Relatório mensal sobre o mercado transacional brasileiro – Abril 2025

Fusões e Aquisições movimentam BRL 56,5i até abril de 2025

  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo do ano, com 106 transações
  • Estados Unidos é o país que mais investiu no Brasil, com 46 aquisições
  • Volume de transações registra queda de 0,9% no período
  • Em Venture Capital, houve um aumento de 48% no total investido

O cenário transacional brasileiro foi objeto de análise no relatório mensal do TTR Data, que revelou 537 transações movimentando um total de BRL 56,5bi até abril de 2025.

Esses números representam uma diminuição de 0,9% no número de transações em relação ao mesmo período de 2024, tal como uma queda no capital mobilizado de 13%. Do total das transações, 34% possuem os valores revelados e 82% das operações já estão concluídas.

Em abril, 119 fusões e aquisições foram registradas, entre anunciadas e concluídas, e um valor total de BRL 16,7bi.

O setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo com 106 transações, apresentando o mesmo número em relação a 2024, seguido pelo setor de Real Estate, com 51 transações.

Operações do mercado transacional de abril de 2024 a abril de 2025
Fonte: TTR Data.


Âmbito Cross-Border

Empresas brasileiras voltaram-se principalmente para os Estados Unidos, realizando 25 transações no valor de BRL 1,2bi até abril de 2025, seguido por Portugal com seis operações. 

Por outro lado, os Estados Unidos e a Holanda lideraram os investimentos no Brasil, com 46 e 10 transações, respectivamente.                                                                                                                                                         

Empresas norte-americanas que adquirem negócios brasileiros registraram uma queda de 23%, as aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet diminuiram em 31%.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve uma queda de 7% em 2025.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

No segmento de Private Equity, houve 30 transações totalizando BRL 8,6bi, com um crescimento de 26% no capital mobilizado.

Em Venture Capital, 118 rodadas de investimento movimentaram BRL 4,8bi, representando um aumento de 48% no total investido.

O segmento de Asset Acquisitions registrou 98 transações e BRL 13,4bi até abril, refletindo um crescimento de 12% no capital mobilizado em comparação ao mesmo período do ano passado.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR Data em abril de 2025, foi a conclusão da aquisição pela CMA Terminals de 48% da Santos Brasil. O valor da transação é de BRL 6,3bi.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios BMA Advogados e Lefosse. A Mediobanca realizou a assessoria financeira.


Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até abril de 2025 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor lidera em 2025 o Banco Itaú BBA com 11 operações e contabilizando um total de BRL 7,5bi.

No que se refere ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações em 2025 lidera o escritório Mattos Filho, com 28 operações. Em valor, lidera o Pinheiro Neto Advogados contabilizando um total de BRL 12,0bi. 

Fixed income: Relatório trimestral – 1T 2025

Captação de Recursos no Brasil: Mercado de crédito privado movimenta R$ 97 bi no primeiro trimestre de 2025

  • Valor total de captação referente ao primeiro trimestre de 2025 registra queda de 19% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
  • Em debêntures, Setor de Toll Brigdes, Roads & Highways lidera com 24% das emissões.
  • Os certificados de recebíveis do agronegócio apresentam captação de BRL 6 bi no trimestre, queda de 62,5% em relação ao ano anterior.

O cenário de captação de recursos utilizando a emissão de debêntures, notas comerciais e operações de securitização (CRI, CRA, CR) foi objeto de análise do mais recente relatório anual do mercado de crédito privado brasileiro no TTR Data (ttrdata.com), que revelou emissão de 341 séries com uma captação total de BRL 97 Bi no primeiro trimestre de 2025.

Esses dados representam uma diminuição do valor total captado de 19% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Valor total emitido no mercado de crédito privado (Debêntures, Notas comerciais CRI, CRA, CR) no primeiro trimestre de 2025.

Fonte: TTR Data.

Em relação ao mercado de debêntures, foi registrada a emissão de 231 séries com uma captação total de BRL 81,5 Bi no período de janeiro a março de 2025, queda percentual de 6% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, enquanto isso, a emissão de notas comerciais registra aumento de 20% em relação ao ano anterior, com R$ 5,8 bi emitidos em 26 séries. No mercado de securitização, foi registada a emissão de 84 séries de CRI/CRA/CR com uma captação total de BRL 10,2 bi, apresentando uma diminuição de 64% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Disponibilizamos em nossa plataforma os rankings de assessoria jurídica, agentes fiduciários e coordenadores líderes referentes ao primeiro trimestre de 2025 em emissões públicas de Debêntures, Notas Comerciais, CRI e CRA, onde a atividade dos assessores é refletida pelo valor total e número de emissões / séries.

Ranking Consolidado (Debentures, Notas Comerciais, CRI, CRA, CR)

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, lidera o Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, contabilizando um total de BRL 24,7 bi.

Relatório trimestral sobre o mercado transacional brasileiro – 1Q25

Fusões e Aquisições movimenta BRL 39,6bi no primeiro trimestre de 2025

  • No primeiro trimestre foram registradas 399 transações
  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo do ano, com 79 transações
  • Em Venture Capital, registra aumento de 33% no valor total investido

O mercado transacional brasileiro registrou um total de 399 transações e movimentou BRL 39,6bi no primeiro trimestre de 2025, de acordo com o relatório mensal do TTR Data (ttrdata.com).

Esses números representam uma diminuição de 2% no número de transações em relação ao mesmo período de 2024. Do total das transações, 34% possuem os valores revelados e 80% das operações já estão concluídas.

O setor de Internet, Software & IT Services foi o mais ativo no período, com um total de 79 transações, contabilizando o mesmo volume em relação ao mesmo período de 2024. Em segundo lugar está o setor de Real Estate e Banking & Investment, com 33 e 29 transações, respectivamente. 

Operações do mercado transacional de 1Q2023 até 1Q2025

Fonte: TTR Data.

Âmbito Cross-Border

No primeiro trimestre de 2025, as empresas brasileiras escolheram os Estados Unidos como seu principal destino de investimento, com 29 transações e um total de BRL 503,31m, seguido por Portugal com quatro operações.

Os Estados Unidos e a Holanda, com 34 e 10 transações, respectivamente, são os países que mais investiram no Brasil. 

As empresas norte-americanas que adquirem empresas brasileiras registraram uma queda de 24% em comparação com o mesmo período do ano passado. As aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet diminuiram em 22%.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve uma diminuição de 20% até março.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Em Private Equity, foram contabilizadas 22 transações e um total de BRL 6,5bi no período, registrando uma queda de 35% no número de operações, em comparação com o mesmo período de 2024.

No âmbito do Venture Capital, foram realizadas 91 rodadas de investimento, movimentando um capital de BRL 3,0bi, o que resulta um aumento de 33% no valor investido.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registradas 65 transações e um total de BRL 8,4bi no primeiro trimestre, representando um aumento de 6% no capital mobilizado, em relação ao mesmo período do ano passado.

Transação do trimestre

A transação destacada pelo TTR Data no primeiro trimeste de 2025, foi a conclusão da aquisição de 60% da Reframax Engenharia pela Shinagawa Refractories. O valor da transação é de BRL 600m.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios Demarest Advogados; e Madrona Fialho Advogados. Do lado financeriro, contou com a asessoria dp Brasilpar; e Houlihan Lokey.            

Entrevista com Galapos

Maurício Bergamaschi, sócio fundador da Galapos e responsável pela área de M&A, conversou com o TTR para esta edição, e identificou quais setores mais promissores nos segmentos de M&A, Private Equity e Venture Capital no Brasil em 2025: “A tecnologia segue em destaque, com ênfase em SaaS, cibersegurança e inteligência artificial. Além deles, corretagem de seguros, varejo alimentar, produtos biológicos e geração de energia aparecem como áreas relevantes para buscar oportunidades. O agronegócio, em especial, vem sendo o grande propulsor da nossa economia e deve passar por grandes transformações, o que abre mais espaço para transações. Esses segmentos combinam crescimento projetado, potencial de inovação e economias de escala, fatores que costumam atrair capital mesmo em períodos de maior cautela.”

Para entrevista completa, clique aqui

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica do primeiro trimestre de 2025 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor lidera em 2025 a Banco Itaú BBA, com 10 operações um total de BRL 7,5bi.

No que se refere ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações e em valor em 2025 lidera o escritório Mattos Filho, com 21 operações econtabilizando um total de BRL 9,0bi.

Dealmaker Q&A

TTR Data Dealmaker Q&A com Maurício Bergamaschi Co-Founder e VP de M&A da Galapos

Maurício Bergamaschi

Sócio fundador da Galapos e responsável pela área de M&A. Formado em economia pela Universidade Federal do RS e certificado pela Alliance of Merger & Aqcquisition Advisors, carrega mais de 30 transações concretizadas nos últimos anos.


Considerando o atual cenário de maior seletividade nos investimentos, como a Galapos está equilibrando seu foco nos segmentos de M&A, Private Equity e Venture Capital no Brasil em 2025? Quais setores vocês identificam como mais promissores nesse contexto?

Vivemos um momento de juros elevados e instabilidades políticas, o que não é novidade no Brasil. Mesmo em anos mais turbulentos, a atividade de M&A permanece ativa, com cerca de 1.500 transações anunciadas por ano. Esse momento, porém, aumenta a seletividade e percepção de risco dos investidores, por isso nos mantemos flexíveis nos diferentes segmentos — M&A, Private Equity e Venture Capital — justamente por entender que boas oportunidades sempre podem surgir.

Fundos de private equity e venture capital, por exemplo, normalmente trabalham com regras de retorno mais agressivas, exigindo evidências claras de crescimento consistente e acelerado das empresas avaliadas.

Já com players estratégicos, há sempre espaço para alavancar sinergias e criar valor de forma mais imediata, o que tende a tornar essas transações mais atrativas em cenários turbulentos.

Em relação aos setores promissores para 2025, a tecnologia segue em destaque, com ênfase em SaaS, cibersegurança e inteligência artificial. Além deles, corretagem de seguros, varejo alimentar, produtos biológicos e geração de energia aparecem como áreas relevantes para buscar oportunidades. O agronegócio, em especial, vem sendo o grande propulsor da nossa economia e deve passar por grandes transformações, o que abre mais espaço para transações. Esses segmentos combinam crescimento projetado, potencial de inovação e economias de escala, fatores que costumam atrair capital mesmo em períodos de maior cautela.

O ambiente regulatório brasileiro tem evoluído significativamente nos últimos anos. Quais são os principais desafios que a Galapos enfrenta atualmente em relação à regulação ao assessorar transações de M&A? Como fatores como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e as diretrizes do CADE impactam suas operações?

Nossa atividade sempre foi baseada no extremo sigilo, além disso, como fazemos parte de uma grande instituição financeira, seguimos diretrizes extremamente rígidas em termos de compliance e confidencialidade em geral. Por tudo isso, sempre enxergamos incrementos regulatórios com bons olhos, pois isso ajuda a filtrar o mercado e evidenciar os prestadores de serviços que atuam com seriedade.

Quanto ao CADE, entendemos que existe espaço para que o órgão evolua em relação a prazos e processos. Além disso, seria saudável categorizar melhor as transações: não faz sentido uma transação meramente imobiliária percorrer o mesmo rito que a venda de uma empresa que representa um ato de concentração de fato. Por vezes, essa generalização acaba encarecendo e alongando demasiadamente o prazo de transações bastante simples.

O Brasil tem mantido uma posição de destaque no mercado de M&A da América Latina. Quais fatores você acredita que consolidaram esse protagonismo? Como você enxerga a evolução da participação do Brasil no mercado regional nos próximos anos?

O tamanho do seu mercado consumidor — quase metade da população do continente — é fator impossível de ser desconsiderado. Além disso, a resiliência da economia atrai quem pensa em longo prazo, mesmo em ambiente de instabilidade política, jurídica, fiscal e cambial. Seguimos sendo um país de oportunidades, do futuro, muito pela nossa incapacidade de preencher esses gaps claros em produtividade, infraestrutura, logística… O investidor vê o copo meio cheio, ou seja, quem preencher esses gaps vai gerar muito valor.

Se conseguirmos avançar em reformas jurídicas e tributárias que garantam competitividade e um ambiente de negócios mais estável, teremos muita pista para geração de negócios, investimentos de Fundos, VC e estrangeiros, novas consolidações. Caso contrário, corremos o risco de perder parte desse protagonismo para outros países da América Latina que vêm se esforçando para atrair esses capitais.

Questões ambientais, sociais e de governança (ESG) estão ganhando relevância no universo dos investimentos. Como esses critérios estão sendo incorporados nas avaliações e assessorias de M&A da Galapos? Vocês percebem um impacto significativo das práticas ESG na precificação e no fechamento de negócios?

Nossa atuação é focada no middle market, segmento que muitas vezes não consegue acompanhar todas as agendas corporativas pois vive focado na operação, nas margens, nas pessoas. Aqui o espaço é menor para ações que não impactam diretamente o resultado.

As práticas ESG até podem ser avaliadas como requisitos em transações, mas as principais discussões para preço e evolução de deals não passam por elas.

Se considerarmos os controles internos e transparência de operações como o G do ESG, aí sim, fundamental para sobreviver a uma due diligence (auditoria) por exemplo, mas considero isso mais um valor de empresa do que uma “nova regra” da sigla.

Nessa discussão fico com a visão do papa do valuation, Aswath Damodaran: à medida que incorporamos mais restrições a um sistema, a quantidade de soluções diminui – e não aumenta. Aplicado aos negócios, restringindo operações, a chance de upside por novas práticas ou novas linhas de negócio diminui, o que restringe o futuro, ou seja, preço para baixo, a menos que o cliente pague um sobrepreço às empresas aderentes às regras mais restritivas de ESG.

Não é o que estamos vendo na prática. Grandes empresas e fundos têm desembarcado desse compromisso ESG (principalmente nas políticas afirmativas), focando no que realmente sabem fazer: entregar serviços e soluções satisfatórias aos clientes, obviamente que respeitando todas as regras da legislação.

Olhando para o futuro, quais são as principais tendências que você antecipa para o mercado de M&A no Brasil?

Pelo menos desde a última década, temos visto empreendedores e empresários mais abertos ao tema de fazer seu exit, agregar mais sócios, se unirem. Muitos já iniciam seus novos negócios pensando na venda. Essa consciência favorece a atividade de M&A, tanto pela abertura das empresas ao falar sobre o tema, como ao direcionamento da governança para preferir práticas corretas desde sua fundação, seja na organização dos números, regularidades fiscais e sociais, o que é crucial para não surgir “um esqueleto no armário” ao longo das auditorias, o que derruba negócios.

Uma outra visão que temos é o entendimento de M&A como janelas setoriais que se abrem e fecham. Cada segmento assiste, normalmente em ciclos de poucos anos, à abertura de uma temporada de consolidações (aquisições dos players do segmento), seu pico e depois e retorno a poucas transações naquele setor. Há exceções (como tem sido tecnologia, que é mais perene), mas o grosso da economia é assim.

Nosso desafio como advisors na Galapos XP é estarmos atentos e anteciparmos essas janelas, de forma que ajudemos os empresários a estarem preparados para surfarem suas ondas. Como dizemos, melhor não deixar uma janela de oportunidades passar sem ao menos enxergar alguma proposta que possa ser um bom negócio. Depois que a janela se fecha, não dá para saber quando o “cavalo encilhado” passará novamente.

Relatório mensal sobre o mercado transacional brasileiro – Fevereiro 2025

Fusões e Aquisições movimentam BRL 19,9bi no primeiro bimestre de 2025

  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo do ano, com 39 transações
  • Estados Unidos é o país que mais investiu no Brasil, com 20 aquisições
  • Volume de transações registra queda de 16% no período

O cenário transacional brasileiro foi objeto de análise no relatório mensal do TTR Data, que revelou 228 transações movimentando um total de BRL 19,9bi até fevereiro de 2025.

Esses números representam uma diminuição de 16% no número de transações em relação ao mesmo período de 2024, tal como uma queda no capital mobilizado de 35%. Do total das transações, 32% possuem os valores revelados e 77% das operações já estão concluídas.

Em fevereiro, 101 fusões e aquisições foram registradas, entre anunciadas e concluídas, e um valor total de BRL 14,0bi.

O setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo com 39 transações, apresentando uma queda de 17% em relação a 2024, seguido pelo setor de Real Estate, com 20 transações.

Operações do mercado transacional de fevereiro de 2024 a fevereiro de 2025
Fonte: TTR Data.

Âmbito Cross-Border

Empresas brasileiras voltaram-se principalmente para os Estados Unidos, realizando quatro transações no valor de BRL 425,83m até fevereiro de 2025, seguido por Portugal também com quatro operações. 

Por outro lado, os Estados Unidos e a Holanda lideraram os investimentos no Brasil, com 20 e oito transações, respectivamente.   

Empresas norte-americanas que adquirem negócios brasileiros registraram uma queda de 16%, as aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet diminuiram em 46%.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve uma queda de 37% em 2025.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

No segmento de Private Equity, houve 12 transações totalizando BRL 598m, com uma queda de 47% no número de operações.

Em Venture Capital, 37 rodadas de investimento movimentaram BRL 1,3bi, representando uma redução de 49% no número de transações.

O segmento de Asset Acquisitions registrou 41 transações e BRL 6,7bi até fevereiro, refletindo um crescimento de 26% no capital mobilizado em comparação ao mesmo período do ano passado.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR Data em fevereiro de 2025, foi a conclusão da aquisição pelo BTG Pactual da Julius Baer Brasil. O valor da transação é de BRL 615m.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios Pinheiro Neto Advogados; e Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados. Do lado financeiro, foi assessorada pelo BTG Pactual.

Entrevista com Mello Torres Advogados

Mariana Zelmanovits, advogada Sênior na área de Mercado de Capitais do Mello Torres Advogado, conversou com o TTR para esta edição e analisou as mudanças necessárias para que o mercado de securitização tenha mais relevância no panorama de crédito privado brasileiro em 2025: “Para que o mercado de securitização tenha mais relevância no panorama de crédito privado brasileiro em 2025, é necessário enfrentar desafios que vão além da regulação. Com a alta da taxa de juros, o ano começou com um volume menor de emissões, mas acredito que ainda exista espaço para as emissões de CRI e CRA, além das estruturas de fundos de investimento.”

Para entrevista completa, clique aqui

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até fevereiro de 2025 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações lidera em 2025 o Banco Itaú BBA com seis operações. Em valor, lidera o Deutsche Bank contabilizando um total de BRL 6,5bi.

No que se refere ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações em 2025 lidera o escritório Bronstein Zilberberg Chueiri & Potenza Advogados,com 11 operações. Em valor, lidera o Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados contabilizando um total de BRL 7,7bi.