Relatório mensal sobre o mercado transacional brasileiro – Outubro 2022

Mercado de Fusões e Aquisições brasileiro movimenta BRL 248,7bi em 2022

  • Até outubro foram registradas 1860 transações
  • Volume de transações apresenta diminuição de 14% em relação a 2021
  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo do ano, com 385 transações
  • Estados Unidos é o país que mais investe no Brasil, com 180 aquisições

O mercado transacional brasileiro registrou um total de 1860 transações e movimentou BRL 248,7bi até outubro, de acordo com o relatório mensal do Transactional Track Record em colaboração com a Intralinks e TozziniFreire.

Esses números representam uma diminuição de 14% no número de transações em relação ao mesmo período de 2021. Do total das transações, 46% possuem os valores revelados e 78% das operações já estão concluídas.

Em outubro, 97 fusões e aquisições foram registradas, entre anunciadas e concluídas, e um valor total de BRL 16,2bi.

Operações do mercado transacional de outubro de 2021 a outubro de 2022
Fonte: Transactional Track Record

O setor de Internet, Software & IT Services foi o mais ativo no período, com um total de 385 transações, representando uma diminuição de 26% em relação ao mesmo período de 2021. Em segundo lugar está o setor de Industry-Specific Software, com 276 transações.

Âmbito Cross-Border

Até outubro de 2022, as empresas brasileiras escolheram os Estados Unidos como seu principal destino de investimento, com 44 transações e um total de BRL 6,4bi, seguido pelo México e Colômbia, com 16 e 15 operações, respectivamente.

Os Estados Unidos e o Reino Unido, com 180 e 36 transações, respectivamente, são os países que mais investiram no Brasil.

As empresas norte-americanas que adquirem empresas brasileiras registraram uma queda de 9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já as aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet diminuiram em 11%.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve uma diminuição de 9% até outubro.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Em Private Equity, foram contabilizadas 79 transações e um total de BRL 16,0bi no período, registrando uma queda de 32% no número de operações, em comparação com o mesmo período de 2021.

No âmbito do Venture Capital, foram realizadas 641 rodadas de investimento, movimentando um capital de BRL 22,2bi, o que resulta uma queda de 1% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registradas 168 transações e um total de BRL 43,3bi até outubro, representando uma diminuição de 22% no número de operações, em relação ao mesmo período do ano passado.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR em outubro de 2022, foi a conclusão da aquisição da Celsepar e Cebarra pela Eneva. O valor da transação é de BRL 6,1bi.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios Campos Mello Advogados e Stocche Forbes Advogados. Do lado financeiro, foi assessorado pela Lazard Brasil e Goldman Sachs.

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até outubro de 2022 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor, lidera o Banco BTG Pactual, com 58 operações e um total de BRL 57,5bi.

No que se refere ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações em 2022 lidera o escritório Bronstein Zilberberg Chueiri & Potenza Advogados, com 89 operações. Em valor, lidera o Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados contabilizando um total de BRL 41,5bi.

Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Octubre

Las transacciones de Private Equity en España registran un aumento del 10% hasta octubre

  • Hasta octubre se han registrado 2.258 deals de M&A y un importe de EUR 93.150m 
  • El sector Inmobiliario es el más activo del año, con 517 transacciones y un alza interanual del 32% 
  • En el año se registran 284 operaciones de Private Equity y 506 de Venture Capital

El mercado transaccional español ha registrado hasta el mes de octubre un total de 2.258 transacciones con un importe agregado de EUR 93.150m, según el informe mensual de TTR en colaboración con Intralinks

Estas cifras suponen una disminución del 8% en el número de transacciones con respecto al mismo periodo de 2021, así como un descenso también del 8% en el capital movilizado. 

Por su parte, en el mes de octubre se han registrado 188 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de aproximadamente EUR 2.903m. 

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 517 transacciones y un aumento del 32% con respecto al mismo periodo de 2021, seguido por el de Internet, Software y Servicios de IT, con 268 y un descenso del 12%.

 

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, hasta octubre de 2022 las empresas españolas han elegido como principal destino de inversión a Estados Unidos, con 43 transacciones. 

Por otro lado, Estados Unidos y Reino Unido, con 171 y 147 operaciones respectivamente, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España.

 

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

Hasta octubre se han contabilizado un total de 284 transacciones de Private Equity por EUR 37.791m, lo cual supone un aumento del 10% en el número de transacciones y un aumento del 39% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior. 

Por su parte, en el segmento de Venture Capital se han llevado a cabo 506 transacciones con un importe agregado de EUR 4.835m, lo que implica un descenso del 14% en el número de transacciones y un descenso del 23% en el importe de las mismas, en términos interanuales. 

En el segmento de Asset Acquisitions, hasta octubre se han registrado 666 transacciones por un valor de EUR 15.314m, lo cual representa un aumento del 5% en el número de transacciones, y un aumento del 32% en el importe de éstas, en términos interanuales.

 

Transacción del mes 

En octubre de 2022, TTR ha seleccionado como transacción destacada la adquisición del 100% de la empresa británica Go-Ahead, a través de una Oferta Pública de Adquisición (OPA), por parte del consorcio formado por Globalvía Inversiones y Kinetic Group

La transacción, que ha registrado un importe de aproximadamente EUR 779m, ha sido asesorada por la parte legal por Herbert Smith Freehills y por Linklaters. La asesoría por la parte financiera ha sido prestada por Rothschild, Investec Bank, UBS y por Santander Corporate Investment Banking. Por la parte de Relaciones Públicas, el deal ha sido asesorado por LLYC.

 

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico hasta octubre de 2022 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas. 

En cuanto al ranking de asesores jurídicos en M&A, por número de transacciones lidera en el transcurso de 2022 Cuatrecasas España, con 126 transacciones, mientras que por importe lidera la firma Freshfields Bruckhaus Deringer España, con EUR 28.798m.

En cuanto al ranking de asesores financieros en M&A, por número de transacciones lidera en el transcurso de 2022 Banco Santander, con 17 transacciones, mientras que por importe lidera Rothschild, con EUR 8.046m.

Dealmaker Q&A

Content available in English and Spanish (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with Pérez-Llorca’s Corporate Partner Carmen Reyna

Pérez-Llorca

Carmen Reyna

Carmen Reyna is a partner of Pérez-Llorca’s Corporate practice area and has almost 20 years of experience in corporate law advice, particularly in mergers and acquisitions, private equity investments, the creation and winding up of joint ventures and corporate restructurings. She advises national as well as foreign clients on high-profile mergers, acquisitions and joint ventures. Her advice covers the initial phase, which involves the signing of the confidentiality contract and the letter of intention as well as the preparation and/or realisation of due diligence; the intermediate phase, which involves the buying of assets or shares, the shareholders’ agreement etc.; and additional aspects of acquisitions and investments.
In private equity transactions, Carmen has participated as a legal advisor, in minority and majority share acquisitions (MBOs, MBIs and BIMBOs) and in settled acquisitions (LBOs, LBIs and LMBOs).


TTR: How would you describe the current situation of the players in the M&A market in Spain with the current global political and economic situation this year? 

Fortunately, and despite the circumstances, 2022 has once again been a good year for M&A in Spain. Investors have taken advantage of our emergence from the pandemic to bet on sectors with recovery potential (such as leisure, catering and tourism), as well as those that have shown resilience in adverse cycles (such as logistics or energy). The impact of the Ukraine crisis, inflation and energy uncertainty are being felt, but despite this, investors have continued to support the Spanish productive industry. Companies are making way for investors to come in and, on occasions, coordinating this entry with refinancing processes, in order to bolster their balance sheets, maintain their strength and grow through acquisitions. 

TTR: What are the most significant drivers for consolidating the Iberian M&A market over the next few months? 

We can say that the market is solid and growing again. The stabilisation of inflation and interest rates, as well as greater clarity on the end of the Ukrainian crisis, with its impact on energy, would undoubtedly help to give an even greater boost to the sector. 

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Spain? Why? 

The energy sector, particularly renewable energy, continues to be of utmost interest to international investors, given Spain’s capabilities in this area and the strong interest in development from investors, the government and the European Union. Other sectors that have seen increased interest, partly due to the pandemic and the geopolitical circumstances, are food, communications and security. 

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine impact the energy sector, and what does this mean for the M&A market? 

If there is anything positive to come out of the conflict between Russia and Ukraine, it is the renewed interest in having reliable and nearby energy sources. In this regard, Spain continues to make a firm commitment to investment in renewable energies, which should translate into greater M&A activity, as well as the development of new projects. Opportunities are also expected in less recently active sectors such as gas and hydropower. Energy should be one of the most active sectors in this stage and Spain has great companies and professionals that will boost the sector, continuing the existing growth. 

TTR: What will Pérez-Llorca main challenges be in terms of M&A deals in the Iberian market in the next months? 

2022 has been a record year for the firm, and thanks to our clients we have more than eight years of uninterrupted growth in M&A. Our challenge is to continue to support our clients and to maintain their trust. In recent months we have been working to continue joining forces to support companies with their growth in several ways: (i) bringing in new partners, (ii) seeking alternative sources of financing to obtain resources to increase their market share and make acquisitions, (iii) using and renewing loans guaranteed by the state, and (iv) analysing the possibility of combining an M&A transaction with a refinancing transaction, as the case may be.


Spanish version


Pérez-Llorca

Carmen Reyna

Carmen Reyna es socia de Corporate de Pérez-Llorca y cuenta con casi 20 años de experiencia en asesoramiento mercantil, particularmente en fusiones y adquisiciones, inversiones de capital riesgo, creación y disolución de joint ventures y reestructuraciones societarias. Asesora a clientes nacionales y extranjeros en fusiones, adquisiciones y “joint-ventures” de gran envergadura. Su asesoramiento cubre la fase inicial que conlleva la firma del contrato de confidencialidad y la carta de intenciones así como la preparación y/o realización del “due diligence”, la fase intermedia que conlleva la compra de acciones o activos, el acuerdo de accionistas, etc., así como los aspectos accesorios a la adquisición e inversión.
En operaciones de capital riesgo, Carmen lidera el asesoramiento legal de adquisiciones de participaciones minoritarias, adquisiciones de participaciones mayoritarias (MBO, MBI y BIMBO) y adquisiciones apalancadas (LBO, LBI y LMBO).


TTR: ¿Cómo describe la situación actual de los players del mercado M&A en España con la actual coyuntura política y económica global en el año? 

Afortunadamente, y a pesar de las circunstancias, 2022 ha vuelto a ser un buen año para el M&A en España. Los inversores han aprovechado la salida de la pandemia para apostar por sectores con potencial de recuperación (como el ocio, la restauración y el sector turístico), así como por aquellos que han mostrado resistencia en los ciclos adversos (como la logística o la energía). El impacto de la crisis de Ucrania, la inflación y la incertidumbre energética se hacen notar, pero a pesar de ello los inversores han seguido apoyando el tejido productivo español. Las compañías están dando paso a la entrada de inversores y, en ocasiones, coordinando dicha entrada con procesos de refinanciación, con el fin de reforzar su balance, mantener su fortaleza y crecer vía adquisiciones. 

TTR: ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación del mercado M&A ibérico en los próximos meses? 

Puede decirse que el mercado está consolidado, y creciendo de nuevo. La estabilización de la inflación y los tipos de interés, así como una mayor visibilidad de la salida de la crisis ucraniana, con su impacto en energía, sin duda ayudarían a dar un empujón aún mayor al sector. 

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en España a los inversores internacionales en el próximo y por qué? 

El sector energético, en particular el renovable, sigue siendo objeto del máximo interés para los inversores internacionales dadas las capacidades de España en la materia y el fuerte interés en desarrollo por parte de inversores, gobierno y Unión Europea. Otros sectores que han visto reforzado su interés, en parte por la pandemia y por las circunstancias geopolíticas, son los de alimentación, comunicaciones y seguridad. 

TTR: ¿Cómo afectará el conflicto entre Rusia y Ucrania al sector energético y qué significa esta coyuntura para el mercado de fusiones y adquisiciones? 

Si podemos extraer algo positivo del conflicto entre Rusia y Ucrania es la ratificación en el interés en contar con fuentes de energía fiables y cercanas. En este sentido, España sigue haciendo una apuesta decidida por la inversión en energías renovables, lo que debería traducirse en una mayor actividad de M&A, así como de desarrollo de nuevos proyectos. Igualmente se esperan oportunidades en sectores menos activos recientemente como el gasístico o la energía hidráulica. La energía debería ser uno de los sectores más activos en esta etapa y, en este sentido, España cuenta con grandes empresas y profesionales que potenciarán el sector, continuando con el crecimiento existente. 

TTR: ¿Cuáles serán los principales retos para Pérez Llorca en términos de transacciones de M&A en el mercado ibérico para los próximos meses? 

2022 está siendo un año récord para el Despacho y, gracias a nuestros clientes, llevamos más de ocho años de gran crecimiento ininterrumpido en M&A. Nuestro reto es seguir apoyando a nuestros clientes y contar con su confianza. En los últimos meses hemos trabajado con el fin de seguir uniendo fuerzas para apoyar a las empresas en su crecimiento por varias vías: (i) dando entrada a nuevos socios, (ii) buscando fuentes de financiación alternativa para obtener recursos con los que aumentar su cuota de mercado y realizar adquisiciones, (iii) utilizar y renovar los créditos avalados por el Estado, y (iv) analizando la posibilidad de combinar una operación de M&A con una refinanciación, llegado el caso.

Dealmaker Q&A

TTR Dealmaker Q&A con José Luis Ortín Romero, socio de Garrigues España

Garrigues España

José Luis Ortín Romero

Master of Laws (LL.M) por la escuela de derecho de la Universidad de Columbia (Nueva York), graduado con la máxima distinción (James Kent Scholar).
Cursos de doctorado en Derecho Mercantil por la Universidad Autónoma de Madrid. 
Licenciado en Derecho y Administración y Dirección de Empresas por la Universidad Pontificia Comillas (ICADE E-3). 

Socio de la práctica mercantil, especializado en fusiones y adquisiciones, contratación mercantil , derecho financiero y capital riesgo. A lo largo de su carrera profesional ha participado en múltiples operaciones de M&A, private equity, venture capital, financiación de adquisición y levantamiento de fondos, asesorando a clientes nacionales e internacionales de distintos sectores, incluyendo, entre otros, financiero, energía y nuevas tecnologías. José Luis está especializado en la industria del capital riesgo, asesorando de forma recurrente a sponsors tanto nacionales como internacionales de primer nivel en sus inversiones en España, tanto en operaciones de equity como de deuda, y a gestoras de entidades de capital riesgo que operan en el mercado español en el proceso de levantamiento de fondos.


TTR: ¿Cómo describe la situación actual de los players del mercado M&A en España y América Latina con la actual coyuntura económica global en el año?

La situación actual de los players del mercado de M&A en España sigue siendo una posición activa, pero impregnada de cierta cautela. Indudablemente, la incertidumbre ante la coyuntura económica que resulta de la tensión inflacionaria y el incremento galopante en los costes de financiación está afectando al mercado de M&A. No obstante, en nuestra opinión, el ajuste no es comparable a lo que vimos en la primera mitad de la década pasada, donde la actividad se frenó bruscamente, sino que estamos ante un proceso de reconsideración de los términos de la operaciones que, en nuestra opinión, van a seguir produciéndose, con los ajustes que requieren las nuevas circunstancias del entorno. Además de que parece que ya hay algunos indicios de contención del crecimiento de la inflación, ahora el mercado de M&A en España es mucho más maduro que entonces y los operadores del mercado, tanto los denominados inversores estratégicos como los fondos de capital riesgo de todas las estrategias (buyouts, infra, venture capital) disponen de instrumentos de financiación alternativa en todos y cada uno de los mencionados segmentos que, creemos, permitirán que las operaciones se sigan estructurando y completando satisfactoriamente. Evidentemente, la clave será que tanto vendedores como compradores sean capaces de ponerse de acuerdo en el “precio” de la incertidumbre.

En cuanto a Latinoamérica, no soy un experto, pero por lo que he comentado recientemente con algunos de mis socios en Perú, Chile o México, el panorama es similar en lo que respecta a la coyuntura económica incierta, pero agravado por la incertidumbre adicional que resulta de los resultados electorales en varios países de la región. No obstante, a pesar de la coyuntura económica adversa y del “ruido político”, se ve con optimismo el mercado de M&A en la región. Se han dado importantes transacciones y existen importantes procesos de M&A en curso en los que muchos inversores han reiterado su interés en invertir en la región. Lo cierto es que este tipo de coyunturas genera oportunidades y consideramos que diferentes operadores en el mercado latinoamericano van a buscar -con la cautela propia de estas inversiones- concretar transacciones. Los empresarios latinoamericanos están buscando diversificar riesgos, lo que genera oportunidades de inversión que hace unos años no existían. Otro aspecto interesante, que coincide con estadísticas pasadas de TTR, es que empresas con capitales latinoamericanos están adquiriendo empresas en el extranjero. Ello es una reacción natural para empresas que buscan diversificar su riesgo y una tendencia que esperamos tenga más fuerza en los siguientes años dada la coyuntura de la región.

TTR: ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación del mercado M&A para España en los próximos meses en 2022?

Algunos de los drivers del mercado en el ámbito de los buyouts que han venido (y van a seguir) soportando este mercado en los últimos meses, serían los siguientes: (i) mucho interés internacional en el mercado español, donde las grandes multinacionales y los operadores de capital riesgo internacionales han encontrado una fuente de talento a precios atractivos, (ii) un mercado de empresas pequeñas y medianas muy amplio y propicio para operaciones de consolidación, y (iii) la importante cantidad de dry powder que los fondos de capital privado tienen disponible. Este último punto es importante. Dadas las elevadas valoraciones que se han visto hace muy pocos meses (y que muchos han catalogado de auténtica “burbuja”), hemos observado como casas importantes de capital privado con volúmenes de fondos comprometidos muy elevados no han puesto ese dinero en funcionamiento porque las valoraciones les parecían desorbitadas. Estos operadores se encuentran ahora en buena posición para aprovechar las oportunidades. Si en los próximos meses, como consecuencia de los cambios en el entorno, se produce una mayor convergencia entre las expectativas de precio de vendedores y compradores, creemos que los operadores de capital privado continuarán manteniendo el mercado activo y aprovechando las oportunidades que puedan surgir.

Otro aspecto a tener en cuenta y del que se viene hablando mucho en el mercado es el efecto de la finalización de la moratoria concursal y el vencimiento de los denominados “préstamos ICO”. Desde el punto de vista de los operadores de “distressed M&A” se espera un incremento significativo de las oportunidades de inversión, con distintas tipologías de proceso y perfil de activos objeto de inversión. Por otra parte, fuera del ámbito del “distressed M&A”, pero en este mismo ámbito, habrá que estar también atentos al interés que determinados operadores de capital privado puedan tener en compañías que, estando en situación financiera delicada, puedan contribuir al crecimiento inorgánico de sus alguna de sus participadas y el posible apetito y capacidad de estos operadores para realizar inversores con estructuras que se alejan de sus esquemas más habituales, como por ejemplo, la adquisición de unidades productivas o esquemas de loan to own.

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en España para los inversores internacionales en el corto plazo y por qué?

En España hay oportunidades en una amplia gama de sectores, porque en España tenemos empresarios con mucho talento en múltiples sectores. En mi opinión, el sector de las energías renovables va a seguir siendo un sector con mucha inversión extranjera, a pesar de los vaivenes regulatorios, las dificultades en la cadena de suministro y las elevadas valoraciones (que, por otra parte, son una muestra del constante interés en este sector en España).

En esa misma línea, las empresas enfocadas en la transición energética y aquellas otras que tengan el foco en actividades sostenibles tendrán igualmente mucha demanda de inversores, dado el foco ESG que está imponiéndose de forma incuestionable en la comunidad de inversores financieros.

El sector tecnológico se ha resentido últimamente en cuanto a valoraciones, pero observamos que el interés internacional en las empresas tecnológicas españolas y, en particular, en el talento tecnológico español, no se frena. Se ajustarán las valoraciones, pero el interés va a seguir.

Y, por último, un sector menos “mediático” pero en el que me atrevería a decir que España es un titán es el sector agro o agroindustrial, en el que hemos visto igualmente un interés muy importante de inversores internacionales que creemos no sólo que se mantendrá, sino que se incrementará en esta nueva fase del ciclo económico.

TTR: ¿Cómo afectará el conflicto entre Rusia y Ucrania al sector energético y qué significa esta coyuntura para el mercado ibérico de fusiones y adquisiciones?

No es cómo afectará, sino cómo está afectando y va a seguir afectando. Nosotros hemos participado en operaciones en las que el estallido de la guerra trastocó integralmente las previsiones del plan de negocio y ha habido que reiniciar -por decirlo de alguna manera- las conversaciones. Alcanzar un acuerdo sobre las previsiones futuras de prácticamente cualquier negocio industrial que requiera suministros energéticos o de materias primas es más difícil en esta coyuntura. Por tanto, como mínimo, la expectativa es que este nuevo escenario afecte a los plazos de ejecución de las operaciones, que posiblemente sean más largos, y a las valoraciones, por el impacto de la prima de riesgo que resulta de la incertidumbre del entorno.

En cuanto al sector energético, se han producido cambios prácticamente inmediatos a través de varias medidas legislativas aprobadas por el Gobierno de forma urgente en lo que se ha denominado Plan Nacional de respuesta a las consecuencias de la guerra de Ucrania (RD-Ley 6/2022) y del mecanismo de ajuste al coste de producción (RD-Ley 10/2022). El impacto de esos cambios ha sido dispar en cuanto a tecnologías y en cuanto a proyectos que se benefician del régimen regulado (RECORE) y proyectos que venden a mercado (merchant), pero en todo caso, una vez analizados los efectos no ha supuesto un desincentivo que creamos relevante a la inversión en este tipo de activos renovables.

La crisis energética derivada de la Guerra de Ucrania ha puesto más el foco en la capacidad de España de conseguir una mayor autonomía energética y reducir la exposición a importaciones del exterior, pero no necesariamente una mayor presión en la implantación de mayor generación electricidad de fuentes de energías renovables, puesto que ya el Plan Nacional Integrado de Energía y Clima 2021-2030 (PNIEC) establece unos objetivos extraordinariamente ambiciosos a los que va a ser un reto llegar. Por otra parte, las nuevas medidas adoptadas por la comisión europea de considerar la energía nuclear y el gas como energías verdes, pueden generar nuevos movimientos en el sector, aunque en España no es previsible una reactivación de proyectos nucleares, por motivos sociales y políticos.. Por otra parte, tanto la guerra como la crisis de suministros derivada del fortísimo incremento de la demanda tras el COVID ha añadido una dificultad adicional al sector energético y en particular al de la energía renovable y es el de las roturas de stock suministro, que han disparado los precios de materiales (placas fotovoltaicas, seguidores, turbinas…), afectando a los plazos y costes de ejecución de los proyectos y añadiendo algo de incertidumbre o inestabilidad en mercado de las energías renovables.

TTR: ¿Podría existir algún cambio estructural en el mercado M&A ante los temores de recesión? ¿Cuáles serían esas tendencias?

En general, los cambios serían los ya mencionados en las respuestas anteriores. El temor a la posible recesión va a afectar a las valoraciones y en algunos casos va a desincentivar operaciones, pero seguimos siendo cautelosamente optimistas respecto a la actividad del mercado. Habrá ajustes y cambios de tendencia, habrá sectores que se vean más beneficiados y otros más perjudicados, pero no esperamos cambios estructurales radicales en el corto plazo.

Respecto a las tendencias, mi apuesta personal es que en este entorno va a haber un incremento de la financiación alternativa o híbrida, que puede servir de palanca de “desbloqueo” de operaciones en un entorno en el que la financiación tradicional va a ser más cara (y, posiblemente, más conservadora a la hora de aprobar operaciones o importes máximos) y el equity tenga un coste muy elevado. Y, desde el punto de vista de lo que nos toca a los abogados que nos dedicamos a esto del M&A, aunque no es tanto un cambio de tendencia, sino su consolidación, esperamos que siga en alza el uso de mecanismos de earn-out o precios contingentes, como instrumento que sirve de “puente” entre las diferencias de valoración de comprador y vendedor.

TTR: Garrigues ha sido la firma legal líder en el mercado M&A en España en el primer semestre de 2022, ¿cuáles serán los principales retos para la firma legal en términos de transacciones de M&A en el país para los próximos meses?

En línea con lo expuesto en las respuestas anteriores, uno de los retos principales (o el principal) que tenemos por delante los equipos de M&A en los próximos meses es ser capaces de innovar y encontrar soluciones creativas que ayuden a nuestros clientes a completar las operaciones satisfactoriamente en este nuevo entorno de incertidumbre. Los contratos no son otra cosa que herramientas al servicio del acuerdo entre las partes de una operación y los abogados debemos ser capaces de manipular la herramienta de forma creativa para que sirva a su propósito y no se convierta en un obstáculo para alcanzar el objetivo. Aunque siempre con los límites evidentes, porque cuando las expectativas de comprador y vendedor son muy distintas, no hay fórmula mágica…

Otro de los retos que se plantea actualmente a los equipos de M&A es la necesidad de mantenernos constantemente actualizados en los distintos ámbitos que afectan a los procesos de M&A en todos los ámbitos. Cada vez más, los procesos de M&A tienen asociados otros procesos accesorios que los clientes e inversores requieren en ejecución, por ejemplo, de sus políticas de sostenibilidad o compliance y requieren a los equipos estar en un proceso de formación constante en muchos aspectos normativos y tendencias del mercado que, en el pasado, no formaban parte del trabajo de un equipo de M&A. Los equipos de M&A debemos estar formados en todos los aspectos vinculados a la transición hacia un modelo de economía sostenible y ser un agente activo en la incorporación a las transacciones de dichos aspectos, ayudando a nuestros clientes, de forma integral y con equipos multidisciplinares del máximo nivel, en la adaptación de sus modelos de negocio y sus procesos de M&A a los nuevos requerimientos y tendencias en materia de información no financiera y sostenibilidad.

Informe mensual sobre el mercado transaccional mexicano – Mayo 2022

Mercado transaccional mexicano registra un aumento del 1% hasta mayo de 2022

  • En mayo se han registrado 22 transacciones en el país por USD 408,20m 
  • A lo largo de 2022 se han registrado 148 transacciones por USD 5.904m 
  • Adquisiciones extranjeras en Tecnología e Internet aumentan un 15% en 2022 
  • Sector Internet, Software y Servicios IT, además de Inmobiliario, los sectores más destacados del año 

El mercado de M&A en México ha contabilizado en el mes de mayo de 2022 un total de 22 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 408m, de acuerdo con el informe mensual de Transactional Track Record

Por su parte, en el transcurso del año se han producido un total de 148 transacciones, de las cuales 77 registran un importe conjunto de USD 5.904m, lo que implica un aumento del 1,37% en el número de operaciones y una disminución del 35,29% en el importe de estas, con respecto al mismo período de 2021.  

En términos sectoriales, el de Internet, Software y Servicios IT, además del sector Inmobiliario, han sido los más activos del año, con 22 y 21 transacciones cada uno, respectivamente, así como el Banca e Inversión, con un total de 15 transacciones.

Ámbito Cross-Border

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, a lo largo de 2022 las empresas mexicanas han apostado principalmente por invertir en Colombia y Estados Unidos, con 9 y 7 transacciones, respectivamente. Por importe destaca Omán, con USD 620m.  

Por otro lado, Estados Unidos, es el país que más ha apostado por realizar adquisiciones en México, con 48 operaciones, seguido de Chile con 6 transacciones. Por importe, se destaca Estados Unidos, con USD 3.692m. 

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

Hasta mayo de 2022 se han registrado un total de 14 operaciones de Private Equity  por USD 1.534m, lo cual supone un aumento del 40% en el número de operaciones y un crecimiento del 120% en el importe de estas, con respecto al mismo periodo del año anterior. 

Entre tanto, en el mismo periodo se ha contabilizado un total de 64 operaciones de Venture Capital por USD 1.405m, lo cual supone un descenso del 7,25% en el número de operaciones y una disminución del 7,74% en el importe de estas, con respecto al mismo periodo del año anterior. 

Por su parte, en el segmento de Asset Acquisitions, hasta el mes de mayo se han registrado 22 operaciones, por un valor de USD 326m, lo cual representa un aumento del 10 % en el número de operaciones, y una disminución del 93,35% en el importe de estas, con respecto a mayo de 2021. 

Transacción Destacada  

Para mayo de 2022, Transactional Track Record ha seleccionado como operación destacada la relacionada con Nowports, la cual ha cerrado una ronda de financiación serie C de USD 150m, liderada por SoftBank Latin America Fund y también suscripta por Tiger Global Management, Foundation Capital, Monashees, Soma Capital, Broadhaven Capital Partners, Mouro Capital, Tencent, Base10  y business angels.  
Nowports, con sede en Monterrey, Nuevo León, México, es un agente de carga marítima, terrestre y aérea digital.Tras la nueva inyección de capital, Nowports se convierte en un unicornio, con una valuación de USD 1.100m, y planea continuar su expansión en Latinoamérica. 

Entrevista con Galicia Abogados 

Manuel Galicia, socio de M&A, B&F y ESG y Chairman del Comité Ejecutivo de Galicia Abogados, ha conversado con TTR para esta edición, y ha analizado las perspectivas del mercado transaccional de México en 2022: “La actividad internacional de fusiones y adquisiciones fue muy intensa en muchas jurisdicciones y batió todos los récords en 2021. Esperamos una ligera desaceleración este año. La región se enfrenta a la inestabilidad política y a los procesos electorales, lo que unido a las cuestiones geopolíticas/guerras, junto con los tipos de interés y la inflación más elevados, hará que la valoración y la ejecución de las transacciones se prolonguen”. 

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí



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