Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Mattos Filho Partner Moacir Zilbovicius

Mattos Filho

Moacir Zilbovicius

Moacir’s practice focuses on M&A transactions and general corporate matters, with particular emphasis on publicly-held companies. He represents domestic and foreign business conglomerates from different economic sectors. Moacir previously served as the head of the legal department of the Brazilian Securities Commission (CVM), and worked as a foreign associate at Cleary, Gottlieb, Steen & Hamilton’s New York office. He is also a member of the Advisory Board of Fundação Antonio e Helena Zerrener (co-controlling shareholders of Ambev).


TTR Data: What is your assessment of the M&A market for the year 2024?

I would say that we had an average year. It wasn’t great, but it wasn’t that bad either. This response is closely linked to the political and economic scenario both domestically and internationally. We have a divided country, a lack of government positioning regarding the fulfillment of fiscal targets, high interest rates to control inflation and clear signs of recovery and stabilization in the American economy. Our team is involved in various relevant M&A transactions, but the pace is different since the environment is less favorable.



TTR Data: Are there any areas that stand out?

Definitely. The energy sector is very active. Brazil has one of the cleanest energy matrices in the world, with approximately 80% of its energy coming from renewable sources. There is a lot of foreign interest in this area. Additionally, the infrastructure in this sector is significant, with a government commitment to invest 35 billion dollars in energy generation and transmission by 2026. Besides the energy sector, the tech area continues to attract interest as it is inherent to global technological advancement.

TTR Data: How do you see the participation of Private Equity Funds in 2024?

With great caution. There are local funds that have already raised resources and are moving forward with certain consolidations in some sectors. However, the volume has certainly decreased, and foreign funds are also in a wait-and-see mode. I read an interview a few days ago with a well-known manager of an American private equity fund that has investments in Brazil. He clearly stated that Brazil is off the radar for foreign investors. We resist accepting this statement, but unfortunately, there are countries better positioned; he is not entirely wrong.

TTR Data: What are the challenges for 2025?
Our firm is prepared for longer winters, both in terms of our entire service platform and our M&A team. I don’t believe, unless the government gives clear indication that it will respect fiscal targets (and as a consequence interest rates will decrease) that the year 2025 will change much compared to 2024. We are paying attention and well positioned to opportunities such as and investments made by special situations funds. We are also involved in several restructurings which often culminate in M&A operations. 



Mattos Filho

Moacir Zilbovicius

Possui experiência em operações de fusão e aquisição (M&A) e em assuntos envolvendo direito societário, em especial de companhias abertas. Representa conglomerados domésticos e internacionais em diferentes setores da indústria. Atuou como diretor jurídico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e como advogado internacional do escritório Cleary, Gottlieb, Steen & Hamilton (EUA). É membro do Conselho Consultivo da Fundação Antonio e Helena Zerrener (co-controladora da Ambev).


TTR Data: Qual é a sua avaliação do mercado de M&A para o ano de 2024?

Eu diria que tivemos um ano regular. Não foi ótimo, mas também não foi tão ruim assim. Esta resposta está intimamente ligada ao cenário político econômico do País e às condições externas – temos um País dividido, falta o posicionamento do governo acerca do cumprimento das metas fiscais, os juros permanecem altos para controlar a inflação e a economia americana deu sinais claros de recuperação e estabilização. Nosso time de M&A está envolvido em várias operações relevantes, o que se percebe é que o ritmo não é o mesmo diante desse quadro menos favorável. 

TTR Data: Algumas áreas que podem ser destacadas? 

Com certeza. O setor de energia está muito ativo. O Brasil tem uma das matrizes de energia mais limpas do mundo, com aproximadamente 80% de sua energia advinda de energia renovável. Há muito interesse estrangeiro nessa área. E a infraestrutura nesse setor também – há um compromisso do governo de investimento de 35 bilhões de dólares na geração e transmissão de energia até 2026.  Além do setor de energia, destacamos a área de tech, que continua a atrair interesse, pois é inerente ao avanço tecnológico mundial.  

TTR Data: Como você enxerga a participação dos Fundos de Private Equity em 2024? 

Com muita cautela. Há fundos locais que já captaram recursos e estão dando andamento a determinadas consolidações em alguns setores. Mas o volume certamente diminuiu, e o os fundos estrangeiros também estão em compasso de espera. Li, alguns dias atrás, uma entrevista de um conhecido gestor de um fundo de private equity americano que tem investimentos no Brasil. Ele fala claramente que o Brasil está fora do foco do investidor estrangeiro. Nós resistimos em aceitar essa afirmação, mas infelizmente há Países mais bem posicionados, ele não está totalmente equivocado.  

Quais são os desafios para 2025?

O nosso escritório está preparado para invernos mais longos. Tanto em relação ao atendimento dos clientes nas mais diversas áreas, como em relação ao nosso time de M&A.  A não ser que o governo dê sinais claros de que a meta fiscal será cumprida (e consequentemente os juros poderão cair), não acredito que o ano de 2025 irá mudar muito em relação a 2024. Estamos atentos e bem-posicionados em relação a oportunidades, cabendo citar assessoria em investimentos feitos pelos fundos de special situations e processos de reestruturação, que, por muitas vezes, culminam em operações de M&A. 

Dealmaker Q&A

TTR Dealmaker Q&A com a Laura Affonso, Sócia do Lefosse

Lefosse

Laura Affonso

Laura é sócia da prática de Societário e M&A do Lefosse.
Possui sólida experiência em direito societário com foco em fusões & aquisições, joint ventures, mercado de capitais, investimentos de private equity, venture capital e reorganizações societárias. Antes de integrar a equipe do Lefosse, foi responsável pelas áreas de fusões e aquisições, mercado de capitais e societário da JBS. Foi ainda general counsel da UHG Brasil.
Graduou-se em Direito pela USP (Universidade de São Paulo) e possui LL.M. pela New York University School of Law. Laura trabalhou no escritório Greenberg Traurig LLP em Nova Iorque.


TTR Data: Em meio a um panorama de incertezas nos investimentos, em que fazer avaliações se tornou complexo e em que o financiamento ficou mais caro: qual o equilíbrio que o Lefosse faz nos segmentos de M&A, Private Capital e Venture Capital no Brasil?

Nos últimos meses, o mercado de M&A tem dado sinais de retomada, com transações de valores relevantes em vários setores da economia, tais como infraestrutura, óleo e gás e serviços financeiros. Transações cross border também têm aumentado, com um maior interesse de estrangeiros no país, em decorrência, dentre outros fatores, do início da queda da taxa de juros nos Estados Unidos. 

Os fundos de private equity ainda encontram desafios para fazer desinvestimentos via mercado de capitais, o que aumenta a possibilidade de saídas via transações de M&A. Há também uma expectativa de que os fundos de private equity voltem a atuar, pois estão muito capitalizados, mas isso ainda irá depender da melhora de fatores macroeconômicos no Brasil e nos Estados Unidos. 

Já o mercado de venture capital tem sofrido com a pressão de gestoras por retorno rápido, o que faz com que investimentos em startups mais maduras sejam priorizados. Com isso, startups têm lançado mão de alternativas para se financiar, como fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) e debt financing (financiamento via emissão de dívida).

TTR Data: Quais os principais e mais recentes desafios regulatórios que o escritório tem enfrentado no mercado de M&A no Brasil?

Setores regulados ainda encontram dificuldades decorrentes de gargalos para aprovações regulatórias, o que impacta custo e cronograma de transações. Há dificuldade para a aprovação de transações em agências regulatórias, que sofrem com restrições orçamentárias, greves e pouco pessoal. 

Por outro lado, as recentes reformas na regulamentação cambial já geram alguma simplificação em transações, tais como em relação a registro de capital estrangeiro e câmbio. As novas fases da reforma cambial, em relação a registro de investimento estrangeiro em bolsa, por exemplo, que ainda está em discussão e deve entrar em vigor no próximo ano, devem trazer benefícios adicionais e podem auxiliar a atração de investimentos.

TTR Data: O Brasil concentrou aproximadamente 60% de todas as transações de M&A anunciadas na América Latina nos últimos anos. Quais são os drivers mais relevantes para continuar a consolidar o mercado brasileiro na América Latina no curto e médio prazo?

Investimentos em infraestrutura estão em expansão. O Brasil tem investido na melhoria de suas redes de transporte para facilitar o escoamento de produtos agrícolas e industriais. As concessões e parcerias público-privadas (PPPs) são instrumentos chave para isso, apresentando oportunidades para M&A, à medida que empresas buscam consolidar e expandir suas operações logísticas. A modernização dos portos aumenta a capacidade de exportação e é um foco para investimentos, especialmente em regiões como o Sudeste e o Nordeste, que são estratégicas para o comércio exterior. Além disso, a aprovação do novo marco regulatório do saneamento básico em 2020 abriu o setor para mais investimentos privados, aumentando consideravelmente as oportunidades de M&A neste segmento. Empresas estrangeiras estão especialmente interessadas em entrar no mercado brasileiro através de aquisições no setor. 

Já no setor de fintechs e meios de pagamento, ainda há bastante oportunidade de consolidação, seja pelo custo de compliance de se manter uma empresa regulada (que é diluído em um grande player), seja em relação a novos produtos. Isso é resultado do amadurecimento do mercado, depois do boom vivenciado na última década. No olhar do regulador, tais consolidações acabam diminuindo o risco sistêmico, já que empresas que podem ter dificuldade de se sustentarem sozinhas são absorvidas por grupos mais estruturados e estáveis.

TTR Data: O setor de tecnologia, assim como o setor financeiro, têm sido os dois mais ativos no mercado transacional brasileiro em número de transações em 2024. Como uma das empresas líderes no setor na área de M&A, qual o papel do mercado de tecnologia para impulsionar os investimentos no mercado de M&A no Brasil? Que outros setores parecem altamente financiáveis neste momento?

O setor de tecnologia é fundamental para o crescimento de operações de M&A no Brasil. Ele tem sido impulsionado pela rápida digitalização que a pandemia acelerou, aumentando a demanda por soluções tecnológicas, além da crescente adoção de inteligência artificial. O ecossistema de startups, especialmente em fintechs, healthtechs, edtechs e agrotechs, tem atraído investidores internacionais interessados em inovações escaláveis. O país também tem se beneficiado de investimentos diretos de empresas globais de tecnologia, que fortalecem aquisições locais. 

No setor financeiro, fintechs lideram a inovação por conta da modernização regulatória recente. Além disso, o setor de saúde e biotecnologia tem crescido significativamente com a demanda por telemedicina e novos produtos farmacêuticos. No agronegócio, a tecnologia agrícola vem melhorando a eficiência, enquanto o foco em energias renováveis torna o Brasil atrativo para investimentos sustentáveis. Infraestrutura e construção seguem sendo promissoras, com a necessidade de modernização do país, e o e-commerce em expansão também gera oportunidades em logística e consolidações.

TTR Data: Acompanhando o segmento de Private Equity e Venture Capital, como evoluirá essa indústria no Brasil e quais as perspectivas para os próximos meses?

Há sinais de que a fase de maior retração de private equity está finalmente passando e de que um processo progressivo de recuperação está em curso, com uma expectativa de retomada do crescimento, impulsionada pela redução das taxas de juros nos EUA e por teses de investimento mais associadas a movimentos disruptivos e estruturais em larga escala, como a transição da matriz energética, sustentabilidade e inteligência artificial. No Brasil, o mercado de private equity no próximo ano ainda se caracterizará por um ambiente de cautela estratégica, com oportunidades em setores de alta tecnologia e impacto social. O mercado de venture capital global segue desafiador do ponto de vista de volume de investimentos, mas também tem dado sinais de melhora. Para investidores no setor, isso pode representar boas oportunidades de negócios, uma vez que há muitas startups disputando poucos cheques. 

TTR Data: Quais serão os principais desafios do Lefosse no Brasil em 2025 no mercado transacional?

O mercado transacional tem dado sinais de melhora. Nossa expectativa é de que 2025 seja um ano bastante movimentado em M&As tanto de companhias fechadas, com mais investidores estratégicos do que financeiros, quanto companhias abertas. Deals de valores significativos deverão continuar a ocorrer, em especial nas áreas de tecnologia, serviços financeiros e saúde. Setores como infraestrutura, energia e saúde devem continuar atraentes devido à sua resiliência e potencial de crescimento.

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Auriga Global Investors Head of Financial Services Diego García de la Peña

Auriga Global Investors

Diego García de la Peña

Head of Hedging Consulting for Private Equity, infrastructure, real estate, family offices and corporate funds, as well as Head of Debt Alternative Investments for corporates at Auriga. In both activities, the objective is to provide solutions for the capital structure of companies and help them and their sponsors to develop their business plans.

Previously, he worked as Structured Solutions Sales for Financial Sponsors at European level, as well as for Spanish corporates at Unicredit Bank, London (2007-2011). Previously, he was Director of Interest Rate Hedging Sales for the Network and Corporates at Cajamadrid and Corporate Treasury Sales at Banesto.


TTR Data: In the midst of an uncertain landscape for investors, where valuations have become complex and financing has become more expensive: What is Auriga’s assessment for the first half of 2024 in the M&A, Private Equity and Venture Capital segments?

The first half of 2024 has confirmed the trend seen during 2023 in the M&A and Private Equity segment of an increased scarcity of deals. The reasons for this are several: on the one hand, the slowdown in divestments in various segments has generated a slowdown in the capital available to invest, on the other hand, the increase in financing costs has made deal structuring more expensive so buyers have been more selective in analyzing and executing deals. Finally, after a period of bonanza of transactions until the middle of 2022, the increase in price for investors has led to a price adjustment in the multiples and in the offers that sellers until now were not willing to accept, a situation that we are seeing being adjusted in the second half of 2024.

TTR Data: In which sectors of the M&A market are you advising more this year and why?

We have seen companies and sponsors focused on optimizing the portfolio, so what we have had is acceleration of build-up plans and more accelerated consolidation of sectors rather than pure new deals. This has meant that there have been many financing add-ons with the obligation of additional hedging and in many cases, operations involving the purchase of competitors, even of the same size as the company that was buying.

In terms of sectors, the health sector continues to be tremendously active, especially in technical products and devices for health and welfare, the chemical sector and in our case also the agri-food sector and food compounds or derivatives.

TTR Data: How has the cost analysis of Sponsors and companies changed to deal with inflation risks arising from commodities, rents, energy and other sectors?

As we have said the increase in financing costs, the slowdown in new business and the dramatic increase in inflation and operating costs has caused teams to focus more on optimizing those costs and trying to contain them.

This has meant that we have also been focused on optimizing inflation costs linked to rents, hedging inflation-linked revenues, hedging raw material costs, as well as freight and transportation costs.

TTR Data: What transactions would you highlight from those you have closed recently?

We are proud to have once again advised Ingesport on the hedging of the new financing obtained this year.

We are also advising a company in the pharmaceutical sector on the analysis and execution of its entire currency hedging strategy.

Finally, we have advised on a large refinancing, in which we managed to align both the banks and the sponsor’s decision-making bodies to partially close a hedge taking advantage of a good market moment.

TTR Data: What are your outlook and challenges for the coming months as advisors specializing in Hedging Consulting and Funding Optimization?

The outlook for the coming months is for an increase in operations, which we are already experiencing considerably in the last month.

As for the challenges, in such a volatile environment in terms of interest rates, currencies and commodities, the challenge is to find the right strategies at the right time to make hedges that really stabilize the financial costs of clients at acceptable levels for their income statements.


Spanish version


Auriga Global Investors

Diego García de la Peña

Responsable de Consultoría de Coberturas a fondos de Private Equity, infraestructuras, inmobiliarios, family offices y empresas, así como responsable de Inversiones Alternativas en Deuda para corporates en Auriga. En ambas actividades, el objetivo es proveer soluciones para la estructura de capital de las empresas y ayudar a las mismas, así como a los sponsors a desarrollar sus planes de negocio.

Anteriormente, trabajó como Structured Solutions Sales para Sponsors Financieros a nivel europeo, así como para corporates españoles en Unicredit Bank, London (2007-2011). Previamente, fue director del departamento de Ventas de coberturas de tipos de interés para la Red y Empresas en Cajamadrid y Corporate Treasury Sales en Banesto.


TTR Data: En medio de un panorama de incertidumbre para los inversores, en el que realizar valoraciones se ha vuelto complejo y en el que la financiación se ha encarecido: ¿Cuál es el balance que hace Auriga para el primer semestre de 2024 en los segmentos de M&A, Capital Privado y Venture Capital?

 El primer semestre del 2024 ha confirmado la tendencia que se vio durante 2023 en el segmento de M&A y Capital Privado, de una mayor escasez de operaciones. Las razones para esto son varias: por un lado, la ralentización de las desinversiones en diversos segmentos ha generado una ralentización del capital disponible para invertir, por otro, el incremento de los costes de financiación ha hecho que la estructuración de las operaciones se encarezca por lo que los compradores han sido más selectivos en el análisis y ejecución de las operaciones. Por último, tras un período de bonanza de operaciones hasta mitad del 2022, el encarecimiento de las mismas para los inversores ha comportado un ajuste de precios en los múltiplos y en las ofertas que los vendedores hasta ahora no estaban dispuestos a aceptar, situación que estamos viendo que se está ajustando en esta segunda mitad de 2024.

TTR Data: ¿En qué sectores del mercado de M&A estáis asesorando más este año y cuál es el motivo?

Hemos visto a las compañías y a los sponsors centrados en optimizar el portfolio, con lo cual lo que hemos tenido es aceleración de planes de build-up y consolidación más acelerada de sectores en más cantidad que operaciones nuevas puras. Esto ha hecho que haya habido muchos add-ons de financiaciones con la obligación de coberturas adicionales y en muchos casos operaciones de compras de competidores incluso del mismo tamaño que la empresa que compraba.

En cuanto a sectores siguen estando tremendamente activos el sector sanitario, sobre todo de productos y aparatos técnicos para la sanidad y el bienestar, sector químico y en nuestro caso también agroalimentario y compuestos o derivados alimenticios.

TTR Data: ¿Cómo ha cambiado el análisis de costes de los Sponsors y las empresas para hacer frente a los riesgos de inflación derivados de las materias primas, los alquileres, la energía y otros sectores?

Como hemos dicho el aumento de los costes de financiación, la ralentización de operaciones nuevas y el incremento espectacular de la inflación y de los costes operativos ha hecho que los equipos se centren más en la optimización de dichos costes y en un intento de acotar los mismos.

Esto ha hecho que hayamos estado enfocados también en optimización de costes de inflación ligados a alquileres, aseguramiento de ingresos ligados a inflación, coberturas de costes de materias primas, así como de costes de flete y transportes.

TTR Data: ¿Qué transacciones destacarías de las que habéis cerrado recientemente?

Para nosotros ha sido un orgullo haber vuelto a asesorar a Ingesport en las coberturas de la nueva financiación obtenida este año.

Asimismo, estamos asesorando a una compañía del sector farmacéutico en el análisis y la ejecución de toda su estrategia de cobertura de divisa.

Por último, en una refinanciación grande conseguimos alinear tanto a los bancos como a los órganos de decisión del sponsor para cerrar parcialmente una cobertura aprovechando un buen momento de mercado.

TTR Data: ¿Qué perspectivas y desafíos tenéis de cara a los próximos meses como asesores especializados en Consultoría de Coberturas y Optimización de Financiación?

La perspectiva para los próximos meses es de un incremento de operaciones que ya estamos experimentando de manera considerable en el último mes.

En cuanto a los desafíos, en un entorno tan volátil tanto de tipos de interés, como de divisa, como de materias primas, el reto consiste en encontrar las estrategias adecuadas en los momentos adecuados para hacer coberturas que realmente estabilicen los costes financieros de los clientes en niveles aceptables para sus cuentas de resultados.

Informe trimestral sobre el mercado transaccional peruano – 3T 2024

Mercado M&A peruano registra aumento del 15% hasta el tercer trimestre de 2024

  • En 2024, se han registrado 124 transacciones por USD 2.448m

El mercado transaccional peruano ha registrado hasta el tercer trimestre de 2024 un total de 124 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 2.448m, según el informe trimestral de TTR Data. Estas cifras suponen un aumento del 15% en el número de transacciones y un descenso del 55% en su valor, con respecto al mismo periodo de 2023.

En términos sectoriales, el de Industria Específica de Software es el más activo del año, con un total de 13 transacciones, lo que representa un aumento del 30% con respecto al mismo periodo del año pasado.

Ámbito Cross-Border 

En lo que respecta al mercado cross-border, en 2024, las empresas peruanas han apostado principalmente por invertir en Chile, con 8 transacciones. Por otro lado, Estados Unidos se destaca por ser el país que más ha realizado adquisiciones en Perú, con 13 deals registrados. 

Venture Capital

Hasta el tercer trimestre de 2024, se han contabilizado un total de 17 transacciones de Venture Capital, de las cuales 12 tienen un importe no confidencial agregado de USD 77m. Esto supone una tendencia estable en el número de transacciones y un aumento del 75% en su valor, en términos interanuales.

Transacción Destacada 

Para el tercer trimestre de 2024, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la relacionada con la adquisición del 53% de Ecosac por parte Atlitan Grupo.

La transacción, valorada en USD 100m, ha contado con el asesoramiento jurídico de Estudio Muñiz, Garrigues Perú y Uría Menéndez España; mientras que PwC España ha sido el asesor financiero y de due dilligence

Ranking de Asesores Jurídicos y Financieros

En el ranking TTR Data de asesores jurídicos, por valor, lidera Hernández & Cía, con
USD 1.100m. Por número de transacciones, lidera en el tercer trimestre de 2024, Estudio Muñiz, con 13 transacciones. 

En cuanto al ranking de asesores financieros, por valor, lidera J.P. Morgan, con USD 589m. Por número de transacciones, lidera CAPIA, con 3 transacciones. 

Dealmakers Q&A con Aon

TTR Data ha entrevistado en exclusiva a Pedro da Costa, líder de M&A y soluciones transaccionales de Aon, para conocer las perspectivas del mercado de Fusiones y Adquisiciones en 2024: “Brasil lidera las operaciones de M&A en América Latina, dada su extensión continental y su matriz de negocios extremadamente diversa, como agroindustria, infraestructura, energía y tecnología. Sin embargo, Chile y México vienen colaborando de forma extremadamente positiva para el crecimiento en el número de acuerdos en la región, principalmente a través de transacciones con fondos soberanos, Private Equities y fondos de pensiones. Argentina también busca su recuperación económica, lo que puede acercar a inversionistas internacionales”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí.

Informe trimestral sobre el mercado transaccional chileno – 3T 2024

Mercado M&A chileno registra descenso del 21% hasta el tercer trimestre de 2024

  • En 2024, se han registrado en el país 240 transacciones por USD 7.827m
  • El sector de Industria Específica de Software, el más destacado de 2024, con 29 deals
  • Transacciones de Asset Acquisitions aumentan un 21% en el transcurso del año

El mercado transaccional chileno ha registrado hasta el tercer trimestre de 2024 un total de 240 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 7.827m, según el informe trimestral de TTR Data. Estas cifras suponen un descenso del 21% en el número de transacciones y una disminución del 32% en su valor, con respecto al mismo periodo de 2023.

En términos sectoriales, el de Industria Específica de Software es el más activo del año, con un total 29 transacciones, aunque con un descenso del 15% en su actividad con respecto al mismo periodo del año pasado. 

Ámbito Cross-Border 

En lo que respecta al mercado cross-border, en lo que va de año, las empresas chilenas han apostado principalmente por invertir en Estados Unidos y Colombia, con 16 transacciones en cada país.  

Por otro lado, Estados Unidos es el país que más ha apostado por realizar adquisiciones en Chile, con 23 transacciones. 

Private Equity

Hasta el tercer trimestre de 2024, se han contabilizado un total de 14 transacciones de Private Equity, con un valor agregado de USD 416m. Esto supone un descenso del 22% en la cantidad de transacciones y un aumento del 1% en su valor, con respecto al mismo periodo del año anterior.

Venture Capital

Hasta el tercer trimestre de 2024, se han contabilizado un total de 84 transacciones de Venture Capital, de las cuales 68 tiene un importe no confidencial agregado de USD 992m. Esto supone un descenso del 31% en el número de deals y una disminución del 35% en su valor, en términos interanuales.

Asset Acquisitions

En el mercado de adquisición de activos, se han cerrado hasta el tercer trimestre de 2024 un total de 34 transacciones, de las cuales 18 tienen un importe no confidencial agregado de USD 1.525m, lo cual implica un aumento del 21% en el número de transacciones y un crecimiento del 143% en su valor, con respecto al mismo periodo de 2023. 

Transacción Destacada 

Para el tercer trimestre de 2024, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada del trimestre la adquisición de Minera Teck Quebrada Blanca por parte de Codelco, valorada en aproximadamente USD 520m.

La transacción ha contado con el asesoramiento jurídico de A/C/R Legal, Cariola Díez Pérez-Cotapos y Codelco. Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por Banchile Inversiones y por BTG Pactual Chile.  

Dealmakers Q&A con Aon

TTR Data ha entrevistado en exclusiva a Pedro Costa, líder de M&A y soluciones transaccionales de Aon, para conocer las perspectivas del mercado de Fusiones y Adquisiciones en 2024: “Brasil lidera las operaciones de M&A en América Latina, dada su extensión continental y su matriz de negocios extremadamente diversa, como agroindustria, infraestructura, energía y tecnología. Sin embargo, Chile y México vienen colaborando de forma extremadamente positiva para el crecimiento en el número de acuerdos en la región, principalmente a través de transacciones con fondos soberanos, Private Equities y fondos de pensiones. Argentina también busca su recuperación económica, lo que puede acercar a inversionistas internacionales”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí.

Ranking de Asesores Jurídicos y Financieros

Hasta el tercer trimestre de 2024, lidera en el ranking TTR Data de asesores jurídicos, por valor, Barros & Errázuriz con USD 1.763m y, por número de transacciones, Carey, con 21 deals.

En el ranking de asesores financieros, lidera Banco Santander por valor, con USD 982m, y BTG Pactual por número de transacciones, con 3.