Informe mensual sobre el mercado transaccional latinoamericano – Febrero 2023

Mercado M&A de América Latina registra una disminución del 48% hasta febrero de 2023

  • En febrero, se han registrado 141 transacciones y un importe de USD 1.630m.
  • En el mes se han registrado 19 transacciones de Private Equity y 90 de Venture Capital.
  • Transacciones de Venture Capital disminuyen un 55% en el transcurso de 2023.

El mercado transaccional de América Latina ha registrado hasta el mes de febrero un total de 321 deals con un importe agregado de USD 3.005m, según el informe mensual de TTR Data y Datasite

Estas cifras suponen una disminución del 48% en el número de transacciones, así como un descenso del 83% en el capital movilizado, con respecto al mismo periodo de 2022.

Por su parte, en el mes de febrero se han registrado 141 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 1.630m. 

Ranking de Operaciones por Países

Según datos registrados en el mes de enero, por número de transacciones, Brasil lidera el ranking de países más activos de la región con 205 transacciones (con un descenso del 53%) y con un descenso del 78% en el capital movilizado (USD 2.261m). Le sigue en el listado Chile, con 48 transacciones (con un descenso del 2%) y una disminución del 88% de su importe (USD 308m) con respecto a febrero de 2022.

Por su parte, México permanece en la misma posición del ranking con respecto al mismo periodo del año pasado, con 28 transacciones (una disminución del 56%) y con un descenso del 89% en el capital movilizado (USD 224m). Colombia, por su parte, registra 23 transacciones (un descenso del 50%) y una disminución del 97% en el capital movilizado (USD 68m).

Entretanto, Argentina disminuye su actividad y registra 18 transacciones (un descenso del 50%), con una disminución del 73% en su importe (USD 179m), respecto del mismo periodo del año pasado. Y en último lugar, Perú presenta 7 transacciones (disminución del 75%) y una caída del 97% en su capital movilizado (USD 10m).

Ámbito Cross-Border

En el ámbito cross-border, se destaca hasta el mes de febrero el apetito inversor de las compañías latinoamericanas en el exterior, especialmente en Norteamérica y Europa, donde se han llevado a cabo 12 y 6 transacciones, respectivamente. Por su parte, las compañías que más han realizado transacciones estratégicas en América Latina proceden de Norteamérica y Europa, con 48 y 41 deals, respectivamente.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions

Hasta febrero de 2023, se han contabilizado un total de 19 transacciones de Private Equity por
USD 198m, lo cual supone una tendencia a la baja tanto en el número de transacciones (-54%) como en su importe (-89%), con respecto al mismo periodo del año anterior. 

Por su parte, el segmento de Venture Capital ha contabilizado hasta el segundo mes del año un total de 90 transacciones con un importe agregado de USD 479m, lo que implica una variación negativa del 55% en el número de transacciones y un descenso del 79% en su importe, en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, hasta febrero se han registrado 34 transacciones, por un valor de USD 613m, lo cual representa un descenso del 42% en el número de transacciones y un descenso del 74% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2022.

Transacción Destacada

Para febrero de 2023, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la relacionada con Oi, que ha vendido 8.000 sitios de infraestructura de telecomunicaciones a Highline do Brasil.

La transacción, valorada en USD 329.53m, ha contado con el asesoramiento jurídico de BMA – Barbosa Müssnich Aragão; Stocche Forbes Advogados y Vinson & Elkins.

Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por BTG Pactual y por Banco Bradesco BBI.

TTR Dealmaker Q&A con Deloitte

Fernando Szterling, Managing Director en Nueva York de Deloitte Corporate Finance, ha conversado con TTR Data para esta edición y ha analizado las perspectivas del mercado transaccional de América Latina en 2023: “A pesar de la persistente volatilidad macro y geopolítica, América Latina tiene potencial para beneficiarse del aumento de los precios de las materias primas. Su distancia de las crecientes tensiones en otras regiones también es un factor positivo. Las políticas fiscales prudentes y la estabilidad fiscal son importantes para garantizar que las economías locales puedan aprovechar estas condiciones, y la actividad de fusiones y adquisiciones seguiría naturalmente”.

Para conocer la entrevista completa, ingrese aquí.

Relatório mensal sobre o mercado transacional brasileiro – Fevereiro 2023

Fusões e Aquisições movimentam BRL 11,7bi no primeiro bimestre de  2023

  • Em fevereiro foram registradas 88 transações 
  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo do ano, com 40 transações
  • Estados Unidos é o país que mais investiu no Brasil, com 22 aquisições

O mercado transacional brasileiro registrou um total de 205 transações e movimentou BRL 11,7bi no primeiro bimestre de  de 2023, de acordo com o relatório mensal do TTR Data.

Esses números representam uma diminuição de 52% no número de transações em relação ao mesmo período de 2022. Do total das transações, 42% possuem os valores revelados e 78% das operações já estão concluídas.

Em fevereiro, 88 fusões e aquisições foram registradas, entre anunciadas e concluídas, e um valor total de BRL 6,2bi.

Operações do mercado transacional de fevereiro de 2022 a fevereiro de 2023
Fonte: TTR Data

O setor de Internet, Software & IT Services foi o mais ativo no período, com um total de 40 transações, representando uma diminuição de 52% em relação ao mesmo período de 2022. Em segundo lugar está o setor de Industry-Specific Software, com 30 transações.  

Âmbito Cross-Border

Em fevereiro de 2023, as empresas brasileiras escolheram os Estados Unidos como seu principal destino de investimento, com nove transações e um total de BRL 1,1bi, seguido pelo Reino Unido com três operações.

Os Estados Unidos e a Espanha, com 22 e cinco transações, respectivamente, são os países que mais investiram no Brasil.  

As empresas norte-americanas que adquirem empresas brasileiras registraram uma queda de 54% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já as aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet diminuiram em 53%.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve uma diminuição de 55% até fevereiro.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Em Private Equity, foram contabilizadas 10 transações e um total de BRL 824m no período, registrando uma queda de 56% no número de operações, em comparação com o mesmo período de 2022.

No âmbito do  Venture Capital, foram realizadas 58 rodadas de investimento, movimentando um capital de BRL 1,5bi, o que resulta uma queda de 60% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registradas 19 transações e um total de BRL 2,0bi até fevereiro, representando uma diminuição de 48% no número de operações, em relação ao mesmo período do ano passado.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR Data em fevereiro de 2023, foi a conclusão da aquisição da NEOGás Brasil pela Ultragaz. O valor da transação é de BRL 165,00m.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios Ciccone Advogados; Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados; e TozziniFreire Advogados.

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até fevereiro de 2023 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações lidera em 2023 o BTG Pactual, com três operações. Em valor, lidera o Bank of America, Citigroup e UBS BB contabilizando um total de BRL 3,6bi.

No que se refere ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações em 2023 lidera o escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, com seis operações. Em valor, lidera o Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados contabilizando um total de BRL 4,5bi.

Relatório mensal sobre o mercado transacional português – Fevereiro 2023

Fusões e Aquisições movimentam EUR 1,3bi no primeiro bimestre de 2023

  • Em fevereiro foram registadas 34 transações 
  • Volume de operações regista aumento de 8% em comparação a 2022
  • Setor de Real Estate foi o mais ativo no período, com 19 transações
  • Houve um crescimento de 41% no volume de transações em Venture Capital

O mercado transacional português registou no primeiro bimestre do ano, 74 operações com valor total de EUR 1,3bi, no qual 38% do total das transações possui os valores revelados, de acordo com o mais recente relatório do TTR Data.

Estes números representam uma diminuição de 10% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2022, no entanto, o capital mobilizado registou um aumento de 8%.

Em fevereiro, foram registadas 34 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de EUR 981,58m.


Operações do mercado transacional de fevereiro de 2022 a fevereiro de 2023
Fonte: TTR Data.

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo em janeiro, com 19 transações, seguido pelo setor de Business & Professional Support Services, com nove operações.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, a Espanha e a França, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando nove e seis transações, respectivamente. 

As empresas portuguesas escolheram o Brasil e a França como principal destino de investimento, com três e duas transações, respectivamente.

As empresas norte-americanas diminuiram em 66% suas aquisições no mercado português, até fevereiro de 2023. As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet diminuiram em 40% em comparação ao mesmo período de 2022. 

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Até fevereiro de 2023, foi contabilizada uma transação de Private Equity, representando uma diminuição de 83% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2022.

Em Venture Capital, foram realizadas 17 rodadas de investimentos e um total de EUR 31m, representando um crescimento de 41% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 26 transações com um valor de EUR 252m, representando um crescimento de 4% no número de operações.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR Data em fevereiro de 2023, foi a conclusão da aquisição do Grupo Mémora pelo Grupo Catalana Occidente. O valor da transação é de EUR 401.30m.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa do escritório Cuatrecasas Portugal.

Ranking de consultores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até fevereiro de 2023 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações lidera ao longo de 2023, o escritório Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados,com três transações. Em valor, lidera o escritório PLMJ contabilizando um total de EUR 850m.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor lidera o CBRE Portugal,com uma operação e o valor de EUR 150m.

Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Febrero 2023

El mercado de M&A en España registra un descenso del 34% hasta febrero de 2023

  • En febrero se ha registrado un capital movilizado de EUR 1.783m
  • El sector Inmobiliario es el más activo del año, con 83 transacciones 
  • Hasta febrero se registran 28 transacciones de Private Equity y 73 de Venture Capital 

El mercado transaccional español ha registrado hasta el mes de febrero un total de 330 deals con un importe agregado de EUR 5.372m, según el informe mensual de TTR Data.

Estas cifras suponen una disminución del 34% en el número de transacciones, así como un descenso del 48% en el capital movilizado, con respecto al mismo periodo de 2022.

Por su parte, en el mes de febrero se han registrado 183 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 1.783m. 

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo en los últimos dos meses, con un total de 83 transacciones, seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 44.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, hasta febrero de 2023 las empresas españolas han elegido como principales destinos de inversión a Estados Unidos y Portugal, con 9 transacciones cada uno.

Por otro lado, Estados Unidos y Reino Unido, con 20 transacciones cada uno, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Estados Unidos, con EUR 1.177,13m.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

Hasta febrero se han contabilizado un total de 28 transacciones de Private Equity por EUR129m, lo cual supone un descenso del 58% en el número de transacciones, así como un descenso del 95% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior. 

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 73 transacciones con un importe agregado de EUR 474m, lo que implica un descenso del 27% en el número de transacciones y una disminución del 69% en el importe de las mismas, en términos interanuales. 

En el segmento de Asset Acquisitions se han registrado 110 transacciones por un importe de
EUR 1.368m, lo cual representa un descenso del 28% en el número de transacciones, y una disminución del 58% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes 

En febrero de 2023, TTR ha seleccionado como transacción destacada la adquisición de Grupo Mémora por parte de Grupo Catalana Occidente

La operación, que ha registrado un importe de aproximadamente EUR 401,30m, ha estado asesorada por la parte legal por Cuatrecasas; Garrigues, y Linklaters.  Por la parte financiera, la transacción ha estado asesorada por Deloitte.

Entrevista de TTR con Redegal

Jorge Vázquez González, presidente y CEO de Redegal, ha conversado con TTR para esta edición, y ha analizado sus planes y perspectivas para el mercado transaccional en España en 2022: “Nuestro interés en salir a bolsa en los próximos meses responde a la búsqueda de nuevas vías de financiación que nos permitan consolidar nuestro crecimiento orgánico y abrir una nueva vía de crecimiento inorgánico vía fusiones y adquisiciones, tanto de empresas como de unidades de negocio que nos complementen a nosotros y a nuestros clientes presentes y futuros, así como a nuestros inversores. Aspiramos también a continuar ganando músculo fuera del país. Además, hay otros dos motivos principales, por un lado, la retención de talento que lograremos con la futura salida a bolsa y, por otro, la captación de nuevo talento”.

Para leer la entrevista completa, haz clic aquí.

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico de 2023 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas. 

El ranking TTR de asesores financieros por importe lo lidera Banco Santander, con EUR 1.076m, mientras que  por número de operaciones lideran Translink Corporate Finance Spain; ONEtoONE Corporate Finance; y MD Banca de Inversión, con 3 transacciones en cada caso. 

En cuanto al ranking de asesores jurídicos, por número de transacciones lidera en el transcurso de 2023 Garrigues España, con 8, y, por importe, lidera Pérez-Llorca con EUR 1.539m.

Dealmaker Q&A

Content available in English and Spanish (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with Redegal CEO Jorge Vázquez González

Redegal

Jorge Vázquez González

He is the founder, president and CEO of Redegal, a company that was born in 2004 initially focused on information systems architecture, currently dedicated to software development and one of the leading international full digital agencies. 
Jorge studied Computer Engineering at the University of Vigo, an EMBA from EAE and the PADE from IESE. He is a lecturer and associate collaborator in Official Master’s Degrees and a speaker at various national and international forums and seminars. In addition, he collaborates as a columnist in the newspaper La Región. In 2015 he received the award for Best Young Galician Entrepreneur and has been president of AGASOL, vice-president of the circle of young entrepreneurs of Ourense and is part of the R+D+i committee of CEOE.


REDEGAL is a Galician company that started its activity in 2004. Who founded the firm and what does it do?

I founded Redegal, of which I am the current president and CEO, in 2004. In the first stage, I focused on the architecture of information systems, linked to different research groups with which I am still working today, participating in various projects related to software engineering.

Initially, Redegal was a software development company that has become one of the main international full digital agencies, supporting clients in all their digital processes with special attention to their B2B or B2C commercial process, highlighting Spain and Mexico as its reference markets.

Over the years, the company has undergone a transformation very similar to that of the market, always with the idea of being at the forefront, and on some occasions we have even been ahead of the trends. For example, when the first iPhone was introduced in 2007, we started developing applications for iOS. In 2010 we started with e-commerce, when very few companies were selling online, in fact, Amazon started operating in Spain in September 2011.

At present, we work with companies with an annual turnover of more than €10,000M, whether they are retail, supermarkets or banks. Being so close to our clients’ businesses, many of them well-known brands, we realised that they needed marketing services, since the profiles that began to manage ecommerce were “inherited” from the offline marketing departments. This is how the Marketing area came into being in 2013, one of the most important areas of the company today. Not only do we provide typical services among digital agencies (SEO, Paid, Social Media), but we have evolved our service to the creation of our own tools such as Binnacle, which is a spin off of our analytics department, one of the cornerstones of the strategy we work with our clients, understanding their business and helping them to grow.

Therefore, we have evolved from being a technology services company to a full digital agency, which helps its clients to sell more by relying on technology as the main lever for growth, both at the level of business generation and analysis, as well as in sales channels.

Have you brought in new shareholders since your foundation? 

No. The idea of bringing in new shareholders has arisen in the last few weeks, after opening an investment round that is the result of our interest in listing on BME Growth in the coming months.

What is the profile of your customers?

We started out as a company that provided support and solutions to retail clients, but we are also working a lot with companies in the industrial sector, which are increasingly demanding more solutions and services from us to cover both B2B and B2C demand.

Currently, our client portfolio is made up of around 200 companies. We could say that we are a large digital agency that has been naturally reaching out to bigger and bigger brands. We are at a very demanding level of service, as large companies have very ambitious goals. This means having highly qualified professionals to be able to keep up with the demand.

The company has been growing at very high rates in recent years. What has been your year-on-year growth and Ebitda? Given the current complex economic situation, what is your forecast for this year?

The first half of 2022 closed with significant progress in the different business lines and double-digit percentage growth in the figures. Consolidated results up to the end of June are more than €4m, 22% more than in the same period of 2021.

We also highlight the year-on-year growth of the company’s adjusted and consolidated EBITDA by 78% to €476,050. In addition, the EBITDA margin stood at 10.1%, in line with previous semesters despite the complex economic environment, confirming that the company’s strategy is bearing fruit.

Looking ahead to 2023, and with an eye on our interest in going public in the coming months, we expect to continue growing at double-digit rates. The outlook we have is really optimistic.

Digital transformation has accelerated a lot in recent years and the market demands new proposals adapted to these changes. What differentiates you in such a competitive sector and how are you facing these new needs?

From our point of view, our main competitive advantage is our experience, our knowledge of the sector and our digital business. We position ourselves as a full digital company, we bring together the services of a digital marketing agency, a development agency and a business area focused on data-driven solutions in a single one, to offer transversal solutions to our clients.

With our own product development, we not only provide commodity services but also enter into the business strategy of our customers, supporting decision making and adding value; this positions us as a company always at the forefront of technologies that help to evolve and improve the results of our customers.

Throughout our history, we have been able to adapt to changes, which has allowed us to anticipate future needs in the market and be prepared for their arrival. Thanks to our team and our experience in a sector as changing as the digital one, adapting to new needs is just another part of our work.

You recently launched a proprietary solution called Binnacle, what does the product consist of and what does it offer?

Binnacle Data is a Business Intelligence project in which we have put Redegal’s best talent to offer a tool that allows us to optimise our clients’ sales and budgets. It is currently implemented in some of our clients in sectors such as food, banking and retail and is allowing them to obtain a greater profitability in their marketing actions, in some cases up to 30%.

We unify all sources of business data to offer a complete and simple exploitation of the data. With this we obtain useful dashboards, automated RFM segmentation models or analysis of business anomalies or trends.

Developing a tool like Binnacle Data and betting on our own product is one of Redegal’s main goals.

You have recently opened an investment round with a view to your interest in going public on BME Growth. What is the objective of this round?

Our interest in going public in the coming months responds to the search for new sources of financing that will allow us to consolidate our organic growth and open a new avenue for inorganic growth through mergers and acquisitions, both of companies and business units that complement us and our current and future clients, as well as our investors. 

We also aim to continue to gain muscle outside the country. In addition, there are two other main reasons, on the one hand, the retention of talent that we will achieve with the future IPO and, on the other hand, the attraction of new talent.

In terms of the company’s internationalisation, what are your main markets? Do you plan to continue growing outside Spain?

At present, Spain and Mexico are our main markets, but we are serving more than nine countries. Operating abroad is one of our main objectives. It is key for us to continue to focus on internationalisation and trends in e-commerce and digital marketing, as well as to establish a continuous improvement plan that will help us to continue offering the best results to our customers and to give continuity to our business plan. 

Our offices in Spain, Mexico and the United Kingdom serve as hubs or liaison points with our clients in different countries. We want to continue expanding our business in Europe and LATAM, and we have the potential to do so thanks to our team.

Looking to the future, what business lines are you going to implement? 

Looking to the future, we are committed to strengthening the business areas of analytics, data, e-commerce, as well as continuing to implement new trends in e-commerce and digital marketing. Our big bet for the coming years is, without a doubt, our data analysis tool Binnacle, which our team has worked hard on and which we hope will be well received in the market.


Spanish version


Redegal

Jorge Vázquez González

Es el fundador, presidente y CEO de Redegal, empresa que nació en 2004 enfocada inicialmente en la arquitectura de los sistemas de información, actualmente dedicada al desarrollo de software y una de las principales agencias internacionales full digital. 
Jorge estudió Ingeniería Informática en la Universidad de Vigo, un EMBA de EAE y el PADE del IESE. Es profesor y colaborador asociado en Másteres Oficiales y ponente en diversos foros y seminarios nacionales e internacionales. Además, colabora como articulista en el periódico La Región. En 2015 recibió el premio al Mejor Joven Empresario Gallego y ha sido presidente de AGASOL, vicepresidente del círculo de jóvenes empresarios de Ourense y forma parte de la comisión de I+D+i de CEOE.


REDEGAL es una empresa gallega que nació en 2004. ¿Quién fundó la compañía y a qué se dedica?

Fundé Redegal, de la que soy actual presidente y consejero delegado en 2004. En una primera etapa, me enfoqué en la arquitectura de los sistemas de información, ligado a diferentes grupos de investigación con los que sigo trabajando actualmente, participando en diversos proyectos vinculados con la ingeniería de software.

Inicialmente, Redegal era una empresa de desarrollo de software que se ha convertido en una de las principales agencias internacionales full digital, apoyando a clientes en todos sus procesos digitales con especial atención en su proceso comercial B2B o B2C, destacando España y México como sus mercados de referencia. 

A lo largo de los años, la empresa ha experimentado una transformación muy similar a la del mercado, siempre desde la idea de ser punteros, incluso en algunas ocasiones nos hemos ido adelantando a las tendencias. Por ejemplo, cuando se presentó el primer iphone en 2007 comenzamos a desarrollar aplicaciones para iOS. En 2010 comenzamos con el comercio electrónico, cuando muy pocas empresas vendían por Internet, de hecho, Amazon comienza a operar en España en septiembre de 2011. 

Hoy en día trabajamos con empresas con un volumen de ventas de más de 10.000M€ anuales, tanto de retail como supermercados o banca. Al estar tan cerca del negocio de los clientes, muchos de ellos marcas muy reconocidas, vamos viendo que necesitan servicios de marketing, puesto que los perfiles que comenzaban a dirigir los ecommerce eran “heredados” de los departamentos de marketing del offline. Así surgió el área de Marketing en 2013, una de los más importantes de la compañía actualmente. No solo prestamos servicios típicos entre las agencias digitales (SEO, Paid, Social Media), sino que hemos evolucionado nuestro servicio hasta la creación de herramientas propias como Binnacle, que es un spin off de nuestro departamento de analítica, una de las piedras angulares de la estrategia que trabajamos con nuestros clientes, el conocimiento de su negocio y ayudarles a crecer. 

Por lo tanto, hemos evolucionado de ser una empresa de servicios de tecnología a una agencia full digital, que ayuda a sus clientes a vender más apoyándose en la tecnología como principal palanca de crecimiento, tanto a nivel de generación y análisis de negocio, como en los canales de venta.

¿Habéis dado entrada a nuevos accionistas desde vuestros comienzos? 

No. La idea de dar entrada a nuevos accionistas ha surgido en las últimas semanas, tras abrir una ronda de inversión que es fruto de nuestro interés por salir a cotizar al BME Growth en los próximos meses.

¿Cuál es el perfil de vuestros clientes?

Nacimos siendo una empresa que daba soporte y aportaba soluciones al cliente retail, pero también estamos trabajando mucho con empresas del sector industrial, que cada vez nos demandan más soluciones y servicios para cubrir tanto la demanda B2B como B2C.

Actualmente, nuestra cartera de clientes está formada por unas 200 empresas. Podríamos decir que somos una gran agencia digital que de forma natural hemos ido llegando a marcas cada vez más grandes. Estamos en un nivel de servicios muy exigente, ya que las grandes empresas tienen objetivos muy ambiciosos. Ello conlleva tener profesionales muy cualificados para poder estar a la altura de la demanda.

La compañía está creciendo a tasas muy altas en los últimos años. ¿Cuál ha sido vuestro crecimiento interanual y el Ebitda? Dada la compleja situación económica actual, ¿cuál es vuestra previsión para este ejercicio?

El primer semestre de 2022 se ha cerrado con un importante avance en las distintas líneas de negocio y con un crecimiento porcentual a doble dígito en las cifras. Los resultados consolidados hasta el cierre de junio son de más de 4M€, un 22% más que en el mismo periodo de 2021. 

También destacamos el crecimiento interanual del EBITDA ajustado y consolidado de la compañía en un 78%, hasta alcanzar los 476.050€. Además, el margen EBITDA se sitúa en un 10,1%, en línea con semestres precedentes a pesar del complejo entorno económico, una confirmación de que la estrategia que ha marcado la compañía obtiene sus frutos.

De cara al 2023, y con la vista puesta en nuestro interés en salir a cotizar en los próximos meses, esperamos seguir creciendo a doble dígito. Las perspectivas que tenemos son realmente optimistas.

La transformación digital se ha acelerado mucho en los últimos años y el mercado exige nuevas propuestas adaptadas a estos cambios. ¿Qué os diferencia en un sector tan competitivo? y, ¿cómo os estáis enfrentando a estas nuevas necesidades?

Desde nuestro punto de vista la principal ventaja competitiva que tenemos es la experiencia, el conocimiento del sector y el negocio digital. Nos posicionamos como una compañía full digital, reunimos los servicios de una agencia de marketing digital, de una agencia de desarrollo con un área de negocio enfocada a las soluciones propias data-driven en una sola, para ofrecer soluciones transversales a nuestros clientes. 

Con el desarrollo propio de producto, no sólo damos servicios comodity sino que entramos en la estrategia de negocio de nuestros clientes, apoyando la toma de decisiones y aportando valor; esto nos posiciona como una compañía siempre a la vanguardia de las tecnologías que ayudan a evolucionar y mejorar los resultados de nuestros clientes.

A lo largo de nuestra historia, hemos sabido adaptarnos a los cambios lo que nos ha permitido poder anticipar futuras necesidades en el mercado y estar preparados para su llegada. Gracias a nuestro equipo humano y a nuestra experiencia en un sector tan cambiante como el digital, adaptarse a las nuevas necesidades es una parte más de nuestro trabajo. 

Hace poco lanzasteis al mercado una solución propia llamada Binnacle. ¿En qué consiste el producto y qué ofrece?

Binnacle Data es un proyecto de Business Intelligence en el que hemos puesto el mejor talento de Redegal para ofrecer una herramienta que permita optimizar las ventas y presupuestos de nuestros clientes. Actualmente, está implementada en algunos de nuestros clientes de sectores como la alimentación, la banca y el retail y les está permitiendo obtener una mayor rentabilidad en sus acciones de marketing, en algunos casos de hasta el 30%.

Unificamos todas las fuentes de datos del negocio para ofrecer una explotación completa y sencilla de los datos. Con ello obtenemos útiles cuadros de mando, modelos automatizados de segmentación RFM o análisis de anomalías de negocio o tendencias.

Desarrollar una herramienta como Binnacle Data y apostar por producto propio es una de las principales metas de Redegal.

Recientemente habéis abierto una ronda de inversión con la vista puesta en vuestro interés en salir a cotizar al BME Growth. ¿Cuál es el objetivo de esta ronda?

Nuestro interés en salir a bolsa en los próximos meses responde a la búsqueda de nuevas vías de financiación que nos permitan consolidar nuestro crecimiento orgánico y abrir una nueva vía de crecimiento inorgánico vía fusiones y adquisiciones, tanto de empresas como de unidades de negocio que nos complementen a nosotros y a nuestros clientes presentes y futuros, así como a nuestros inversores. 

Aspiramos también a continuar ganando músculo fuera del país. Además, hay otros dos motivos principales, por un lado, la retención de talento que lograremos con la futura salida a bolsa y, por otro, la captación de nuevo talento.

En cuanto a la internacionalización de la compañía ¿cuáles son vuestros principales mercados? ¿tenéis previsto seguir creciendo fuera de España?

A día de hoy, España y México son nuestros principales mercados, pero estamos dando servicio a más de nueve países. Operar en el extranjero es uno de nuestros principales objetivos. Para nosotros es clave seguir apostando por la internacionalización y las tendencias en comercio electrónico y marketing digital, así como establecer un plan de mejora continua que nos sirva para seguir ofreciendo los mejores resultados a nuestros clientes y dar continuidad a nuestro plan de negocio. 

Nuestras oficinas en España, México y Reino Unido sirven de hub o punto de enlace con nuestros clientes en distintos países. Queremos seguir expandiendo nuestro negocio en Europa y LATAM, y tenemos potencial para ello gracias a nuestro equipo humano. 

De cara al futuro, ¿qué líneas de negocio vais a implementar? 

De cara al futuro apostamos por reforzar las áreas de negocio de analítica, datos, ecommerce, así como continuar implementando nuevas tendencias en comercio electrónico y marketing digital. Nuestra gran apuesta para los próximos años es, sin duda, nuestra herramienta de análisis de datos Binnacle, en la que nuestro equipo ha trabajado mucho y que esperamos tenga la acogida esperada en el mercado.