Informe Mensual Latam – Mayo 2018

Capital movilizado en el mercado M&A de América Latina aumenta 4,53% en mayo de 2018

  • 124 operaciones registradas en el mes alcanzan un importe de USD 7.536m
  • México es el país que registra los mejores resultados de 2018
  • Deal del mes: DP World compra el 100% de Cosmos Agencia Marítima, Neptunia y Triton Transports

 

El mercado transaccional de América Latina ha registrado en el mes de mayo un total de 124 operaciones, de las cuales 52 tienen un importe no confidencial que suman aproximadamente USD 7.536m, según el más reciente informe de Transactional Track Record, en colaboración con Ontier.

Estas cifras implican un descenso del 39,22% en el número de operaciones, así como un aumento del 4,53% en el importe de estas con respecto a mayo de 2017.

Por su parte, en los cinco primeros meses del año se han contabilizado un total de 751 transacciones, de las cuales 312 registran un importe conjunto de USD 48.119m, lo que implica decrementos del 14,56% en el número de operaciones y un aumento del 33,37% en el importe de estas, con respecto al mismo periodo del año pasado.

Ranking de Operaciones por Países

Según datos registrados hasta el mes de mayo, por número de operaciones, Brasil lidera el ranking de países más activos de la región con 377 operaciones (pese al descenso del 15%), y con un aumento del 26% en el capital movilizado en términos interanuales (USD 27.794m). Le sigue en el listado México, el único país con resultados positivos en la región, con 136 operaciones (un aumento del 24%), y con un crecimiento del 11% de su importe con respecto al mismo periodo de 2017 (USD 6.486m).

Por su parte, Argentina sube una posición en el ranking, con 88 operaciones (un descenso del 9%), y con una disminución del 24% en el capital movilizado (USD 2.027m). Chile, por su parte, registra 76 operaciones (una disminución del 27%), y un alza del 157% en el capital movilizado (USD 6.253m).

Entre tanto, Colombia ha registrado 63 operaciones (una baja del 5%), con una disminución del 37% en su importe respecto al mismo periodo del año pasado (USD 1.402m). Pese a ubicarse en el último lugar por número de operaciones, Perú presenta un comportamiento positivo, con 57 operaciones (caída del 7%) y con un aumento del 188% en su capital movilizado (USD 4.799m).

Ámbito Cross-Border

En el ámbito cross-border se destaca en mayo el apetito inversor de las compañías latinoamericanas en el exterior, especialmente en Europa, donde se han llevado a cabo 3 operaciones, mientras que en Norteamérica se han registrado 2 transacciones. Por su parte, las compañías que más han realizado operaciones estratégicas en América Latina proceden de Europa y Norteamérica, con 10 operaciones en cada región.

Private Equity y Venture Capital

Hasta mayo se han contabilizado un total de 42 operaciones de Private Equity, de las cuales 18 han registrado un importe de USD 2.630m, lo cual supone una disminución del 41% en el número de operaciones y un descenso del 21% en el importe de las mismas, con respecto al mismo periodo de 2017.  Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 127 transacciones, de las cuales 73 registran un importe agregado de USD 733,16m, lo que corresponde a un aumento del 2% en el número de operaciones y una baja del 5% en el importe de las mismas con respecto a mayo del año pasado.

Transacción Destacada

Para mayo de 2018, Transactional Track Record ha seleccionado como operación destacada en América Latina la relacionada con DP World, el cual ha comprado el 100% de Cosmos Agencia Marítima, Neptunia y Triton Transports. La operación, que ha registrado un importe de USD 315,70m, ha estado asesorada por la parte legal por Garrigues Perú, Simpson Thacher & Bartlett US, Cleary Gottlieb Steen & Hamilton US, y Rodrigo, Elías & Medrano Abogados. Por la parte financiera, la operación ha sido asesorada por EFIC Partners.

Relatório Mensal Brasil – Maio 2018

Fusões e aquisições em queda de 40,6% no Brasil em maio

Mês fecha com 54 transações

No ano, crescimento de 32,24% no total investido, R$ 92,8 bilhões

O mercado brasileiro de fusões e aquisições recuou pelo segundo mês consecutivo em maio, segundo o relatório mensal da Transactional Track Record (TTR), em parceria com  LexisNexis e TozziniFreire Advogados. O número de operações sofreu queda de 40,6% em comparação com o mesmo período do ano passado, para 54. Destas, 18 tiveram seus valores revelados, somando R$ 4,2 bilhões, uma queda de 65,6% comparada com o mesmo mês no ano anterior.

No ano, o TTR já registrou 377 anúncios de operações de compra e venda de participação envolvendo empresas brasileiras, queda de 15,47% ante o mesmo período de 2017. Das operações de 2018, 157 tiveram seus valores divulgados, somando R$ 92,8 bilhões, crescimento de 32,2% sobre os números do ano passado.

O segmento de Tecnologia continua sendo o setor com maior número de fusões e aquisições entre janeiro e maio, com 79 operações, alta de 8% em comparação ao ano anterior. Na sequência, aparecem os setores Financeiro e Seguros, com 42, queda de 11%, e Saúde, Higiene e Estética, com 35 operações, declínio de 17%.

 

Operações cross-border

Os Estados Unidos foram o país com o maior número de aquisições no mercado brasileiro desde o início do ano, com 32 operações, acumulando o total de R$ 3,2 bilhões investidos no país.  Porém, o Japão foi o país que mais aportou investimentos no Brasil em 2018, totalizando mais de R$ 3,7 bilhões. A China ocupa a terceira posição em termos de valores, alcançando R$1,9 bilhões.

As aquisições estrangeiras no subsetor de Tecnologia e Internet permanecem como as mais atrativas para os investidores internacionais, com crescimento de 23,8%. Enquanto as empresas brasileiras fizeram 14 aquisições no mercado externo.

 

Private Equity e Venture Capital

Nos cenários de private equity o número de operações caiu 80%, com um volume financeiro de R$ 100 milhões, mantendo a tendência de queda nos investimentos da modalidade em 2018.

Queda também nos investimentos de venture capital no mês. As 8 operações registradas marcam um recuo de 43% em comparação ao mesmo intervalo de 2017. Em termos de valores, as quatro operações que tiveram seus valores revelados totalizaram R$ 30 milhões investidos.  Porém, no ano, o total investido segue em alta, com crescimento de 17% face ao ano anterior, com R$ 1,5 bilhões investidos.

 

Transação TTR do Mês

A conclusão da aquisição da Piraquê pela fabricante de alimentos M. Dias Branco em uma operação avaliada em R$ 1,5 bilhão foi escolhida pelo TTR como o destaque do mês. A aquisição faz parte da estratégia comercial da M. Dias Branco para  acelerar o crescimento nas regiões Sul e Sudeste do país.

A Piraquê recebeu assessoria financeira na transação do Vinci Partners e do Banco Itaú BBA, e legal do FreitesLeite Advogados, enquanto a M. Dias Branco foi assistida pelo TozziniFreire Advogados. O escritório L. O. Baptista Advogados atuou como assessor dos vendedores.

Todos os detalhes da transação estão disponíveis no site do TTR.

 

Rankings Financeiros e Jurídicos

O ranking de assessores financeiros por valor de transações do TTR é liderado pelo Itaú BBA, com R$ 54,1 bilhões, seguido por Riza Capital, R$ 41,8 bilhões, e Morgan Stanley, R$ 40 bilhões.

 

O líder entre os assessores jurídicos é o escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, com R$ 49 bilhões, seguido por Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados, R$ 46,7 bilhões, e TozziniFreire Advogados, R$ 39,3 bilhões.

 

DealMaker Q&A

TTR DealMaker Q&A with

 TozziniFreire Advogados Partner

Francisco Eumene Machado de Oliveira Neto

How would you describe the performance of the Brazilian M&A market so far in 2018?

We had a very positive outcome so far this year. After years observing transactions involving assets of companies in financial difficulty (distressed assets) we are moving forward into a more stable scenario, where solid companies are merging in order to grow in size and benefit from synergy. We can see that in some recently disclosed M&A transactions, such as Fibria-Suzano, M. Dias Branco-Piraquê, as well as the merger of Somos with Kroton.

 What can we expect from the M&A market for the remainder of a year that still promises political and economic instability?

A busier first semester was expected. There still are important ongoing M&A operations, which should increase the figures for the coming months. The market should seize this window of opportunity while it lasts.

As for the rest of the year, political and economic instability will set the pace for both M&A and capital markets operations. The market should be defined not only by local uncertainties, but also by external ones.   

There were high expectations around the Capital Market for the country in 2018, after what was considered a year of recovery in 2017. In your point of view, what evaluation can be made of the Brazilian Capital Market at that beginning of year? And what are the expectations now?

The capital markets have yielded good results when it comes to fixed-income instruments. After a slow start, last month we saw a few IPOs coming through, such as Notre Dame’s, HappyVida’s and Banco Inter’s, which could be a sign of improvement.

Considering an unstable international scenario and the Brazilian elections taking place in October, we do expect things to cool down in the second semester comparing to the first, as caution shall prevail.

TozziniFreire has advised several Venture Capital operations, including investments in fintechs. How do you see this market today in terms of challenges and what does the rest of the may look like?

Venture capital operations have gained strength and should become increasingly common. This consolidation process is a natural next step following the establishment of numerous fintechs over the past years, and it is inherent to the very own dynamics of the sector.

The Fibria/Suzano deal is certainly one of the most outstanding operations of the year. What were the biggest challenges in advising such a complex transaction that combined the operations of the two companies, thatresulted in the control of 49% of the world’s pulp market?

The transaction involving Fibria and Suzano was highly complex due to the nature of the companies. We were dealing with two major publicly-held competing companies from the pulp industry. Secrecy and expedition were critical to the operation’s success.


Entrevista com Francisco Eumene Machado de Oliveira Neto, sócio do TozziniFreire Advogados.

TTR – Fazendo um balanço dos quatro primeiros meses do ano, como avalia a performance do mercado brasileiro de M&A até o momento?

F.E.M. – O balanço deste início de ano é bastante positivo. Depois de termos visto nos últimos anos operações com ativos de grupos econômicos em situação financeira difícil (distressed assets), estamos passando para um movimento de mais normalidade com empresas sólidas se unindo para ganhar escala e aproveitar sinergias. Reflexo disso são as operações de M&A já divulgadas, como a da Fibria e Suzano, a da M. Dias Branco e Piraquê.

TTR – Quais as perspectivas para o mercado de M&A em 2018 em um contexto ainda de instabilidade política e econômica?

F.E.M. – Já se esperava um primeiro semestre mais movimentado que o segundo. Para os próximos meses, ainda devemos ter outras operações de M&A relevantes que estão em andamento e que devem fazer esses números aumentarem. O mercado deve aproveitar enquanto a janela ainda está aberta. Para o restante do ano, a instabilidade política e econômica deve ditar o ritmo das operações tanto de M&A como de mercado de capitais. Não só as instabilidades locais, mas as externas também deverão balizar o mercado.

TTR – Havia uma grande expectativa em torno da área de mercado de capitais para o país em 2018, após o que foi considerado um ano de retomada em 2017. Do seu ponto
de vista, qual a avaliação que pode ser feita do Mercado de Capitais brasileiro nesse início de ano? E quais as expectativas agora?

F.E.M. – O mercado de capitais também tem apresentado bons números no que se refere às captações com base em instrumentos de renda fixa. Após um início fraco, no último mês, vimos alguns IPOs saindo, como os da Notre Dame, HappyVida e Banco Inter, que podem trazer alguma indicação de melhora. Estamos vendo ainda um cenário externo um pouco instável e, no segundo semestre, teremos eleições no país; assim as expectativas, como me referi acima, são de um segundo semestre mais arrefecido em relação ao primeiro, em que a cautela deverá prevalecer.

TTR – TozziniFreire tem assessorado diversos clientes em operações de Venture Capital, incluindo investimentos realizados em fintechs. Como vê esse mercado hoje em termos de desafios e o que se pode
esperar para o restante do ano?

F.E.M. – As operações de venture capital têm se intensificado e devem ser cada vez mais frequentes. O processo de consolidação é natural depois do surgimento de várias fintechs ao longo dos anos e da própria dinâmica desse segmento.

TTR – A aquisição da Fibria pela Suzano é, certamente, uma das operações de maior destaque do ano. Considerando sua atuação e de TozziniFreire, quais foram os maiores
desafios ao atuar em uma transação tão complexa que combinou as operações das duas companhias, e que resultará no controle de 49% do mercado mundial de celulose.

F.E.M. – A operação da Fibria com a Suzano foi complexa pelas características das empresas. Estávamos lidando com duas grandes empresas do setor de celulose, competidoras entre si e ambas empresas abertas. O sigilo e a velocidade foram fundamentais para o sucesso da operação.

IT M&A Seminar: Logicalis

IT M&A Seminar: Aquisições na América Latina reforçam expansão regional da Logicalis

 

Com operações em cinco continentes e faturamento anual da ordem de US$ 1,5 bilhão, a Logicalis vem expandindo sua atuação na América Latina por meio de aquisições. Em maio último, a empresa anunciou intenção de comprar o grupo Coasin, um integrador de sistemas de TIC, com receita anual de cerca de US$ 85 milhões e operações no Chile e no Peru.

A transação, ainda sujeita à revisão e à aprovação das autoridades locais, complementará o portfólio da Logicalis, principalmente junto aos setores financeiro e de mineração, e reforçará a presença regional da empresa. Na América Latina, a Logicalis conta com uma equipe de 1500 profissionais e operação em onze países — Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Porto Rico.

A estratégia de adquirir empresas não é nova para a Logicalis. Em setembro de 2012, a empresa comprou a provedora de soluções de voz, dados e vídeo Cibercall, incorporando as operações da Colômbia e do Equador para fortalecer sua presença na região andina com a integração de conhecimento local.

Mais recentemente, em meados de 2017, a Logicalis anunciou a aquisição de 51% da participação acionária da NubeliU, empresa especializada em projetos de computação em nuvem baseados em OpenStack. O negócio fez parte da estratégia da companhia de se posicionar como integrador de computação em nuvem e fortalecer seu posicionamento com a oferta de softwares livres, em particular com OpenStack, tecnologia fundamental para o desenvolvimento de projetos nas áreas de SDx (software defined anything) e computação em nuvem.

Ademais de aquisições, a Logicalis também tem investido em crescimento orgânico e expansão geográfica. Em outubro de 2017, inaugurou sua primeira operação no Caribe com a abertura de escritório em Porto Rico. A nova operação teve como objetivo atender à demanda de clientes regionais que também estão expandido sua atuação na América Latina.

No ano fiscal encerrado em 28 de fevereiro de 2017, dado financeiro mais recente anunciado pela empresa, a receita totalizava US$ 424,4 milhões na região, um crescimento de 2,1% frente ao ano anterior.

Quer saber mais sobre o cenário brasileiro de M&A na indústria de TI? Confira e se inscreva no evento IT M&A Seminar promovido pelo TTR. 

Relatório Mensal Brasil – Abril 2018

By Augusto_Janiscki_Junior

Fusões e Aquisições movimentam R$ 21 bilhões em abril

 

  • Mês fecha com 65 transações
  • Investimentos de Venture Capital movimentam R$ 189,8 milhões no mês, alta de 16%

By Augusto_Janiscki_Junior

O mês de Abril registrou 65 transações de fusões e aquisições de empresas no mercado brasileiro, o que equivale a uma queda de 29,3% em relação ao mesmo mês de 2017, quando foram anunciadas 92 operações., segundo os números publicados no Relatório Mensal da Transactional Track Record (TTR), em parceria com LexisNexis e TozziniFreire Advogados.  Em volume financeiro, essas transações movimentaram, entre as 28 que tiveram seus valores revelados, R$ 21,2 bilhões, alta de 193,76% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Nos primeiros quatro meses do ano, já foram anotados 305 anúncios de operações de compra e venda de participação envolvendo empresas brasileiras. Número inferior ao registrado em 2017 e 2016, 355 e 306, respectivamente. Das operações de 2018, 129 tiveram seus valores divulgados, somando R$ 85,8 bilhões, total 48% acima do que foi registrado no ano passado.

O segmento Tecnologia segue o mais atrativo no mercado brasileiro. No mês, foram 15 transações, que somadas às anteriores alcançam 68 operações, aumento de 10% comparado ao ano anterior. O crescimento dos investimentos no setor acompanha a alta de 50% das aquisições estrangeiras nos segmentos de Tecnologia e Internet.

No apanhado do ano, Financeiro e Seguros aparece estável na segunda colocação, com 34 operações, enquanto Saúde, Higiene e Estética, 30, e Consultoria, Auditoria e Engenharia, 23, revelaram declínio de 14% e 28%, respectivamente.

 

Operações cross-border

No âmbito inbound, em que empresas estrangeiras adquirem companhias brasileiras, foram contabilizadas 73 operações de compra desde o início de 2018. Apesar de seguir como o país com o maior número de aquisições no mercado brasileiro, contabilizando 25 transações, que juntas somam R$ 2,6 bilhões no ano, as operações norte-americanas não foram suficientes para ultrapassar os valores investidos por empresas japonesas no Brasil no período.

Os quatro investimentos de empresas do japão totalizaram R$ 3,7 bilhões, valor composto em sua maior parte pela alienação da Embraco pela Whirlpool Corporation para a fabricante de motores elétricos japonesas Nidec Corporation,.

China e Suíça também ultrapassaram a marca de um bilhão de reais em investimentos, tendo aportado, R$ 1,9 bilhões e R$ 1,3 bilhões cada.

O setor de Tecnologia foi aquele que mais recebeu aporte de empresas estrangeiras em 2018. Destaque também para Financeiro e Seguros e Consultoria, Auditoria e Engenharia.

Já as empresas brasileiras fizeram 10 aquisições no mercado externo, incluindo a compra de uma participação de 10% na britânica Oxis Energy pela Confrapar por R$ 17 milhões em abril. A Oxis Energy desenvolve e fabrica baterias de lítio-enxofre (Li-S).

No mesmo mês, a Sense Bike, empresa brasileira especializada em modelos de bicicletas de alumínio, também anunciou a aquisição da sul-africana Swift Carbon, que fabrica modelos em fibra de carbono, por R$ 20 milhões.

 

Private Equity e Venture Capital

Nos cenários de private equity e venture capital, o mercado continua com um panorama positivo. Os números refletem a retomada dos investimentos dos fundos estrangeiros em empresas brasileiras, foram 27 operações no ano e alta de 58,82% nos aportes.

Entretanto, abril não trouxe bons resultados para os investimentos da modalidade private equity. O volume financeiro das operações teve queda de 75% no número de deals – apenas dois registrados, e de 94% no volume financeiro, R$ 28 milhões aportados. Porém, no ano, o total investido segue em alta, com crescimento de 93% face ao ano anterior, com R$ 3,4 bilhões investidos.

Nos investimentos de venture capital, o panorama é diferente. Das 71 transações assinaladas no TTR desde o inicio do ano, 8% acima do que foi anunciado no mesmo período do ano anterior, 41 revelaram valores que somam R$ 1,39 bilhões, alta de 114% em comparação ao período homólogo de 2017.

Em abril, das 19 operações, 10 revelaram dados financeiros que demonstraram uma  movimentação de R$ 189,8 milhões, crescimento de 16% comparado ao mesmo mês do ano anterior.

Dentre as transações que ajudaram a compor os números de venture capital em abril está a ContaAzul, plataforma de gestão em nuvem para pequenas empresas, que captou R$ 100 milhões em rodada de investimentos liderado pela norte-americana Tiger Global Managment e seguida pelo fundo Endeavor Catalyst.

O setor de maior crescimento no acumulado dos quatro primeiros meses do ano foi Financeiro e Seguros – 200%, enquanto o que apresentou mais transações, 37, foi Tecnologia.

 

Transação TTR do Mês

A conclusão da aquisição do controle da Cremer pela CM Hospitalar por R$ 506,71 milhões foi eleita pelo TTR como a transação do mês em abril. A CM Hospitalar, empresa distribuidora de medicamentos e produtos para a saúde, finalizou a operação de compra da participação societária de 88,52% detida pelo Tabaqui FIP no capital social da Cremer, que registrou faturamento de R$ 870 milhões em 2016.

A CM Hospitalar foi assessorada na transação pelo Banco Itaú BBA e pelos escritórios Lefosse Advogados e CM Advogados. Enquanto a Tambaqui FIP recebeu assessoria jurídica de Stocche, Forbes, Padis, Filizzola, Clapis, Passaro, Meyer e Refinetti Sociedade de Advogados.

 

Rankings Financeiros e Jurídicos

O pódio do ranking TTR de assessores financeiros por valores das transações e número de transações é liderado em fevereiro pelo Banco Itaú BBA, com acumulado de R$ 51,9 bilhões nos primeiros quatro meses do ano. Na sequência, Riza Capital, com R$ 41,8 bilhões, e Morgan Stanley, com R$ 39,9 bilhões.

O ranking de assessores jurídicos por valor é liderado por Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados, com R$ 46,6 bilhões, seguido por Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, com R$ 42,3 bilhões, e TozziniFreire Advogados, R$ 38,7 bilhões, na terceira posição. Por número de transações o ranking é liderado por Demarest Advogados, 16 operações, com Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, 15, com a segunda colocação, e TozziniFreire Advogados, 14, na sequência.

Veja o ranking completo!