DealMaker Q&A

Entrevista con Juan Luis Ramírez, socio Fundador de Portobello Capital 

Juan Luis es Presidente de Laulagun Bearings y miembro del Consejo de Administración de Supera, Vivanta, Centauro, Blue Sea, Trison, Sabater, Iberconsa, Vitalia, The Ice Cream Factory y Grupo Uno CTC.  

TTR –  ¿Cómo definiría la actividad del mercado de private equity español en 2018? ¿Considera que las cifras son positivas?  

 No tengo datos todavía de 2018 pero por las operaciones que hemos ido conociendo por la prensa, pienso que será un año con cifras parecidas o ligeramente inferiores a las del año anterior, que fueron récord de actividad en inversión y desinversión. No así en captación de nuevos Fondos, que creo que estará incluso por debajo de 2017. 

 TTR – En la actualidad, ¿qué vías de financiación utilizan las firmas de private equity para llevar a cabo sus inversiones? ¿Diría usted que es un momento de fácil acceso a financiación? 

 La principal vía de financiación del Private Equity en España sigue siendo la bancaria, en la que vuelven a participar activamente los Bancos nacionales e internacionales; estos últimos generalmente cuando las operaciones tienen una cierta dimensión, digamos a partir de 50 millones de Euros de crédito. No obstante, en los últimos trimestres hemos ido viendo como los Fondos de Deuda están tomando cada vez más protagonismo en las operaciones de adquisición del Private Equity, como complemento de las operaciones bancarias e incluso sustituyéndolas totalmente. En los últimos dos años se han establecido en España numerosos Fondos de Deuda internacionales, que han sido capaces de financiar íntegramente algunas operaciones protagonizadas por el Capital Privado.  Se ha normalizado la financiación, incluso abaratando su coste últimamente; y todo dentro de baremos y múltiplos razonables, desde el punto de vista del riesgo bancario y de la rentabilidad de nuestros Fondos Propios, en operaciones de adquisición o refinanciación. 

 

 TTR – ¿En qué tipo de empresas centra su inversión Portobello Capital? ¿Existe algún elemento común entre ellas?  

 Portobello Capital tiene actualmente en periodo de inversión su Fondo IV, el mayor fondo de Capital Privado en España en la actualidad con un importe de 600 millones de Euros.  

Compramos Compañías españolas de todos los sectores menos los excluidos del Capital Privado. Tomamos posiciones mayoritarias de control en Empresas que tengan EBITDAs de entre 10 y 50 millones de Euros. En dicho Fondo cabría también la posibilidad, y hasta un 20% de su volumen, de invertir en Compañías extranjeras con sede en otros países; para lo cual estamos incrementando nuestro equipo de inversión con profesionales con un perfil más internacional. Nos gustan sectores como industria, alimentación, salud, turismo y servicios. Quizá lo más común en nuestras operaciones tiene que ver con nuestra estrategia de concentrarnos en operaciones primarias en procesos propietarios o exclusivos, de Compañías bien gestionadas que están creciendo por encima de la media, en las que visualizamos áreas de mejora y valor adicional, que sus excelentes equipos ejecutivos son capaces de implementar con nuestro apoyo.  

 TTR – Con algunas de sus participadas, Portobello Capital tiene una estrategia muy marcada de crecimiento a través de adquisiciones, como es el caso de las numerosas operaciones Buy and Build llevadas a cabo a través de Vitalia Home, o incluso la creación del grupo Vivanta. ¿Qué elementos influyen en la decisión de apostar por una estrategia de crecimiento orgánico o de crecimiento inorgánico?  

 España es un país en el que todavía existen muchas PYMES pequeñas que forman, por tanto, sectores de actividad muy fragmentados y que, por su escasa dimensión, compiten difícilmente en los mercados internacionales. Nuestra misión es identificar aquellas plataformas que puedan liderar la concentración de dichos nichos y sectores y, mediante estrategias de buy & build,  crear líderes que adquieran mayor dimensión para poder internacionalizarse, en condiciones favorables, y así batir a sus competidoras internacionales, como hemos visto ya en muchos sectores.  

 

TTR – Cuál es el periodo medio de permanencia en una compañía participada? En el momento de la inversión, ¿suele estipularse o intuirse un periodo concreto para llevar a cabo la desinversión?  

 Nuestros Fondos tienen 10 años de plazo e invierten generalmente durante un período de 5 años. Por ello, generalmente hacemos nuestros cálculos considerando un plazo medio de inversión de 5 años, lo cual no quita para poder anticiparse o retrasarse en función de los momentos de mercado. Si hiciéramos una media en nuestras últimas 60 inversiones de los últimos 25 años, el plazo medio sería parecido a cinco años.  

 

Relatório Trimestral – Portugal 2T18

Fusões e aquisições fecham o semestre em alta em Portugal

  • Foram registadas 150 transações em Portugal desde o início do ano
  • Operações de private equity somam 944 milhões de euros no segundo trimestre
  • Venture Capital tem o melhor primeiro semestre dos últimos três anos

By zoutedrop

O mercado de fusões e aquisições de Portugal movimentou 13,9 mil milhões de euros de janeiro a junho, quase duplicando os resultados obtidos no mesmo período do ano anterior. O resultado positivo pode ser atribuído praticamente em sua totalidade à oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges sobre a EDP – Energias de Portugal, avaliada em 9,1 mil milhões de euros.

Segundo o Relatório Trimestral de M&A da Transactional Track Record (TTR), apesar dos resultados positivos dos valores financeiros, em números de transações o mercado português fechou o semestre em baixa. Desde o início de 2018 foram registadas 150 operações, queda de 12,79% comparado ao mesmo período do ano anterior.

No segundo trimestre do ano, 72 deals foram mapeados pelo TTR, menos 13,25% em comparação com os 83 negócios realizados no mesmo intervalo de 2017. Destes, 28 tiveram seus valores revelados, contabilizando um total de 10,8 mil milhões investidos.

Dois subsetores têm liderado os movimentos transacionais no país no ano. O segmento Imobiliário mantém a tendência iniciada em 2015 e aparece como o mais ativo do período. Foram 33 operações registadas pelo TTR envolvendo empresas do setor desde o início de 2018, total que fica abaixo das movimentações do ano precedente em 18%. Em alta, entretanto, aparece o segmento de Tecnologia, que obteve um crescimento de 47%, chegando a 25 operações nos seis primeiros meses do ano.

Com 17 e 11 transações respetivamente, destaque também para o crescimento dos setores Financeiro e Seguros, 47%, e Turismo, Hotel e Restaurantes, 38%, mostrando uma maior diversificação dos investimentos portugueses.

 

 CROSS-BORDER

O segmento Tecnologia, juntamente com Internet, esteve entre as grandes apostas dos investidores estrangeiros no mercado português. O número de aquisições estrangeiras nos dois subsetores assinalou crescimento de mais de 87% no semestre, totalizando 15 operações.

Em número de operações cross-border, desde janeiro, o mercado português somou 62 operações de aquisições de empresas nacionais por companhias estrangeiras.  A Espanha se mantém como o país que mais realiza operações no território nacional, 16 aquisições, com investimentos que ultrapassaram a marca de 1,5 mil milhões de euros.

Em seguida, destacam-se os investimentos de empresas oriundas dos Estados Unidos, que já realizaram onze negócios no ano, com investimentos que agregaram 834 milhões de euros, e da França que, com dez operações, marcou 345 milhões de euros.

No cenário outbound, as compras portuguesas no exterior tiveram como alvo quatro transações em Espanha, num total de 8,6 milhões investidos, além de investimentos realziados na Polónia, Suécia, Israel e Peru.

 

PRIVATE EQUITY E VENTURE CAPITAL

Os anúncios de investimentos realizados por fundos de venture capital contabilizaram no acumulado do ano 20 operações, um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2017. Destas, 16 revelaram valores que somaram 429 milhões de euros.

Investimentos realizados por fundos de venture capital contabilizaram no acumulado do ano 20 operações, aumento de 25%

Já no cenário de private equity os números melhoraram nos últimos três meses, com incremento de 270% no total investido em comparação ao mesmo período do ano anterior, chegando a um aporte de 944 milhões de euros, apesar da queda de 50% no número de transações registadas, oito. Porém o crescimento do segundo trimestre não foi suficiente para evitar que o semestre terminasse no negativo. De janeiro a junho, queda de 46% no número de transações, quinze, das quais seis tiveram suas informações financeiras divulgadas, com investimentos em torno de 1,4 mil milhões de euros, menos 67% do que o total revelado no primeiro semestre de 2017.

Juntos os fundos estrangeiros de private equity e venture capital aumentaram suas apostas nas empresas portuguesas e as 17 operações mapeadas pelo TTR demonstram um crescimento de 70% nos investimentos.

 

TRANSAÇÃO DO TRIMESTRE

A transação do trimestre eleita pela Transactional Track Record como destaque do período foi a ronda de investimentos de 309 milhões de euros da OutSystems, empresa de desenvolvimento de aplicações de software. A ronda contou com aportes dos fundos da KKR e da Goldman Sachs, que receberam assessoria jurídica do PLMJ na transação.

A empresa pretende utilizar o capital levantado para expansão e desenvolvimentos da área de automação de software da companhia.

 

RANKINGS – ASSESSORIA FINANCEIRA E JURÍDICA

O Ranking TTR de assessores jurídicos por valor é liderado pelo PLMJ, que contabiliza 10,5 mil milhões de euros no primeiro semestre e também lidera por número de operações, 14, seguido por Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, com 9,9 mil milhões de euros.  Serra Lopes, Cortes Martins Advogados, com 9,1 mil milhões de euros, aparece na terceira colocação, enquanto Linlaters Portugal, com o mesmo valor mas com menor número de operações, ficou em quarto.

O Ranking de assessores financeiros por valores das transações é liderado pelo Millennium BCP, que acumulou 9,5 mil milhões nos seis primeiros meses de 2018, seguido por Bank of America, 9,1 mil milhões, com Lazard na terceira colocação, com 495 milhões.

Os Rankings completos estão disponíveis aqui.

Relatório Trimestral – Brasil 2T18

Relatório Trimestral mostra M&A em alta de 18% no Brasil no primeiro semestre de 2018

 

  • Primeiro semestre fecha com 471 transações, queda de 9,07%, comparado ao mesmo intervalo de 2017
  • Total investido no 2T18 chega a 35 bilhões de reais, alta de 2,54% em comparação com o ano anterior
  • Venture Capital tem o melhor primeiro semestre dos últimos três anos
Igreja e Convento de São Francisco (Salvador)

 

De acordo com os dados disponíveis no Relatório Trimestral do Transactional Track Record (TTR), publicado em parceria com a LexisNexis e TozziniFreire Advogados,  o volume financeiro de fusões e aquisições no mercado brasileiro somou 101 bilhões de reais no primeiro semestre de 2018, marcando um crescimento no valor total aportado de 18% em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior, e o melhor resultado dos últimos três anos. De janeiro a junho foram registradas 471 operações, queda de 9% em relação às 518 anotadas no primeiro semestre de 2017.

No segundo trimestre do ano foram registrados 217 novos negócios, uma queda de 14,23%. As 14 transações de grande porte – maiores ou igual a 500 milhões de reais – assinaladas de abril a junho somaram 32,4 bilhões de reais.

O subsetor mais ativo foi o de Tecnologia.

O subsetor mais ativo, mantendo tendência iniciada em 2014, foi o de Tecnologia. No ano, foram 102 operações, alta de 23% comparada ao mesmo período de 2017. Destas, 48 ocorreram no segundo trimestre. O crescimento dos investimentos no setor acompanha o aumento de 25% nas aquisições estrangeiras nos segmentos de Tecnologia e Internet.   Já o setor Financeiro e Seguros, com 61 transações, teve crescimento de 9% no ano.   

No último trimestre, foram 48 operações no segmento Tecnologia, 33 em Financeiro & Seguros, 22 em Distribuição & Retail, e 19 em Saúde, Higiene e Estética.

 

Operações cross-border

No âmbito cross-border inbound, em que empresas estrangeiras investiram em empresas baseadas no Brasil, foram contabilizadas 102 operações de aquisição de empresas brasileiras no semestre. Os Estados Unidos seguem como o país que mais investe no  mercado brasileiro. As 40 operações envolvendo empresas norte-americanas comprando no mercado nacional, somaram, desde o início do ano, 4,4 bilhões de reais. Na segunda colocação, em termos de valores, ficou o Japão, com 3,78 bilhões de reais, com a China logo a seguir, com 2,14 bilhões de reais investidos no país. Destaque também para Canadá, com seis transações e 1,5 bilhão de reais em investimentos. O setor de Tecnologia foi aquele em que foram registradas mais operações de empresas estrangeiras em 2018.

No cenário outbound, as compras brasileiras no exterior tiveram como alvo prioritário operações nos Estados Unidos, foram quatro transações, todas sem valores revelados. Outro mercado alvo foi a Argentina, onde aquisições brasileiras totalizaram 788 milhões de reais.

 

Private Equity e Venture Capital

No cenário de private equity e venture capital foi anotado um crescimento de 50% dos investimentos de fundos estrangeiros em empresas brasileiras, alacançando um total de 40 deals realizados.

Crescimento de 50% dos investimentos de fundos estrangeiros em empresas brasileiras

Esses aportes estrangeiros tiveram forte influência no volume financeiro das operações de venture capital registradas pelo TTR no país no primeiro semestre. Nessa modalidade de investimentos, foram registradas 101 operações desde o início do ano, um leve crescimento de 5% em comparação ao mesmo intervalo de 2017. Porém, em termos de valores, o crescimento é mais significativo, tendo atingido a marca de 23% ao ser contabilizado o total referente a 63 transações que tiveram seus valores revelados, e somaram 1,97 bilhão de reais investidos. Os fundos de venture capital tiveram como alvos preferidos os segmentos Tecnologia, 53 operações no ano, Financeiro e Seguros, 20, Internet, 16, e Saúde, Higiene e Estética, com 11.

No segundo trimestre, entretando, os números ficaram abaixo daqueles resgistrados no ano anterior, queda de 11% no total de transações e de 36% no valor aportado, 717 milhões de reais.

Já no panorama dos investimentos de Private Equity, 2018 continua a ser de queda. No apanhado do ano, baixa de 27% no total de transações registradas, 30, encerrando o período com 45% menos de investimentos do que o mesmo intervalo do ano anterior, 4,9 bilhões de reais.

 

Transação TTR do Trimestre

A transação eleita pelo TTR como a de destaque do trimestre foi a aquisição do controle societário Eletropaulo pela Enel, após a conclusão da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a totalidade das ações da distribuidora de energia paulista por 5,55 bilhões de reais. A Enel superou as ofertas concorrentes lançadas pela Neoenergia e Energisa pelo controle da empresa paulista.

A Eletropaulo recebeu assessoria financeira na transação dos bancos Itaú BBA e Bradesco BBI, e legal dos escritórios Barbosa, Müssnich, Aragão e Lefosse Advogados. Por sua vez, a Enel foi assessorada pelo Banco BTG Pactual. A Enel Brasil Investimentos Sudeste recebeu a assistência jurídica do Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados.  

Quer ter acesso a todos os detalhes da transação? Clique aqui.

 

Rankings Financeiros e Jurídicos

O pódio do ranking TTR de assessores financeiros por valores das transações fecha o primeiro semestre de 2018 com a liderança do Banco Itaú BBA, que também lidera por quantidade de transações, 10, e acumulou o valor de 49,7 bilhões de reais, seguido por Riza Capital, 41,8 bilhões de reais, seguido por Morgan Stanley, com 40,4 bilhões de reais.

O ranking de assessores jurídicos por valor é liderado por Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados, com total acumulado de 47,4 bilhões de reais, seguido de Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, com 45,1 bilhões de reais e líder por número de transações, 25, com TozziniFreire Advogados na terceira colocação com 39,3 bilhões de reais.

Para ter acesso aos rankings completos,  clique aqui.

Informe Mensual México – Mayo 2018

Daniel Case

Fusiones y adquisiciones en México aumentan 23,64% hasta mayo de 2018

  • En el mes se han registrado 24 transacciones en el país por USD 1.256m
  • A lo largo de 2018 se han registrado 136 transacciones y un importe de USD 6.486m
  • Empresas de EE.UU. adquiriendo empresas mexicanas han aumentado 35,71% en 2018
  • Sector Financiero y de Seguros, el más destacado del año, con 27 operaciones

Daniel Case

El mercado de M&A en México ha contabilizado en mayo de 2018 un total de 24 operaciones, de las cuales 15 suman un importe no confidencial de USD 1.256m, de acuerdo con el informe mensual de Transactional Track Record. Estos datos reflejan un descenso del 7,69% en el número de operaciones y un ascenso del 11,24% en el importe de las mismas con respecto a mayo de 2017.

Por su parte, en los cinco primeros meses del año se han producido un total de 136 transacciones, de las cuales 57 registran un importe conjunto de USD 6.486m, lo que implica un aumento del 22,62% en el número de operaciones y del 9,15% en el importe de estas, con respecto al mismo período de 2017.

De las 57 operaciones contabilizadas en 2018 con importe revelado, 45 son de mercado bajo (importes inferiores a USD 100m), 9 de mercado medio (entre USD 100m y USD 500m) y 3 de mercado alto (mayores a USD 500m).

En términos sectoriales, el sector Financiero y de Seguros e Inmobiliario son los que más transacciones han contabilizado a lo largo del año, con un total de 27 y 23 operaciones respectivamente; seguidos por el sector Internet, con 11 registros en cada uno.

Ámbito Cross-Border

Por lo que respecta al mercado cross-border, a lo largo del año las empresas mexicanas han apostado principalmente por invertir en Estados Unidos, con 8 operaciones, seguido de Argentina, con 5 transacciones, además de España y Brasil, con 4 negocios registrados en cada país. Por importe destaca España, con USD 867,92m.

Por otro lado, Estados Unidos, es el país que más ha apostado por realizar adquisiciones en México, con 19 operaciones, seguido de España, con 6 transacciones, y Francia y Chile, con 4 operaciones en cada país. Por importe, se destaca en este periodo Estados Unidos, con USD 1.518,95m.

 

Private Equity y Venture Capital

En lo que va de año se han producido un total de 11 transacciones de Private Equity valoradas en USD 31,34m, con una tendencia bajista en el número de operaciones y capital movilizado con respecto a mayo de 2017.

Por su parte, en 2018 se han contabilizado 29 operaciones de Venture Capital, con un aumento del 71%, y un capital movilizado de USD 194,38m en 14 transacciones divulgadas, lo cual representa un descenso del 35%.

Transacción Destacada

Para mayo de 2018, Transactional Track Record ha seleccionado como operación destacada la relacionada con MREIT, el cual ha adquirido un portfolio de préstamos inmobiliarios.

La operación, que ha registrado un importe de USD 336m, ha estado asesorada por la parte legal por Creel, García-Cuéllar, Aiza y Enríquez, y por Nader Hayaux & Goebel Abogados.

En la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por Galicia Abogados.

Ranking de Asesores Legales y Financieros

En el ranking TTR de asesores financieros, por número de operaciones, lidera en los cinco primeros meses de 2018 Evercore Partners, con 3 operaciones. Por importe, se destaca hasta el mes de mayo Goldman Sachs, con USD 300m.

En cuanto al ranking de asesores jurídicos, por importe, lidera la firma Nader Hayaux & Goebel Abogados con USD 1.500m; seguido por Creel, García-Cuéllar, Aiza y Enríquez, con USD 598,68m. Por número de transacciones, el ranking es liderado por Creel, García-Cuéllar, Aiza y Enríquez con 14 operaciones asesoradas, y le sigue en el listado Mijares, Angoitia, Cortés y Fuentes, con 5 transacciones.

Relatório Mensal Portugal – Maio 2018

Valor das operações de fusões e aquisições cresce em Portugal alavancado pela OPA da EDP

  • Volume financeiro dos investimentos cresce devido à OPA da EDP
  • Maio fecha com 19 operações
  • Investimentos de venture capital em alta de 148% no ano

O volume financeiro de fusões e aquisições no mercado transacional português somou 9,2 mil milhões de euros em maio, salto que pode ser atribuído quase em sua totalidade à oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges sobre a EDP – Energias de Portugal. A operação da EDP, avaliada em 9,1 mil milhões de euros, levou o mês de maio a fechar com um resultado positivo, apesar do pouco dinamismo apresentado nas transações do período.

Esse mapeamento está disponível no Relatório Mensal do Transactional Track Record (TTR), que registou 19 operações em Portugal no mês. Desde o início de 2018, o país já soma 113 negócios anunciados, que alcançaram valor total superior a € 12,3 mil milhões, crescimento de 88,4% no valor das operações em comparação ao mesmo intervalo de 2017.

O setor Imobiliário segue a tendência iniciada em 2015 e se mantém como o de maior movimentação no ano, apesar de apresentar queda de 21% em 2018.  No mês foram seis operações, enquanto os setores Elétrico e Financeiro e Seguros tiveram três operações cada.

Cross-border

O setor Imobiliário também foi o alvo preferencial dos investidores estrangeiros, especialmente dos vizinhos ibéricos que realizaram cinco operações no segmento, incluindo a aquisição pela Atitlan Grupo de um complexo de escritório comerciais do Millennium BCP por aproximadamente 12 milhões de euros no Porto, em maio.

O segmento Tecnologia, junto com Internet, também esteve na mira do investimento internacional. O número de aquisições estrangeiras nos dois subsetores assinalou crescimento de 42,8%.

O mercado português totaliza 47 operações de cross-border inbound no ano. Além das operações no setor Imobiliário, as empresas espanholas realizaram outras nove operações em território português, somando 1,5 mil milhões de euros investidos. Em seguida, destacam-se os investimentos de empresas de origem francesa, que já realizaram oito operações no país no ano, com investimentos que agregaram 305 milhões de euros.

 

Private Equity e Venture Capital

No cenário de venture capital, 2018 segue em alta mesmo com apenas duas operações tendo sido registadas em maio. As rondas de investimento das startups THE HUUB, que recebeu aporte fundo Pathena, e a Dashdash, que recebeu uma injeção de capital em uma ronda Série A liderada pela norte-americana Accel Partners, com participação da Cherry Ventures, da Atlantic Labs e de investidores particulares, movimentaram aproximadamente 10 milhões de euros.

Os fundos de venture capital favoreceram no ano os segmentos de Tecnologia (9) e Internet (5). O setor de Turismo, Hotelaria e Restaurantes também tem estado no radar, foram três operações desde o início do ano.

Os investimentos de private equity continuam com um ano bastante discreto. Em maio foram apenas duas transações anunciadas, porém sem valores revelados.

Transação do Mês

A transação destacada pelo TTR no mês de maio foi a conclusão da aquisição do edifício Liberdade 108 pelo BMO Real Estate Partners, operação que marca a entrada do grupo como investidor no mercado imobiliário de Portugal. O imóvel, que possui uma área total de 2104m2 e está situado na Avenida da Liberdade, foi adquirido por aproximadamente 15 milhões de euros. A BMO Real Estate Partners foi assessorada na transação pela Garrigues Portugal.

Os dados completos da transação estão disponíveis no site do TTR.

 

Rankings – Assessoria Financeira e Jurídica

O Ranking TTR de assessores jurídicos de maio de 2018 é liderado pelo Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, com € 9,4 mil milhões, seguido de Serra Lopes, Cortes Martins Advogados e Linklaters Portugal, ambos com 9,1 mil milhões.

Bank of America e Millennium BCP lideram o Ranking de Assessores Financeiros, seguidos pelo CaixaBank Corporate Finance.