Relatório mensal sobre o mercado transacional brasileiro – Fevereiro 2022

Volume de Fusões e Aquisições registra crescimento de 26% no primeiro bimestre de 2022

  • No primeiro bimestre  foram registradas 354 transações e um total de BRL 52,5bi
  • Empresas norte-americanas aumentaram em 18% suas aquisições no mercado brasileiro
  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo do ano, com  72 transações
  • Fundos de Venture Capital investem BRL 5,8bi no período

O mercado transacional brasileiro registrou um total de 354 transações e movimentou BRL 52,5bi no primeiro bimestre, de acordo com o relatório mensal do Transactional Track Record em colaboração com o Intralinks.

Esses números representam um aumento de 26% no número de transações em relação ao mesmo período de 2021. Do total das transações, 46% possuem os valores revelados e 73% das operações já estão concluídas.

Em fevereiro, 152 fusões e aquisições foram registradas, entre anunciadas e concluídas, e um valor total de BRL 29,3bi.

Operações do mercado transacional de fevereiro de 2021 a fevereiro de 2022
Fonte: Transactional Track Record.

O setor de Internet, Software & IT Services foi o mais ativo no período, com um total de 72 transações, representando uma diminuição de 19% em relação ao mesmo período de 2021. Em segundo lugar está o setor de Business & Professional Support Services, com 61 transações. 

Âmbito Cross-Border

No primeiro bimestre de  2022, as empresas brasileiras escolheram os Estados Unidos como seu principal destino de investimento, com seis transações e um total de BRL 238,12m, seguido pela Colômbia e Argentina, com duas operações cada.

Os Estados Unidos e o Reino Unido, com 44 e oito transações, respectivamente, são os países que mais investiram no Brasil. 

As empresas norte-americanas que adquirem empresas brasileiras registraram um aumento de 18% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já as aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet aumentaram em 65%.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve uma dimibuição de 33% até fevereiro.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Em Private Equity, foram contabilizadas 16 transações e um total de BRL 3,0bi no período, registrando uma queda de 38% no número de operações, em comparação com o mesmo período de 2021.

No âmbito do  Venture Capital, foram realizadas 105 rodadas de investimento, movimentando um capital de BRL 5,8bi, o que resulta um aumento de 17% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registradas 27 transações e um total de BRL 11,9bi até fevereiro, representando um crescimento de 42% no número de operações, em relação ao mesmo período do ano passado.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR em fevereiro de 2022, foi a conclusão da fusão entre o Grupo Hapvida e a Notre Dame Intermédica. O valor da operação é de aproximadamente BRL 50,5bi.

A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios Pinheiro Neto Advogados; Madrona Advogados; Souza, Mello e Torres; Lefosse Advogados; e Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados. Do lado financeiro, a transação foi assessorada pelo Banco BTG Pactual; Banco Itaú BBA; Banco J.P. Morgan Brasil; Citi Brasil; KPMG Brasil, a qual realizou uma auditoria; Apsis Consultoria e Avaliações, realizou um relatório de avaliação; e a XP Investimentos, responsável pelo fairness opinion.

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica dos dois primeiros meses de 2022 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é reportada pelo número de transações e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações, lidera o Banco Itaú BBA, com sete operações. Em valor, lidera o Olimpia Partners e Vinci Partners, contabilizando um total de BRL 15,5bi, cada.     

No que se refere ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações em 2022 lidera o escritório Bronstein Zilberberg Chueiri & Potenza Advogados, com 27 operações. Em valor, lidera o Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados contabilizando um total de BRL 9,9bi.

Relatório mensal sobre o mercado transacional português – Fevereiro 2022

Volume de Fusões e Aquisições regista diminuição de 18% no primeiro bimestre de 2022

  • No primeiro bimestre foram registadas 65 transações e um valor total de  EUR 705m
  • Em Asset Acquisitions, foram registadas 20 operações no período
  • Estados Unidos foi o país que mais investiu em Portugal, com sete transações

O mercado transacional português registou um total de 65 transações e movimentou EUR 706m nos dois primeiros meses  de 2022, no qual 45% do total das transações possuem os valores revelados, de acordo com o relatório mensal do TTR em colaboração com o Intralinks.

Estes números representam uma diminuição de 18% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2021, bem como uma queda de 79% do capital mobilizado.

Em fevereiro, foram registadas 24 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, por um total de EUR 215,44m.

Operações do mercado transacional de fevereiro de 2021 a fevereiro de 2022
Fonte: Transactional Track Record.

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo até fevereiro, com 18 transações, seguido pelo setor de Internet, Software & IT Services, com cinco operações.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, os Estados Unidos foi o país que mais investiu em Portugal no período, contabilizando sete transações. Em segundo lugar está a Alemanha com cinco operações.

As empresas portuguesas escolheram a Itália e os Estados Unidos como principal destino de investimento, com três e duas transações, respectivamente.

As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet diminuíram 20% em comparação ao mesmo período de 2021. Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas portuguesas, houve uma diminuição de 66% no período.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

No primeiro bimestre  de 2022 foram contabilizadas três transaçõesde Private Equity com um total de EUR 26m. Houve uma diminuição de 40% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2021.

Em Venture Capital, foram realizadas nove rodadas de investimentos com um total de EUR 38m, representando uma diminuição de 43% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 20 transações com um valor de EUR 362m, representando uma queda de 20% no número de operações.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR em fevereiro de 2022 foi a conclusão da venda pela Atlantia, de participação de 17,21% na Lusoponte, para a VINCI Highways e Lineas – Concessões de Transportes, subsidiária da Mota-Engil. O valor da transação é de EUR 55,70m.

A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados; Sérvulo & Associados e CS’Associados.

Ranking de consultores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até fevereiro de 2022 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade das empresas líderes é reportada pelo número de transações e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações e em valor, lidera ao longo de 2022 o escritório Garrigues Portugal, com oito transações e contabilizando um total de EUR 286,25m.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor, lidera em 2022 a Caixa BI e o Millennium BCP, com uma transação e um total de EUR 46,80m, cada.

Dealmaker Q&A

Content available in English and Spanish (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with Montero | Aramburu Partners Ignacio Albendea and Miguel Cuesta

Montero | Aramburu

Ignacio Albendea

PARTNER. PUBLIC LAW & REGULATORY DEPARTMENT

He joined MONTERO | ARAMBURU in 1997. He is secretary of various Landowners’ Consortiums and a legal advisor to telecommunications companies, renewable energy companies, utilities, city councils, local public enterprises, regional public enterprises and public agencies in Andalusia in relation to public procurement, renewable energies and Administrative Law in general. He has defended numerous companies in infringement proceedings in environmental, urban development and forestry-related matters, as well as in proceedings relating to the repayment of subsidies. He also provides advice on urban and environmental planning, planning permissions and approvals, concessions, permits and registrations in public registries to various types of companies engaged in areas such as mining, aeronautics, construction, forestry management, agricultural and chemical industries, renewable energies, biotechnologies, food and nutrition, healthcare and shopping centre development, etc. He has experience in filing all types of personal liability claims.
> Degree in Law from the University of Seville. Expert in Town Planning and Real Estate.
> Development Programme. Instituto de Práctica Empresarial (IPE), 2003.

Miguel Cuesta

PARTNER. CORPORATE LAW & ENERGY DEPARTMENT

Miguel is a counsel within the Corporate/M&A and capital markets team at MONTERO|ARAMBURU. He began his professional career in the area of Corporate and Commercial Law at the German Law Firm Brandi Dröge Piltz Heuer & Gronemeyer. In 1999, he joined CUESTA ABOGADOS assuming since 2002 the direction of the firm. Twelve years later, the firm was expanded, changing its name to CUESTA DE FRUTOS ABOGADOS where he continued working until he joined MONTERO|ARAMBURU.
> Degree in Law, Legal – Business specialty- San Pablo CEU University (1998).


TR: ¿What are your main conclusions for the M&A market in 2021 in the energy renewable sector?

2021 was a very interesting year for the M&A market in the renewable energy sector, with a frenetic activity, especially at the end of the year. Spain ended 2021 as a very attractive country to invest in this sector, due to, inter alia, its leadership in the PPA market, the constant increase in the pool price, which has smashed all records since July, and the profitability-risk ratio, which continues to be highly advantageous, unlike in other countries, where the market is in a more mature phase, with generally lower returns. It is important to highlight and insist on the fact that legal certainty is one of the most important elements in attracting foreign investment and keeping the sector, and Spain in general, in the focus of investors’ attention.

At Montero | Aramburu we have observed how the appetite for investments in the renewable energy sector has increased exponentially, having participated in several major portfolio transactions during the second half of the year.

TTR: What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in Spain, in 2022 in the energy renewable sector?

During 2021, Spain confirmed its interest in renewable energies, and faces 2022 with the objective of advancing in its commitment to decarbonisation and emissions reduction. In order to continue in the right direction and ensure compliance with these objectives, it is essential that, as mentioned above, investors are offered an environment of high legal certainty, as the opposite could entail a risk of slowing down the development of the sector. 

Another important driver is the steady increase in energy prices that has been occurring since mid-2021. The significant development of the renewable energy sector in Spain has mitigated the effects of the continuous increase in the price of traditional energy sources, especially natural gas. Due to the current geopolitical instability, it does not seem easy to change the upward trend in energy prices. For all these reasons, the renewable energy market is a sector with clear expectations for development and growth in Spain, which will continue to attract large investment projects.

We also believe that pool prices will not fall, at least in the short term, so the PPA market will experience a strong growth, with all sectors, especially industry, seeking to stabilise the cost of energy. 

Finally, the development of sectors such as green hydrogen, improvements in batteries and other storage systems, water management, etc. will strengthen the sector. It is important to highlight the good prospects for the floating offshore wind energy business, which could make Spain a leader in this technology in the EU.

As in the past year, at Montero | Aramburu we are observing that the attractiveness of investors has not diminished, with funds and investors interested in acquiring projects, both in development and in operation, constantly approaching our Firm. Therefore, we can conclude that we expect this year to be as active as last year.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Spain in 2022? Why?

In addition to the renewable energy sector, we note that another sector that will offer great opportunities, and which we expect to see significant investments in the coming months, is the real estate sector, especially the office and retail market, and of course the hotel sector, which has suffered so much from Covid-19. The existence of liquidity in the market, the Next Generation funds and the stabilisation of the effects of the pandemic are essential factors that will contribute to the growth of investments in this sector. 

However, we should not lose sight of the fact that this recovery scenario could be affected by rising prices, the possible increase in interest rates in the coming months and the current geopolitical instability, among other factors.

In the offices that Montero | Aramburu has in the Canary Islands, one of the most attractive tourist destinations in our country, we are observing the growing interest of national and foreign investors in the hotel segment, driven by the improvement of the pandemic situation, which allows us to be optimistic and have good expectations for the summer season. 

We would like to mention the agri-food sector, which is going to arouse strong investor interest, with important M&A operations. In this regard, we should not forget that the Spanish government has approved a PERTE aimed at this sector in order to boost its transformation by increasing its competitiveness, ensuring its long-term sustainability.

Montero | Aramburu participated in one of the largest operations in the sector during the past year 2021 and we hope that, due to the long experience accumulated over the years and our strategic location, investors will continue to bet on us.

Finally, the telecommunications sector, in which Montero | Aramburu is very active, is expected to be another of the sectors that will show the greatest investment attractiveness and movement throughout 2022.

TTR:  In 50 years of experience, how has Montero | Aramburu handled the crisis in terms of advising clients and what opportunities has the company identified through the current situation in the country?

During 50 years, as you can imagine, Montero | Aramburu has been a privileged witness of several economic crises, and all of them have been opportunities used to improve. Our multidisciplinary nature helps us to maintain or grow in turnover, and this is because if in buoyant times the areas linked to investment, such as M&A, energy, financial or real estate sectors are those of greatest expansion, in times of crisis it is the areas of Labour, Bankruptcy, even Public Law, which manage to grow the most. In short, being a multidisciplinary firm is a guarantee of stability in the firm’s growth plans and allows us to continue our trajectory as a law firm.

TTR: What will Montero | Aramburu main challenges be in terms of M&A deals in Spain during 2022?

As main challenges for 2022, Montero | Aramburu has undertaken, internally, to improve its management processes and make significant progress in the digitalisation of the firm to improve the productivity of its teams, and, externally, to continue growing in M&A transactions in the energy sector, positioning itself in similar transactions in the real estate sector, promoting its servicing services for financial institutions, fulfilling its expansion plan for the Madrid office, and promoting its new growth areas of “Digital Law and Technological Businesses” and “Sport & Entertainment“.

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine impact the energy market, and what does this mean for M&A?

The events of the last few days have had a direct effect on the energy sector in all European countries, until now heavily dependent on Russian energy. The most immediate consequence that we foresee, even though Spain’s dependence is less than for other European countries, is the sustained increase in energy prices due, inter alia, to the connection in the pool between the price of gas and the price of electricity.

In this sense, and in accordance with statements made by several European leaders, it seems that in the medium term a reduction in consumption of Russian gas will be promoted, which opens a great opportunity for the renewable energy sector, which is seen as a good alternative and a means in the constant seeking of price stabilisation through PPA formulas and self-consumption. This is supported by the markets these days, in which renewable energy companies are benefiting.

For all the above reasons, we foresee a period of uncertainty that may offer great opportunities for the world of renewable energies that may result in significant M&A operations, in which PPAs will play an important role. At Montero|Aramburu we have proven experience in this type of contracts and one of the best team in the sector to deal with situations of uncertainty such as the current ones.


Spanish version


Montero | Aramburu

Ignacio Albendea

Incorporado a MONTERO | ARAMBURU ABOGADOS en el año 1997.
Secretario de varias Juntas de Compensación, es asesor jurídico de empresas de telecomunicaciones, Ayuntamientos y empresas públicas locales, autonómicas y agencias públicas andaluzas en materia de contratación pública, eficiencia energética y energías renovables. Ha asumido la defensa de múltiples empresas en expedientes sancionadores en cuestiones medioambientales, urbanísticas y forestales, así como en expedientes sobre reintegro de subvenciones. Igualmente asesora en materia de planeamiento urbanístico, territorial o medioambiental, autorizaciones, concesiones, licencias e inscripciones en Registros Públicos a empresas de muy variada índole, mineras, aeronáuticas, constructoras, de gestión forestal, agrícolas, químicas, promotoras de energías renovables, biotecnológicas, de alimentación, sanitarias, promotoras de centros comerciales, etc. Ha asumido la defensa de Asociaciones y Grupos de interés en materia de unidad de mercado y libre competencia ante la CNMC, de empresas energéticas en conflictos de conexión ante la CNMC, y en materia de responsabilidad patrimonial de todo tipo.

> Licenciado en Derecho por la Universidad de Sevilla (1989).
> Opositor a Jueces y Fiscales y Letrado de la Junta deAndalucía.

Miguel Cuesta

Incorporado a MONTERO | ARAMBURU ABOGADOS en enero de 2020. 
Experiencia en el área mercantil: Operaciones de compra y venta de compañías, fusiones, escisiones, joint-ventures y adquisiciones de ramas de negocio. 
Asesoramiento a clientes nacionales e internacionales en numerosas y complejas operaciones de compra, venta y financiación de proyectos energéticos, así como en la construcción, conexión, operación y mantenimiento de instalaciones de producción de energía en España, Francia, Alemania y Reino Unido. Desde 2005 ha intervenido en operaciones de compra, venta, construcción y financiación de proyectos energéticos en España, así como en Francia, Alemania y en el Reino Unido en colaboración con despachos locales. Asimismo, ha intervenido en diferentes jurisdicciones europeas en la venta de la rama de actividad de operación y mantenimiento de instalaciones de producción de energía eléctrica de una importante empresa alemana. 
Entre sus principales clientes se encuentran empresas hoteleras, de fabricación de máquina-herramienta, siderúrgicas, reciclaje, etc. En estos últimos años ha intervenido en diversas operaciones de M&A en el sector industrial, en especial en el de la siderurgia, así como en el de las energías renovables. 
Experiencia en el campo de la litigación y el arbitraje: Representación letrada tanto de empresas nacionales como internacionales de diversos sectores en asuntos pre-contenciosos y contenciosos (ante tribunales en todas las instancias). Ha participado en arbitrajes administrados por las instituciones más prestigiosas de España. Ha asesorado en asuntos contenciosos a empresas de trading, hoteleras, energía, venta directa, inmobiliario, etc. 

> Licenciado en Derecho, especialidad Jurídico – Empresarial, por la Universidad San Pablo CEU (1998). 


TTR: ¿Cuáles son sus principales conclusiones del comportamiento del mercado M&A en 2021 en el sector de las energías renovables?

El pasado ejercicio 2021 ha sido un año muy interesante para el mercado M&A en el sector de las energías renovables, con una actividad frenética, especialmente a final de año. España terminó el 2021 siendo un país muy atractivo para invertir en este sector, gracias, entre otros, a su liderazgo en el mercado de contratos PPA, al constante incremento del precio del pool, que ha pulverizado todos los registros desde el mes de julio, y el binomio rentabilidad-riesgo que sigue siendo altamente ventajoso, a diferencia de en otros países, en los que el mercado se encuentra en una fase de mayor madurez, con rentabilidades, en general, inferiores. Es importante resaltar e insistir en el hecho de que la seguridad jurídica constituye uno de los elementos más importantes a la hora de atraer inversión extranjera y mantener el sector y a España en general, en el foco de atención de los inversores.

En Montero | Aramburu hemos observado como el apetito inversor en el sector de las energías renovables se ha incrementado exponencialmente, habiendo participado en diversas operaciones de compraventa de portfolios importantes durante la segunda mitad del año.

TTR: ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación del mercado M&A para España en 2022 en el sector de las energías renovables?

Durante el 2021, España confirmó su apuesta por las energías renovables, y afronta el 2022 teniendo como objetivo avanzar en su compromiso de descarbonización y de reducción de emisiones. Para seguir en la dirección correcta y asegurar el cumplimiento de estos objetivos, es esencial que, como ya mencionábamos anteriormente, se ofrezca a los inversores un entorno de alta seguridad jurídica, pudiendo lo contrario suponer un riesgo de ralentización del desarrollo del sector. 

Otro driver importante es el incremento constante de los precios de la energía que se está produciendo desde mediados del año 2021. El importante desarrollo del sector de las energías renovables en España ha permitido mitigar los efectos del continuo incremento del precio de las energías tradicionales, en especial, del gas natural. Debido a la inestabilidad geopolítica actual, no parece fácil que cambie la tendencia al alza de los precios de la energía. Por todo ello, el sector de las energías renovables es un sector con claras expectativas de desarrollo y crecimiento en España, que va a seguir atrayendo grandes proyectos de inversión.

Asimismo, consideramos que los precios del pool no van a bajar al menos a corto plazo, por lo que el mercado de los PPA va a experimentar un fuerte crecimiento, con una búsqueda por todos los sectores, en especial el industrial, de estabilización del coste de la energía. 

Para finalizar, el desarrollo de sectores como el del hidrógeno verde, la mejora de las baterías y demás sistemas de almacenamiento, la gestión del agua, etc. va a redundar en el fortalecimiento del sector. Es importante resaltar las buenas perspectivas del negocio de la energía eólica marina flotante, que podría convertir a España en líder en esta tecnología en la UE.

Al igual que el pasado año, en Montero | Aramburu estamos observando que el atractivo inversor no ha descendido, siendo constante el acercamiento a nuestra Firma de fondos e inversores interesados en la adquisición de proyectos tanto en desarrollo como en operación. Por ello, podemos concluir que esperamos que el presente año sea tan activo como el pasado.

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en España a los inversores internacionales en 2022 y por qué?

Además del sector de las energías renovables, observamos que otro de los sectores que va a ofrecer grandes oportunidades, y que esperamos que sea objeto de importantes inversiones en los próximos meses, es el sector inmobiliario, en especial, el mercado de oficinas y retail, y por supuesto, el hotelero, que tanto ha sufrido a causa del Covid-19. La existencia de liquidez en el mercado, los fondos Next Generation y la estabilización de los efectos de la pandemia son factores esenciales que van a contribuir al crecimiento de las inversiones en este sector. 

Ahora bien, no debemos perder de vista que este escenario de recuperación pudiera verse afectado por el aumento de los precios, el posible incremento de los tipos de interés en los próximos meses y la inestabilidad geopolítica actual, entre otros factores.

En las oficinas que Montero |Aramburu tiene en las Islas Canarias, uno de los destinos turísticos más atractivos de nuestro país, estamos observando el creciente interés de inversores nacionales y extranjeros en el segmento hotelero, impulsados por la mejora de la situación de la pandemia, que nos permite ser optimistas y tener buenas expectativas de cara a la época estival. 

Nos gustaría mencionar el sector agroalimentario, que va a despertar un fuerte interés inversor, con importantes operaciones de M&A. En este sentido, no debemos olvidar que el Gobierno español ha aprobado un PERTE destinado a este sector con el fin de impulsar su transformación a través del incremento de su competitividad, asegurando su sostenibilidad a largo plazo.

Montero | Aramburu participó en una de las mayores operaciones del sector durante el pasado año 2021 y esperamos que, debido a la larga experiencia acumulada con el paso de los años y a nuestra localización estratégica, los inversores continúen apostando por nosotros.

Por último, el sector de las telecomunicaciones, en el que Montero | Aramburuestá muy activo, prevemos que sea otro de los que muestre un mayor atractivo inversor y movimiento a lo largo del año 2022.

TTR: Montero | Aramburu, en sus 50 años de trayectoria: ¿Cómo ha manejado la crisis actual en términos de asesoramiento y qué oportunidades han encontrado a través de la coyuntura actual en España?

Durante 50 años, como te puedes imaginar, Montero | Aramburu ha sido testigo privilegiado de varias crisis económicas, y todas ellas han sido oportunidades aprovechadas para mejorar. Nuestro carácter de despacho multidisciplinar ayuda a mantener o crecer en facturación, y ello porque si en las épocas boyantes las Áreas vinculadas a la inversión, como pueden ser M&A, el sector energético, financiero o el inmobiliario son las de mayor expansión, en las de crisis son las Áreas de Laboral, Concursal, incluso Público, las que consiguen crecer mayoritariamente. En definitiva, el ser multidisciplinares supone una garantía de estabilidad en los planes de crecimiento de la firma y nos permite continuar nuestra trayectoria como despacho de abogados. 

TTR: ¿Cuáles serán los principales desafíos para Montero | Aramburu en términos de transacciones de M&A en España para 2022?

Como principales desafíos para el año 2022, Montero | Aramburu se ha propuesto, a nivel interno, mejorar sus procesos de gestión y avances significativos en la digitalización de la firma que mejoren la productividad de sus equipos, y a nivel externo,  seguir creciendo en operaciones de M&A en el sector energético, posicionarse en operaciones similares en el sector inmobiliario, impulsar sus servicios en servicing para las entidades financieras, cumplir con su plan de expansión de la oficina de Madrid, y dar a conocer sus nuevas Áreas de crecimiento de “Derecho Digital y Negocios Tecnológicos” y “Sport & Entertaiment”. 

TTR: ¿Cómo afectará el conflicto entre Rusia y Ucrania al sector energético y qué significa esta coyuntura para el mercado de fusiones y adquisiciones?

Los acontecimientos ocurridos en los últimos días han tenido un efecto directo en el sector energético del conjunto de los países europeos, hasta ahora grandes dependientes de la energía proveniente de Rusia. La consecuencia más inmediata que prevemos, pese a que la dependencia de España es menor que la de otros países europeos, es el aumento sostenido del precio de la energía debido, entre otros, a la vinculación existente en el pool entre el precio del gas y el precio de la electricidad. 

En este sentido, y de conformidad con declaraciones de diversos líderes europeos, parece que a medio plazo se va a impulsar una disminución del consumo del gas ruso, por lo que se abre una gran oportunidad para el sector de las energías renovables, que se postulan como una buena alternativa y un medio en la búsqueda constante de estabilización de los precios mediante las fórmulas de los PPA y el autoconsumo. Así lo secundan los mercados estos días, en los que las empresas de energía renovables se están viendo beneficiadas.

Por todo ello, vislumbramos una época de incertidumbre que puede ofrecer al mismo tiempo grandes oportunidades para el mundo de las energías renovables, que pueden materializarse en importantes operaciones de M&A, en las que los PPA además tendrán gran relevancia. Desde Montero | Aramburu contamos con gran experiencia en este tipo de contratos, y con los mejores profesionales para hacer frente a situaciones de incertidumbre como en la que nos encontramos. 

Informe mensual sobre el mercado transaccional latinoamericano – Enero 2022

Mercado M&A de América Latina registra una disminución del 22% en enero de 2022

  • En enero se han registrado 234 operaciones y un importe de USD 5.565m
  • En el mes se han registrado 13 operaciones de Private Equity y 71 de Venture Capital
  • Operaciones de Venture Capital aumentan un 25% en el transcurso de 2022
  • Brasil, Colombia y México, países que registran aumento de importe y transacciones en LatAm
  • Brazil, único país con aumento en el número de operaciones en LatAm

Patrocinado por:


El mercado transaccional de América Latina ha registrado en enero un total de 234 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 5.565m, según el más reciente informe de Transactional Track Record y Datasite.

Estas cifras implican un aumento del 22% en el número de operaciones y un descenso del 42% en el importe de estas, con respecto a enero de 2021.  

Ranking de Operaciones por Países

Según datos registrados en el mes de enero, por número de operaciones, Brasil lidera el ranking de países más activos de la región con 176 operaciones (con un aumento de 61%), y con un descenso del 49% en el capital movilizado (USD 4.092m). Le sigue en el listado México, con 20 operaciones (con un descenso del 5%), y un aumento del 137% de su importe con respecto a enero de 2021 (USD 447m).

Por su parte, Argentina sube su posición en el ranking, con 17 operaciones (una disminución del 6%), y con un aumento del 61% en el capital movilizado (USD 451m). Chile, por su parte, baja una posición en el ranking, y registra 13 operaciones (un descenso del 55%), y una disminución del 98% en el capital movilizado (USD 43m). Entretanto, Colombia disminuye su actividad y registra 11 operaciones (una descenso del 48%), con un aumento del 55% en su importe respecto al mismo periodo del año pasado (USD 1.007m). Y en último lugar, Perú presenta 7 operaciones (tendencia estable) y una caída del 99% en su capital movilizado (USD 10m).

Ámbito Cross-Border

En el ámbito cross-border se destaca en enero el apetito inversor de las compañías latinoamericanas en el exterior, especialmente en Europa y Norteamérica, donde se han llevado a cabo 6 operaciones en cada región. Por su parte, las compañías que más han realizado operaciones estratégicas en América Latina proceden de Norteamérica y Europa, con 44 y 27 operaciones, respectivamente.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions

En enero de 2022 se han contabilizado un total de 13 operaciones de Private Equity por USD 280m, lo cual supone una tendencia a la baja tanto en el número de operaciones (-38%) como en el importe de éstas (-91%), con respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, el segmento de Venture Capital ha contabilizado en el primer mes del año un total de 71 operaciones con un importe agregado de USD 1.171m, lo que implica una variación positiva del 25% en el número de operaciones y un aumento del 29% en el importe de las mismas en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, en enero se han registrado 17 operaciones, por un valor de USD 1.589m, lo cual representa un descenso del 29% en el número de operaciones, y un descenso del 40% en el importe de estas, con respecto al mismo periodo de 2021.

Transacción Destacada

Para enero de 2022, Transactional Track Record ha seleccionado como operación destacada la venta de activos de fibra óptica por parte de Telefónica.

La operación, valorada en USD 500m, ha estado asesorada por la parte legal por Latham & Watkins; Brigard Urrutia; Cuatrecasas; Simpson Thacher & Bartlett y Gómez-Pinzón. Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por Scotiabank y por Bank Street.

Informe mensual sobre el mercado transaccional mexicano – Enero 2022

Mercado transaccional mexicano registra descenso del 5% en enero de 2022

  • En enero se han registrado 20 transacciones en el país por USD 447m
  • Operaciones de capital riesgo aumentan un 22% en enero de 2022
  • Sector de Internet, Software y servicios IT, además de Inmobiliario, los sectores más destacados del mes

El mercado de M&A en México ha contabilizado en enero de 2022 un total de 20 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 447m, de acuerdo con el informe mensual de Transactional Track Record.

Estos valores implican un descenso del 5% en el número de operaciones y un aumento del 137% en el importe de estas, con respecto al mismo período de 2021.

En términos sectoriales, el de Internet, Software y servicios IT ha sido el más activo del año, con 5 transacciones, así como el Inmobiliario, con un total de 4 transacciones.

Ámbito Cross-Border

Por lo que respecta al mercado Cross-border, en el primer mes de 2022 las empresas mexicanas han apostado principalmente por invertir en Estados Unidos y Brasil, con 2 transacciones cada uno. Por importe también destaca Estados Unidos, con USD 272m.

Por otro lado, Estados Unidos, es el país que más ha apostado por realizar adquisiciones en México, con 5 transacciones. Por importe, también destaca Estados Unidos, con USD 69,60m.

Venture Capital y Asset Acquisitions

En enero de 2022 se han contabilizado un total de 11 operaciones de Venture Capital por USD 151m, lo que implica un aumento del 22% en el número de transacciones y un alza de 1.046% en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, en el mes de enero se han registrado 3 operaciones, lo cual representa una disminución del 25% en el número de operaciones, con respecto a enero de 2021.

Transacción Destacada

Para enero de 2022, Transactional Track Record ha seleccionado como operación destacada la adquisición de Fanosa por parte del Grupo Lamosa.

La operación, valorada en USD 115m ha estado asesorada por la parte legal por Intervo y por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por Seale & Associates México.