Relatório Mensal Brasil – Outubro 2018

Fusões e Aquisições em queda de 38% no Brasil em outubro

– Mês fecha com 74 transações

– Outubro tem o menor número de operações dos últimos 16 meses

– Investimentos de Venture Capital e Private Equity em alta no mês

O mercado de fusões e aquisições registrou 74 operações no Brasil em outubro, o que equivale a uma queda de 21,28% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando foram anunciadas 94 transações. De acordo com os dados publicados no Relatório Mensal do Transactional Track Record, em parceria com a LexisNexis e TozziniFreire Advogados, os 32 negócios que tiveram seus valores revelados movimentaram em volume financeiro 9,8 bilhões de reais, 38% abaixo do montante somado em outubro de 2017, 15,8 bilhões de reais.

No ano, o TTR já anotou 927 anúncios de operações de compra e venda de participação envolvendo empresas nacionais, número 0,7% inferior às registradas no mesmo intervalo de 2017. Das operações de 2018, 404 revelaram valores que somados chegam a 159,9 bilhões de reais, leve crescimento de 0,4% sobre o mesmo período do ano anterior.

O segmento Tecnologia segue como o mais movimentado do ano, em tendência que se mantem desde de 2014. No mês, foram 21 transações, que somadas às registradas no decorrer de 2018, acumulam o total de 194 operações, um crescimento de 30% sobre os resultados do ano anterior. O crescimento dos investimentos no setor acompanha a alta de 25,6% das aquisições estrangeiras nos segmentos de Tecnologia e Internet.

No apanhado do ano, Financeiro e Seguros aparece na segunda colocação, com 128 operações, alta de 38%,  seguido por Saúde, Higiene e Estética, com crescimento de 19% para 95 transações, e Distribuição e Varejo, 87, em baixa de 6%.

 

Operações cross-border

Apesar da queda de 17% no número de operações, os Estados Unidos seguem como o principal investidor estrangeiro no mercado nacional. Desde o início de 2018, as empresas norte-americanas já realizaram 63 aquisições, acumulando o total de 6 bilhões de reais investidos no país.  Destas, 16 foram no setor de Tecnologia e 15 no segmento Financeiro e Seguros.

Em termos de valores aportados, o Japão aparece na sequência, totalizando mais de 5,1 bilhões de reais, seguido pela Suíça, com total investido de 3,4 bilhões de reais, e Canadá, com 2,8 bilhões de reais.

Já as empresas brasileiras realizaram 34 aquisições no mercado externo, tendo como alvo prioritário a América Latina, onde foram realizadas 18 dessas operações, sendo 8 na Argentina, onde foi investido um total de 4,7 bilhões de reais.

 

Private Equity e Venture Capital

Em 2018, foram contabilizadas 70 operações envolvendo investimentos de fundos de investimentos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros em empresas nacionais, crescimento de 40% em comparação ao mesmo período de 2017.

Esses aportes estrangeiros tiveram forte influência no volume financeiro das operações de venture capital registradas pelo TTR desde janeiro. Nessa modalidade de investimentos, foram registradas 177 operações desde o início do ano, 16% acima do reportado no mesmo intervalo do ano anterior. As 115 transações que tiveram seus valores revelados somaram 4 bilhões de reais, crescimento de 67% sobre o período homólogo de 2017. Os fundos de venture capital tiveram como alvos preferidos os segmentos Tecnologia, 97 operações no ano, Financeiro e Seguros, 38, Internet, 29, e Distribuição e Varejo, com 14.

Em outubro, o total aportado teve crescimento de 61%, alcançando 225 milhões de reais, enquanto o mês fechou com 12 transações, queda de 14%.

No panorama dos investimentos de private equity, boas notícias. No decorrer do ano, crescimento de 9% no total aportado, alcançando 19,9 bilhões de reais, e de 6% no número de investimentos anunciados, 89 operações.

Em outubro, os resultados também  foram positivos, apesar da queda de 29% no número de operações, apenas cinco registradas. Destas, três revelaram valores que somados ultrapassaram a casa dos 2 bilhões de reais, fechando o mês com alta de 391% sobre os valores de outubro de 2017, quando foram investidos 420 milhões de reais.

 

Transação TTR do Mês

A conclusão da aquisição da Somos Educação por 4,1 bilhões de reais foi eleita pelo TTR como a operação de destaque do mês de outubro. A fatia de 73,35% que pertencia à Tarpon Investimentos foi vendida para a Kroton, em operação realizada por meio de sua holding de educação básica, a Saber.

Com a transação, a Saber atenderá a mais de 85 mil professores em escolas próprias e escolas parceiras, mais de 1,7 milhão de professores em escolas públicas, 1,2 milhão de alunos em sistemas de aprendizagem e 33 milhões de alunos com livros didáticos.

A Kroton recebeu assessoria legal na operação do escritório  Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, e financeira do Banco BTG Pactual. Enquanto a Tarpon recebeu assessoria financeira do Riza Capital e do Banco Itaú BBA, e jurídica do Barbosa, Müssnich, Aragão.

A transação completa está disponível aqui.

 

Rankings Financeiros e Jurídicos

O pódio do Ranking TTR de assessores financeiros por número e valores das transações é liderado em outubro pelo Banco Bradesco BBI, com acumulado de 60,5 bilhões de reais, resultantes da participação em 20 operações. Seguido por Banco Itaú BBA, com 53,7 bilhões de reais, e Bank of America, com 44 bilhões de reais.

O ranking de assessores jurídicos por valores é liderado pelo escritório Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados, com 52,6 bilhões de reais, seguido por Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, com 51,2 bilhões de reais, fechando com TozziniFreire Advogados na terceira colocação, que acumulou 41,2 bilhões.

Os Rankings completos estão disponíveis para download aqui.

DealMaker Q&A

Entrevista com Amir Bocayuva Cunha, sócio da área de Direito Societário e Empresarial do BMA – Barbosa Müssnich Aragão.

Segundo Amir Bocayuva Cunha, a performance do mercado brasileiro de M&A em 2018 está acima das expectativas e as questões mais relevantes para o setor “não estão nem tanto relacionadas com as incertezas ou a instabilidade político-econômica e sim com as consequências da operação Lava-Jato e suas derivadas em termos de compliance, anti-corrupção e lavagem de dinheiro”.  Leia a entrevista completa abaixo:

O mercado brasileiro tem sido muito pautado por temas como instabilidade e incertezas políticas, o que trouxe uma série de consequências para as empresas nacionais. Em termos de assessoria em transações de M&A, quais foram os maiores entraves que essas incertezas provocaram, para além do ritmo de espera?

ABC: Considerando se tratar de um ano de eleições, o que adiciona incerteza a um mercado que já vem sofrendo com a crise política e econômica, a meu ver, até o terceiro trimestre de 2018, o mercado de M&A brasileiro, ficou acima das expectativas considerando-se. Portanto, eu diria que a performance do mercado foi bastante razoável até o fim do terceiro trimestre, e assim deve permanecer até o final do ano.

A meu ver, as principais questão no mercado de M&A em 2018 não estão nem tanto relacionadas com as incertezas ou a instabilidade político-econômica e sim com as consequências da operação Lava-Jato e suas derivadas em termos de compliance, anti-corrupção e lavagem de dinheiro. Tais fatores, embora já existissem no passado, continuam desempenhando um papel relevante nas mesas de negociação de operações de M&A. Essa questão se torna ainda mais relevante quando a operação envolve alguma empresa que, de alguma forma, tenha sido envolvida na Lava-Jato e tenha firmado um acordo de leniência. O risco de descumprimento do acordo de leniência e as consequências daí decorrentes são fatores que tem adicionado complexidade às transações.

O BMA participou de uma série de operações de Private Equity em 2018, incluindo operações de destaque como a venda da operação brasileira do Walmart para a Advent International. Entretanto, o ano tem sido de queda nos números de operações e também no total aportado no país. Qual a sua avaliação da performance do ano e suas espectativas para 2019 nos investimentos de PE? 

ABC: Em relação às operações envolvendo fundos de Private Equity, nossa sensação é que, de fato, houve uma queda em termos de número de transações. Participamos de algumas operações, mas se olharmos numa perspectiva dos últimos cinco anos, percebemos que houve de fato uma redução, o que nos parece absolutamente normal e dentro da expectativa, tendo em vista que os fundos de Private Equity investem já vislumbrando as estratégias de saída. Em algumas conversas com fundos de PE, notamos que muitos estavam aguardando uma definição do cenário eleitoral para poder colocar em prática os seus planos de investimento.

Quais transações destacaria em termos de importância e complexidade esse ano, sejam as que tenham atuado diretamente ou que contaram com a participação do BMA? 

ABC: As operações que mais se destacam em termos de importância e complexidade são: a conclusão da aquisição da XP Investimentos pelo Itaú, em que, pela primeira vez, vimos o Banco Central exercer uma função de controle concorrencial de uma maneira jamais vista antes. Essa operação foi uma mudança de paradigma no comportamento do Banco Central quanto à análise dos efeitos concorrenciais de operações envolvendo instituições financeiras. E, durante as negociações que tivemos com o Banco Central para a aprovação da operação, que, inclusive, exigiu modificações relevantes da operação inicialmente contratada, o Banco Central indicou que , a partir de agora, esse seria um novo padrão de conduta para operações futuras. Destaco também a operação da Embraer com a Boeing, que é uma operação bastante complexa e relevante e que acabou sendo afetada pelo cenário político, mas que agora, com a eleição definida, esperamos que tenha condições de ser concluída num futuro breve. Por fim, vale destacar a operação, que envolveu a maior disputa pelo controle de uma companhia aberta que vimos no mercado de capitais brasileiro, envolvendo a Eletropaulo, em que a Enel foi a vencedora. Além da disputa entre diferentes interessados, a operação resultou num incremento significativo do valor das ações da companhia, gerando enorme valor para seus acionistas.

Com o fim do ano se aproximando, quais setores possuem, na sua opinião, maior potencial de crescimento até o fim do ano e em 2019?  

ABC: Com a definição do cenário eleitoral, entendo que os setores que apresentam potencial de crescimento para 2019 e para os próximos anos, serão os setores de Infraestrutura, tal como saneamento básico, rodovias, portos, dentre outros.  Acreditamos que deverá haver uma nova onda de privatizações, concessões, PPPs fomentada pela vertente liberal anunciada pelo próximo governo, o que deve movimentar bastante o mercado. Vislumbro também um aumento da atividade no setor de energia e óleo e gás. As rodadas de leilões realizada pela ANP esse ano deverá produzir resultados em toda a cadeia produtiva que atende a esse setor.

Informe Trimestral Perú – 3Q2018

Capital movilizado en el mercado M&A de Perú aumenta 89,15% en 2018 

 

  • A lo largo del año se han registrado 111 operaciones y un importe de USD 6.649m 
  • En el trimestre se han registrado 33 operaciones con un importe de USD 451m 
  • El sector de Minería lidera el mercado transaccional en el transcurso de 2018 
  • Transacción del trimestre: AC Bebidas completa la adquisición de un 38,52% adicional en Corporación Lindley 

El mercado de M&A en Perú ha registrado hasta septiembre de 2018 un total de 111 operaciones, de las cuales 55 tienen un importe no confidencial que suman aproximadamente USD 6.649m, según el más reciente informe de Transactional Track Record. Estas cifras suponen una baja del 0,89% en el número de operaciones y un aumento del 89,15% en el importe de las mismas, con respecto a las cifras de septiembre de 2017.

 

Por su parte, en el tercer trimestre del año se han producido un total de 33 transacciones, de las cuales 16 registran un importe conjunto de USD 451m, lo que implica un descenso del 10,81% en el número de operaciones y una baja del 74,41% en el importe de las mismas, con respecto al tercer trimestre del año pasado. 

De las operaciones contabilizadas de enero a septiembre, 49 son de mercado bajo (importes inferiores a USD 100m) y 9 de mercado medio (entre USD 100m y USD 500m), y 5 de mercado alto (superior a USD 500m).  

En términos sectoriales, el subsector Minero es el que más transacciones ha contabilizado a lo largo de 2018, con un total de 12 operaciones cada uno, seguidos por el Financiero y de Seguros, con 11 operaciones. 

 

Ámbito Cross-Border  

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, en el tercer trimestre del año las empresas peruanas han apostado principalmente por invertir en Colombia y Chile, con 4 y 3 transacciones, respectivamente. 

Por otro lado, Chile (con 10 operaciones), y Estados Unidos (con 5 operaciones), son los países que más han apostado por realizar adquisiciones en Perú. Por importe destaca Estados Unidos, con USD 2.357,50m. 

 

 

Private Equity y Venture Capital  

En el transcurso de 2018, Perú ha registrado 8 operaciones de Private Equity, de las cuales 3 registran un importe conjunto de USD 1.090,77m, lo que representa un aumento del 60% en el número de operaciones, así como un aumento del 859% en el capital movilizado con respecto a septiembre de 2017.  

En cuanto al segmento de Venture Capital, Perú ha registrado 9 operaciones en 2018, de las cuales 5 contabilizan un importe conjunto de USD 10.97m, lo que representa un aumento del 50% en el número de operaciones y un aumento del 460% en el importe de las mismas con respecto al mismo periodo del año pasado.  

 

Transacción Destacada 

Para el tercer trimestre de 2018, Transactional Track Record ha seleccionado como operación destacada la realizada por AC Bebidas, la cual ha completado la adquisición de un 38,52% adicional en Corporación Lindley.  

La operación, con un importe valorado en USD 506,80m, ha estado asesorada por la parte legal por Estudio Muñiz y por Estudio Fernández & Vargas Abogados. 

 

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico del mercado M&A peruano durante el tercer trimestre de 2018, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas. 

En el ranking peruano de asesores jurídicos en el segmento de Fusiones y Adquisiciones,  Estudio Muñiz ha ocupado el primer lugar por número de transacciones y por importe de las mismas, con 21 operaciones y con un capital movilizado de USD 3.054,35m, respectivamente.  

Informe Trimestral Chile – 3Q2018

Chile registra 60 operaciones en el tercer trimestre de 2018  

 

  • 28 operaciones registradas en el tercer trimestre alcanzan un importe de USD 52.518m 
  • Sector Financiero y de Seguros es el más destacado del trimestre, con 8 operaciones 
  • Transacción del Trimestre: Scotiabank toma el control de BBVA Chile 

El mercado de M&A en Chile ha registrado hasta septiembre de 2018 un total de 169 operaciones, de las cuales 78 tienen un importe no confidencial que suman aproximadamente USD 10.094m, según el más reciente informe de Transactional Track Record. Estas cifras suponen una disminución del 11,98% en el número de operaciones y un aumento del 50,32% en el importe de las mismas, con respecto a las cifras de septiembre de 2017. 

Por su parte, en el tercer trimestre del año se han producido un total de 60 transacciones, de las cuales 28 registran un importe conjunto de USD 2.518m, lo que implica un descenso del 11,56% en el número de operaciones y un descenso del 85,33% en el importe de las mismas, con respecto al tercer trimestre del año pasado. 

De las operaciones contabilizadas de enero a septiembre, 58 son de mercado bajo (importes inferiores a USD 100m), 18 de mercado medio (entre USD 100m y USD 500m), y 2 de mercado alto (mayores a USD 500m). 

En términos sectoriales, el sector Financiero y de Seguros es el que más transacciones ha contabilizado a lo largo de 2018, con un total de 29 operaciones, seguido por el sector de Distribución y Retail, con 18; Internet, con 15 y Solar, con 14.  

 

Ámbito Cross-Border  

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, en lo que va de año las empresas chilenas han apostado principalmente por invertir en Perú y México, con 10 y 9 transacciones, respectivamente. Por importe, destaca Perú, con USD 457,73m. 

Por otro lado, Estados Unidos (11 operaciones), Canadá (7) y Argentina (5) son también los países que más han apostado por realizar adquisiciones estratégicas en Chile. Por importe, destaca China, con USD 4.132m. 

 

Venture Capital  

En el transcurso de 2018, Chile ha registrado 19 operaciones de Venture Capital, de las cuales 12 operaciones contabilizan un importe revelado de USD 129,47m. Estas operaciones representaron una tendencia al alza del 12% en el número de operaciones y un aumento del 95% en el importe, con respecto a septiembre del año pasado.  

 

Transacción Destacada 

Para el tercer trimestre de 2018, Transactional Track Record ha seleccionado como operación destacada la realizada Scotiabank, el cual ha tomado el control de BBVA Chile. 

La operación, valorada en USD 2.200m ha estado asesorada por la parte legal por Uría Menéndez España, Philippi, Prietocarrizosa Ferrero DU & Uría Chile, Carey, Torys, y Scotiabank Chile. Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por Citigroup, BBVA Corporate Finance, y Lazard.  

 

Ranking de Asesores Financieros y Jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico del mercado M&A chileno durante el tercer trimestre de 2018, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas. 

En el ranking chileno de asesores jurídicos en el segmento de Fusiones y Adquisiciones, Carey ha ocupado el primer lugar por capital movilizado (USD 4.541,87m) y por número de operaciones, con 12 transacciones registradas en el país. 

 

Informe Trimestral Colombia – 3Q2018

Capital movilizado en el mercado M&A en Colombia aumenta 21,83% en el tercer trimestre de 2018 

 

  • En el trimestre se han registrado 31 transacciones en el país 
  • 15 operaciones registradas en el periodo alcanzan un importe de USD 755m 
  • Transacción del trimestre: Rappi cierra una ronda de financiación de USD 200m 

 

El mercado de M&A en Colombia ha registrado en el tercer trimestre de 2018 un total de 31 operaciones, de las cuales 15 tienen un importe no confidencial que suman aproximadamente USD 755m, según el más reciente informe de Transactional Track Record. Estas cifras suponen una disminución del 36,73% en el número de operaciones y un aumento de 21,83 % en el importe de las mismas, con respecto a las cifras del tercer trimestre de 2017. 

Por su parte, a lo largo del año se han producido un total de 109 operaciones, de las cuales 35 registran un importe conjunto de USD 2.162m, lo que implica un descenso del 14,17% en el número de operaciones y una disminución del 26,75% en el importe de las mismas, con respecto a septiembre de 2017. 

De las operaciones contabilizadas de enero a septiembre, 28 son de mercado bajo (importes inferiores a USD 100m) y 7 de mercado alto (superior a USD 500m).  

En términos sectoriales, el sector financiero y de Seguros es el que más transacciones ha contabilizado a lo largo de 2018, con un total de 13 operaciones, seguido por Salud, Higiene y Estética, además del de Distribución y Retail, con 10 operaciones en cada sector.  

 

Ámbito Cross-Border  

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, en lo que va de año las empresas colombianas han apostado principalmente por invertir en Perú, con 4 operaciones, y España, Estados Unidos y México, con 2 operaciones en cada país. Por importe, destaca de nuevo Perú con USD 48,63m.  

Por otro lado, España (9 operaciones) Estados Unidos y Canadá (8 y 6 operaciones, respectivamente) son también los países que más han apostado por realizar adquisiciones estratégicas en Colombia. Por importe destaca Suiza, con USD 409m. 

 

Venture Capital  

En el transcurso de 2018, Colombia ha registrado 8 operaciones de Venture Capital, de las cuales 4 operaciones contabilizan un importe revelado de USD 335,01m. Estas operaciones representaron una tendencia a la baja del 53% en el número de operaciones y un aumento del 173% en el importe, con respecto a septiembre de 2017.  

 

Transacción destacada 

Para el tercer trimestre de 2018, Transactional Track Record ha seleccionado como operación destacada la realizada por Rappi, la cual ha cerrado una ronda de financiación de USD 200m. 

La operación ha estado asesorada por la parte legal por Creel, García-Cuéllar, Aiza y Enríquez, y por Goodwin Procter.  

 

 

Ranking de asesores financieros y jurídicos  

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico del mercado M&A colombiano durante el tercer trimestre de 2018, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas. 

En el ranking colombiano de asesores jurídicos, en el segmento de Fusiones y Adquisiciones y por importe, Garrigues Colombia ha ocupado el primer lugar con un capital movilizado de USD 779,62m. Por número de transacciones, el ranking lo lidera Brigard & Urrutia Abogados, con 11 operaciones en el semestre.