Informe mensual sobre el mercado transaccional latinoamericano – Febrero 2024

Mercado M&A de América Latina registra un descenso del 14% en febrero de 2024

  • En febrero, se han registrado 194 transacciones y un importe de USD 3.386m
  • En el transcurso del año se han registrado 26 deals de Private Equity y 97 de Venture Capital
  • Transacciones de Venture Capital disminuyen un 27% en el transcurso de 2024
  • Colombia y Perú, países que registran resultados positivos en el mercado M&A de LatAm

El mercado transaccional de América Latina ha registrado hasta febrero un total de 387 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 5.996m, según el más reciente informe de TTR Data y Datasite.

Estas cifras implican un descenso del 14% en el número de transacciones y un aumento del 16% en su importe, con respecto a febrero de 2023.   

En cuanto a febrero, se ha registrado en el mes un total de 194 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 3.386m

Ranking de Transacciones por Países

Según datos registrados hasta el mes de febrero, por número de transacciones, Brasil lidera el ranking de países más activos de la región con 245 transacciones (con un descenso del 16%) y con un aumento del 23% en el capital movilizado (USD 5.005m). Le sigue en el listado Colombia, que por primera vez llega al segundo lugar del ranking con 41 transacciones (con un aumento del 3%) y un aumento del 686% de su importe (USD 688m), con respecto a febrero de 2023.

Por su parte, México desciende en el ranking, con 41 transacciones (una disminución del 11%) y con un aumento del 45% en el capital movilizado (USD 477m). Chile, por su parte, desciende una posición en el ranking y registra 36 transacciones (un descenso del 42%) y un descenso del 50% en el capital movilizado (USD 177m), en términos interanuales.

Entretanto, Perú sube un lugar en el ranking y presenta 20 transacciones (un aumento del 67%) y registra una caída del 83% en su capital movilizado (USD 28m). En último lugar, Argentina disminuye su actividad y registra 17 transacciones (un descenso del 15%), con un descenso del 57% en su importe (USD 120m). 

Ámbito Cross-Border

En el ámbito cross-border, se destaca en febrero el apetito inversor de las compañías latinoamericanas en el exterior, especialmente en Norteamérica y Europa, donde se han llevado a cabo 11 y 10 transacciones, respectivamente. Por su parte, las compañías que más han realizado transacciones estratégicas en América Latina proceden de Norteamérica y Europa, con 55 y 40 deals, respectivamente.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions

En febrero de 2024, se han contabilizado un total de 26 transacciones de Private Equity por
USD 910m, lo cual supone una tendencia a la baja en el número de transacciones (-7%) y un aumento del 58% en su capital movilizado, con respecto al mismo periodo del año anterior. 

Por su parte, el segmento de Venture Capital ha contabilizado en los dos primeros meses del año un total de 97 transacciones con un importe agregado de USD 515m, lo que implica una variación negativa del 27% en el número de transacciones y un descenso del 17% en su importe, en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, hasta febrero se han registrado 84 transacciones, por un valor de USD 1.401m, lo cual representa un aumento del 83% en el número de transacciones y un alza del 94% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2023.

Transacción Destacada

Para febrero de 2024, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la relacionada con
Mexico Infrastructure Partners, entidad dedicada a invertir en infraestructura y energía con sede en Ciudad de México, que ha cerrado la adquisición de 8,5 GW de plantas de ciclo combinados de gas a Iberdrola México, filial de Iberdrola, por USD 6.200m.

La transacción ha contado con el asesoramiento jurídico de Baker McKenzie; Creel, García-Cuéllar, Aiza y Enríquez; y Ritch Mueller. Por la parte del financiamiento, la transacción ha sido asesorada por Galicia Abogados; Milbank; White & Case; Ritch Mueller; Cleary Gottlieb Steen & Hamilton; y Holland & Knight.

Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por J.P. Morgan; BBVA; Citigroup; Santander Corporate & Investment Banking (SCIB) y Barclays Bank. 

TTR Dealmaker Q&A con Brigard Urrutia

Jaime Robledo, socio de Brigard Urrutia, fue entrevistado por TTR Data con el objetivo de conocer las tendencias y el mercado M&A en Colombia y en América Latina: “El mercado de M&A en Colombia, al igual que globalmente, sufrió una reducción importante. Las razones detrás de la reducción, adicionales a las ya conocidas globalmente (ej. tensiones geopolíticas, recesión post-pandémica, altas tasas de interés y alta inflación), se derivan de la incertidumbre política que ha generado el gobierno colombiano en sectores tales como el de salud, servicios públicos, petróleo y gas, entre otros. Por ejemplo, el presidente Petro ha estado tramitando una reforma a la salud en el Congreso que tendría un efecto de eliminar el aseguramiento privado de los afiliados al sistema y ello puede afectar los pagos a las clínicas y hospitales. También ha promovido la no exploración en petróleos y ha coqueteado con la intervención de tarifas en servicios públicos. Todas las anteriores iniciativas generan nerviosismo en los mercados y no permite que los inversionistas se decidan a asumir un riesgo Colombia”. 

Para conocer la entrevista completa, ingrese aquí

Relatório mensal sobre o mercado transacional português – Fevereiro 2024

Fusões e Aquisições movimentam EUR 1,1bi no primeiro bimestre de 2024

  • O número de transações se mantém estável em comparação com 2023
  • Setor de Real Estate foi o mais ativo no período, com 20 transações
  • Houve um crescimento de 52% no volume de transações em Venture Capital

No primeiro bimestre o mercado transacional português viu a concretização de 107 operações, totalizando EUR 1,1bi. Destas, 35% revelaram seus valores, conforme aponta o mais recente relatório do TTR Data.

Estes números representam um crescimento de 1% no número de transações em comparação com o mesmo período de 2023, assim como um aumento de 6% no capital mobilizado.

Em fevereiro, foram registadas 39 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de EUR 881,49m.


Operações do mercado transacional de fevreiro de 2023 a fevereiro de 2024
Fonte: TTR Data.

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo em 2024, com 20 transações, seguido pelo setor de Internet, Software & IT Services com 15 operações, o qual registou um crescimento de 36% comparado a 2023.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, a Espanha e Singapura, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 14 e 10 transações, respectivamente. 

As empresas portuguesas escolheram a Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento, com oito e três transações, respectivamente.

As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet aumentaram em 137% em comparação ao mesmo período de 2023. 

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Até fevereiro de 2024, foram contabilizadas oito transações de Private Equity, representando um crescimento de 100% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2022.

Em Venture Capital, foram realizadas 29 rodadas de investimentos e um total de EUR 85m, representando um crescimento de 52% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 29 transações com um valor de EUR 842m, representando uma queda de 14% no número de operações.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR Data em fevereiro de 2024, é a aquisição pela Rainergy de quatro mini-hídricas no norte de Portugal, detidas pela Mirova. O valor da transação é de EUR 39,45m.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa dos escritórios Costa Pinto & Associados – Sociedade de Advogados; e Linklaters Portugal.

Ranking de consultores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até fevereiro de 2024 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações lidera ao longo de 2024, o escritório CCA Law Firm,com seis transações. Em valor, lidera o escritório Linklaters Portugal contabilizando um total de EUR 359,45m.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e valor lidera o Houlihan Lokey com uma operação e contabilizando EUR 320m.

Relatório mensal sobre o mercado transacional brasileiro – Fevereiro 2024

Fusões e Aquisições movimentam BRL 24,7bi no primeiro bimestre de 2024

  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo do ano, com 65 transações
  • Estados Unidos é o país que mais investiu no Brasil, com 23 aquisições
  • Capital mobilizado registra crescimento de 17% no período

O cenário transacional brasileiro foi objeto de análise no relatório mensal do TTR Data, que revelou 245 transações movimentando um total de BRL 24,7bi no primeiro bimestre.

Esses números representam uma diminuição de 15% no número de transações em relação ao mesmo período de 2023, no entanto o capital mobilizado registrou um crescimento de 17%. Do total das transações, 46% possuem os valores revelados e 72% das operações já estão concluídas.

Em fevereiro, 113 fusões e aquisições foram registradas, entre anunciadas e concluídas, e um valor total de BRL 14,4bi.

Operações do mercado transacional de fevereiro de 2023 a fevereiro de 2024
Fonte: TTR Data.

O setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo com 65 transações, apresentando um crescimento de 10% em relação a 2023, seguido pelo setor de Business & Professional Support Services, com 50 transações.

Âmbito Cross-Border

Empresas brasileiras voltaram-se principalmente para os Estados Unidos, realizando quatro transações no valor de BRL 59m até fevreiro de 2024, seguidas pela Colômbia com três operações. 

Por outro lado, os Estados Unidos e Singapura lideraram os investimentos no Brasil, com 23 e 10 transações, respectivamente.

Empresas norte-americanas que adquirem negócios brasileiros registraram uma queda de 14%, enquanto as aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet cresceram em 50%.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve um crescimento de 6% em 2024.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

No segmento de Private Equity, houve 15 transações totalizando BRL 3,7bi, com uma queda de 11% no número de operações, porém registrou um aumento de 25% no capital mobilizado. 

Em Venture Capital, 69 rodadas de investimento movimentaram BRL 1,5bi, representando uma redução de 19% no número de transações.

O segmento de Asset Acquisitions registrou 56 transações e BRL 5,6bi até fevereiro, refletindo um crescimento de 107% nas operações em comparação ao mesmo período do ano passado.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR Data em fevreiro de 2024, foi a conclusão da venda pela EDP Brasil, subsidiária da EDP – Energias de Portugal, da EDP Transmissão SP- MG e Mata Grande Transmissora de Energia para a Edify Empreendimentos e Participações. O valor da transação é de BRL 2,6bi.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios Madrona Fialho Advogados;  e Mattos Filho. Do lado financeiro, foi assessorada pelo  Banco Bradesco BBI; e Citi Brasil.

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até fevereiro de 2024 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor lidera em 2024 a XP, com seis operações e contabilizando um total de BRL 7,7bi.

No que se refere ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações em 2024 lidera o escritório Bronstein Zilberberg Chueiri & Potenza Advogados,com 10 operações. Em valor, lidera o  Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados contabilizando um total de BRL 7,8bi.

Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Febrero 2024

El número de inversiones de fondos extranjeros de Private Equity y Venture Capital en empresas españolas crece un 63% en febrero de 2024

  • La actividad en el mercado de M&A se ha mantenido en una tendencia estable respecto al año pasado
  • Hasta febrero se ha registrado un alza del 22% en las transacciones de Private Equity  
  • Las transacciones de Venture Capital han registrado un aumento del 12%
  • El sector Inmobiliario es el más activo del mercado transaccional, con 78 deals en el año

El mercado transaccional español ha registrado hasta el mes de febrero un total de 447 deals con un importe agregado de EUR 6.656 millones, según el informe mensual de TTR Data.

Estas cifras suponen una tendencia estable en el número de transacciones, así como un descenso del 16% en el capital movilizado, con respecto al mismo periodo de 2023.

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 78 transacciones, seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 71.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, en febrero de 2024 las empresas españolas han elegido como principales destinos de inversión a Portugal y Estados Unidos, con 14 y 11 transacciones, respectivamente.

Por otro lado, Estados Unidos y Francia, con 25 y 18 transacciones, respectivamente, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Estados Unidos, con EUR 1.619m.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

En el mes de febrero se han contabilizado un total de 55 transacciones de Private Equity por
EUR 2.231m, lo cual supone un aumento de aproximadamente el 22% en el número de transacciones, y un alza del 459% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 109 transacciones con un importe agregado de EUR 643m, lo que implica un aumento del 12% en el número de transacciones y un alza del 13% en el importe de las mismas, en términos interanuales. 

En el segmento de Asset Acquisitions se han registrado 109 transacciones por un importe de
EUR 1.946m, lo cual representa un descenso del 22% en el número de transacciones, y un aumento del 50% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes 

En febrero de 2024, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la adquisición de una participación mayoritaria en Windar Renovables por parte de Bridgepoint Capital, firma británica de Private Equity. La transacción está valorada en aproximadamente EUR 700m.

La transacción ha estado asesorada por la parte financiera por Boston Consulting Group (BCG); Citigroup: KPMG España y Rothschild. 

Por la parte legal, la transacción ha sido asesorada por Garrigues España; Gómez-Acebo & Pombo España; KPMG Abogados; Latham & Watkins España; Linklaters Spain y Uría Menéndez España. Por la parte de Due Diligence, el deal ha sido asesorado por EY Abogados España; EY España (Ernst & Young) y KPMG España. y, por la parte de Asesoría Jurídica en Acquisition Finance, la transacción ha sido asesorada por Linklaters Spain. 

Perspectivas de 2024 con Clifford Chance 

Javier Amantegui socio de Corporate / M&A de Clifford Chance, ha conversado con TTR Data para esta edición y ha analizado las perspectivas del mercado transaccional ibérico en medio de la coyuntura económica actual: “Con un crecimiento de PIB en España del 2,5% en 2023 y una estimación de crecimiento del 1,5% en 2024, frente al crecimiento real y estimado de la zona Euro del 0,7% y 0,6%, respectivamente para los mismos períodos, España continuará resultando un destino atractivo para la inversión. No obstante, las tasas de tipos de interés e inflación retrasarán probablemente hasta la segunda mitad del año el despegue de las fusiones y adquisiciones en volumen y número de operaciones hacia mejores niveles que en 2023. El intervencionismo en numerosos sectores y en operaciones con compañías cotizadas, así como la impredecibilidad del marco normativo laboral, pueden lastrar igualmente la recuperación”.

Para conocer la entrevista completa, clic aquí

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico de 2024 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas. 

El ranking TTR Data de asesores legales, por número de transacciones, lidera en el transcurso de 2024 Cuatrecasas España, con 27 deals, seguido de Garrigues España, con 9 transacciones. Por importe, lidera en el transcurso del año Linklaters Spain y Clifford Chance con EUR 2.238m y EUR 877m, respectivamente. 

Dealmaker Q&A

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TTR Data Dealmaker Q&A with Brigard Urrutia Partner Jaime Robledo

Brigard Urrutia

Jaime Robledo

Lawyer from the Universidad de los Andes with a Master of Laws (LL.M) from Columbia University. Jaime is the co-head of the Corporate/M&A team at BU and has more than 25 years of experience advising clients on a wide range of areas including but not limited to share purchases, asset purchases, mergers, joint ventures, share subscriptions, among others. He is also recognized as a strategic advisor to boards of directors and C-suites of private, public and state-owned entities in respect of D&O duties and liability. He has worked with a wide array of industry areas, including but not limited to infrastructure/energy M&A, projects M&A, financial entities M&A, industrial companies M&A, oil & gas M&A, public and listed companies M&A and he has specialized in complex transactions as well as in strategic advisories including dealing with activist shareholders and successfully defending listed companies from hostile takeovers. He has extensive experience in advising different types of clients including strategic investors, private equity funds, family offices, institutional investors and sovereign funds in all types of transactions. He has advised governmental entities and buyers in privatization processes under Law 226 of 1995. He is qualified both in Colombia and NY.


TTR Data: What are your main conclusions for the M&A market in 2023?

M&A market in Colombia, similar to the global market, experienced a significant slowdown. Besides the well-known global factors (such as geopolitical tensions, post-pandemic recession, high interest rates and inflation), the causes of this downturn can be attributed to the political uncertainty created by the Colombian government in sectors like healthcare, public services, oil and gas, among others. For instance, President Petro has been pushing a healthcare reform in Congress that could eliminate private insurance, potentially impacting payments to clinics and hospitals. He has also promoted non-exploration in oil and has engaged in attempts to intervene in public utility tariffs. All of these initiatives are creating market uncertainty and discouraging investors from taking risks in Colombia.

TTR Data: What are the key drivers for consolidating the M&A market in Colombia and Latin America in 2024?

We consider that the most important driver in Colombia and Latin America will be the decoupling of markets such as the United States from China. This will lead to initiatives by U.S. companies to acquire manufacturing facilities or companies in certain industries that will allow them to develop friend-shoring in more favorable jurisdictions such as Mexico, Central America and Colombia, among others. In Colombia in particular, the key driver will come from signals from the national government and institutions (courts, senate, etc.) indicating regulatory stability. The reduction in interest rates will also be critical for acquirers to finance transactions and achieve value efficiencies. As for other factors, it’s important to monitor the interest of Chinese investors in assets related to the energy transition and the interest of some sovereign or quasi-sovereign funds from the United Arab Emirates or Saudi Arabia, among others, in Colombian assets and the region.

TTR Data: In 2023 we witnessed valuation divergences between buyers and sellers amidst a panorama of investment uncertainty in M&A, Private Equity and venture Capital in Latin America: What to expect in this investment alternative for 2024 in the region?

The main obstacle to M&A in 2023, at least in Colombia, was not valuation divergence. It was more related to the structural issues mentioned in question 1. Now, in terms of the three subsectors of M&A, PE and VC, I think they should be addressed separately. For VC, I don’t expect difficulties in bridging valuation gaps, as VC investment structures in startups can handle these gaps in multiple ways (earn-outs, top-ups, conversions, etc.). For PEs, valuation differences are likely to be driven by acquisition structures where the leverage obtained by potential buyers remains tied to high interest rates. In such a scenario, any price offered by a PE will be conservative in the face of high interest rates and refinancing uncertainty. The strategics may have an advantage as they can easily close valuation gaps. However, in the current climate of uncertainty and high rates, the “purchase price matters” philosophy will be important to any board of directors. One additional note on PE funds: There’s an expectation of massive deployment of resources by PE funds globally in 2024. It remains to be seen if we’ll get some of that favorable wind in Latin America and Colombia. Brazil and Mexico will certainly be well positioned to attract them.

TTR Data: Birgard Urrutia, being one of the leaders in M&A legal advice: How have you handled the current situation in terms of advice in this sector and what challenges and opportunities have you found in Colombia in recent months?

As market leaders, we’ve faced challenges that go beyond the legal realm. Clients look to us for strategic advice and market perception, and political and economic situations. As a result, one of our greatest challenges is to provide clients with appropriate levels of comfort regarding regulatory certainty and potential changes in the political and regulatory context that may affect their initiatives. Opportunities have arisen, for example, in transactions involving new market entrants, such as Talanx’s acquisition of Liberty Mutual’s assets or Calleja’s acquisition of a majority stake in Grupo Éxito, where we advised Casino. As you can see, these are investor substitutions where companies have decided to exit Colombia for strategic or reorganization reasons.

We also had the good fortune to be part of Grupo Sura’s successful defense against a takeover attempt that was never completed. Even the outcome of the sale of Nutresa was very convenient for our client, at favorable values and for 100% of its stake. We gained the trust of directors of Grupo Sura, who have achieved a solution that creates long-term value for the company and its shareholders. It is worth noting that the initial offer for Nutresa was approximately US$7.71 and the final offer reached values close to US$15, due in part to the diligent work and fiduciary duties of Grupo Sura’s directors. However, the partial nature of the offer made it inadequate.

Under considerable pressure and stress, we were able to provide strategic and legal advice that resulted in a favorable outcome for all Nutresa shareholders and offered a favorable exchange value for Grupo Sura. This experience taught us valuable lessons about shareholder activism, fiduciary duties, and hostile takeovers. It was a truly unique situation in the Latin American market and it was rewarding being able to assist our client in executing a long-term value creation strategy for its shareholders.

TTR Data: Which sectors could offer the greatest opportunities in Latin America for international investors in 2024 and why?

The answer to your question varies depending on the location within Latin America. For example, in Mexico, assets that aid in rebuilding the supply chain, such as manufacturing and logistics, or have a component of decoupling from China and strengthening ties with the United States, will be in high demand. On the other hand, in mining countries like Chile and Peru, there will likely continue to be a strong demand for copper, minerals necessary for energy storage, and similar assets. Colombia is experiencing a demand for renewable energy, agro-industrial assets, stakes in road concessions, and infrastructure assets. Although technology assets are in high demand globally, I am confident that Brazil will be the leader in this sector in Latin America.

TTR Data: Continuing with the Private Equity and Venture Capital segment we see that, after the ‘boom’ of 2021, the emergence of unicorns is slowing down and some are disappearing. What is the assessment of these industries in 2023 and what can we expect in 2024?

While the VC and unicorn boom has slowed down due to the prevailing principle that ‘purchase price matters’, today’s VC and PE funds are more cautious given current interest rates, macroeconomic conditions, and uncertainty. Despite these challenges, there are still opportunities for innovative and promising startups to succeed with the right support and strategy. This caution stems from the fact that money is no longer cheap and investors are becoming more demanding in terms of returns. Private equity and venture capital funds are under pressure to raise capital. This is not only due to return requirements but also because some investors, such as family offices and sovereign or quasi-sovereign funds, are choosing to invest directly and bypass fund intermediaries.

TTR Data: What will be Birgard Urrutia’s main challenges in Colombia during 2024?

Our team is focused on maintaining a strong business pipeline in the current political and economic environment. As a full-service firm, we take a portfolio approach to tackle macroeconomic cycles. We offer a complete range of advisory services to support companies through all stages of the economic cycle, including M&A, financing, infrastructure, insolvency, litigation and others.

In the context of M&A, our main challenge is to maintain profitability despite the possibility of fewer transactions in a highly competitive market. To achieve this, we can share risk with our clients or propose creative fee structures. It will also be a challenge to ensure that clients recognize the value we bring at BU over other competitors who offer similar services but lack our comprehensive advisory capabilities. Finally, talent retention is always a challenge, and we must focus on strategies to retain our skilled professionals in the face of market volatility.


Spanish version


Brigard Urrutia

Jaime Robledo

Abogado de la Universidad de los Andes con Maestría en Derecho (LL.M) de la Universidad de Columbia. Jaime es el codirector del equipo Corporativo/M&A en BU y tiene más de 25 años de experiencia asesorando a clientes en una amplia gama de áreas que incluyen, entre otras, compras de acciones, compras de activos, fusiones, empresas conjuntas, suscripciones de acciones, entre otros. También es reconocido como asesor estratégico de juntas directivas y altos ejecutivos de entidades privadas, públicas y estatales con respecto a las obligaciones y responsabilidades de D&O. Ha trabajado en una amplia gama de áreas industriales, incluidas, entre otras, fusiones y adquisiciones de infraestructura/energía, fusiones y adquisiciones de proyectos, fusiones y adquisiciones de entidades financieras, fusiones y adquisiciones de empresas industriales, fusiones y adquisiciones de petróleo y gas, fusiones y adquisiciones de empresas públicas y cotizadas y se ha especializado en transacciones complejas como así como en asesoramiento estratégico, incluido el trato con accionistas activistas y la defensa exitosa de las empresas que cotizan en bolsa de adquisiciones hostiles. Tiene amplia experiencia en el asesoramiento a diferentes tipos de clientes incluyendo inversores estratégicos, fondos de capital privado, family office, inversores institucionales y fondos soberanos en todo tipo de transacciones. Ha asesorado a entidades gubernamentales y compradores en procesos de privatización bajo la Ley 226 de 1995. Está calificado tanto en Colombia como en NY.


TTR Data: ¿Cuáles son sus principales conclusiones para el mercado de M&A en 2023? 

El mercado de M&A en Colombia, al igual que globalmente, sufrió una reducción importante. Las razones detrás de la reducción, adicionales a las ya conocidas globalmente (ej. tensiones geopolíticas, recesión post-pandémica, altas tasas de interés y alta inflación), se derivan de la incertidumbre política que ha generado el gobierno colombiano en sectores tales como el de salud, servicios públicos, petróleo y gas, entre otros. Por ejemplo, el presidente Petro ha estado tramitando una reforma a la salud en el congreso que tendría un efecto de eliminar el aseguramiento privado de los afiliados al sistema y ello puede afectar los pagos a las clínicas y hospitales. También ha promovido la no exploración en petróleos y ha coqueteado con la intervención de tarifas en servicios públicos. Todas las anteriores iniciativas generan nerviosismo en los mercados y no permite que los inversionistas se decidan a asumir un riesgo Colombia. 

¿Cuáles son los drivers más relevantes para consolidar el mercado de M&A en Colombia y América Latina en 2024?

En nuestra opinión los drivers más relevantes en Colombia y América Latina serán el “decoupling” de los mercados como Estados Unidos de la China, lo cual generará iniciativas de parte de compañías americanas para adquirir sitios de manufactura o compañías en ciertos sectores de industria que le permitan desarrollar friend-shoring en jurisdicciones más amigables como México, Centro América, Colombia, entre otros. En el caso de Colombia, un driver muy importante vendrá dado por las señales de parte del Gobierno Nacional y las instituciones (cortes, senado, entre otros) de que existe estabilidad regulatoria. La baja en tasas de interés será igualmente importante para que los adquirentes puedan financiar las transacciones y tengan así, eficiencias en valor. Respecto de otros factores, es importante estar atentos al interés de los inversionistas chinos en activos de transición energética y al interés que han mostrado algunos fondos soberanos o cuasi soberanos de los Emiratos Árabes o de Arabia Saudita, entre otros, en activos colombianos y en la región. 

TTR Data: En 2023 vimos que se reflejaron divergencias de valoración entre compradores y vendedores en medio de un panorama de incertidumbre inversionista en M&A, Capital Privado y Venture Capital en América Latina: ¿Qué esperar en esta alternativa de inversión de cara al 2024 en la región?

Reiteraría que los principales obstáculos para M&A en el año 2023, por lo menos en Colombia, no fue la divergencia en valoración. Estuvo más correlacionado con el tema estructural que mencionamos en la pregunta 1. Ahora bien, en lo que tiene que ver con los tres subsectores de M&A, PE y VC, creo que hay que tratarlos por separado. En VC no creo que resulte difícil cerrar las brechas de valoración ya que las estructuras de inversión de parte de los VCs en start-ups pueden lidiar con esas brechas de varias formas (earn-outs, top-ups, conversiones, etc.). En el caso de los PEs, las diferencias de valoración muy posiblemente se pueden dar por tener una estructura de adquisición en la que el apalancamiento obtenido por los potenciales compradores siga atado a tasas altas. En esa medida, cualquier precio propuesto por un PE, en coyuntura de tasas altas e incertidumbre de refinanciación, va a ser conservador. Los estratégicos puede que tengan una ventaja en poder cerrar las brechas de valoración más fácilmente. Sin embargo, en la coyuntura actual de incertidumbre y tasas altas,  la filosofía de “purchase price matters” será importante para cualquier junta directiva.  Una nota adicional en lo que respecta a fondos de PE. Se espera que el “deployment” de recursos por parte de los fondos de PE sea masivo en el año 2024 en el mundo. Habrá que ver si recibimos parte de esos vientos favorables en Latinoamérica y en Colombia. Brasil y México sin duda estarán muy bien posicionados para recibirlos. 

TTR Data: Birgard Urrutia, al ser uno de los líderes en asesoría legal de M&A: ¿Cómo ha manejado la coyuntura actual en términos de asesoramiento en este sector y qué retos y oportunidades ha encontrado en Colombia en los últimos meses?

Como líderes de mercado nos vemos enfrentados a tareas que van más allá de lo legal. Los clientes nos buscan para temas de asesoría estratégica y de percepción de mercado y situación político-económica. Siendo así, nuestros retos más importantes tienen que ver con poder transmitir un nivel adecuado de confort a los clientes en el campo de la certeza regulatoria y potenciales cambios en el ámbito político y regulatorio que podrían afectar sus iniciativas. Las oportunidades se han presentado, por ejemplo, en temas relacionados con transacciones de nuevos entrantes al mercado, como sucedió con la compra de Talanx de los activos de Liberty Mutual, o cuando Calleja adquirió la mayoría accionaria de Grupo Éxito, en la que asesoramos a Casino. Como puede verse, son sustituciones de inversionistas que por una u otra razón (estratégica en el caso de Liberty y de reorganización, en el caso de Casino) decidieron salir de Colombia. 

También tuvimos la fortuna de asesorar a Grupo Sura de manera exitosa contra el intento de toma de control que no prosperó. Incluso el desenlace de la enajenación de Nutresa fue sumamente favorable para nuestro cliente, a valores favorables y por el 100% de su participación. Contamos con la confianza de los administradores de Grupo Sura que lograron una resolución que agregó valor para Grupo Sura y para sus accionistas en el largo plazo. Es importante recordar que la primera oferta por Nutresa fue a un valor cercano a los US$7,71 y la oferta llegó incluso a valores cercanos a los USD$15 por las buenas gestiones y deberes fiduciarios de los directores de Grupo Sura, entre otros. Sin embargo, el carácter parcial de la oferta la hacía deficiente. 

En esa senda fuimos asesores estratégicos y legales en una situación de suma presión y estrés. El intercambio accionario logró un gran resultado para todos los accionistas de Grupo Nutresa y a valores de intercambio bastante favorables para Grupo Sura. Esa asesoría nos dejó muchas lecciones aprendidas acerca de temas relacionados con activismo accionario, deberes fiduciarios y tomas hostiles. Esta fue una situación única en el mercado latinoamericano y fue muy reconfortante lograr que nuestro cliente continuara desarrollando, de manera exitosa, una estrategia de largo plazo de generación de valor para sus accionistas y podemos decir que aportamos nuestra parte en ese resultado. 

TTR Data: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en América Latina a los inversores internacionales en 2024 y por qué?

Esa pregunta tiene respuestas distintas dependiendo de donde la ubique uno en Latinoamérica. Por ejemplo, en el caso de México, es claro que cualquier activo que ayude a recomponer las cadenas de suministro (manufactura, logística, etc.), o que tenga un componente de decoupling de China y friend-shoring con Estados Unidos, estarán muy calientes. En países mineros como Chile y Perú, continuará el apetito por el cobre, los minerales necesarios para el almacenamiento de energía, y ese tipo de activos seguramente que tendrán mucho interés. En Colombia vemos interés en energías renovables, activos agroindustriales, participaciones en concesiones viales y activos de infraestructura. Los activos de tecnología, si bien están muy en boga en el mundo, en Latinoamérica creería que se verá más demandada en Brasil.  

TTR Data: Continuando con el segmento de Private Equity y Venture Capital vemos que, después del ‘boom’ de 2021, el surgimiento de unicornios está disminuyendo y algunos están desapareciendo. ¿Cuál es la evaluación de estas industrias en 2023 y qué podemos esperar en 2024? 

Es muy difícil predecir si en el año 2024 habrá unicornios que salgan a la luz. El boom de VC y unicornios ha disminuido, entre otras, por la misma máxima de que “purchase price matters” y hoy en día con las tasas existentes, la coyuntura macroeconómica y la incertidumbre, los fondos de VC y de PE están más cauteloso. Esto se debe a que la plata ya no es gratis y los inversionistas están siendo mucho más exigentes con los retornos. Los fondos de PE y de VC ahora tienen presiones de fund formation, no solo por exigencia de retornos sino que algunos actores como family offices y fondos soberanos o cuasi soberanos han decidido invertir directamente, evitando la intermediación de los fondos. 

TTR Data: ¿Cuáles serán los principales retos de Birgard Urrutia en Colombia durante 2024?

Los principales retos serán poder mantener un buen pipeline de negocios con la coyuntura política y económica actual. Por fortuna somos una firma de full service y eso hace que los ciclos macroeconómicos los enfrentemos con una filosofía de portafolio. Afortunadamente somos robustos en todas las áreas de asesoría requeridas para todos los momentos de un ciclo económico. Tenemos M&A, Financiación, infraestructura, insolvencia, litigios, entre otros. 

Para el área de M&A los retos son mantener la rentabilidad ya que puede que haya pocas transacciones en un mercado muy competido. Eso hará que tengamos que compartir el riesgo con nuestros clientes o que presentemos esquemas de honorarios ingeniosos. El reto también será que el cliente aprecie el valor agregado que tenemos frente a otros competidores que hacen lo mismo pero que no tienen las capacidades de asesoría integral que tenemos en BU. Por último, retener el talento siempre es un reto.