Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Lefosse Advogados Partner Carlos Mello

Lefosse Advogados

Carlos Mello

Carlos is a partner in Corporate and M&A and Capital Markets at Lefosse.
He has acted as leading counsel in several of the most important transactions in the Brazilian capital markets in recent years. He has developed relationships with issuers, coordinators and regulatory authorities, and expanded his activities into the areas of mergers and acquisitions and private equity.
Carlos holds a Master of Laws (LL.M.) from Columbia University and was approved in the New York State Bar Exam in 2002. He has experience as a foreign associate at Milbank, Tweed, Hadley & McCloy in New York.


TTR: First of all, how was Lefosse’s performance in Brazil in 2022? What data can you provide us?

In 2022, we faced more challenges than in 2021 due to several global circumstances: the pandemic-generated economic crisis, inflation in the United States, the war in Ukraine, as well as Brazil’s general elections.

Due to this scenario, our volume of operations reduced in comparison with the previous year, which was a record year. Even so, the firm performed well: we acted in operations exceeding BRL 100 billion, including M&A, ECM, and Fixed Income, in 2022. We are ECM leaders, which comprises IPO and follow-on operations, with business operations totaling BRL 54.3 billion. We are also the 2nd largest Brazilian private equity firm, recording transactions amounting to BRL 6.5 billion (TTR Data).

TTR: How would you assess the M&A market in 2022 globally? Do you believe 2023 will be a good year in terms of capital raised and transaction volume?

As I see it, 2023 will remain a challenging year. Globally speaking, the ongoing conflict in Ukraine will continue to impact European investments, and China’s growth slowdown will result in more judicious investments. In Brazil, the political instability we noted at the beginning of this government may render the business environment more unstable.

Having said that, I believe that these same situations create room for opportunities at the global level, such as the need for investments in energy generation assets to provide alternatives to Russian oil and gas. Such investments are generally medium- and long-term.

TTR: How do you describe the current situation of M&A market players in Brazil with the political and economical regional situation in 2022?

The 2022 elections made it clear that the country is divided and, unfortunately, facing political instability.

The instability should take a toll on the M&A market, at least in the first quarter of the year. Nevertheless, Brazil is an economy big enough for opportunities to exist, and – even in uncertain times – consolidation of key industries is reasonable for the economy.

TTR: What will be the most relevant drivers for the consolidation of the M&A market as Brazil and the region in 2023?

Traditionally, the most important sectors for M&A in Brazil are (i) infrastructure – aimed at our population’s need for structure and energy; (ii) retail – also aimed at our population –, including not only traditional commerce and e-commerce, but also services to the population, such as education and health care; and (iii) agribusiness.

I do not see these M&A vectors changing in 2023.

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine affect the energy sector and what does this situation mean for the M&A market in Brazil?

In my understanding, the Russia-Ukraine war, which is a tragic episode in world history, raises demands in the Brazilian energy sector, both because of our tradition in the use of renewable and clean sources, and the need for alternative sources to Russian oil and gas.

TTR: What will be the main challenges for Lefosse in terms of M&A transactions in the coming months?

 The year 2023 will be marked by challenges but, if you ask me, challenges also create unique opportunities for well-prepared and sophisticated players. I consider that Lefosse’s mission will be to keep a watchful eye on these opportunities – which will undoubtedly arise – and to take the legal lead on M&A in this scenario.


Portuguese version


Lefosse Advogados

Carlos Mello

Carlos é sócio das práticas de Societário e M&A e Mercado de Capitais do Lefosse.
Atuou como leading counsel em várias das mais relevantes operações no mercado de capitais brasileiro nos últimos anos e a partir do relacionamento desenvolvido com emissores, coordenadores e autoridades regulatórias expandiu sua atuação para as áreas de fusões e aquisições e private equity.
É mestre em direito (LL.M.) pela Columbia University e foi aprovado no New York State Bar Exam em 2002. Possui experiência como advogado estrangeiro no escritório Milbank, Tweed, Hadley & McCloy em Nova Iorque.


TTR: Em primeiro lugar, como se saiu o Lefosse em 2022 no Brasil? Quais dados você pode nos fornecer?

O ano de 2022 foi mais desafiador do que 2021 por uma série de circunstâncias mundiais: crise econômica gerada pela pandemia, inflação nos Estados Unidos, guerra na Ucrânia e, aqui no Brasil, eleições.

Por conta desse cenário, tivemos volume de operações transacionais reduzido na comparação com o ano anterior, que foi de recordes. Mesmo assim, o escritório apresentou bons números: atuamos em operações que superam R$ 100 bilhões, considerando M&A, ECM e Fixed Income em 2022. Lideramos o ranking de ECM, que considera operações de IPO e follow-on, com atuação em negócios que somam R$ 54,3 bilhões. Somos o 2º maior escritório brasileiro em investimentos de private equity, com transações que registraram R$ 6,5 bilhões (Dados TTR).

TTR: Que avaliação você faria do mercado de fusões e aquisições em 2022 globalmente? Vocês acham que o 2023 será um bom ano em capital mobilizado e volume de transações?

Acho que 2023 será, ainda, um ano desafiador – globalmente a continuidade do conflito na Ucrânia continuará a impactar os investimentos europeus e a desaceleração do crescimento da China irá tornar seus investimentos mais criteriosos. No Brasil, a instabilidade política que verificamos nesse início de governo poderá tornar o ambiente de negócios mais instável.

Tendo dito isso, acredito que essas mesmas situações deverão gerar oportunidades, no plano mundial, com necessidade de investimentos em ativos geradores de energia, para criar opções ao gás e petróleo russo. Esses investimentos são, de um modo geral, de médio e longo prazo.

TTR: Como você descreve a situação atual dos players do mercado de M&A no Brasil com a situação política e econômica regional em 2022?

A eleição de 2022 deixou claro que o País está dividido, e, infelizmente, com alguma instabilidade política.

Essa instabilidade deverá ter um custo no mercado de M&A, pelo menos no primeiro trimestre do ano. Ainda assim o Brasil é uma economia grande o suficiente para que as oportunidades existam e – mesmo em tempos de incerteza – a consolidação dos setores-chave faz sentido para a economia.

TTR: Quais serão os drivers mais relevantes para a consolidação do mercado de M&A como o Brasil e região em 2023?

Tradicionalmente, os setores mais importantes para o M&A no Brasil são (i) infraestrutura – atendendo à necessidade de nossa população por estrutura e energia, (ii) varejo – novamente com base na nossa população – incluindo-se aí não apenas comércio tradicional e online, mas também serviços para a população, tais como, por exemplo, educação e saúde; e (iii) negócios relacionados ao setor agro.

Não acredito que esses vetores de M&A irão se alterar em 2023.

TTR: Como o conflito entre Rússia e Ucrânia afetará o setor de energia e o que essa situação significa para o mercado de M&A no Brasil?

Acredito que o conflito Rússia-Ucrânia, que é um episódio tristíssimo da história mundial, traz demandas ao setor de energia no Brasil, tanto por nossa tradição no uso de fontes renováveis e limpas, quanto pela necessidade de fontes alternativas ao gás e petróleo russo.

TTR: Quais serão os principais desafios do Lefosse em termos de transações de M&A nos próximos meses?

2023 será um ano de desafios, mas na minha opinião desafios geram oportunidades únicas para players bem-preparados e sofisticados. Acredito que a missão do Lefosse será estar atento a essas oportunidades – que, sem dúvida, surgirão – e assumir a liderança jurídica no M&A nesse cenário.

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Allen & Overy Partner Ignacio Hornedo

Allen & Overy

Ignacio Hornedo

Ignacio is a Corporate and M&A partner in Allen & Overy Spain. His practice encompasses all aspects of corporate transactions including M&A, disposals, private equity, joint ventures, corporate reorganizations and commercial contracts. He has advised listed and non-listed, acting for industrial companies, private equity houses and financial advisors. He has wide experience on the infrastructure and energy sectors, having acted on both domestic and cross-border deals.


TTR: How would you describe the current situation of the players in the Spanish M&A market considering the global political and economic situation in 2022? 

Almost all private equity houses agree in identifying a reduction in the investments of their LPs. Where a year or two ago demand far exceeded the offer, interest is now more measured. As for the corporates, their cash position is, in general, healthy and they are in a good position to tackle strategic transactions. Both are also waiting for the interest rate scenario to clear up. And finally it seems that the capital markets could once again be a real financing option in the coming months, if the 2022 turbulences end up settling in some way.

TTR: As one of the leading M&A legal advisors in the Spanish market, how has Allen & Overy handled the crisis in terms of advisory and what opportunities has the firm identified through the current situation in the country? 

2022 has been a reasonably good year, preceded by an extraordinary 2021. It is true that some of the most important transactions of the year were taking place in the last months of 2021, but in any case, activity has remained high until later in the year, beginning to notice a slight decline only by the end of the year. We have been able to be close to our most important clients in their most strategic and cross-border transactions, focused on our key sectors: private equity, energy/infrastructure, TMT and FIG.

TTR: How have high inflation, supply chain problems, rise in interest rates and cost of energy, and transaction values affected the M&A market, in sectors such as energy, and what would be the forecast in the short and medium term in this scenario? 

By mid last year, the clear impact of the interest rate rise and the uncertainty in leveraged operations began to be perceived. It has been difficult to syndicate some loans and others simply failed. However, the renewable energy sector remained pretty isolated to to these difficulties, driven by an investor fervour that does not cease and by never ending growth prospects. We are seeing investment opportunities with clients in very preliminary stages of development and with high execution risks, but the market is moving towards that type of profile and whoever has the appetite, finds a multitude of opportunities. We are also seeing clients that need to protect themselves from the macroeconomic and geostrategic risk that dependence on China really already entails, also in the renewable energies field. Without a doubt, it has been the star sector of the year and we believe that it will continue to be so in 2023.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Spain in 2023? Why? 

Undoubtedly, once again, renewables are the starring sector. The traditional focus on photovoltaic in recent years is now adding a strong return to wind power (alone or in hybridization) and the commitment to green hydrogen clearly arises, both for generation and transport assets. Other sectors that are currently attracting the attention of the PE investor are food and education. And the financial sector –both traditional and crypto- will also be responsible of important movements. And finally, we also see a trend in national funds that do not want to miss the Search Fund train and are planning structures that allow them to identify opportunities there, usually smaller but with enormous potential for profitability.

TTR: How do you assess the constant appearance of new domestic and international private equity players looking for opportunities in Spain? Could this upward trend continue in 2023? 

The sector is mature and there are many players, but it always generates interest from new players. Where there should be significant growth this year is in the appearance of players looking for opportunities in restructuring and distress. There are teams that have been forming since the Covid and that have not yet found the right market moment in these two years of frenetic activity. It is probably this, 2023, its year of development.

TTR: What will Allen & Overy’s main challenges be in terms of M&A deals in Spain during 2023?

The market should stabilize in these first months of the year and we believe that we will see asset price adjustments. But the activity will continue and, for example, we expect it to be a year very focused on add-ons for the PE funds investees. It will be more difficult for LPs to raise funds, but invested companies generally continue to have very healthy cash positions. In energy, once again, we believe that it will continue to be an important year in project development, with key regulatory milestones in sight that have the entire sector very attentive to developments. 


Spanish version


Allen & Overy

Ignacio Hornedo

Ignacio es socio de Mercantil y M&A de Allen & Overy España. Es especialista en el asesoramiento en una gran variedad de operaciones mercantiles, incluyendo fusiones y adquisiciones, ventas, operaciones de capital riesgo, joint-ventures, acuerdos comerciales y asesoramiento societario general. Ha asesorado a empresas cotizadas y no cotizadas, actuando para compradores industriales, casas de capital riesgo y asesores financieros. Tiene amplia experiencia en los sectores de la energía e infraestructuras, habiendo prestado asesoramiento tanto en operaciones nacionales como con componente transfronterizo.


TTR: ¿Cómo describe la situación actual de los players del mercado M&A en España con la actual coyuntura política y económica global en 2022?

 Prácticamente todas las casas de private equity coinciden al identificar una reducción de las inversiones de sus LPs. Donde hace uno o dos años, la demanda superaba con creces la oferta, ahora el interés está más medido. En cuanto a los corporates, su posición de caja es, en general, saneada y están en buena disposición de atacar operaciones estratégicas. Unos y otros esperan también a que se aclare el escenario de tipos de interés. Y finalmente parece que el mercado de capitales podría volver a ser una opción real de financiación en los próximos meses, si las turbulencias del 2022 terminan por asentarse de alguna manera.

TTR: Allen & Overy, al ser uno de los líderes en asesoría legal en el mercado M&A: ¿Cómo ha manejado la coyuntura actual en términos de asesoramiento y qué oportunidades han encontrado en España?

El 2022 ha sido un año razonablemente bueno, precedido por un 2021 extraordinario. Es cierto que algunas de las operaciones más importantes del año venían gestándose en los últimos meses de 2021, pero en cualquier caso la actividad se ha mantenido alta hasta bien avanzado el año, empezando a notar un leve descenso solo a final de año. Hemos podido estar cerca de nuestros clientes más importantes en sus operaciones estratégicas e internacionales, enfocados en nuestros sectores clave: private equity, energía/infraestructuras, TMT y FIG.

TTR: ¿Cómo ha afectado la elevada inflación, los problemas en la cadena de suministro, la subida de tipos de interés y el coste de la energía, y el  precio de las operaciones al mercado M&A, en ciertos sectores como el de energía, y cuáles serían las previsiones en el corto y mediano plazo ante este panorama?

A mediados del año pasado se empezó a percibir el impacto claro de la subida de tipos y la incertidumbre en las operaciones apalancadas. Ha costado sindicar algunos préstamos y ha sido imposible levantar otros. Sin embargo, el sector de las energías renovables se ha mantenido bastante ajeno a estas dificultades, empujado por un fervor inversor que no cesa y por unas perspectivas de crecimiento que no se agotan. Estamos viendo con clientes oportunidades de inversión en estados de desarrollo muy, muy preliminares y con altos riesgos de ejecución, pero el mercado está yendo a ese tipo de perfil y quien tiene el apetito encuentra multitud de oportunidades. Estamos viendo también clientes que necesitan protegerse del riesgo macroeconómico y geoestratégico que realmente supone ya la dependencia de China también en el ámbito de las energías renovables. Sin duda ha sido el sector estrella del año y creemos que lo va a seguir siendo en el 2023.

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en España a los inversores internacionales en 2023 y por qué?

Sin duda, de nuevo, las renovables son el sector estrella. Al tradicional foco en el fotovoltaico de los últimos años, vuelve con fuerza el eólico (solo o en hibridación) y claramente surge la apuesta ya por el hidrógeno verde, tanto para activos de generación como de transporte. Otros sectores que ahora mismo atraen la atención del inversor de PE son el alimentario y la educación. Y el sector financiero –tanto el tradicional como el cripto- va a protagonizar también importantes movimientos. Y por último, vemos también una tendencia en fondos nacionales que no quieren perder el tren de los Search Funds y planean estructuras que les permita identificar oportunidades ahí, normalmente de menor tamaño pero con enorme potencial de rentabilidad. 

TTR: Cómo evalúa la constante aparición de nuevos actores de private equity, nacionales e internacionales, buscando oportunidades en España. ¿Podrá continuar esta tendencia al alza en 2023?

 El sector es maduro y hay muchos jugadores, pero siempre genera interés de nuevos actores. Donde debería haber un crecimiento importante este año es en la aparición de jugadores que busquen oportunidades en las reestructuraciones y distress. Hay equipos que vienen formándose desde el Covid y que no han terminado de encontrar el momento de mercado adecuado en estos dos años de actividad frenética. Probablemente sea éste, el 2023, su año de desarrollo. 

TTR: ¿Cuáles serán los principales desafíos para Allen & Overy en términos de transacciones de M&A en España para 2023?

El mercado se debería estabilizar en estos primeros meses del año y creemos que veremos ajustes de precios en los activos. Pero la actividad va a continuar y por ejemplo, esperamos que sea un año muy centrado en add-ons para las participadas los fondos de PE. Será más difícil la captación de fondos a los LPs, pero las compañías invertidas siguen en general teniendo posiciones muy saneadas de caja. En energía, de nuevo, creemos que seguirá siendo un año importante en desarrollo de proyectos, con hitos regulatorios clave a la vista que tienen a todo el sector muy atento a las novedades.  

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with AON Head of M&A in LatAm Felipe Junqueira

AON

Felipe Junqueira

Felipe is our M&A and Transaction Solutions Leader in Latin America. He holds degrees in law, accounting and business administration and has a post-graduate degree in project management from Ibmec Business School. He has extensive experience and comprehensive knowledge in the M&A and Private Equity arenas, covering activities in the financial and legal areas with a background in advisory and consultancy work focused on mergers and acquisitions and corporate finance, and experience in accounting, financial, risk and insurance due diligence for transactions.
He has experience in the oil and gas industry, logistics, infrastructure and retail, among other sectors. 


TTR: First of all, how did Aon do in 2022 in Latin America? What data can you give us?

Although we saw a decrease in both total aggregate value and the number of transactions in the Latin American M&A market throughout the year (as further detailed in the report), Aon had record revenues within the LatAm market. We highlight an increase in the search for more complete solutions, which includes our offering of advisory services (such as Risk, Insurance, Health, Benefits, Intellectual Property, and Cyber) as well as specific M&A insurance solutions to facilitate transactions. In this sense, the search for our insurance solutions for transferring risks during negotiations and deal-closing processes increased by five times in LatAm in 2022, in comparison to previous years.

TTR: What assessment would you make of the M&A market in 2022 globally? Do you think next year will be a good year in terms of volume and total aggregate value of transactions?

Although in 2022 we were leaving behind, to some extent, the most serious effects caused by the pandemic (mainly in the first half, in the wake of 2021), we were still facing some relevant setbacks, with a considerable decrease in the global M&A deal flow, according to some preliminary information from FY 2022, with high interest rates in the main markets. In any case, we understand that 2023 seems to be starting at a slightly faster pace compared to the end of 2022, which indicates that it may be a better year than 2022.

TTR: How would you describe the situation of the players in the Latin American M&A market with the current regional political and economic landscape in 2022?

Throughout 2022, we faced some challenges, mainly in relation to major political changes in some of Latin America’s countries, even though these changes have not really proved to be so significant in some cases for the M&A market as a whole. As time has passed, now that investors have a better understanding of the policies that affect the market, market trends are to settle down and to resume some transactions that were dammed up last year. Therefore, it is of paramount importance to create (and in some cases, maintain) policies that attract investment, as long as political agents continue to give favorable and clear signals.

TTR: What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in Brazil, Mexico, Colombia, Chile, Peru and Argentina next year?

On occasions, political turmoil has an impact on the market, as occurred recently in Peru and Brazil. However, these impacts tend to be reduced if events prove to be one-off. Some countries have stood out and demonstrated a more outstanding potential for transactions, such as Colombia and Chile. With regards to Mexico, we understand that there is a stronger potential to resume the workflow throughout the year, and we are still waiting for some developments in the Argentinian economic data, which have been unfavorable recently, although they still present some good occasional opportunities. 

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in LatAm? Why?

In general, the most active sectors currently are technology and finance. However, the energy sector, with emphasis on renewable energy, has also been quite noteworthy in terms of business attraction and aggregated value, followed by Infrastructure. These are some of the sectors with the most transactions supported by us in the last years.

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine impact the energy sector, and what does this mean for the M&A market in Latin America?

The conflict caused a major upheaval in the global macroeconomic scenario, having a huge impact on the M&A market. At the same time, it drew attention to the issue of dependency and energy scarcity, and it encouraged the discussion on change and investment in energy generation technologies, which we know has been and will continue to be a prime focus in the energy sector.

TTR: What will Aon’s main challenges be in terms of M&A deals in the region in the coming months?

Our main challenge consists on advice the deal makers and actors involved in the transactions to navigate these times of political and economic uncertainty by helping them to implement tools that allows the optimization of the analysis, management and transfer of risks, in addition to adopting measures that allow other types of efficiencies from the point of view of people and issues related to Cyber and intellectual property, in order to redirect and promote investments in our market.


Spanish version


AON

Felipe Junqueira

Felipe es el líder de M&A and Transaction Solutions de Aon en América Latina.  Licenciado en derecho, contabilidad y administración de empresas y tiene un posgrado en gestión de proyectos por Ibmec Business School. Cuenta con una amplia experiencia y conocimiento en los campos de M&A y Private Equity, abarcando actividades en las áreas financiera y legal con una trayectoria en trabajos de asesoría y consultoría enfocada en fusiones y adquisiciones, finanzas corporativas, y experiencia en due diligence contable, financiero y de riesgos y seguros para transacciones.
Felipe cuenta con experiencia en la industria de petróleo y gas, logística, infraestructura, retail, entre otros sectores. 


TTR: En primer lugar, ¿qué tal le fue a Aon en 2022 en América Latina? ¿Qué datos nos pueden aportar?

A pesar de que se redujo el valor total y el número de transacciones que hubo a lo largo del año en el mercado latinoamericano de M&A (tal como se detalla más adelante en el informe), Aon rompió récords en sus negocios en el mercado de Latinoamérica. Destacamos un aumento en la búsqueda de soluciones más integrales, entre ellas, nuestra oferta de servicios de asesoría (tales como Riesgo, Seguro, Salud, Beneficios, Propiedad Intelectual y Ciberseguridad), así como soluciones específicas de seguros de M&A para facilitar las transacciones. En este sentido, la búsqueda de soluciones en materia de seguros para transferir riesgos durante el proceso de negociación y cierre de la venta aumentó cinco veces en Latinoamérica en 2022, a diferencia de años anteriores.

TTR: ¿Qué balance haría del mercado M&A en 2022 en el ámbito global? ¿Considera que el próximo año será un buen año en términos de número e importe de operaciones?

A pesar de que, en cierta medida, en el 2022 dejamos atrás los efectos más graves de la pandemia (principalmente durante el primer semestre, a inicios del 2021), aún nos enfrentamos a algunos obstáculos importantes, con una considerable disminución en el flujo de transacciones de M&A a nivel mundial –de acuerdo con información preliminar del año fiscal 2022– con altas tasas de interés en los principales mercados. De cualquier forma, entendemos que, al parecer, el inicio de 2023 tendrá un ritmo ligeramente más acelerado a diferencia de los últimos meses de 2022, lo que demuestra que será un mejor año que el 2022.

TTR: ¿Cómo describe la situación actual de los players del mercado M&A en América Latina con la actual coyuntura política y económica regional en 2022? 

Durante el 2022, nos enfrentamos a varias dificultades, principalmente en relación con importantes cambios políticos en algunos países de Latinoamérica; aunque en algunos casos, tales cambios no afectaron significativamente al mercado de M&A como tal. Con el paso del tiempo, los inversionistas empiezan a comprender mejor las políticas que afectan al mercado, por lo que la tendencia es que estos se estabilicen y se reanuden las transacciones que se detuvieron el año pasado. Para ello, es de suma importancia crear (y en algunos casos conservar) políticas que atraigan inversiones, siempre y cuando los gestores políticos continúen dando señales favorables y claras.

TTR: ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación del mercado M&A para países clave de la región como Brasil, México, Colombia, Chile, Perú y Argentina en 2023?

En ocasiones, la inestabilidad política tiene un impacto negativo en el mercado, tal como sucedió recientemente en Perú y en Brasil. No obstante, estas afectaciones tienden a reducirse si se demuestra que solo se trata de una excepción. Algunos países han destacado del resto y han demostrado poseer mayor potencial para las transacciones, tales como Colombia y Chile. Con respecto a México, entendemos que existe gran potencial para recuperar el flujo de trabajo a lo largo del año. Asimismo, estamos en espera de un avance en los datos económicos de Argentina, ya que no han sido favorables recientemente; no obstante, aún presentan algunas buenas oportunidades.

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en Latinoamérica a los inversores internacionales en 2023 y por qué?

En general, los sectores más activos actualmente son el tecnológico y el financiero. Sin embargo, el sector energético, con énfasis en la energía renovable, ha sido significativo en materia de captación de negocios y valor agregado, seguido del de infraestructura. Estos son algunos de los sectores que concentran gran parte de las transacciones que hemos respaldado en los últimos años.

TTR: ¿Cómo afectará el conflicto entre Rusia y Ucrania al sector energético y qué significa esta coyuntura para el mercado de fusiones y adquisiciones en América Latina?

El conflicto provocó un gran vuelco en el panorama macroeconómico global, lo que generó un gran impacto en el mercado de M&A. Al mismo tiempo, atrajo la atención al problema de dependencia y escasez de energía y esto fomentó que la conversación se centrara en cambiar e invertir en tecnologías de generación de energía, lo cual sabemos ha sido y seguirá siendo un foco de atención central en el sector energético.

TTR: ¿Cuáles serán los principales retos para AON en términos de transacciones de M&A en la región para los próximos meses?

Nuestro principal reto consiste en acompañar a los dealmakers y actores involucrados en las transacciones a navegar estos tiempos de incertidumbre política y económica mediante el acompañamiento e implementación de medidas que les permitan optimizar el análisis, gestión y transferencia de riesgos, además de adoptar medidas que permitan otro tipo de eficiencias desde el punto de vista de personas y temas relacionados con Cyber y propiedad intelectual, para así redirigir e impulsar las inversiones en nuestro mercado.  

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Gómez-Pinzón Partner Felipe Mariño

Gómez Pinzón

Felipe Mariño

Felipe es socio de la firma Gómez-Pinzón Abogados y cuenta con más de 15 años de experiencia profesional, en los que se ha especializado en transacciones de derecho inmobiliario, fusiones y adquisiciones e infraestructura. Asesora, tanto en operaciones locales como cross-border, a algunos de los grupos económicos, fondos inmobiliarios y fondos de capital privado más importantes del país.


TTR: How would you describe the current situation of the players in the M&A market in Colombia with the current regional political and economic situation in this year?

GP: The current political and economic context in the region is having different impacts on the players of the local M&A market. In the specific case of Colombia, this situation includes historic rises in the interests rates, an accumulated inflation for the year 2022 of approximately 11%, a devaluation of the Colombian Peso of approximately 23% against the American Dollar and a significant degree of uncertainty regarding regulatory changes in certain industries. The main impact that we have been observing is the lack of appetite of certain players for the sectors and industries primarily affected by the current situation, like the mining industry, and an increased interest in “safer” industries such as education, healthcare, renewable energies and telecommunications infrastructure. Another impact that we have identified is how the high interest rates has made the acquisition of assets less appealing for certain investors, which are now preferring to fund their transactions fully with equity and others are simply awaiting an improvement in the conditions of the financial market to undertake new investments. 

Notwithstanding the foregoing, not everything is negative. The historical rises that we have observed in the exchange rate has favorably affected foreign investors’ financial capacity, thus making more attractive the acquisition of assets in the region for such investors in terms of acquisition price. Moreover, the performance of the Colombian economy (with an annual growth of 9.7% for the year 2022) in comparison to other Latin American economies, together with the overall size of our economy, enables Colombia to maintain its position as an attractive country for M&A players. For instance, unlike other years in which electoral uncertainty customarily had the effect of decelerating M&A activity during the months prior to the presidential election, the first semester of 2022 was very dynamic. Based on the data provided by TTR, during the first semester of 2022 there were 18 more deals closed than during that the same time period in 2021 (111 transactions were reported for the first semester of 2021 and 129 transactions were reported for the first semester of 2022). We expect this trend to continue until the end of the year. We clearly expect the next year to bring new challenges for key players in the M&A market, but we are confident that the positive trend shown by the market is maintained, that the new government is every day more conscious of the uncertainty created by their regulatory measures for investors and that the regional economy continues to progressively adjust to the new global context, especially in terms of interest rates, volatility, among other factors.

TTR: What are the most relevant drivers for consolidating the Latinamaerican M&A market in the next months?

GP: In line with the previous question, we believe the most relevant drivers for the consolidation of the M&A market in Latin America are, firstly, the reaction of the business sector to the regulatory changes that the new governments want to implement (especially regarding tax and energy matters), and in second place the behavior of macroeconomic factors and indicators that are critical for the business environment, such as inflation and devaluation. For a fluent and dynamic M&A market to foster in the region, a healthy business sector is essential, in a framework of economic and legal security and stability. If these two factors do not converge, a consolidation of the regional M&A market for the next few years will be very difficult.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Colombia? Why?

GP: Based on the market´s behavior for the last couple of years and until the new government took office in Colombia, the sectors that were offering the biggest investment opportunities and thus experiencing a higher number of M&A transactions had been energy, infrastructure, transportation, telecommunications, healthcare, technology and fintech. However, considering the tendencies reflected by the new government on their economic and entrepreneurial public policies, we can reasonably except that the main opportunities in Colombia for international investors in the next few years will be in sectors such as renewable energies, agribusiness and technology.

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine impact the energy sector, and what does this mean for the regional M&A market?

GP: The conflict between Russia and Ukraine has entailed many economic repercussions worldwide beyond the energy issues. However, from an M&A perspective this situation can create significant business opportunities for countries in the region that are producers and exporters of fossil fuels and other commodities, such as Colombia. The global rise of prices for oil, gas, coal and other commodities as a consequence of the conflict between Russia and Ukraine is forcing the main stakeholders in these sectors to seek alternative regions for exploration and exploitation. This can have a very positive impact on the Latin American market in terms of foreign investment, which is customarily accompanied by an increase in M&A activity. 

TTR: What will Gómez Pinzón main challenges be in terms of M&A deals in the colombian market in the next months?

GP: The main challenge in the current scenario is reaching a balance between aiding our clients in closing their deals in the most efficient and agile manner in a context of very strong uncertainty, and nevertheless continue to convey a message of stability and trust in the legal institutions of our country. Various economic sectors are facing very strong uncertainty as a consequence of the regulatory views of the new government on certain topics, especially in oil and gas, mining and healthcare. Thus, we can reasonably expect a decrease in investment and M&A transactions in these sectors in the upcoming years. Additionally, the tax reform that the new government wants to implement also entails significant challenges for the business sector. Particularly, the increase in the occasional gains tax rate can have a direct impact on M&A transactions, as it can disincentivize the sale of companies and assets in Colombia as a consequence of the additional tax burden for selling parties. We can also expect a significant decrease of privatizations (sale of state-owned companies to private parties) considering the economic and political views of the new government, and an increase in M&A activity between state agencies and entities, which will entail a significant challenge from a legal practice perspective for M&A practitioners.


Spanish version


Gómez Pinzón

Felipe Mariño

Felipe es socio de la firma Gómez-Pinzón Abogados y cuenta con más de 15 años de experiencia profesional, en los que se ha especializado en transacciones de derecho inmobiliario, fusiones y adquisiciones e infraestructura. Asesora, tanto en operaciones locales como cross-border, a algunos de los grupos económicos, fondos inmobiliarios y fondos de capital privado más importantes del país.


TTR: ¿Cómo describe la situación actual de los players del mercado M&A en Colombia con la actual coyuntura política y económica regional en el año? 

GP: La actual coyuntura política y económica regional ha tenido distintos impactos en los jugadores del mercado local de M&A. En el caso particular de Colombia, esta coyuntura cual incluye alzas extraordinarias en las tasas de interés, una inflación acumulada de alrededor del 11% en el 2022, una devaluación del peso de alrededor del 23% frente al Dólar y un grado importante de incertidumbre en cuanto a cambios regulatorios en ciertas industrias. El impacto más evidente que se ha observado es la falta de apetito de algunos jugadores por sectores e industrias que se han visto más afectados por toda esta situación, como lo es la minería, y por otra parte el mayor apetito por sectores e industrias un poco más “seguras” como son el sector educativo, salud, energías renovables e infraestructura de comunicaciones. Otro de los impactos que hemos observado es que con las altas tasas de interés la financiación para la compra de activos ha dejado de ser atractiva para ciertos inversionistas, algunos de los cuales han simplemente optado por realizar las adquisiciones a través de equity y otros han tenido que esperar que las condiciones del mercado financiero mejoren para poder realizar ciertas inversiones. 

No obstante lo anterior, no todo es negativo. Los incrementos históricos que hemos observado en la tasa de cambio han afectado favorablemente la capacidad adquisitiva de los inversionistas internacionales, razón por la cual la adquisición de activos en el país se ha vuelto más atractiva para los capitales del exterior, en términos de precio. Así mismo, el comportamiento de la economía colombiana (con un crecimiento anual de 9.7% en lo que va corrido de 2022) comparada contra otras economías latinoamericanas, así como el tamaño de nuestra economía, que sigue siendo relevante frente a otros países de la región, hace que Colombia siga siendo un país atractivo para los jugadores de M&A. Por ejemplo, a diferencia de otros años en los cuales la incertidumbre electoral usualmente generaba el efecto de desacelerar la actividad de M&A en los meses previos a la elección presidencial, el primer semestre del 2022 fue bastante movido. De acuerdo con las bases de datos de TTR, durante el primer semestre del 2022 se cerraron en el país 18 transacciones más que durante el mismo período del año 2021 (se reportaron 111 transacciones para ese período en el año 2021 y 129 para el primer semestre del 2022), y se espera que esta tendencia se mantenga hasta finalizar el año. Por supuesto, el próximo año traerá sus propios retos para los jugadores de M&A, pero confiamos en que el impulso que trae el mercado en cierta medida se mantenga, nuestro gobierno sea cada vez más consciente de la incertidumbre que generan ciertas medidas para los inversionistas y la economía regional se vaya ajustando poco a poco en términos de tasas de interés, volatilidad, entre otros.

TTR: ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación del mercado M&A latinoamericano en los próximos meses?

GP: En línea con la pregunta anterior, creemos que los principales drivers para la consolidación del mercado de M&A latinoamericano son, en primer lugar, la reacción que tenga el sector empresarial a los cambios regulatorios que implementen los nuevos gobiernos (particularmente en materia tributaria y energética), y por otro lado el comportamiento de factores e indicadores macroeconómicos de alto impacto para el clima de negocios como la inflación y la devaluación. Para que pueda desarrollarse un mercado de M&A fluido y dinámico en la región, es necesario que el sector empresarial se esté desarrollando de manera saludable, dentro de un marco legal y económico de seguridad y estabilidad. En la medida en que estos factores no confluyan, será difícil que el mercado de M&A en la región se consolide de manera significativa en los próximos años.

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en Colombia a los inversores internacionales y por qué?

GP: Si tenemos en cuenta el comportamiento del mercado en los últimos años y hasta antes del cambio de gobierno en Colombia, los sectores que estaban ofreciendo mayores oportunidades de inversión y por ende mayor dinamismo a nivel de operaciones de M&A han sido los sectores de energía, infraestructura, transporte, telecomunicaciones, salud, tecnología y fintech. Sin embargo, con base en las inclinaciones del nuevo gobierno en sus políticas públicas en materia económica y empresarial, podemos esperar razonablemente que en los próximos años las principales oportunidades para los inversionistas internacionales se presenten en sectores como energías renovables, agroindustria y tecnología.

TTR: ¿Cómo afectará el conflicto entre Rusia y Ucrania al sector energético y qué significa esta coyuntura para el mercado de fusiones y adquisiciones en la región?

GP: El conflicto entre Rusia y Ucrania ha tenido muchas repercusiones económicas a nivel mundial más allá del tema energético. Sin embargo, desde la perspectiva del mercado de M&A esta coyuntura puede generar oportunidades de negocio significativas para los países de la región que son productores y exportadores de hidrocarburos y otros commodities,tales como Colombia. El alza global en los precios del crudo, del gas, del carbón y de otros commodities como consecuencia del conflicto entre Rusia y Ucrania está forzando a que los actores principales en estos sectores busquen regiones alternativas de exploración y explotación, lo cual puede tener implicaciones favorables para el mercado latinoamericano en materia de inversión extranjera y por ende un aumento en la actividad de M&A en la región.

TTR: ¿Cuáles serán los principales retos para Gómez Pinzón en términos de transacciones de M&A en el mercado colombiano para los próximos meses?

GP: El principal reto en la coyuntura actual es lograr un equilibrio entre ayudar a nuestros clientes a cerrar sus transacciones y proyectos de la manera más ágil y eficiente posible considerando el panorama de incertidumbre que existe en el mercado, pero sin dejar de transmitir un mensaje de estabilidad y confianza en las instituciones legales de nuestro país. Estamos observando un alto nivel de incertidumbre en ciertos sectores económicos por las visiones regulatorias que ha planteado el nuevo gobierno en estos temas, especialmente en hidrocarburos, minería y salud. Por ende, podemos esperar razonablemente que la inversión y la actividad de M&A en estos sectores se vea disminuida en los próximos años. Adicionalmente, la reforma tributaria que quiere implementar gobierno también genera varios desafíos para el sector empresarial. En particular, el aumento de la tarifa de ganancia ocasional tiene un efecto directo en las operaciones de M&A ya que puede desincentivar la venta de empresas y activos en Colombia al aumentar el impacto fiscal para el sell-side. También podemos esperar que disminuyan considerablemente las privatizaciones (venta de empresas de propiedad estatal a particulares) en los próximos años, teniendo en cuenta las visiones económicas y políticas del nuevo gobierno, y que se incremente la actividad de M&A entre entidades o empresas del estado, lo cual va a generar un desafío desde un punto de vista de práctica jurídica para los abogados de M&A. 

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Udekta Capital Founding Partner Juan Sainz de los Terreros

Udekta Capital

Juan Sainz de los Terreros

Founding partner and director of Udekta Capital, an independent investment vehicle focused on European microcaps. He is also a founding partner and director of Udekta Corporate, a financial boutique specialised in alternative stock markets and dedicated to advising companies.


TTR: How is investment in small-cap companies (microcaps) evolving in Spain in recent years? 

Investment in small-cap companies in Spain is growing, although at a very slow pace. The evolution is positive but it is still an asset class that hardly exists in investors’ portfolios. The number of Spanish investment funds specialising in microcaps is minimal. In spite of this, we believe that investment in small companies capitalised on the stock exchange will develop the most over the next few years. Moreover, the existence of a stock exchange for small companies in Spain is very recent. Until 2009, the year in which a company was listed on what is colloquially known as the SME stock exchange, the BME Growth, there was no financial culture and hardly any professionals dedicated to this asset class. 

At UDEKTA, we understand that investing in microcaps is very similar to investing in venture capital or private equity. Investing in microcaps is very similar to investing in unlisted SMEs if we focus on what is really important in an investment. You have to go for the long term, study the companies very well and be aware that mistakes are paid for with even the total loss of the investment. On the other hand, successes can generate spectacular returns. At the end of the day, the balance of your portfolio in the long term will be very satisfactory if you have made the right choice of companies. 

TTR: There are barely 50 companies listed on BME Growth, excluding SOCIMIS (REITS). Why do you think the number of companies listed on this alternative stock market is not higher? 

I think that the lack of financial culture regarding this type of securities has not helped to see a much more developed SME stock market in Spain. If there is one thing we have in Spain, it is SMEs. And a I believe that the lack of financial culture regarding this type of securities has not helped Spain to see a much more developed SME stock market. If there is one thing we have in Spain, it is SMEs. And a high percentage of them are very good companies with great projects. Moreover, the vast majority of SMEs need financing and are looking for ambitious projects for the future. What better way to raise the profile of your project, attract investors and open up more avenues of financing than listing your company? 

We believe that the future of the SME stock market is promising both in Spain and in Europe. More and more information is becoming available on the benefits of listing an SME on the stock market. There is also a growing understanding of the opportunities for investors to include these types of companies on their radar. It is very important that information is also aimed at showing the risks involved in investing in microcaps and the obligations that companies should have if they want to take the leap and list on a stock market such as BME Growth. 

TTR: Why is it good for an SME to be listed on the stock exchange? 

A listing is a seal of identity that often translates into a seal of quality. In general terms, being listed gives comfort to your customers, suppliers, investors and shareholders. Being regulated certainly helps you grow, especially if you have international goals. A listed company has more avenues of finance available to use when you need them. In terms of inorganic growth, listed SMEs have more tools at their disposal to acquire companies than “private” (unlisted) companies. 

In short, being listed helps to gain visibility, financing, generates a valuation of the company and also offers much greater liquidity to your shareholders than is available to unlisted companies. 

TTR: What should an SME consider when deciding to take the leap to the stock market or to an alternative stock market? 

Having a growth project is very important. But it is even more important to have a reliable, prepared, transparent and honest management team. Communication with the market, investors and shareholders must also be a task that is taken very seriously. It is not a question of communicating too much or too little. The important thing is to know how to communicate and to be available to the real and logical needs of investors who are interested in the company. Your shareholders must also have sufficient, adequate and easily accessible information to know what the real situation of the company is at all times. 

If you want to make the leap to the stock market, you must, at the end of the day, professionalise your company. Many of the things you could do without being a ‘public’ (listed) company are no longer valid. The rewards of such professionalisation can be spectacular. Just look at three examples that have already made the leap from BME Growth to the Continuous Market, going from being small companies that were not listed on the stock exchange to being listed companies and then becoming benchmarks in their sector: MASMOVIL, ATRYS and GRENERGY. 

TTR: What are the advantages of investing in microcaps? 

The revaluation potential is usually much higher than that of large companies. We all understand that a company can grow from a turnover of 5 million to 50 million in a few years. On the other hand, if its turnover is 5,000 million, it is somewhat more complicated to grow to 50,000 million. The same is true for profits. Small companies can grow, and grow a lot, in a very short time and also remain small-cap companies. 

TTR: What are the risks involved in investing in small-cap companies? 

Investing in small companies on the stock market obviously has its risks. The competition may be financially stronger and may drive a company out of the market or out of its sector just because of financial strength. The liquidity of your investments is also reduced and, therefore, if you want to sell at a certain moment, you may find yourself without liquidity. Volatility is sometimes very high and we must be aware of this. Finally, another of the risks we can highlight when investing in microcaps is that the mortality ratio of this type of company is higher than that of larger companies. 

TTR: There are not many funds specialising in microcaps. Do you think the number of microcap funds will increase in the coming years? 

Yes, there clearly will. The opportunities that these companies offer fund managers are very important. Moreover, it is an asset class that hardly exists in the market. You hardly see microcaps in the portfolios of both retail and institutional investors. So to see funds specialised in this type of companies is very difficult to see nowadays. 

But situations are changing and investors are beginning to better understand microcap investing and its potential. We should also note that the number of small-cap companies must increase if we want to see more funds specialising in them. Today, the universe in which to choose microcaps in Spain is very limited. 

TTR: What should an investor look for when investing in a microcap? 

We believe that the management team is key. We really invest in people who have attractive business projects. From there, you have to analyse the capital structure of the company very well. You have to understand the business. You have to look at how the company has grown in the past and what they expect to do in the future. If a company has a reasonable or even low level of debt, we believe that this is key to the success of a company. The shareholding structure of the company is also relevant. Whether it has good travelling companions or not. 

In the end, when deciding to invest in a company, the analysis should always be broad, deep and continuous. 

TTR: What sectors are likely to stand out in the microcap investment segment? 

We think you can find great investment opportunities in any sector. Even in those that may seem to be in decline, you can find very interesting companies that offer excellent investment opportunities. Even so, we believe that technology companies, those using new technologies (AI), software companies, sports companies, companies in the lithium sector and the ICT sector will be the main players. 

TTR: How has Udekta Capital evolved since its creation? 

UDEKTA CAPITAL is a vehicle that invests primarily in microcaps. Our first five years (2017 – 2021) have been very positive, with a gross return of 19.6% (annualised) and a net return of 14% (annualised). Up to September 2022 we have suffered a fall of around 17%. But our target for the next five years is to match or exceed the return already achieved in the first five years +14% net (annualised).


Spanish version


Udekta Capital

Juan Sainz de los Terreros

Socio fundador y consejero de Udekta Capital, vehículo de inversión independiente con el foco puesto en las microcaps europeas. Además, es socio fundador y consejero de Udekta Corporate, boutique financiera especializada en mercados alternativos bursátiles y dedicada al asesoramiento a empresas.


TTR: ¿Cómo está evolucionando la inversión en empresas de reducida capitalización (microcaps) en los últimos años en España? 

La inversión en empresas de reducida capitalización en España está creciendo, aunque lo hace a un ritmo muy lento. La evolución es positiva pero todavía sigue siendo una clase de activo que apenas existe en las carteras de los inversores. El número de fondos de inversión españoles especializados en microcaps es mínimo. A pesar de ello, pensamos que la inversión en pequeñas compañías capitalizadas en Bolsa, es la que más se va a desarrollar durante los próximos años. Además, la existencia de una Bolsa para pequeñas compañías en España es muy reciente. Hasta el 2009, año en el que empieza a cotizar una empresa en la denominada coloquialmente como la Bolsa de las Pymes, el BME Growth, no existía ni cultura financiera ni existían apenas profesionales dedicados a esta clase de activo. 

La inversión en microcaps entendemos desde UDEKTA que es una inversión muy similar a la inversión en capital riesgo o capital privado. Invertir en microcaps es muy parecido a invertir en pymes no cotizadas si nos centramos en lo realmente importante de una inversión. Debes ir a largo plazo, estudiar muy bien a las empresas y ser conscientes que los errores se pagan con incluso la pérdida total de la inversión. Por el otro lado, los aciertos podrán generarte rentabilidades espectaculares. Al fin y al cabo, el balance de tu cartera a largo plazo será muy satisfactorio si la selección de empresas ha sido la correcta. 

TTR: Apenas existen 50 compañías cotizando en el BME Growth, excluyendo las SOCIMIS (REITS). ¿Por qué crees que el número de empresas cotizadas en este mercado alternativo bursátil no es superior? 

Creo que la poca cultura financiera sobre este tipo de valores no ha ayudado a ver en España una Bolsa de Pymes mucho más desarrollada. Si hay algo que tenemos en nuestro país son pymes. Y un porcentaje elevado son empresas muy buenas y con grandes proyectos. Además, la inmensa mayoría de pymes necesitan financiación y buscan proyectos ambiciosos de futuro. ¿Qué mejor que poner a cotizar tu compañía para dar visibilidad a tu proyecto, para atraer a inversores y para conseguir abrir más vías de financiación? 

Nosotros pensamos que el futuro de la Bolsa de las Pymes es prometedor tanto en España como en Europa. Cada vez existe más información sobre las bondades de incorporar a cotizar una pyme a la Bolsa. También se empieza a entender muy bien las oportunidades que le ofrecen a los inversores incluir en su radar a este tipo de compañías. Es muy importante que la información se dirija también a mostrar los riesgos que supone invertir microcaps y las obligaciones que deben tener las empresas que quieran dar el salto y cotizar en un mercado de valores como podría ser el BME Growth. 

TTR: ¿Por qué es bueno para una pyme cotizar en Bolsa? 

Cotizar es un sello de identidad que se traduce en muchas ocasiones como sello de calidad. En términos generales, cotizar en Bolsa da confort a tus clientes, proveedores, inversores y accionistas. Estar regulado sin duda que ayuda a crecer sobre todo si tienes metas puestas a nivel internacional. Una empresa cotizada tiene más vías de financiación disponibles que podrá utilizar cuando las necesite. A nivel de crecimiento inorgánico, las pymes cotizadas en Bolsa disponen de más herramientas para poder adquirir compañías que las empresas “privadas” (no cotizadas en Bolsa). 

En definitiva, cotizar ayuda a ganar visibilidad, financiación, genera una valoración de la compañía y además ofrece una liquidez a tus accionistas muy superior sobre la que disponen las empresas que no cotizan. 

TTR: ¿Qué debe plantearse una pyme a la hora de decidir dar el salto a la Bolsa o a un mercado alternativo bursátil? 

Tener un proyecto de crecimiento es muy importante. Pero aún más será disponer de un equipo directivo fiable, preparado, transparente y honesto. La comunicación con el mercado, inversores y accionistas debe también ser una tarea que se tome muy serio. No es cuestión de comunicar mucho o poco. Lo importante es saber comunicar y estar a disposición de las necesidades reales y lógicas de los inversores que se interesan por la empresa. Tus accionistas además deben tener la suficiente información, adecuada y de fácil acceso para conocer cuál es la situación real de la compañía en cada momento. 

Si quieres dar el salto a la Bolsa, al fin y al cabo, debes, sí o sí, profesionalizar la empresa. Ya no valen muchas cosas de las que podías hacer sin ser una empresa ‘pública’ (cotizada en Bolsa). La recompensa a dicha profesionalización puede ser espectacular. Sólo hay que ver tres ejemplos que incluso ya dieron el salto del BME Growth al Mercado Continuo pasando de ser pequeñas compañías que no cotizaban en Bolsa, a ser empresas cotizadas y luego convertirse en referentes de su sector: MASMOVIL, ATRYS y GRENERGY. 

TTR: ¿Qué ventajas tiene invertir en microcaps? 

El potencial de revalorización suele ser muy superior al que tienen grandes compañías. Todos entendemos que una empresa podrá crecer y pasar de factura 5 millones a 50 millones en pocos años. En cambio, si su facturación es de 5.000 millones, pasar a facturar 50.000 millones se antoja algo más complicado. Lo mismo ocurre con los beneficios. Las pequeñas empresas pueden crecer, y mucho, en muy poco tiempo y además seguir siendo empresas de reducida capitalización. 

TTR: ¿Cuáles son los riesgos que se deben asumir a la hora de invertir en empresas de reducida capitalización? 

Evidentemente invertir en pequeñas compañías en Bolsa tiene sus riesgos. La competencia puede ser más fuerte financieramente hablando y pueden expulsar a una compañía del mercado o de su sector sólo por una cuestión de fortaleza económica. La liquidez de tus inversiones es también reducida y, por tanto, si quieres vender en un determinado momento, puedes encontrarte sin liquidez. La volatilidad es en ocasiones muy elevada y debemos ser consciente de ello. Por último, otro de los riesgos que podemos destacar a la hora de invertir en microcaps es que la ratio de mortalidad de este tipo de empresas es mayor que el que tienen compañías más grandes. 

TTR: No existen muchos fondos especializados en microcaps. ¿Crees que en los próximos años se elevará el número de firmas en este sector? 

Claramente sí. Las oportunidades que ofrecen estas empresas para los gestores de fondos son muy importantes. Además, es una clase de activo que apenas existe en el mercado. Apenas ves microcaps en las carteras de los inversores, tanto minoristas como institucionales. Por lo que ver fondos especializados en este tipo de compañías es muy difícil de ver hoy en día. 

Pero las situaciones cambian y los inversores empiezan a entender mejor la inversión en microcaps y su potencial. Debemos señalar también que el número de empresas de pequeña capitalización debe incrementarse si queremos ver más fondos especializados en ellas. Hoy, el universo donde poder elegir microcaps en España, es muy reducido. 

TTR: ¿En qué debe fijarse un inversor a la hora de invertir en una microcap? 

Entendemos que es clave el equipo gestor. Realmente invertimos en personas que tienen proyectos empresariales atractivos. A partir de ahí, se debe analizar muy bien la estructura de capital de la empresa. Se debe entender bien el negocio. Hay que analizar el crecimiento de la compañía en el pasado y qué esperan hacer en el futuro. Que una empresa tenga un nivel de endeudamiento razonable o incluso bajo, entendemos que es clave para el éxito de una compañía. También es relevante la estructura accionarial que tiene dicha empresa. Si cuenta con buenos compañeros de viaje o no. 

Al final, cuando se decide invertir en una compañía, el análisis debe ser siempre amplio, profundo y continuo. 

TTR: ¿Qué sectores pueden despuntar en el segmento de inversión focalizado en microcaps? 

Nosotros pensamos que se pueden encontrar grandísimas oportunidades de inversión en cualquier sector. Incluso en aquellos que pueda parecer que están en declive se puede encontrar empresas muy interesantes que ofrezcan excelentes oportunidades de inversión. Aun así, entendemos que serán protagonistas las empresas tecnológicas, las que utilicen nuevas tecnologías (IA), compañías de software, empresas deportivas, empresas del sector del litio y del sector TIC. 

TTR: ¿Cuál está siendo la evolución de Udekta Capital desde su creación? 

UDEKTA CAPITAL es un vehículo que invierte fundamentalmente en microcaps. Nuestros cinco primeros años (2017 – 2021) han sido muy positivos, con una rentabilidad bruta del 19,6% (anualizada) y una rentabilidad neta del 14% (anualizada). Hasta septiembre de 2022 hemos sufrido una caída del entorno al 17%. Pero nuestro objetivo para los próximos cinco años es el de igualar o superar la rentabilidad ya obtenida en los cinco primeros +14% neto (anualizado).