-pandemic levels of activity.

Other than this, our main challenges will presumably be the same as those of other practice areas.

We will need to adapt to new ways of working while not sacrificing our model of training young lawyers. We are already implementing a remote working policy, which reflects our commitment to evolve and adapt to the new circumstances and promote work-life balance.

Related to this, we will continue to invest in digitalisation to keep abreast of the global evolution and be ready to advise our clients in the most efficient way.

At the same time, one of our (unrelenting) challenges is to attract and retain the best talent, which requires methodical human resources management and a constant pursuit for solutions to ensure the new generations continue to feel at home at the firm and believe in its values.


Portuguese version


Joana Torres EreioUría Menéndez – Proença de Carvalho

Joana Torres Ereio integrou a Uría Menéndez – Proença de Carvalho em 2007, tendo-se tornado sócia em 2020. Em 2011, trabalhou no escritório de Madrid da Uría Menéndez.
Centra a sua atividade profissional no Direito comercial e societário, em particular, na assessoria a clientes nacionais e estrangeiros em:
– fusões e aquisições,
– operações de private equity
– contratos comerciais, incluindo acordos de joint venture
– reestruturações societárias e
– temas gerais de Direito societário e matérias de governo corporativo.


TTR: Como você descreveria a situação atual dos players no mercado transacional em Portugal nesta “Nova Realidade”?

J.T.E.: No último ano registaram-se níveis elevados de atividade transacional, o que demonstra que o mercado rapidamente se adaptou ao contexto pandémico.

Não obstante, é inegável que vivemos, hoje, numa nova realidade, em que as empresas, em muitos casos por força da pandemia, aceleraram o seu processo de transformação digital e estão a ser pressionadas para incorporar novos valores na sua cultura empresarial, em particular, valores relacionados com sustentabilidade, impulsionados pelos critérios ESG. 

Atualmente, as perspetivas económicas são, em geral, otimistas, assiste-se a um grande interesse dos investidores em geral, e dos fundos em particular, pelo mercado português e com níveis consideráveis de liquidez disponível para investir, a que se junta a injeção de fundos prevista no âmbito dos programas públicos de recuperação e resiliência. Além disso, é provável que com o aproximar do fim do ano assistamos ao aumento dos movimentos de consolidação e de oportunidades em empresas distressed.

À luz deste contexto, a nossa expetativa é a de que continuemos a ter um nível de atividade elevado nos próximos meses.

TTR: Uría Menéndez – Proença de Carvalho é um dos principais assessores de M&A no setor financeiro e de seguros em Portugal de acordo com o ranking jurídico do TTR. Como você avalia o crescimento do setor no primeiro semestre de 2021 e quais as perspetivas a médio e longo prazo?

J.T.E.: O crescimento do setor no primeiro semestre de 2021 pode explicar-se, por um lado, pelo contexto económico geral positivo e consequente dinamismo do mercado. 

Por outro lado, estamos a assistir a um verdadeiro boom da digitalização no setor financeiro e dos seguros e do movimento fintech, nomeadamente, com o surgimento das plataformas de pagamento, soluções de inteligência artificial e de tecnologia blockchain, o que exponencia a criação de negócios inovadores e promissores nesta área, e, em resultado, torna o setor mais atrativo para os investidores.

No médio e longo prazo antecipamos que o movimento transacional no setor se intensifique, não só no segmento de deals em pequenas e médias empresas de fintech, fruto do desenvolvimento tecnológico e do processo contínuo de digitalização, mas também no plano das empresas mais maduras, em particular, com alguns movimentos de consolidação, em linha com o que temos vindo a assistir recentemente noutros países da Europa.

TTR: As aquisições por compradores estrangeiros de empresas de tecnologia e Internet em Portugal aumentaram 133% em 2021. Quais serão os principais vetores de consolidação desses segmentos ao longo do ano?

J.T.E.: Tudo indica que este movimento se vai manter, essencialmente por existirem em Portugal múltiplas empresas tecnológicas que são seguidas com grande interesse quer por fundos à procura de oportunidades interessantes de investimento, quer por empresas do setor tecnológico que pretendem expandir os seus negócios através de aquisições.

Vemos várias oportunidades em empresas tecnológicas com potencial de crescimento que poderão contribuir para a consolidação destes segmentos ao longo do ano, quer empresas mais generalistas, quer empresas que operam em setores específicos de atividade (a título de exemplo, banca e seguros, saúde e indústria) e de dimensão variada, contribuindo assim para o aumento potencial de deals de tipos distintos.

TTR: Quais seriam os outros três setores que poderiam oferecer as maiores oportunidades em Portugal para investidores internacionais em 2021 e porquê?

J.T.E.: Portugal continuará sem dúvida a ser uma excelente opção para os investidores estrangeiros, desde logo, pelas condições favoráveis ao investimento estrangeiro, bem como pela qualificação dos recursos humanos a custos muito competitivos.

Tendo de apontar três setores específicos (além do setor tecnológico), começaria por referir as oportunidades relevantes que poderão surgir no âmbito dos grandes investimentos públicos promovidos pelo programa de recuperação e resiliência, em especial, em infraestruturas. 

Por outro lado, o setor da energia promete continuar a ser um dos mais ativos, tanto no que diz respeito às energias renováveis mais tradicionais, como na aposta na produção de hidrogénio e na exploração de lítio.

Por fim, depois de um abrandamento no último ano, o setor do imobiliário deverá continuar o seu ciclo de recuperação e proporcionar igualmente oportunidades interessantes nos seus vários segmentos.

TTR: Quais serão os principais desafios da operação de M&A em Portugal durante 2021 e 2022 para a Uría Menéndez – Proença de Carvalho?

J.T.E.: Um desafio específico do M&A poderá advir do possível adiamento de algumas transações até que se verifique uma sensação generalizada de controlo da pandemia, justificado por empresas dos setores de atividade mais penalizados quererem atingir pelo menos níveis de atividade semelhantes aos do pré-Covid-19 antes de irem para o mercado.

No demais, creio que os principais desafios que vamos enfrentar são comuns às demais áreas da advocacia.

Um dos nossos maiores desafios será certamente a adaptação às novas formas de trabalho, sem descurar o nosso modelo de formação dos advogados mais juniores. Estamos já a implementar uma política de teletrabalho, reflexo da nossa vontade de evolução e adaptação aos novos tempos e de valorização da conciliação da vida pessoal e profissional.

Relacionado com este ponto, continuaremos a nossa aposta contínua na digitalização, de forma a acompanharmos a evolução global e a estarmos sempre preparados para dar resposta aos nossos clientes da forma mais eficiente possível.

Em paralelo, mantemos como um dos nossos (permanentes) desafios a captação e retenção do melhor talento, o que exige uma cuidada gestão das pessoas e uma constante busca de soluções para que as novas gerações se continuem a sentir identificadas com a firma e a vestir a nossa camisola.