Informe Mensal Brasil – Novembro 2020

Mercado brasileiro registra 1.309 Fusões e Aquisições, até novembro

Os Estados Unidos realizaram 109 aquisições de empresas brasileiras 

Número de investimentos realizados por fundos de Venture Capital aumenta em 27% 

Setor de Tecnologia é o mais ativo com 435 transações 


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O mercado de fusões e aquisições brasileiro registrou até o mês de novembro 1.309 transações, das quais 609 tiveram seus valores divulgados que somam BRL 183,3 bi, segundo o informe mensal do TTR. Em concreto, houve uma redução de 8,72% no volume e 39,26%  no valor total transacionado, em relação ao mesmo período de 2019

Somente no mês de novembro o TTR mapeou 120 transações e registrou um valor total de BRL 15,74bi. É um número de negócios consideravelmente inferior aos 161 registrados no mês anterior, e aos 150 de novembro de 2019. 

Os setor de Tecnologia caminha para fechar o ano como o mais ativo com 435 transações, cenário que se repete desde 2016. Somente em novembro foram realizadas 47 fusões e aquisições onde empresas de tecnologia foram target.  

Âmbito Cross-Border 

Os Estados Unidos reduziram suas aquisições no Brasil em 12,8% até novembro, mesmo assim, ainda são o investidor mais ativo com 109 transações, das quais 49 correspondem a aquisições de participações em empresas de tecnologia.   

As empresas da Alemanha aparecem em segundo lugar com 18 aquisições, sendo oito de empresas de tecnologia. A maior delas foi o acordo assinado pela Klabin para alienar a unidade de papéis para embalagens localizada na cidade de Nova Campina, São Paulo, ao Grupo Klingele Paper & Packaging, por BRL 196m. 

Em relação a atuação brasileira no exterior, os Estados Unidos são o destino favorito na hora de realizar aquisições, foram 21 transações até o fim de novembro, com oito delas tendo empresas de tecnologia como target.  

Venture Capital 

Os fundos de Venture Capital investiram um total de BRL 15,2 bi até novembro, o que representa um aumento de 52,3% em relação ao mesmo período de 2019. Foram 355 rodadas de investimento, representando um crescimento anual de 27%. O setor que mais recebeu investimentos foi o de Tecnologia, com 234 transações registradas, um aumento de 26% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Transação do mês 

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A transação destacada pelo TTR no mês de novembro foi a conclusão da venda pela Petrobras de 100% da sua participação no  Campo Petrolífero Baúna, área de concessão BM-S-40, localizado em águas rasas na Bacia de Santos, para a Karoon Brasil, subsidiária da Karoon Energy. O valor da transação foi de USD 665m.

A transação contou com a assessoria jurídica dos escritórios Tauil & Chequer Advogados Associado a Mayer Brown e Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados. O Banco BTG Pactual atuou como assessor financeiro da Karoon Brasil. 

Ranking de assessores Jurídicos e Financeiros

O relatório publica os rankings de assessores financeiros e jurídicos até setembro de 2020 en M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercado de Capitais, onde se informa a atividade das firmas destacadas pelo número de transações e pelo valor total das mesmas.

Informe Mensal Brasil – Outubro 2020

Volume de Fusões e Aquisições têm redução de 8%, até outubro de 2020

Os Estados Unidos reduziram suas aquisições no Brasil em 14% 

Startups de saúde e higiene movimentam 136% a mais em 2020 

Em 2020, investimentos em startups de tecnologia aumentam 22%


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O mercado transacional brasileiro registrou até o mês de outubro 1.133 operações com um valor total de BRL 182,9bi, segundo o informe mensal do TTR. Isto representa uma diminuição de 8% do valor movimentado e uma redução de 11% no número de transações, em relação ao mesmo período de 2019. 

Por sua vez, no mês de outubro se registraram 128 transações de fusões e aquisições entre anunciadas e concluídas, por um valor total de BRL 15,1bi. Neste caso, houve uma redução de 20% no número de transações e um aumento de 3% no valor movimentado em relação ao mês de outubro de 2019. Em 2020, após atingir o volume mais baixo do ano em abril, 78 transações, iniciou-se uma recuperação da dinâmica transacional, que atingiu seu auge em agosto, com 156 operações. 

Os setor mais ativo do ano é o de Tecnologia com 375 transações até o fim de outubro. Seguido pelo setor Financeiro e de Seguros com 159 operações e em terceiro lugar, o setor de Saúde e Higiene com 119 transações, representando um crescimento anual de 10%. 

Âmbito Cross-Border 

Os Estados Unidos reduziram suas aquisições no Brasil em 14%, mesmo assim, ainda são o investidor mais ativo com 95 transações até o fim de outubro. Fundos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros também reduziram seus investimentos no Brasil em 32%. As empresas estrangeiras mantiveram seus investimentos no setor de Tecnologia e Internet no Brasil, com 85 transações, não houve variação em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Em relação a atuação brasileira no exterior, Estados Unidos  é o destino favorito na hora de realizar aquisições, foram 20 transações até o fim de outubro.

Venture Capital 

Os fundos de Venture Capital movimentaram um total de BRL 13,9bi até outubro, aumento de 53% em relação ao mesmo período de 2019. Foram 311 rodadas de investimento, representando um crescimento anual de 24%. O setor que mais recebeu investimentos foi o de Tecnologia, representando 67% do total, com 208 transações, aumento de 22% na comparação anual.

Transação do mês 

A transação destacada pelo TTR no mês de outubro foi a aquisição da Embacorp, incluindo as cotas representativas do capital da International Paper Embalagens da Amazônia, por parte da Klabin. A operação movimentou BRL 330m.  

A transação contou com a assessoria em lei brasileira dos escritórios Lefosse Advogados e Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados. 

Ranking de assessores Jurídicos e Financeiros

O relatório publica os rankings de assessores financeiros e jurídicos até setembro de 2020 en M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercado de Capitais, onde se informa a atividade das firmas destacadas pelo número de transações e pelo valor total das mesmas.

DealMaker Q&A

Conteúdo disponível em Português e Inglês

TTR DealMaker Q&A com Marcelo G. Ricupero, sócio de Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados

Marcelo G. RicuperoMattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados

Marcelo G. Ricupero assessora clientes nacionais e estrangeiros em operações de fusões e aquisições e fundos de private equity. Sua atuação engloba, também, a representação de investidores, credores e devedores em operações complexas de reestruturação de dívidas. Foi advogado no escritório de Nova Iorque da Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom (EUA). Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), também possui especialização em Valores Mobiliários pela mesma universidade.


TTR: As fusões e aquisições em 2020 tiveram um primeiro trimestre “recorde” no Brasil, mas no início da crise de saúde COVID-19, a tendência mudou consideravelmente: como você descreveria a situação atual dos players no mercado transacional no Brasil nesta nova etapa?

M. G. R.: Acho que o mercado de fusões e aquisições no Brasil já deu algumas provas de que é um mercado maduro e sofisticado, ainda mais considerando as crises e dificuldades enfrentadas nos últimos anos. Embora seja verdade que, com a pandemia, as operações tiveram uma queda, acho que a maioria já voltou e novas operações também surgiram. Acho este um ponto importante. Há alguns anos, quando havia uma crise internacional, o mercado normalmente esperava a crise terminar para reaquecer. Agora, ele reaquece mesmo durante a crise. Nós estamos esperando um último trimestre bastante movimentado, embora existam fatores que podem comprometer essa expectativa.

TTR: Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados é um dos principais assessores do mercado de capitais do Brasil de acordo com o ranking jurídico do TTR. Como você avalia o grande número de empresas que buscam abrir capital no Brasil em 2020 e quais oportunidades elas encontraram nos últimos meses pela situação atual do mercado local? Essa tendência de alta poderia prevalecer no médio e longo prazo?

M. G. R.: O grande catalisador das operações de abertura de capital no Brasil em 2020 me parece ser a taxa de juros, que atingiu seu ponto mais baixo na história. Com a redução das taxas de juros, houve uma migração muito grande de investidores que saíram de outros investimentos, atrelados à taxa de juros, para investimento em bolsa. Isso também explica a importância do mercado local nas ofertas recentes. Acho que essa tendência pode continuar para 2021, dependendo, claro, da taxa de juros permanecer baixa, que, por sua vez, depende de uma série de outros fatores, como fluxo de investimento estrangeiro, a discussão sobre o teto de gastos do governo, etc. Tudo está caminhando relativamente bem, e estamos esperando que as ofertas continuem em 2021. Depois de 2021, é difícil de dizer. Esse movimento é muito positivo, não só para o mercado de capitais, como também para operações de fusões e aquisições, pois as companhias que realizam as ofertas, normalmente, se capitalizam e procuram por oportunidades de consolidação.

TTR: Em relação à reestruturação societária, como está a situação atual e quais as perspectivas para os próximos meses no Brasil?

M. G. R.: Na minha visão, reestruturações societárias são instrumentais, ou seja, são feitas como parte de algum outro objetivo, seja vender um ativo, segregar negócios com perfis de risco diferentes, consolidar bases acionárias. Sendo assim, quanto maior o volume de operações, seja de M&A  ou de aberturas de capital, maior será o número de reorganizações societárias, especialmente no caso de aberturas de capital, em que uma reorganização societária prévia à operação é muito comum.

TTR: Quais as três mudanças mais importantes que o mercado de fusões e aquisições pode apresentar no Brasil para o quarto trimestre e início de 2021? Quais setores poderiam oferecer maiores oportunidades para investidores com potencial financeiro?

M. G. R.: Boa pergunta. Acho que uma tendência que vamos ver será justamente o incremento de operações de M&A envolvendo companhias que acessaram o mercado de capitais em 2020. Já estamos vendo um pouco disso, com aquisições menores, mas imaginamos que devem se intensificar. Acho que outra tendência é de operações de consolidação. Com a pandemia esperou-se que muitas companhias passariam por dificuldades, esperava-se até uma onda de pedidos de recuperação judicial, que ainda não se concretizou. Mas o fato é que, certamente, há grupos que foram afetados pela crise e isso deve representar oportunidades de consolidação. Outra tendência, já entrando na segunda questão, é de operações em mercados e indústrias que se mostraram resilientes a uma crise sem precedentes, como é esta que estamos passando. Eu destacaria alguns setores, como tecnologia, especialmente fintechs, biotechs e outras techs, life science (hospitais e farmas) e infraestrutura, especialmente energia (mercado que se mostrou quente o ano todo), saneamento (que parece ser uma das apostas da vez), e logística, incluindo ferrovias, portos, etc.

TTR: Como você descreveria as medidas tomadas pelo governo brasileiro para enfrentar a crise empresarial causada pelo impacto do combate à COVID-19? Que outras medidas são necessárias no curto prazo para garantir a recuperação econômica?

M. G. R.: Muito tímidas e de certa forma confusas, focadas nos aspectos errados. Sem entrar nas questões de saúde pública, do ponto de vista de ações para enfrentamento da crise empresarial, as medidas tomadas foram, em sua maioria, para lidar com questões emergenciais e, às vezes, até pontuais, sendo que várias MPs e projetos de lei se perderam no caminho (como o projeto de lei que mudava a Lei de Falências e Recuperação de Empresas em função da pandemia, que ficou conhecido como o projeto emergencial, pois surgiu quando já havia outro em tramitação mais avançada). Outras poucas acabaram virando lei e, de fato, lidando com temas importantes (como as que regularam assembleias virtuais, por exemplo). O que se esperava e, de certa forma, ainda se espera, é que o foco se volte para as medidas estruturais, como a questão do teto de gastos públicos, retomada da agenda de privatizações, além da aprovação de projetos de lei importantes, como a reforma – esta mais abrangente – da Lei de Falências e Recuperação de Empresas.


Versão em inglês


TTR: Brazil registered record M&A activity 1Q20, but the trend changed considerably with the onset of the COVID-19 health crisis,: how would you describe the current M&A situation and outlook in Brazil?

M. G. R.: I believe the M&A market in Brazil has already proved that it is mature and sophisticated, especially considering the crises and difficulties faced in recent years. While it is true that, with the pandemic, the number of transactions has dropped, most of them have returned to normal and new transactions have also emerged. I think this is an important point to notice. A few years ago, when there was an international crisis, the market normally waited for the crisis to end before warming up again. Now, it warms up even during a crisis. We are expecting a very busy last quarter, although there are factors that could affect this expectation.

TTR: Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados is among the top capital markets advisory firms in Brazil, according to TTR’s legal ranking. How would you characterize the large number of companies that have been looking to pursue an IPO in Brazil in 2020 and what opportunities have they been seeing in local market in recent months? Will this upward trend persist in the medium and long term?

M. G. R.: The great trigger for the IPO and follow on transactions in Brazil in 2020 seems to be the drop in the interest rate, which has reached its lowest point in history. With the reduction in interest rates, investors have migrated from other investments, linked to the interest rate, to the stock market. This also explains the relevance of the local market in recent offers. I think this trend could continue for 2021, depending, of course, on the interest rate remaining low, which, in its turn, depends on several other factors, such as the flow of foreign investment into the country, the discussion about the government spending cap, etc. Everything going relatively well, we expect offers to continue in 2021. After 2021, it is difficult to say. This movement is very positive, not only for the capital market but also for M&As, as the companies are usually capitalized after the offering and look for consolidation opportunities.

TTR: What is the current situation where your restructuring practice is concerned and what are the prospects for the coming months in Brazil in this area?

M. G. R.: In my view, corporate restructurings are instrumental to other transactions, be it selling an asset, segregating businesses with different risk profiles, consolidating shareholder bases. Therefore, the greater the volume of transactions, whether M&A or IPOs, the greater the number of corporate reorganizations, especially in the case of IPOs, where corporate reorganizations before the transaction are very common.

TTR: What are the three most important changes that the M&A market will undergo in Brazil in 4Q20 and early 2021?, Which sectors should investors with ample firepower be focused on?

M. G. R.: Good question. I think that a trend that we will see is precisely the increase in M&A transactions involving companies that accessed the capital market in 2020. We already see some of this with smaller acquisitions, but we imagine that they should intensify. I think that another trend are consolidation transactions. With the pandemic it was expected that many companies would face difficulties, even a wave of requests for judicial reorganization was expected, which has not yet materialized. But the fact is that there are groups that have certainly been affected by the crisis more than others and this should represent opportunities for consolidation. Another trend, moving to the second question, is that of transactions in markets and industries that have proved to be resilient to an unprecedented crisis, such as this one that we are going through. I would highlight some sectors, such as technology, especially fintechs, biotechs, and other techs, life science (hospitals and pharma companies) and infrastructure, especially energy (a market that has been hot all year), sanitation (which seems to be promising at the moment), and logistics, including railways, ports, etc.

TTR: How would you describe the measures taken by the Brazilian Government to support the business community in the wake of the instability caused by the fight against COVID-19? What additional measures are needed in the short term to ensure economic recovery?

M. G. R.: Shy and somewhat confused, focused on the wrong aspects. Without going into public health issues, from the point of view of actions to deal with the business crisis, the measures taken were, for the most part, to deal with emergency issues and, at times, even punctual, with several provisional presidential decrees and bills getting lost along the way (like the bill to amend the Brazilian Bankruptcy Law due to the pandemic, which became known as the emergency bill, since it appeared when there was another one in progress and more advanced). A few others ended up becoming law and, in fact, dealing with important issues (such as those that regulated virtual shareholders meetings, for example). What was expected and, in a way, is still expected, is that the focus will turn to structural measures, such as the issue of the government spending cap, the privatization agenda, in addition to the approval of important bills, such as the reform – this more comprehensive – of the Brazilian Bankruptcy Law.

Informe Trimestral Brasil – 3T 2020

Volume de Fusões e Aquisições volta a crescer no terceiro trimestre

Estados Unidos continuam sendo o principal investidor no Brasil

Fundos de Venture Capital movimentam BRL 12,8bi até setembro

O setor Tecnológico continua sendo o mais ativo do ano


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O mercado transacional brasileiro registrou até o fim de setembro, 948 operações com um valor total de BRL 137,9bi, segundo dados do TTR. Isto representa uma redução de 25% do valor movimentado e uma diminuição de 15% no número de transações em relação ao mesmo período de 2019.

Por sua vez, só no terceiro trimestre do ano se registraram 375 transações de fusões e aquisições entre anunciadas e concluídas, por um valor total de BRL 81,6bi. O valor movimentado aumentou em 57% na comparação anual, já a redução do número de transações em relação ao 3T19 foi de 14%. Em relação à comparação trimestral, é possível observar uma reversão na tendência de queda no volume de transações experimentada nos dois primeiros trimestres do ano.

O setor Tecnológico continua sendo o mais ativo do ano, com um aumento de 3% na comparação anual, com 285 transações. No segundo lugar, o setor Financeiro e Seguros diminuiu em 11% o número de transações, com 141 operações registradas. Já o setor Imobiliário teve uma redução de 18%, com 96 transações no período.

Âmbito Cross-Border 

Os Estados Unidos continuam sendo o principal investidor no Brasil, apesar da redução de 10% no volume de aquisições até o final de setembro. Foram 85 operações em diversos setores, sendo 38 no segmento de tecnologia e internet. O segundo país que mais adquiriu empresas brasileiras foi Alemanha com 16 transações registradas até o final do 3T20.

Da mesma forma, Fundos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros também reduziram pela metade seus investimentos no Brasil, se comparado com o mesmo período de 2019.

Em relação à atuação brasileira no exterior, Estados Unidos é o destino favorito na hora de realizar investimentos, com 14 transações registadas até o fim de setembro. Os empresas colombianas aparecem em segundo lugar, com cinco transações.

Private Equity 

Até setembro, fundos de Private Equity estiveram envolvidos em 67 transações, sendo 25 com valor divulgado que somaram BRL 4,4bi. O volume de negócios ficou 8% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior. Neste período é possível observar um aumento dos investimentos no setor de Distribuição e Varejo, um aumento de 150%.

Venture Capital 

Os fundos de Venture Capital movimentaram um total de BRL 12,8bi até o fim de setembro, aumento de 56% em relação a 2019. Foram 248 investimentos, representando um crescimento anual de 17%. O setor mais ativo foi o de Tecnologia com 154 transações, aumento de 22% na comparação anual. O setor de Financeiro e Seguros apresentou 46 transações, crescimento de 10% e o terceiro setor mais ativo foi o de Higiene e Saúde com um salto de 127% em relação a 2019, com 25 investimentos.

Transação do trimestre 

A transação destacada pelo TTR no 3T20 foi a aquisição da operação de automóveis e ramos elementares da SulAmérica por parte da Allianz Seguros. A operação do setor de seguros movimentou BRL 3bi.

A transação contou com a assessoria legal dos escritórios Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados e BMA – Barbosa Müssnich Aragão. A assessoria financeira ficou por conta da Olimpia Partners e Goldman Sachs do Brasil.

Ranking de assessores Jurídicos e Financeiros

O relatório publica os rankings de assessores financeiros e jurídicos até setembro de 2020 en M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercado de Capitais, onde se informa a atividade das firmas destacadas pelo número de transações e pelo valor total das mesmas.

Informe Mensal Brasil – Agosto 2020

Volume de Fusões e aquisições tem redução de 16% até agosto 

Investimentos em startups aumentam 23% em 2020 

Estados Unidos reduziram suas aquisições no Brasil em 16% 


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O mercado transacional brasileiro registrou até o mês de agosto 792 operações com um valor total de BRL 108bi, segundo o relatório mensal do TTR. Isto representa uma diminuição de 38% do valor movimentado e uma redução de 16% no número de transações, em relação ao mesmo período de 2019. 

Por sua vez, no mês de agosto se registraram 104 transações de fusões e aquisições entre anunciadas e concluídas, por um valor total de BRL 16,2bi. A partir de julho se ve uma recuperação mais acentuada no número de transações mensal, que chegou na cifra mínima em abril possivelmente afetado pela crise. Mesmo nessa onda de crescimento, na comparação anual, observa-se uma redução das transações de 2020 em relação ao número de operações do ano passado. 

Os setor mais ativo do ano é o de Tecnologia com 234 transações até o fim de agosto. Seguido pelo setor Financeiro e de Seguros com 111 operações e em terceiro lugar, o setor Imobiliário com 85 transações. Segue o setor de Saúde e Higiene com 81 transações, representando um crescimento anual de 7%. 

Âmbito Cross-Border 

Os Estados Unidos reduziram suas aquisições no Brasil em 16%, mesmo assim, ainda são o investidor mais ativo com 65 transações até o fim de agosto. Fundos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros também reduziram seus investimentos no Brasil em 59%. Da mesma forma, empresas estrangeiras diminuíram em 2% seus investimentos no setor de Tecnologia e Internet no Brasil, na comparação anual. 

Em relação a atuação brasileira no exterior, Estados Unidos  é o destino favorito na hora de realizar investimentos, com 12 transações até o fim de agosto. A Colômbia aparece como segundo destino mais procurado por empresas brasileiras. 

Private Equity 

Até agosto, os fundos de Private Equity registraram BRL 2,5bi no valor transacionado, o que representa uma redução de 83% na comparação anual. Foram registradas  54 transações, o que representa uma redução de 14%. 

Venture Capital 

Os fundos de Venture Capital movimentaram um total de BRL 7,7bi até agosto, aumento de 23% em relação a 2019. Foram registradas 204 transações, representando um crescimento anual de 23%. O setor que mais atraiu investimentos foi o de Tecnologia com 130 transações, aumento de 37% na comparação anual. Outro setor que teve um grande salto foi o de Saúde e Higiene, com 23 transações, crescimento de 188% na comparação anual. 

Transação do mês 

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A transação destacada pelo TTR no mês de agosto foi a aquisição de participação adicional de 18,5% na AES Tietê por parte da AES. A operação do setor de energia movimentou BRL 1,27bi.  

A transação contou com a assessoria em lei brasileira dos escritórios Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados, Lefosse Advogados e BMA-Barbosa Müssnich Aragão. Os assessores financeiros foram BR Partners e Banco Bradesco BBI. 

Ranking de assessores Jurídicos e Financeiros

O informe publica os rankings de assessores financeiros e Jurídicos até agosto de 2020 en M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercado de Capitais, onde se informa a atividade das firmas destacadas pelo número de transações e pelo valor total das mesmas.