Relatório mensal sobre o mercado transacional brasileiro – Janeiro 2025

Fusões e Aquisições movimentam BRL 5,5bi em Janeiro de 2025

  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo no mês com 14 transações
  • Estados Unidos é o país que mais investiu no Brasil, com sete aquisições
  • Volume de transações registra diminuição de 28% no período

O cenário transacional brasileiro foi objeto de análise no relatório mensal do TTR Data, que revelou 102 transações movimentando um total de BRL 5,5bi em janeiro de 2025.

Esses números representam uma diminuição de 28% no número de transações em relação ao mesmo período de 2024. Do total das transações, 36% possuem os valores revelados e 79% das operações já estão concluídas.

O setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo com 14 transações, seguido pelo setor de Real Estate, com 10 transações

Operações do mercado transacional de janeiro de 2024 a janeiro de 2025
Fonte: TTR Data.

Âmbito Cross-Border

Empresas brasileiras investiram em janeiro de 2025 em Portugal e nos Estados Unidos, com três e duas transações, respectivamente.

Por outro lado, os Estados Unidos e a Holanda lideraram os investimentos no Brasil, com sete e três transações, respectivamente.

Empresas norte-americanas que adquirem negócios brasileiros registraram uma diminuição de 58%, tal como uma queda nas aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet em 54%.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

No segmento de Private Equity, houve sete transações totalizando BRL 348m, com uma queda de 41% no número de operações.

Em Venture Capital, 13 rodadas de investimento movimentaram BRL 560m, representando uma redução de 61% no número de transações.

O segmento de Asset Acquisitions registrou 14 transações e BRL 1,8bi em janeiro, refletindo uma queda de 54% nas operações em comparação ao mesmo período do ano passado.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR Data em janeiro de 2025, foi a conclusão da aquisição da participação adicional de 50% na Comerc pela Vibra. O valor da transação é de BRL 3,5bi.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios Lefosse; e Mattos Filho. Do lado financeiro, foi assessorada pelo BTG Pactual.

Entrevista com Questum

Guilherme Tossulino, sócio do Questum, conversou com o TTR para esta edição e analisou a evolução o segmento de Private Equity e Venture Capital no Brasil nos próximos meses: “O mercado de Private Equity (PE) e Venture Capital (VC) no Brasil está retomando dinamismo, impulsionado pela queda dos juros e pelo aumento da participação de investidores estrangeiros. Nos próximos meses, espera-se que os fundos de PE e VC adotem uma abordagem mais seletiva, focando em empresas com unit economics robustos e modelos de negócios resilientes. Os setores mais atrativos incluem tecnologia, saúde e agronegócio, devido à sua capacidade de inovação e adaptação às mudanças do mercado. Além disso, os critérios Ambientais, Sociais e de Governança (ESG) se tornaram parte essencial das estratégias de investimento. Investidores estão priorizando empresas que combinam crescimento sustentável com práticas responsáveis e governança sólida. Apesar dos desafios regulatórios, as perspectivas para PE e VC no Brasil são positivas, com oportunidades relevantes para investidores estratégicos e gestores de fundos que se ajustarem às novas dinâmicas do mercado.”

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Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica em janeiro de 2025 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações lidera o Banco Itaú BBA com cinco transações. E em valor, lidera a XP, contabilizando um total de BRL 921,50m.

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações lidera o Bronstein Zilberberg Chueiri & Potenza Advogados com quatro transações. E em valor, lidera o Pinheiro Neto Advogados, contabilizando um total de BRL 1,8bi.

Dealmaker Q&A

TTR Dealmaker Q&A com o Guilherme Tossulino, sócio do Questum

Questum

É partner da Questum e possui uma sólida trajetória no mercado de tecnologia e inovação. Foi Diretor de Estratégia e M&A na Softplan, onde liderou a estruturação da área de M&A e integrações, conduzindo mais de 10 transações de aquisição e investimentos em empresas de software. Formado em Sistemas de Informação pela UNISUL e com MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV, Tossulino traz sua ampla experiência em crescimento inorgânico para apoiar startups e empresas de tecnologia em suas jornadas estratégicas de fusões e aquisições.


TTR Data: Em meio a um cenário de maior seletividade nos investimentos, como a Questum tem equilibrado sua atuação nos segmentos de M&A, Private Equity e Venture Capital no Brasil em 2024?

O mercado de 2024 segue desafiador para M&A, Private Equity e Venture Capital, com avaliações mais conservadoras e um custo de capital elevado. Apesar disso, a Questum tem estruturado transações estratégicas, com destaque para o setor de tecnologia, que segue como um dos mais ativos.

No segmento de M&A, empresas de software empresarial (ERP/TI) lideraram o volume de transações, refletindo a busca por eficiência operacional e transformação digital. Para mitigar riscos e alinhar interesses entre compradores e vendedores, a Questum tem utilizado earn-outs e a composição de transações com ações, garantindo maior flexibilidade e alinhamento de longo prazo.

Em Private Equity e Venture Capital, o mercado está mais seletivo, mas os fundos continuam ativos, especialmente em rodadas de crescimento para empresas com previsibilidade de receita e resiliência operacional. O amadurecimento do ecossistema e a busca por modelos de negócios sustentáveis fazem com que os investidores priorizem startups com caminhos claros para a rentabilidade e empresas com teses bem estruturadas para consolidação de mercados fragmentados.

Mesmo com as incertezas, há uma retomada gradual do apetite por aquisições e captações, com empresas se preparando para o próximo ciclo econômico e fortalecendo seus fundamentos financeiros. Esse movimento tende a se acelerar nos próximos meses, à medida que investidores ajustam suas teses ao novo cenário de mercado.

TTR Data: Quais os principais desafios regulatórios que a Questum tem enfrentado no mercado de M&A no Brasil?

O ambiente regulatório no Brasil tem se tornado cada vez mais relevante para transações de M&A, exigindo preparação antecipada das empresas.

O CADE continua sendo um fator crítico, especialmente para setores concentrados como tecnologia e serviços financeiros, exigindo mais transparência e mitigação de riscos concorrenciais. Recentemente, o órgão revisou critérios de notificação de transações, tornando o processo mais rigoroso. Empresas que antecipam essa análise e trabalham na mitigação de riscos regulatórios aumentam suas chances de uma aprovação mais ágil.

A LGPD também tem impactado transações, principalmente em setores que lidam com grandes volumes de dados sensíveis, como fintechs e healthtechs. O compliance rigoroso já influencia o valuation e pode ser um critério decisivo para a viabilidade do deal.

Além disso, as exigências de ESG estão se tornando parte das due diligences. Governança, impacto ambiental e transparência regulatória passaram a ser considerados, ainda que não sejam um fator decisivo na maioria das transações.

A preparação regulatória tornou-se um diferencial competitivo. Empresas que antecipam esses desafios conseguem reduzir riscos, acelerar o processo de M&A e atrair investidores com mais confiança.

TTR Data: O Brasil concentrou aproximadamente 60% das transações de M&A na América Latina. Quais são os drivers mais relevantes para consolidar esse protagonismo?

O Brasil se mantém como o principal mercado de M&A na América Latina, impulsionado por fatores estruturais e estratégicos:

  1. Atividade consistente de Private Equity (PE) e Venture Capital (VC) – Fundos institucionais seguem ativos, principalmente em tecnologia, saúde e serviços financeiros, aproveitando oportunidades de consolidação.
  2. Crescimento do Middle Market – Empresas de médio porte estão mais maduras e estruturadas para M&A, buscando aquisições para escalar negócios e expandir mercados.
  3. Expansão do Corporate Venture Capital (CVC) – Grandes empresas estão acelerando a inovação por meio de CVC, tornando essa estratégia um motor importante para M&A.
  4. Transformação digital e adoção tecnológica – O Brasil tem uma forte cultura de digitalização, impulsionando M&A em SaaS, fintechs e plataformas de eficiência operacional.
  5. Maturidade do buy-side – Empresas compradoras estão mais estruturadas, facilitando a execução e integração de transações.

Esses fatores fortalecem a posição do Brasil como hub de M&A na América Latina, atraindo investidores regionais e internacionais.

TTR Data: Quais setores além de tecnologia e finanças terão alta financiabilidade em 2025?

Em 2024, tecnologia e finanças lideraram o mercado de M&A no Brasil. O setor de tecnologia teve um aumento expressivo no volume de transações, impulsionado por softwares empresariais (ERP/TI), fintechs e inteligência artificial. No setor financeiro, as fintechs se consolidaram como protagonistas, atraindo investimentos e acelerando a digitalização dos serviços financeiros.

Para 2025, outros setores com alto potencial de M&A incluem:

  • Saúde e Healthtechs – O envelhecimento populacional e a adoção de tecnologia, como telemedicina e monitoramento remoto, impulsionam investimentos e fusões.
  • Energias Renováveis – A transição energética, impulsionada por políticas governamentais e compromissos ambientais, aumenta o interesse em projetos de energia solar, eólica e hidrogênio verde.
  • Agronegócio e Agrotechs – A busca por eficiência na cadeia produtiva estimula investimentos em automação e digitalização do setor.
  • Varejo e E-commerce – A digitalização do consumo e novas plataformas logísticas aumentam o interesse em M&A nesse setor.

A confiança dos investidores e a maior previsibilidade econômica devem aumentar o volume de M&A nesses setores estratégicos.

TTR Data: Como evoluirá o segmento de Private Equity e Venture Capital no Brasil nos próximos meses?

O mercado de Private Equity (PE) e Venture Capital (VC) no Brasil está retomando dinamismo, impulsionado pela queda dos juros e pelo aumento da participação de investidores estrangeiros.

Nos próximos meses, espera-se que os fundos de PE e VC adotem uma abordagem mais seletiva, focando em empresas com unit economics robustos e modelos de negócios resilientes. Os setores mais atrativos incluem tecnologia, saúde e agronegócio, devido à sua capacidade de inovação e adaptação às mudanças do mercado.

Além disso, os critérios Ambientais, Sociais e de Governança (ESG) se tornaram parte essencial das estratégias de investimento. Investidores estão priorizando empresas que combinam crescimento sustentável com práticas responsáveis e governança sólida.

Apesar dos desafios regulatórios, as perspectivas para PE e VC no Brasil são positivas, com oportunidades relevantes para investidores estratégicos e gestores de fundos que se ajustarem às novas dinâmicas do mercado.

TTR Data: Quais serão os principais desafios do mercado transacional brasileiro em 2025?

Em 2025, o mercado de M&A no Brasil exigirá adaptação a tendências tecnológicas e econômicas. Os principais desafios incluem:

  1. Digitalização e inovação – Empresas precisarão identificar oportunidades de M&A em IA, fintechs e healthtechs para capturar valor estratégico.
  2. Consolidação setorial e crescimento inorgânico – Oportunidades de fusões devem surgir para ganho de escala e eficiência operacional.
  3. Internacionalização das transações – O aumento do interesse de investidores estrangeiros exigirá maior preparo para transações cross-border e compliance regulatório.
  4. Gestão de riscos econômicos e regulatórios – A volatilidade econômica e a evolução das exigências do CADE, LGPD e ESG exigirão maior planejamento e mitigação de riscos.

Empresas bem preparadas para esses desafios seguirão como protagonistas no mercado de M&A, maximizando oportunidades em um ambiente dinâmico e competitivo.

Dealmaker Q&A

TTR Dealmaker Q&A con Manuel Carrera, socio de KPMG España

KPMG España

Es socio en el área de Transaction Services de KPMG en España desde 2014. Está especializado en asesoramiento en transacciones (buy-side y sell-side) tanto para corporaciones como para entidades de capital riesgo, en los sectores de telecomunicaciones, energía, productos industriales, distribución y consumo y software
Manuel cuenta también con una amplia experiencia en transacciones cross-border en Reino Unido, Francia, Alemania, Italia, USA, Brasil, Canadá, Colombia, Chile o Turquía, asesorando tanto a clientes internacionales que invierten en empresas españolas como a clientes nacionales con objetivos de internacionalización.
A lo largo de su trayectoria, Manuel ha liderado el asesoramiento a clientes y trabajos de due diligence financiera en más de 400 transacciones de compra y venta. 


TTR Data: En medio de un panorama de incertidumbre inversionista, en el cual realizar valoraciones se ha vuelto más complejo y en el que hay un abanico importante de fuentes de financiación: ¿Cuál es el balance que hace KPMG para 2024 en los segmentos de M&A, Capital Privado y Venture Capital?

Las expectativas y precio de financiación han mejorado sin duda en el último año, y a pesar de las incertidumbres que vienen del otro lado del Atlántico, a nivel europeo se prevé un entorno más estable de financiación que debería poner cierto orden en las valoraciones de compañías y en consecuencia ajustar de mejor manera las divergencias de valoración entre comprador y vendedor.

Respecto al balance de 2024, en general ha sido un año de cierta estabilidad, con una tendencia de mejora a medida que avanzaba el año, observando un mayor volumen de anuncios de transacciones en el segundo semestre.

TTR Data: De acuerdo al ranking anual ibérico de TTR Data, KPMG lideró el ranking de las Big Four en asesoría en Due Diligence en 2024: ¿Qué factores clave han llevado a KPMG a destacar como líder en servicios de Due Diligence en 2024 en España?

Nuestro equipo de Transaction Services cuenta con una trayectoria imbatible en el mercado español. Llevamos operando más de 25 años, siendo referentes en calidad y en confianza para nuestros clientes y demostrando pasión por lo que hacemos. Nuestro desempeño en 2024 refleja esa buena trayectoria, así como el deseo de seguir siendo el equipo líder, volcado en prestar el mejor servicio a nuestros clientes.

TTR Data: ¿Cuáles son los sectores en el mercado de M&A que están requiriendo de mayor asesoría por parte de KPMG este año y cuál es el motivo?

En general, estamos observando un mayor peso del sector Business Services, consolidando una trayectoria imparable en los últimos años. Siendo este un sector muy amplio, destacaría el interés que despiertan las compañías con software propietario, servicios dedicados a la economía circular, sector Educación, así como servicios IT enfocados en Ciberseguridad, IOT, o AI, entre otros.

TTR Data: ¿Qué tendencias emergentes en fusiones y adquisiciones están impactando los procesos de Due Diligence?

En general todo aquello que tiene que ver con datos y su calidad. Un buen análisis de grandes bases de datos permite abrir nuevas perspectivas a compradores y construir otros caminos de crecimiento que refuercen el Equity story de la transacción.

TTR Data: ¿Qué oportunidades ve para seguir consolidando la posición de KPMG como líder en Due Dilligence para 2025?

Seguimos enfocados en reforzar relaciones de confianza con nuestros clientes así como en continuar impulsando reforzando nuestra apuesta por dar un servicio de calidad. Tanto en o en el propio informe de Due Diligence, sino en proporcionar un asesoramiento honesto y profesional.

TTR Data: ¿Cuáles serán las perspectivas y desafíos de KPMG para los siguientes meses en términos de asesoramiento?

Las perspectivas en general son positivas. Se puede decir que España es ya un mercado razonablemente maduro en términos de operaciones corporativas con una cada vez mayor presencia de plataformas inversoras en nuestro país. Esto conlleva que haya un nivel natural de rotación de activos superior al de años anteriores, y además las mejoras en las condiciones de financiación hacen que tengamos expectativas optimistas en los próximos meses. Quizás, la asignatura pendiente pueda ser la realización de secondary deals en el mundo del Private Equity español.

Informe anual sobre el mercado transaccional español – 2024


El mercado de M&A en España aumenta un 8% en 2024

  • En 2024 se han registrado 3.473 transacciones de M&A por un importe de EUR 95.971m
  • El sector Inmobiliario ha registrado el mayor número de transacciones en 2024, con 646 deals
  • Las inversiones de fondos extranjeros de private equity y venture capital en empresas españolas han aumentado un 39% respecto a 2023

El mercado transaccional español registra en 2024 un total de 3.473 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 95.791m, según el informe anual de TTR Data
en colaboración con A&O Shearman España
.
Estas cifras suponen un aumento de aproximadamente un 8% en el número de transacciones y de aproximadamente un  11% en su importe, con respecto a 2023.

En términos sectoriales, el Inmobiliario es el más activo del año, con un total de 646 transacciones, y ha registrado un descenso del 2% con respecto a 2023; seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 330 transacciones y un descenso interanual del 4%.

Ámbito Cross-Border

En lo que respecta al mercado Cross-Border, en el transcurso del año, las empresas españolas han elegido como principales destinos de sus inversiones a Portugal, Estados Unidos, e Italia, con 70, 60, y 53 transacciones respectivamente. En términos de importe, Estados Unidos es el país en el que España ha realizado un mayor desembolso, con un importe agregado de aproximadamente EUR 4.945m.

Por otro lado, Estados Unidos (241), Francia (200) y Reino Unido (163) son los países que mayor número de inversiones han realizado en España en el transcurso del año. Por importe, destaca Estados Unidos, con un importe agregado de aproximadamente EUR 13.383m.

Private Equity y Venture Capital

En 2024, se han contabilizado un total de 430 transacciones de Private Equity, de las cuales 105 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 27.620m. Esto supone un aumento del 4% en el número de transacciones y un alza del 48% en su importe, con respecto al año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 658 transacciones, de las cuales 508 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 3.407m. En este caso, ha existido una disminución con respecto a 2023 del 4% en el número de transacciones y del 2% en el capital movilizado.

Asset Acquisitions

En el mercado de adquisición de activos, se han cerrado en el año 915 transacciones con un importe de EUR 15.772m, lo cual implica un aumento del 2% en el número de transacciones y del 61% en su importe, con respecto a 2023.

Transacción del Año

Para 2024, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la adquisición de Idealista por parte de Cinven

La transacción, valorada en EUR 2.925m, ha contado con el asesoramiento jurídico de A&O Shearman Spain; Clifford Chance; Deloitte Legal; Dentons España; Freshfields España; Garrigues España; Simpson Thacher & Bartlett, y Uría Menéndez España. 

En cuanto a la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por Deloitte España; J.P. Morgan y Morgan Stanley. Por su parte, en cuanto a Due Dilligence, el deal ha sido asesorado por KPMG España. 

Ranking de Asesores Jurídicos y Financieros 

El ranking TTR Data de asesores financieros en el mercado de M&A de 2024 por importe lo lidera J.P. Morgan con EUR 17.669m y, por número de transacciones, lo lidera Banco Santander, con 23 deals, respectivamente. 

En cuanto al ranking de asesores jurídicos del mercado de M&A de 2024 por importe, lideran Garrigues España, Uría Menéndez España, y A&O Shearman Spain conEUR 30.857m, EUR 30.698m, y EUR 18.408m, respectivamente.

Por número de transacciones, Garrigues España se sitúa en el primer puesto, con 207 deals asesorados, seguido por Cuatrecasas, con 198 transacciones, y Uría Menéndez, con 139 transacciones.

Perspectivas de 2025 con A&O Shearman España

Ignacio Hornedo, Socio de A&O Shearman España, ha conversado con TTR Data para esta edición anual, en la cual ha promocionado la fusión entre Allen & Overy con Shearman Sterling y ha analizado las perspectivas del mercado transaccional de España en medio de la coyuntura económica actual: “Tenemos muy buenas expectativas para 2025. Hay un volumen importante de participadas a las que distintos fondos deben dar salida. Y la deuda parece tender a estabilizarse, lo cual genera previsibilidad que es un elemento clave. Desde hace tiempo el mercado es muy sensible a los cambios geo-políticos y cualquier movimiento global impacta en la financiación de las operaciones, pero somos optimistas respecto al año que comienza.”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí.

Dealmaker Q&A

TTR Data Dealmaker Q&A con Pedro Gonçalves da Costa, socio de AON Brasil

Aon Brasil

Pedro Gonçalves da Costa

Con formación en Ingeniería Civil, Pedro  desempeña
el cargo de M&A and Transaction Solutions Leader de Aon en Brasil. Con nueve años de experiencia en el mercado de Fusiones y Adquisiciones, está especializado en la debida diligencia de riesgos y seguros, con profundo conocimiento en la transferencia de riesgos de M&A a través de soluciones de Reps y Warranties, Warranties & Indemnities, Tax y Contigent.
Su experiencia se extiende a través de diversas industrias y sectores, incluyendo Infraestructura, Petróleo y Gas, Tecnología, Manufactura, Energía Renovable, entre otros.


TTR Data: En medio de un cauto panorama inversionista en 2024: ¿Cuál es el balance que hace Aon en los segmentos de M&A, Capital Privado y Venture Capital en América Latina?

América Latina ha sido impactada por el mantenimiento de políticas globales de aumento de tasas de interés y, aunque en algunos momentos hemos experimentado escenarios locales positivos, todavía existen desafíos latentes en relación con el inversor extranjero y su temor a los mercados emergentes.

Brasil, en particular, ha enfrentado un escenario de inversión volátil debido al impacto de las tasas de cambio y las incertidumbres sobre las políticas fiscales. A pesar de esto, el final de 2024 atrajo a inversores interesados en activos relacionados con la transición energética, bienes raíces e infraestructura.

Países como Chile y México lograron destacar debido a políticas macroeconómicas más estables, reduciendo la incertidumbre del inversor.

TTR Data: Aon ha logrado un trabajo significativo en análisis de riesgos que ha logrado optimizar las coberturas aseguradoras en las inversiones financieras del mercado M&A en América Latina. ¿Cuáles han sido esos riesgos más latentes para el mercado de M&A, Capital Privado y Venture Capital en el transcurso de 2024 y cuáles son las oportunidades para el próximo año?

Aon desarrolla un papel crucial de consultoría y apoyo en la gestión de los riesgos derivados de transacciones, reduciendo amenazas y potenciando los retornos en procesos de M&A. Sin duda, las cuestiones tributarias siguen siendo la principal preocupación de los inversores, además del riesgo de fraude.

Obviamente algunos sectores tienen riesgos más específicos que surgen de forma individual, como la condición de activos para operaciones vinculadas a la Energía. Un sector que puede sufrir con el deterioro de la maquinaria e, incluso, la fabricación inadecuada. Además, las comercializadoras de energía tienen más riesgos ligados a las reclamaciones de consumidores, que pueden generar una gran cantidad de contingencias.

Es importante destacar que Aon actúa de forma personalizada ante las amenazas intrínsecas a cada operación, buscando una transferencia de riesgo a medida. Además, presta apoyo a aseguradoras globales en relación con el entorno jurídico y político en América Latina, lo que contribuye a que las transacciones ocurran de forma cada vez más tranquila.

TTR Data: ¿Cuáles productos del mercado de M&A requirieron de mayor asesoría por parte de Aon en 2024 y cuál es el motivo? 

Sin duda, el seguro de Reps & Warranties demandó una atención especial en 2024 y, por ello, los equipos de Aon en todo el mundo buscaron profundizar en las particularidades de cada operación. Además, equilibrar los intereses de compradores y vendedores requirió un enfoque en temas tributarios, especialmente en Brasil.

TTR Data: ¿Cuáles serían los países y los sectores  que podrían ofrecer las mayores oportunidades en América Latina a los inversores internacionales en los próximos meses y por qué?

Las operaciones ligadas a la tecnología, como los Data Centers, cobraron fuerza en 2024 y serán el principal foco de los inversores en los próximos años. La Transición Energética también sigue siendo un tema sumamente relevante, que atrae inversiones internacionales a América Latina. Brasil, México y Chile deberían permanecer en el liderazgo de la inversión en 2025. Colombia debería continuar su trayectoria de crecimiento, como se ha observado en los últimos meses.

TTR Data: ¿Cuáles serán las metas y desafíos de Aon como compañía para los próximos en materia de gestión de riesgo en América Latina?

Nuestro enfoque siempre estará en traer soluciones efectivas frente a las necesidades de cada operación y los riesgos asociados. Nuestro objetivo es contribuir de manera activa para que cada transacción sea viable, independientemente del riesgo a ser transferido. Como desafíos, puedo mencionar las amenazas laborales, ambientales y tributarias recurrentes en nuestra región.