Dealmaker Q&A

TTR Data Dealmaker Q&A con Felipe Lopes de Faria Cervone, socio de Finocchio & Ustra

Finocchio & Ustra

Felipe Lopes de Faria Cervone

É sócio da área societária e de fusões e aquisições do Finocchio & Ustra. Formado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo, ele também possui especializações em Direito Internacional e Direito Contratual, cursadas em Haia, na Holanda. Com mais de vinte anos de experiência, atua na estruturação e negociação de operações societárias e financeira, acumulando uma sólida trajetória em M&A, joint ventures, planejamento sucessório, governança, reestruturações societárias e operações estruturadas no mercado financeiro e de capitais, assessorando clientes nacionais e internacionais. Atuou em grandes bancas de São Paulo, como o Lefosse Advogados, em Cooperação com Linklaters, e integrou a equipe de projetos estruturados do escritório Linklaters LLP.


Como você avalia o desempenho do mercado de fusões e aquisições em 2024?

Em 2024 o mercado de M&A passou por um processo de recuperação e crescimento, com o aumento no número de operações em diversos setores, demonstrando uma retomada gradual, impulsionada principalmente pelos setores de tecnologia, saúde, infraestrutura e energias renováveis. A busca por crescimento, sinergia e inovação são os principais motivadores dessas operações.

Segundo a KPMG, o Brasil registrou, no segundo trimestre de 2024, uma alta de 17% no número de transações em comparação com o mesmo período de 2023 e tudo indica a continuidade e a consolidação desse crescimento no segundo semestre de 2024, com diversos setores impulsionando o mercado.

Quais as expectativas para o mercado brasileiro de M&A em 2025?

As expectativas são otimistas, com um cenário de crescimento contínuo, especialmente em transações estratégicas, mesmo que o número total de operações não aumente significativamente. O desempenho positivo de 2024 estabelece um bom precedente, e a inteligência artificial se consolida como uma ferramenta essencial para apoiar decisões estratégicas, permitindo uma análise mais aprofundada de dados e identificação de oportunidades. Ademais, a expectativa é de que o volume de transações aumente à medida que os efeitos do início de um ciclo de redução das taxas de juros nos Estados Unidos se façam sentir no Brasil.

O setor financeiro, em particular, está passando por um momento de transformação, onde os M&A promovidos por instituições financeiras ganharão destaque. Este processo não apenas permitirá a superação de desafios enfrentados nos últimos anos, mas também abrirá portas para inovações e novos modelos de negócios. A integração com startups, por exemplo, é vista como uma estratégia vital para que bancos e grandes empresas diversifiquem suas fontes de receita e fortaleçam seus ecossistemas.

Em quais setores os investidores internacionais podem encontrar as maiores oportunidades no Brasil para o próximo ano? 

Os investidores internacionais podem encontrar as maiores oportunidades no Brasil no próximo ano em setores promissores como tecnologia, energias renováveis, infraestrutura, agronegócio e saúde. 

O setor de tecnologia destaca-se pela digitalização acelerada da economia, o crescimento robusto do e-commerce e a demanda crescente por soluções inovadoras. Isso torna o Brasil um ambiente fértil para startups e empresas de tecnologia que buscam expandir suas operações.

No agronegócio, o Brasil continua a ser uma potência mundial, impulsionado pela alta demanda global por alimentos e pela busca por tecnologias agrícolas mais eficientes. Investir nesse setor oferece não apenas oportunidades financeiras, mas também a chance de se envolver em práticas sustentáveis.

A infraestrutura é outro setor de grande potencial, com diversos projetos em andamento que demandam expertise em construção e engenharia. Os investimentos nesse campo são cruciais para o desenvolvimento econômico e podem resultar em retornos significativos.

O setor de saúde também merece atenção, especialmente devido ao envelhecimento da população e à crescente demanda por serviços de qualidade. Com uma necessidade crescente por inovações e melhorias, o setor de saúde apresenta um grande potencial de crescimento.

Entretanto, é fundamental que os investidores se adaptem às particularidades do mercado brasileiro e construam parcerias sólidas com empresas locais. Essa abordagem colaborativa pode maximizar o sucesso dos investimentos e facilitar a navegação em um ambiente econômico dinâmico.

Quais serão os principais desafios para o Finocchio & Ustra no Brasil nos próximos meses?

Os principais desafios do Finocchio & Ustra nos próximos meses estão relacionados à rápida evolução do mercado jurídico. A necessidade de integrar novas tecnologias, como inteligência artificial e automação de processos, exige um investimento contínuo em capacitação e atualização da equipe. Além disso, a crescente concorrência no setor impulsiona a busca por soluções inovadoras para atender às demandas dos clientes, especialmente no segmento de M&As. 

Para se manter à frente, o escritório acompanha de perto as tendências do mercado, adaptando suas estratégias e fortalecendo ainda mais seus relacionamentos com os clientes, consolidando assim sua posição de liderança.

Dealmaker Q&A

TTR Data Dealmaker Q&A con Pedro Goncalves da Costa, socio de AON Brasil

Aon Brasil

Pedro Goncalves da Costa

Con formación en Ingeniería Civil, Pedro  desempeña
el cargo de M&A and Transaction Solutions Leader de Aon en Brasil. Con nueve años de experiencia en el mercado de Fusiones y Adquisiciones, está especializado en la debida diligencia de riesgos y seguros, con profundo conocimiento en la transferencia de riesgos de M&A a través de soluciones de Reps y Warranties, Warranties & Indemnities, Tax y Contigent.
Su experiencia se extiende a través de diversas industrias y sectores, incluyendo Infraestructura, Petróleo y Gas, Tecnología, Manufactura, Energía Renovable, entre otros.


TTR Data: En medio de un panorama de incertidumbre inversionista, en el cual realizar valoraciones se ha vuelto complejo y en el que la financiación se ha encarecido: ¿cuál es el balance que hace Aon hasta el tercer trimestre de 2024 en los segmentos de M&A, Capital Privado y Venture Capital en América Latina?

Sin duda 2024 sigue presentando desafíos globales macroeconómicos y geopolíticos que mantienen un ambiente de incertidumbre y volatilidad. En períodos como este, inversionistas experimentados, basados en fundamentos a largo plazo, buscan analizar de forma cada vez más profunda sus acuerdos. Es importante resaltar que los datos económicos globales ayudan a la reactivación de fusiones y adquisiciones en países emergentes, acercando al inversionista y trayendo más liquidez al mercado.

TTR Data: Aon ha logrado un gran trabajo en análisis de riesgos que permiten optimizar las coberturas aseguradoras en las inversiones financieras del mercado transaccional. ¿Cuáles han sido esos riesgos más latentes para el mercado de M&A, Capital Privado y Venture Capital en el transcurso de 2024 y cuáles son las oportunidades para el corto plazo?

Trabajamos constantemente en nuevas formas de transferencia de riesgos en operaciones de M&A a fin de reducir incertidumbres y aumentar la liquidez de las negociaciones. Aprovechar el retorno potencial de las transacciones es nuestro principal objetivo.

Sin duda, abordar desafíos regionales específicos como el tributario, laboral y regulatorio da impulso a operaciones complejas de M&A en América Latina. El riesgo tributario aún persiste como uno de los más desafiantes, pero el desarrollo de Due Diligences más rigurosas trae cada vez más tranquilidad para las transacciones. Importante resaltar que, en Brasil, y siguiendo modelos ya implementados en otros países de América Latina, la reforma tributaria también traerá buenos frutos a lo largo de los próximos años. Sin embargo, habrá bastante cautela de los inversionistas en este tema, ya que el plazo de transición de la reforma es bastante largo, con expectativa de implementación solo en 2032.

TTR Data: ¿Cuáles sectores en el mercado están requiriendo de mayor asesoría por parte de Aon en 2024 y cuál es el motivo?

Históricamente, operaciones de infraestructura como carreteras, puertos, saneamiento y energía renovable siempre aparecerán  como principales, ya que requieren una evaluación bastante rigurosa en términos de transferencia de riesgos. Recientemente, operaciones de tecnología y comercio minorista también han comenzado a buscar nuestros servicios, dada una clara transformación en la cultura de seguros en América Latina, que dejó de ver al seguro como un costo y pasó a verlo como un aliado en operaciones bien estructuradas, potenciando el retorno de las transacciones de M&A. En general, todos los sectores vienen buscando nuestras soluciones de evaluación de cambios climáticos y riesgos cibernéticos para operaciones de M&A, lo que demuestra el interés cada vez mayor del inversionista en entender no solamente el modelo financiero para la definición de precio, sino la inclusión de transferencia de riesgo como parte intrínseca del éxito del negocio a largo plazo.

TTR Data: ¿Cuáles serían los países que podrían ofrecer las mayores oportunidades en América Latina a los inversionistas internacionales en los próximos meses y por qué?

Brasil lidera las operaciones de M&A en América Latina, dada su extensión continental y su matriz de negocios extremadamente diversa, como agroindustria, infraestructura, energía y tecnología. Sin embargo, Chile y México vienen colaborando de forma extremadamente positiva para el crecimiento en el número de acuerdos en la región, principalmente a través de transacciones con fondos soberanos, Private Equities y fondos de pensiones. Argentina también busca su recuperación económica, lo que puede acercar a inversionistas internacionales.

TTR Data: ¿Cuáles serán las metas y desafíos de Aon para los próximos en materia de gestión de riesgo en América Latina?

Entender de forma cada vez más profunda cómo los riesgos pueden desempeñar un papel positivo en las operaciones de nuestros clientes es sin duda nuestro mayor desafío. Estamos en el negocio de las mejores decisiones y buscamos de forma continua proporcionar la claridad y confianza a nuestros clientes con soluciones de transferencia de riesgos personalizadas, innovadoras y sostenibles para sus negocios.

Dealmaker Q&A

TTR Data Dealmaker Q&A con Rodrigo Martos, socio responsable del área de Corporate M&A Fieldfisher

Fieldfisher

Rodrigo Martos

Director de la oficina de Madrid en Fieldfisher, cuenta con amplia experiencia profesional en Derecho civil y mercantil, y en particular en el campo de las fusiones y adquisiciones y joint-ventures complejas.
Asesora a inversores internacionales (principalmente Fondos de Capital Riesgo y multinacionales) y empresas familiares en operaciones de adquisición, fusión, reestructuración, joint-ventures, financiación, insolvencias, así como en materia de cumplimiento normativo, responsabilidad de administradores y contratación mercantil compleja en una gran variedad de distintos sectores, entre ellos, automoción, TMT, ingeniería, transportes, alimentación, papelero, industria pesada, medios, energía, sector sanitario, servicios, etc.


TTR Data: En medio de un panorama de incertidumbre inversionista, en el cual realizar valoraciones se ha vuelto complejo y en el que la financiación se ha encarecido: ¿Cuál es el balance que hace Fieldfisher hasta el tercer trimestre de 2024 en los segmentos de M&A, Capital Privado y Venture Capital en España?

El contexto de incertidumbre inversionista, junto con la mayor complejidad en las valoraciones y el encarecimiento de la financiación, han impactado significativamente en los segmentos de M&A, capital privado y venture capital en España hasta el tercer trimestre de 2024.

Empezando por el ámbito de M&A, el mercado ha visto una disminución en el volumen de transacciones, en parte debido a la dificultad para alcanzar acuerdos en torno a valoraciones de activos y empresas. La volatilidad económica y la incertidumbre global han generado cautela entre los compradores, quienes están siendo más conservadores al valorar las adquisiciones. Por otro lado, los vendedores se enfrentan a la disyuntiva de aceptar valoraciones ajustadas o esperar condiciones más favorables. Sin embargo, sectores específicos como energía renovable y tecnología han mantenido cierta actividad gracias a su relevancia estratégica a largo plazo.

En referencia al capital privado, este ha tenido un rendimiento más moderado. Si bien los fondos de private equity siguen siendo una fuente crucial de financiación para las empresas, el incremento de los tipos de interés y la incertidumbre en torno a las proyecciones económicas han encarecido las adquisiciones apalancadas. Esto ha obligado a los actores de este sector a reevaluar sus estrategias y a focalizarse más en oportunidades de crecimiento orgánico o en sectores defensivos. Además, las operaciones se han vuelto más complejas y extensas en el tiempo debido a la prudencia en las valoraciones y la estructuración financiera de las transacciones.

Por último, venture capital, tradicionalmente, el segmento más expuesto al riesgo ha mostrado una ralentización notable en las rondas de financiación, particularmente en startups en fases tempranas. Los inversores han sido más selectivos y exigentes, buscando empresas con modelos de negocio sólidos y con una ruta clara hacia la rentabilidad. Las valoraciones de startups también se han ajustado a la baja, y muchos emprendedores están enfrentando dificultades para cerrar rondas de financiación a condiciones previas. Sin embargo, la tecnología y las soluciones sostenibles continúan atrayendo interés, lo que ha permitido que ciertos nichos mantengan actividad.

TTR Data: ¿Cuáles han sido los riesgos más latentes para el mercado de M&A, Capital Privado y Venture Capital en el transcurso de 2024 y cuáles son las oportunidades que se pueden encontrar para el corto plazo, no solo en España sino en el mercado ibérico en general?

En referencia a los riesgos más latentes hablaríamos, en primer lugar, de la inestabilidad en los mercados globales, impulsada por la inflación persistente, la guerra en Europa del Este y las tensiones comerciales. Estos factores han generado una mayor incertidumbre en torno a las valoraciones y el apetito por el riesgo. Esto ha ralentizado algunas transacciones, ya que tanto compradores como vendedores buscan condiciones más claras antes de comprometerse en operaciones significativas.

Por otro lado, el incremento de los tipos de interés a nivel global ha encarecido el acceso a capital, afectando particularmente a las transacciones apalancadas (LBOs) en el sector de capital privado. Esto no solo ha reducido el volumen de operaciones, sino que ha cambiado el enfoque hacia estructuras de financiación más conservadoras y con menos deuda, lo que limita el alcance de las operaciones grandes y altamente apalancadas.

Además, en el sector de M&A, las empresas han enfrentado dificultades para acordar valoraciones debido a la volatilidad de los mercados y a las proyecciones inciertas de crecimiento. Los vendedores tienden a mantener expectativas elevadas en cuanto al valor de sus activos, mientras que los compradores buscan descuentos para compensar el riesgo. Esta disparidad en las expectativas ha resultado en negociaciones más largas y en una menor concreción de transacciones.

Y, por último, en el ámbito de venture capital, las startups, especialmente en fases tempranas, han sufrido el efecto de una corrección en sus valoraciones. Los inversores han sido más selectivos y cautelosos, lo que ha reducido el flujo de financiación y ha puesto en riesgo la viabilidad de muchas empresas emergentes que dependen de rondas de capital para su expansión.

Sin embargo y, a pesar de la incertidumbre, sectores como la energía renovable, tecnología, salud y digitalización han seguido siendo atractivos tanto para inversores de M&A como de capital privado y venture capital. Las políticas públicas de transición energética y digitalización, apoyadas por los fondos europeos (Next Generation EU), siguen impulsando transacciones en estos ámbitos. Los fondos de inversión están buscando oportunidades en empresas con propuestas de valor sostenibles y resilientes a largo plazo.

La incertidumbre económica ha generado una oportunidad para la consolidación de sectores que buscan economías de escala y sinergias para afrontar la presión de los márgenes y la volatilidad de costes. En el mercado ibérico, esta tendencia es particularmente visible en sectores como retail, infraestructura y tecnología. Las empresas más grandes y con balance sólido están aprovechando las oportunidades para adquirir competidores o empresas complementarias que se encuentren en dificultades.

Con el endurecimiento de las condiciones de financiación y la desaceleración económica, muchas empresas con problemas de liquidez o sobreendeudadas están viendo en las ventas de activos o la entrada de nuevos socios estratégicos una vía para sobrevivir. Esto ha generado oportunidades para inversores que buscan activos a precios reducidos, especialmente en el sector inmobiliario y las industrias tradicionales afectadas por la crisis energética.

En el segmento de venture capital, las startups que se enfocan en la optimización de procesos, inteligencia artificial, automatización y soluciones de software como servicio (SaaS) están viendo un interés creciente. Los inversores están buscando empresas que no solo prometan crecimiento, sino que también ofrezcan soluciones que mejoren la eficiencia y la reducción de costes en industrias afectadas por la inflación y la presión de márgenes.

TTR Data: ¿Qué sectores en el mercado están requiriendo de mayor asesoría por parte de Fieldfisher en 2024 y cuál es el motivo? 

Sin duda, energía y energías renovables, ya que la transición hacia fuentes de energía más limpias y sostenibles, impulsada por la normativa europea y los incentivos de los fondos de recuperación postpandemia, ha generado un incremento en las transacciones y proyectos de inversión en energías renovables (eólica, solar, hidrógeno verde, entre otras). Las empresas del sector buscan asesoría en la estructuración de proyectos, joint ventures, adquisiciones, y en la gestión de complejos aspectos regulatorios. Además, la reciente crisis energética ha intensificado la necesidad de reestructurar la matriz energética de varios países en el mercado ibérico, lo que también ha aumentado la actividad en M&A y financiamiento dentro de este sector.

También el sector de la tecnología y digitalización, debido a la creciente transformación digital de empresas y sectores tradicionales, ha generado un aumento en las operaciones de M&A y capital privado enfocadas en empresas de tecnología y soluciones digitales. Los clientes requieren asesoramiento en la adquisición de empresas tecnológicas, protección de la propiedad intelectual, compliance digital, ciberseguridad y la adaptación a la normativa europea de protección de datos (GDPR). Además, las innovaciones en inteligencia artificial y blockchain han creado un entorno regulatorio y comercial complejo, donde las empresas necesitan una comprensión profunda de las implicaciones legales y regulatorias.

La evolución de las empresas de FinTech, junto con la regulación creciente sobre criptomonedas y activos digitales, ha generado un entorno de cambio significativo en el sector financiero. Las entidades financieras tradicionales, así como las startups tecnológicas financieras, buscan asesoramiento en la adaptación a la normativa europea (como MiCA para criptomonedas) y en la estructuración de nuevas soluciones de pago, financiamiento, y servicios digitales. Además, la complejidad de los entornos fiscales y regulatorios requiere apoyo para garantizar cumplimiento y minimizar riesgos legales.

El sector de infraestructuras sigue siendo clave en 2024, con un enfoque en proyectos sostenibles y resilientes, a menudo financiados por los fondos europeos (Next Generation EU). Los desarrollos en infraestructuras de transporte, energía y tecnología están en auge, y requieren asesoría legal en cuanto a la estructuración de contratos de concesión, financiación de proyectos, adquisiciones y cumplimiento normativo. Además, el impulso hacia una construcción más verde y eficiente ha generado una demanda creciente en la asesoría sobre los marcos regulatorios de sostenibilidad y cumplimiento medioambiental.

El sector de la salud y las ciencias de la vida ha continuado creciendo tras la pandemia, con un aumento de las fusiones y adquisiciones en farmacéuticas, biotecnología y servicios sanitarios. Las empresas están buscando asesoría para gestionar los complejos desafíos regulatorios, las aprobaciones de productos, la protección de la propiedad intelectual, y la expansión internacional. Además, los avances en tecnologías médicas y telemedicina han creado un espacio para nuevas transacciones y acuerdos de colaboración, que requieren asesoría legal especializada.

Aunque el sector inmobiliario ha enfrentado algunos desafíos debido al aumento de los tipos de interés y la inflación, sigue habiendo demanda de asesoría en la estructuración de inversiones en activos residenciales, comerciales y logísticos. La creciente demanda por activos sostenibles, junto con el auge de la inversión en build to rent y en proyectos residenciales asequibles, ha generado una actividad continua en este sector. La revalorización de algunos activos distressed también ha generado oportunidades para operaciones de M&A y financiación que requieren un profundo análisis legal y fiscal.

TTR Data: ¿Cuáles serían los países que podrían ofrecer las mayores oportunidades en España en los próximos meses y por qué?

En los próximos meses, varios países presentan oportunidades relevantes para inversiones y operaciones en España, impulsados por diferentes factores económicos, comerciales y estratégicos. 

Como abogado de corporate, es fundamental identificar aquellos países con mayor potencial para fomentar transacciones en sectores clave de la economía española. Entre ellos destacamos:

Estados Unidos, que ha intensificado su interés en sectores estratégicos en Europa, y España. Las inversiones estadounidenses en tecnología, energía renovable, e infraestructura son especialmente relevantes. Además, con el auge de las empresas tecnológicas españolas y las oportunidades en energía verde, los inversores estadounidenses buscan ampliar su presencia en proyectos relacionados con la digitalización y la sostenibilidad, áreas que reciben fuerte apoyo tanto de la administración española como de los fondos europeos;

Alemania sigue siendo un inversor clave en España. La relación comercial entre ambos países es sólida, especialmente en los sectores automotriz, industrial, y de energías renovables. Las empresas alemanas, que se caracterizan por su enfoque en la eficiencia y sostenibilidad, encuentran en España un mercado idóneo para inversiones en proyectos energéticos, manufactura avanzada y tecnologías verdes. Además, la política europea de transición energética y digitalización ofrece un marco favorable para las empresas alemanas que desean aprovechar estas oportunidades;

Francia sigue ofreciendo oportunidades significativas. Los sectores en los que las empresas francesas han mostrado mayor interés incluyen energía (particularmente renovables), retail, infraestructuras y banca. La integración económica en la Unión Europea y la cercanía geográfica facilitan la expansión de empresas francesas en España, especialmente en los sectores donde ambos países tienen intereses comunes, como la industria automotriz y el transporte;

  Reino Unido sigue siendo un inversor relevante en España, especialmente en sectores como el inmobiliario, turismo, fintech y energías renovables. Las empresas británicas han mostrado interés en expandirse en el mercado español, tanto para aprovechar su posición como puerta de entrada a la UE como para diversificar sus activos tras el Brexit. Además, la fuerte presencia de expatriados británicos en España y los lazos históricos en el sector turístico siguen impulsando el interés en inversiones inmobiliarias y de infraestructura turística;

China es un actor clave en las inversiones internacionales y ha mostrado un creciente interés en España, especialmente en sectores como infraestructura, telecomunicaciones y energías renovables. Las empresas chinas buscan expandir su influencia en Europa y ven a España como un mercado estratégico para proyectos de infraestructura, especialmente en logística y transporte, aprovechando la conectividad y ubicación geoestratégica de España como punto de entrada a Europa, África y América Latina. La colaboración en tecnología y digitalización también ha ganado relevancia;

– Los países del Golfo (Emiratos Árabes Unidos, Arabia Saudí y Qatar), que han diversificado sus inversiones globales en los últimos años, han identificado a España como un mercado atractivo, particularmente en sectores como infraestructuras, turismo de lujo, y energías renovables. Los fondos soberanos y empresas del Golfo están invirtiendo activamente en proyectos energéticos y logísticos en España, impulsados por las políticas de sostenibilidad y la creciente importancia del hidrógeno verde. Además, el sector turístico y hotelero sigue siendo un objetivo estratégico para estos inversores, quienes buscan diversificar sus activos y aprovechar la posición de España como destino turístico mundial;

Y, por último, Canadá, que ha mostrado un interés creciente en España, particularmente en sectores de energía renovable y tecnología. Las empresas canadienses buscan oportunidades en proyectos de energía eólica, solar y en infraestructuras relacionadas con la sostenibilidad. Además, el creciente enfoque de Canadá en tecnologías limpias y sostenibles se alinea con los objetivos de inversión de España en los próximos años, facilitando colaboraciones y oportunidades de inversión mutuas.

TTR Data: ¿Cuáles serán las metas y desafíos de Fieldfisher para los próximos meses en España?

La meta será identificar oportunidades en sectores estratégicos como en el caso de las áreas de energías renovables, tecnología, salud y logística, que seguirán siendo prioritarias. Estas industrias no solo están en expansión, sino que también cuentan con apoyo tanto gubernamental como de inversores internacionales. 

A medida que España se consolida como un destino clave para la inversión extranjera, será crucial tener acceso a transacciones cross-border, especialmente con inversores de Estados Unidos, Alemania, Francia y Reino Unido. El objetivo será proporcionar asesoría que facilite estas operaciones, garantizando el cumplimiento normativo y optimizando la estructura de las transacciones para maximizar el valor de las inversiones internacionales.

Además, con el aumento de empresas en dificultades debido al endurecimiento de las condiciones financieras y la desaceleración económica, la firma debe posicionarse como líder en la asesoría en transacciones de M&A distress. Aquí el objetivo será apoyar a los compradores a identificar activos a precios reducidos y estructurar transacciones que minimicen el riesgo. Del lado de los vendedores, se buscará maximizar el valor en la venta de activos no estratégicos o en procesos de reestructuración.

Otra meta será optimizar las transacciones a través de la digitalización ya que la integración de nuevas tecnologías en la gestión de operaciones transaccionales será fundamental. El objetivo será continuar utilizando herramientas tecnológicas avanzadas (por ejemplo, en due diligence automatizada, contratos inteligentes y gestión de datos) para aumentar la eficiencia y reducir los plazos de cierre de las operaciones.

Uno de los mayores desafíos sigue siendo la dificultad para acordar valoraciones justas debido a la volatilidad del mercado. Los compradores buscan aprovechar las condiciones económicas actuales para obtener descuentos, mientras que los vendedores, especialmente aquellos en sectores estratégicos, mantienen expectativas elevadas. Como asesores legales, será clave encontrar estructuras contractuales que puedan equilibrar estos intereses, como earn-outs, pagos diferidos y cláusulas de ajuste de precio.

El aumento de los tipos de interés y la mayor cautela de las entidades financieras para financiar adquisiciones podrían frenar algunas operaciones, especialmente aquellas apalancadas. El desafío será ayudar a los clientes a encontrar soluciones creativas de financiamiento, como la entrada de co-inversores, estructuras híbridas de deuda o capital, y refinanciaciones más flexibles.

El marco regulatorio, tanto en España como en la Unión Europea, está en constante cambio, especialmente en áreas como competencia, protección de datos, fiscalidad y sostenibilidad. El desafío para los próximos meses será mantener a los clientes informados sobre estos cambios y asegurar que las transacciones estén alineadas con las nuevas normativas, evitando sanciones o complicaciones legales que puedan retrasar o anular operaciones.

Las tensiones geopolíticas a nivel global, incluidas las incertidumbres generadas por el conflicto en Europa del Este y las disputas comerciales entre grandes potencias, pueden afectar la confianza del inversionista y la estabilidad de los mercados. Este es un desafío que exige una planificación estratégica cuidadosa, asesorando a los clientes sobre cómo mitigar los riesgos asociados a la volatilidad geopolítica y proteger sus inversiones.

Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Agosto 2024

El capital movilizado en el mercado de M&A en España crece un 40% en 2024

  • La actividad en el mercado de M&A ha disminuido un 5% interanual
  • Hasta agosto se ha registrado una disminución del 5% en los deals de Private Equity  
  • Las transacciones de Venture Capital han registrado un descenso del 15%
  • El sector Inmobiliario es el más activo del mercado transaccional, con 372 deals en 2024

El mercado transaccional español ha registrado hasta el mes de agosto un total de 1.986 deals con un importe agregado de EUR 69.700 millones, según el informe mensual de TTR Data.

Estas cifras suponen un descenso del 5% en el número de transacciones, así como un aumento de aproximadamente el 40% en el capital movilizado, con respecto al mismo periodo de 2023.

En cuanto a agosto, se ha registrado en el mes un total de 100 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de aproximadamente EUR 7.182m

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 372 transacciones, seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 190.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, hasta agosto de 2024 las empresas españolas han elegido como principales destinos de inversión a Estados Unidos y Portugal, con 40 y 39 transacciones, respectivamente.

Por otro lado, Estados Unidos y Reino Unido, con 114 y 99 transacciones, respectivamente, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Estados Unidos, con EUR 9.849m.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

Hasta el mes de agosto se han contabilizado un total de 248 transacciones de Private Equity por
EUR 22.713m, lo cual supone un descenso de aproximadamente el 5% en el número de transacciones, y un alza de aproximadamente el 116% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 382 transacciones con un importe agregado de EUR 1.938m, lo que implica un descenso de aproximadamente un 15% en el número de transacciones y un descenso del 9% en el importe de las mismas, en términos interanuales. 

En el segmento de Asset Acquisitions se han registrado 544 transacciones por un importe de
EUR 9.799m, lo cual representa un descenso de aproximadamente un 7% en el número de transacciones, y un aumento de aproximadamente un 47% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes 

En agosto de 2024, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la adquisición por parte de
Indotek Group, empresa húngara dedicada a gestionar activos financieros, de un centro comercial en León a Blackstone, por aproximadamente EUR 45m
.

La transacción ha estado asesorada por la parte financiera por KPMG España. Por la parte legal, la transacción ha sido asesorada por Baker McKenzie España y por KPMG Abogados. Por la parte de Inmobiliaria, el deal ha sido asesorado por Cushman & Wakefield España y por JLL España. 

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico de 2024 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe. 

El ranking TTR Data de asesores legales, por número de transacciones, lo lidera en el transcurso de 2024 Cuatrecasas España, con 119 deals, seguido de Garrigues España, con 81 transacciones. Por importe, lideran en el transcurso del año Uría Menéndez España y Garrigues, con EUR 25.122m y EUR 24.492m, respectivamente. 

En cuanto al ranking de asesores financieros, lideran por número de transacciones Banco Santander y Norgestión, con 13 deals cada uno, mientras que por importe lidera J.P. Morgan Chase International Holdings, con EUR 17.459m. 

Entrevista de TTR Data com Clifford Chance 

TTR Data ha entrevistado en exclusiva a Samuel Rosas, Counsel de M&A de Clifford Chance, con el objetivo de conocer la evaluación del mercado transaccional en el primer semestre de 2024 y las perspectivas para el corto y mediano plazo en este segmento:En este contexto, aunque el mercado pueda seguir siendo cauto, esperamos que durante este segundo semestre de 2024 y puede que con mayor intensidad en el primer semestre de 2025, se pongan en marcha más procesos de M&A con involucración de fondos de Private Equity. Sectores como el tecnológico, las telecomunicaciones, la educación, la sanidad y la energía, sin desatender algunas operaciones en el sector de consumo, podrían acaparar la actividad de estos inversores en los próximos meses”.

Para leer la entrevista completa, clica aquí.

Dealmaker Q&A

TTR Data Dealmaker Q&A con Samuel Rosas, Counsel en Clifford Chance

Clifford Chance Spain

Samuel Rosas

Es Counsel del departamento de Corporate / M&A de Clifford Chance en España. Está especializado en operaciones de M&A (principalmente en el sector de Consumer Goods & Retail), reestructuraciones y gobierno corporativo.


TTR Data: En medio de un panorama de incertidumbre inversionista, en el cual realizar valoraciones se ha vuelto complejo y en el que la financiación se ha encarecido: ¿Cuál es el balance que hace Clifford Chance para el primer semestre de 2024 en los segmentos de M&A, Capital Privado y Venture Capital?

El mercado parece estar experimentado una tendencia positiva moderada, propiciada por una mejora de los mercados financieros, una desaceleración de la inflación y la expectativa de potenciales rebajas en los tipos de interés, que dan una mayor certidumbre y estabilidad a la valoración de las compañías. 

Esta tendencia positiva, todavía leve, se espera que proporcione mayores frutos durante este segundo semestre del año y a principios de 2025.

TTR Data: ¿Cuáles sectores en el mercado de M&A están requiriendo de mayor asesoría por parte de Clifford Chance este año y cuál es el motivo?

Durante 2024, uno de los principales sectores en los que hemos estado involucrados ha sido el sector energético, lo que probablemente ha constituido la tónica general de los despachos especializados en M&A en España.  

Junto a sectores tradicionales, como los de infraestructuras y bancario, adicionalmente otros sectores en los que el despacho tiene una probada experiencia, conocimiento y competencia, están siendo también muy activos, como la tecnología, la educación, la sanidad y Entertainment & Sports.

TTR Data: ¿Qué papel está jugando el mercado de energías renovables para impulsar las inversiones en el mercado M&A en España?, ¿Qué otros sectores se ven altamente financiables en estos momentos?

El papel de las energías renovables está siendo crucial para el mercado de M&A, pues una parte importante del volumen de operaciones de los despachos especializados en M&A en España (incluyendo Clifford Chance) se corresponde con este sector.

Con carácter general y particularmente en momentos como el actual, el éxito en la obtención de financiación será para aquellos operadores que consigan convencer a bancos e inversores financieros sobre la predictibilidad de ingresos futuros y la certidumbre en cuanto a la regulación normativa aplicable.

TTR Data: ¿Cuáles son las previsiones en el segmento de Private Equity y Venture Capital en España para este segundo semestre de 2024? ¿Qué sectores podrían tener una mejor dinámica en estos segmentos?

Algunas firmas de Private Equity han tomado la decisión de vender activos y distribuir los fondos a sus inversores, para atender sus peticiones y también ayudar con el continuo esfuerzo de levantar nuevos fondos. Además, existen grupos corporativos buscando apoyo de inversores financieros para impulsar sus nuevos planes estratégicos. Así, creemos que la referida oferta de activos casará con la búsqueda de los gestores de Private Equity para invertir el capital comprometido de los fondos que se han levantado recientemente y los nuevos que están por cerrarse.

En este contexto, aunque el mercado pueda seguir siendo cauto, esperamos que durante este segundo semestre de 2024 y puede que con mayor intensidad en el primer semestre de 2025, se pongan en marcha más procesos de M&A con involucración de fondos de Private Equity. Sectores como el tecnológico, las telecomunicaciones, la educación, la sanidad y la energía, sin desatender algunas operaciones en el sector de consumo, podrían acaparar la actividad de estos inversores en los próximos meses.

TTR Data: ¿Cuáles serán las perspectivas y desafíos de Clifford Chance para los siguientes meses en términos de asesoramiento?

Nuestro esfuerzo en los próximos meses se encaminará a participar, como hasta ahora, en las operaciones más relevantes y sofisticadas del mercado de M&A, con el fin de mantener nuestro estatus como despacho internacional líder en España, por un lado, y continuar creciendo en el marco de la estrategia global de la firma, por otro.

Para ello, nos diferenciaremos de nuestros competidores en cuanto a conocimiento de los sectores implicados, experiencia, profundidad a la hora de realizar tareas de Due Diligence (cada vez más exhaustivas), rigor jurídico, anticipación, adaptación y homogeneidad en la calidad de nuestro asesoramiento, tanto interdisciplinar como multijurisdiccional.