Dealmaker Q&A

TTR DealMaker Q&A with Clifford Chance Partner Guillermo Guardia

Guillermo GuardiaClifford Chance (Barcelona office)

Law degree from Universidad de Barcelona (1996).
Guillermo joined Clifford Chance in January 2000 and has an extensive experience in international mergers and acquisitions, private-equity and joint-venture transactions.
He has also advised several national and international financial institutions and corporations on acquisition finance, corporate financing and project finance transactions both in the energy and in the infrastructure sector. In 2007 he was seconded to the Private Equity Group of the London office of Clifford Chance. 
Lecturer at the Law Faculty of the Universidad de Barcelona.
Ranked in Chambers & Partners.


TTR: M&A activity was very strong in Spain in early 2020, but things changed considerably by the close of 1Q20. How would you describe the current situation in the transactional market in Spain? 

G. G.: We are facing an unprecedented situation in all areas, and M&A is no exception. 

We cannot apply a market situation reading across all sectors, since many of them are facing very different situations. While certain sectors, such as renewables, telecoms and healthcare, are seeing a boom in transactions and are clearly in a phase of expansion, others are focusing on reordering or consolidating their activities in order to increase their profitability at medium and long term. There is also a third group, the most damaged by the health crisis, in which distress sales are becoming ever more frequent. 

This is probably one of the most striking aspects of the current situation, since in other times of changing circumstances, all sectors have generally experienced the same situation of crisis or expansion. 

TTR: What is the current situation in Spain and what are the prospects for the coming months where corporate restructurings are concerned? 

G. G.: The health crisis took many companies by surprise, and those most affected have had to obtain immediate liquidity facilities. As the year has gone on, more and more companies have had to restructure their debt at short and medium term and offer certain non-core business units for sale. 

We believe that this trend will continue into at least the first half of 2021. 

TTR: Clifford Chance has advised numerous renewable energy transactions in 2020. How do you explain the strong deal volume in this segment and what opportunities have you come across in recent months within this context? What factors will need to coincide for this trend to hold in the medium-to-long term? 

G. G.: The renewable energy sector has indeed demonstrated extraordinary resilience in the current circumstances, and Clifford Chance has advised on numerous transactions, both in relation to assets under development and the purchase and sale of consolidated projects on the secondary market. 

A fundamental factor in this situation is the enormous liquidity present in the market. There are other factors that have buoyed the sector, however, such as a regulatory framework that fosters legal certainty and contractual instruments that ensure a project’s credit quality. 

Renewable and efficient energy technologies will be one of the largest beneficiaries of the EU funds earmarked to alleviate the Covid-19 crisis. To the extent that the markets’ liquidity remains stable, this will continue to be a particularly active sector at medium and long term. 

TTR: Which three sectors do you expect to be most attractive to investors with firepower in 4Q20 and early 2021? 

G. G.: In addition to renewables, as mentioned above, we would highlight the healthcare and infrastructure sectors. 

We believe that there are various factors at work in the healthcare sector that will allow for significant transactional activity in the future. First of all, the consolidation of the trend towards specialisation and segmentation among the major Spanish pharma companies. This will lead to sales of non-core assets (typically the division of generics and manufacturing for third parties) as well as strategic acquisitions of product portfolios. To this must be added the greater interest in the healthcare sector among private equity funds. We believe that private capital will be an increasingly important player in the sector over the next few years. 

The infrastructure industry, meanwhile, which has been very active in 2020 despite the health crisis, is beginning to show signs of slowing down, which could have a 

decisive impact in 2021. While demand remains stable and funds continue to show interest in investing in this type of asset, the problem could come from the supply side. Tenders for new infrastructure projects have been decreasing substantially over the last few years, which will inevitably lead to fewer assets available to investors or to lower-quality assets. 

TTR: Which regulatory measures could help the Spanish M&A market recover more quickly? 

G. G.: One measure that would doubtless aid in the recovery of the M&A market would be the revision of legislation on foreign investment. The changes introduced in this area create a lot of doubt among international investors, and it would of course be helpful to devise a clear, effective and transparent system. We believe that certain areas for improvement have become clear since this legislation came into force. 

Second, the administration should take advantage of the EU’s Recovery and Resilience Facility to drive investment in new infrastructure projects in the sustainable mobility, water and environment and health areas.

DealMaker Q&A

Conteúdo disponível em Português e Inglês

TTR DealMaker Q&A com Marcelo G. Ricupero, sócio de Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados

Marcelo G. RicuperoMattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados

Marcelo G. Ricupero assessora clientes nacionais e estrangeiros em operações de fusões e aquisições e fundos de private equity. Sua atuação engloba, também, a representação de investidores, credores e devedores em operações complexas de reestruturação de dívidas. Foi advogado no escritório de Nova Iorque da Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom (EUA). Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), também possui especialização em Valores Mobiliários pela mesma universidade.


TTR: As fusões e aquisições em 2020 tiveram um primeiro trimestre “recorde” no Brasil, mas no início da crise de saúde COVID-19, a tendência mudou consideravelmente: como você descreveria a situação atual dos players no mercado transacional no Brasil nesta nova etapa?

M. G. R.: Acho que o mercado de fusões e aquisições no Brasil já deu algumas provas de que é um mercado maduro e sofisticado, ainda mais considerando as crises e dificuldades enfrentadas nos últimos anos. Embora seja verdade que, com a pandemia, as operações tiveram uma queda, acho que a maioria já voltou e novas operações também surgiram. Acho este um ponto importante. Há alguns anos, quando havia uma crise internacional, o mercado normalmente esperava a crise terminar para reaquecer. Agora, ele reaquece mesmo durante a crise. Nós estamos esperando um último trimestre bastante movimentado, embora existam fatores que podem comprometer essa expectativa.

TTR: Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados é um dos principais assessores do mercado de capitais do Brasil de acordo com o ranking jurídico do TTR. Como você avalia o grande número de empresas que buscam abrir capital no Brasil em 2020 e quais oportunidades elas encontraram nos últimos meses pela situação atual do mercado local? Essa tendência de alta poderia prevalecer no médio e longo prazo?

M. G. R.: O grande catalisador das operações de abertura de capital no Brasil em 2020 me parece ser a taxa de juros, que atingiu seu ponto mais baixo na história. Com a redução das taxas de juros, houve uma migração muito grande de investidores que saíram de outros investimentos, atrelados à taxa de juros, para investimento em bolsa. Isso também explica a importância do mercado local nas ofertas recentes. Acho que essa tendência pode continuar para 2021, dependendo, claro, da taxa de juros permanecer baixa, que, por sua vez, depende de uma série de outros fatores, como fluxo de investimento estrangeiro, a discussão sobre o teto de gastos do governo, etc. Tudo está caminhando relativamente bem, e estamos esperando que as ofertas continuem em 2021. Depois de 2021, é difícil de dizer. Esse movimento é muito positivo, não só para o mercado de capitais, como também para operações de fusões e aquisições, pois as companhias que realizam as ofertas, normalmente, se capitalizam e procuram por oportunidades de consolidação.

TTR: Em relação à reestruturação societária, como está a situação atual e quais as perspectivas para os próximos meses no Brasil?

M. G. R.: Na minha visão, reestruturações societárias são instrumentais, ou seja, são feitas como parte de algum outro objetivo, seja vender um ativo, segregar negócios com perfis de risco diferentes, consolidar bases acionárias. Sendo assim, quanto maior o volume de operações, seja de M&A  ou de aberturas de capital, maior será o número de reorganizações societárias, especialmente no caso de aberturas de capital, em que uma reorganização societária prévia à operação é muito comum.

TTR: Quais as três mudanças mais importantes que o mercado de fusões e aquisições pode apresentar no Brasil para o quarto trimestre e início de 2021? Quais setores poderiam oferecer maiores oportunidades para investidores com potencial financeiro?

M. G. R.: Boa pergunta. Acho que uma tendência que vamos ver será justamente o incremento de operações de M&A envolvendo companhias que acessaram o mercado de capitais em 2020. Já estamos vendo um pouco disso, com aquisições menores, mas imaginamos que devem se intensificar. Acho que outra tendência é de operações de consolidação. Com a pandemia esperou-se que muitas companhias passariam por dificuldades, esperava-se até uma onda de pedidos de recuperação judicial, que ainda não se concretizou. Mas o fato é que, certamente, há grupos que foram afetados pela crise e isso deve representar oportunidades de consolidação. Outra tendência, já entrando na segunda questão, é de operações em mercados e indústrias que se mostraram resilientes a uma crise sem precedentes, como é esta que estamos passando. Eu destacaria alguns setores, como tecnologia, especialmente fintechs, biotechs e outras techs, life science (hospitais e farmas) e infraestrutura, especialmente energia (mercado que se mostrou quente o ano todo), saneamento (que parece ser uma das apostas da vez), e logística, incluindo ferrovias, portos, etc.

TTR: Como você descreveria as medidas tomadas pelo governo brasileiro para enfrentar a crise empresarial causada pelo impacto do combate à COVID-19? Que outras medidas são necessárias no curto prazo para garantir a recuperação econômica?

M. G. R.: Muito tímidas e de certa forma confusas, focadas nos aspectos errados. Sem entrar nas questões de saúde pública, do ponto de vista de ações para enfrentamento da crise empresarial, as medidas tomadas foram, em sua maioria, para lidar com questões emergenciais e, às vezes, até pontuais, sendo que várias MPs e projetos de lei se perderam no caminho (como o projeto de lei que mudava a Lei de Falências e Recuperação de Empresas em função da pandemia, que ficou conhecido como o projeto emergencial, pois surgiu quando já havia outro em tramitação mais avançada). Outras poucas acabaram virando lei e, de fato, lidando com temas importantes (como as que regularam assembleias virtuais, por exemplo). O que se esperava e, de certa forma, ainda se espera, é que o foco se volte para as medidas estruturais, como a questão do teto de gastos públicos, retomada da agenda de privatizações, além da aprovação de projetos de lei importantes, como a reforma – esta mais abrangente – da Lei de Falências e Recuperação de Empresas.


Versão em inglês


TTR: Brazil registered record M&A activity 1Q20, but the trend changed considerably with the onset of the COVID-19 health crisis,: how would you describe the current M&A situation and outlook in Brazil?

M. G. R.: I believe the M&A market in Brazil has already proved that it is mature and sophisticated, especially considering the crises and difficulties faced in recent years. While it is true that, with the pandemic, the number of transactions has dropped, most of them have returned to normal and new transactions have also emerged. I think this is an important point to notice. A few years ago, when there was an international crisis, the market normally waited for the crisis to end before warming up again. Now, it warms up even during a crisis. We are expecting a very busy last quarter, although there are factors that could affect this expectation.

TTR: Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados is among the top capital markets advisory firms in Brazil, according to TTR’s legal ranking. How would you characterize the large number of companies that have been looking to pursue an IPO in Brazil in 2020 and what opportunities have they been seeing in local market in recent months? Will this upward trend persist in the medium and long term?

M. G. R.: The great trigger for the IPO and follow on transactions in Brazil in 2020 seems to be the drop in the interest rate, which has reached its lowest point in history. With the reduction in interest rates, investors have migrated from other investments, linked to the interest rate, to the stock market. This also explains the relevance of the local market in recent offers. I think this trend could continue for 2021, depending, of course, on the interest rate remaining low, which, in its turn, depends on several other factors, such as the flow of foreign investment into the country, the discussion about the government spending cap, etc. Everything going relatively well, we expect offers to continue in 2021. After 2021, it is difficult to say. This movement is very positive, not only for the capital market but also for M&As, as the companies are usually capitalized after the offering and look for consolidation opportunities.

TTR: What is the current situation where your restructuring practice is concerned and what are the prospects for the coming months in Brazil in this area?

M. G. R.: In my view, corporate restructurings are instrumental to other transactions, be it selling an asset, segregating businesses with different risk profiles, consolidating shareholder bases. Therefore, the greater the volume of transactions, whether M&A or IPOs, the greater the number of corporate reorganizations, especially in the case of IPOs, where corporate reorganizations before the transaction are very common.

TTR: What are the three most important changes that the M&A market will undergo in Brazil in 4Q20 and early 2021?, Which sectors should investors with ample firepower be focused on?

M. G. R.: Good question. I think that a trend that we will see is precisely the increase in M&A transactions involving companies that accessed the capital market in 2020. We already see some of this with smaller acquisitions, but we imagine that they should intensify. I think that another trend are consolidation transactions. With the pandemic it was expected that many companies would face difficulties, even a wave of requests for judicial reorganization was expected, which has not yet materialized. But the fact is that there are groups that have certainly been affected by the crisis more than others and this should represent opportunities for consolidation. Another trend, moving to the second question, is that of transactions in markets and industries that have proved to be resilient to an unprecedented crisis, such as this one that we are going through. I would highlight some sectors, such as technology, especially fintechs, biotechs, and other techs, life science (hospitals and pharma companies) and infrastructure, especially energy (a market that has been hot all year), sanitation (which seems to be promising at the moment), and logistics, including railways, ports, etc.

TTR: How would you describe the measures taken by the Brazilian Government to support the business community in the wake of the instability caused by the fight against COVID-19? What additional measures are needed in the short term to ensure economic recovery?

M. G. R.: Shy and somewhat confused, focused on the wrong aspects. Without going into public health issues, from the point of view of actions to deal with the business crisis, the measures taken were, for the most part, to deal with emergency issues and, at times, even punctual, with several provisional presidential decrees and bills getting lost along the way (like the bill to amend the Brazilian Bankruptcy Law due to the pandemic, which became known as the emergency bill, since it appeared when there was another one in progress and more advanced). A few others ended up becoming law and, in fact, dealing with important issues (such as those that regulated virtual shareholders meetings, for example). What was expected and, in a way, is still expected, is that the focus will turn to structural measures, such as the issue of the government spending cap, the privatization agenda, in addition to the approval of important bills, such as the reform – this more comprehensive – of the Brazilian Bankruptcy Law.

DealMaker Q&A

TTR DealMaker Q&A with Bastion Capital Colombia Partner César Gutiérrez

César GutiérrezBastion Capital Advisors

César Gutiérrez es un experimentado ejecutivo senior de banca de inversión y fusiones y adquisiciones con más de 20 años de trayectoria comprobada. En 2013, fundó Bastion Capital Advisors, donde se desempeña como Director General. Ha sido fundamental en el cierre de más de 100 transacciones de fusiones y adquisiciones, incluidas finanzas corporativas, valoraciones, reestructuraciones, debida diligencia y acuerdos de financiación estructurada en una amplia gama de industrias, con especial atención a los mercados de América Latina, Estados Unidos y Canadá. César tiene un MBA del IE, una maestría en finanzas corporativas y una licenciatura en contabilidad y administración financiera. Ha dictado conferencias sobre banca de inversión y finanzas corporativas en algunas de las escuelas de negocios más reconocidas de Colombia.


TTR – La actividad de fusiones y adquisiciones en 2020 se ha visto severamente afectada por la crisis de salud del COVID-19 en el ámbito mundial. ¿Cómo describiría la situación actual del mercado de fusiones y adquisiciones en Colombia y en América Latina?

C. G. – Sin duda alguna las transacciones en la región se han visto impactadas como consecuencia del coronavirus, aunque conviene recordar que desde finales del año anterior se anticipada una disminución de la actividad de M&A para este año y dada la incertidumbre política y económica a nivel global de ese momento. 

A septiembre de este año el numero de transacciones en Colombia había caído un poco más del 35% comparado con el mismo periodo del año anterior mientras que, en la región, la actividad de M&A caía el 20%. Asimismo, el valor agregado de las transacciones también descendió cayendo más del 60% durante el mismo periodo. Sin embargo, durante el último trimestre se ha visto desempeño interesante, particularmente, en el segmento de levantamiento de capital el cuál logró transacciones por alrededor US$400M en un total de 17 operaciones en contraste con lo observado el segundo trimestre cuando se cerraron 9 transacciones de levantamiento de capital por un monto cercano a los US $140M. Dentro de las industrias más activas, están la de tecnología e internet que son las que están atrayendo más atención por parte de los inversionistas internacionales y muy de la mano con lo que ha sido la tendencia creciente de los últimos años. Igualmente, el sector financiero y de seguros ha sido uno de los más dinámicos alcanzando 20 transacciones en lo corrido del año por un valor agregado que supera los US $800M. Algunas transacciones con información disponible, que quisiéramos destacar son la inyección de capital a Clever Leaves en la industria del Cannabis medicinal por US$14M, la inversión de capital al Grupo Reve por parte de inversionistas privados por US $35M, la operación de venta de IdeasLab a Avista por US $75M, la venta del Centro Comercial Calima a MallPlaza por US $128M, y la nueva ronda de inversión de Rappi por US $300M, todo esto en adición a la recientemente anunciada venta de Occidentral de Colombia al Grupo Carlyle por US $825M que se espera pueda ser concluida para el cierre de 2020. En la región, la tendencia no ha sido diferente, incluyendo casi 300 transacciones de levantamiento de capital para estos dos mismos sectores mostrando un incremento de alrededor el 20%. Brasil continúa liderando las transacciones en la región con casi el 50% del flujo de recursos, seguido por México, Chile, Colombia y Perú.

TTR – ¿Cómo ha manejado Bastion Capital Advisors la crisis actual en términos de asesoramiento y qué oportunidades han encontrado en los últimos meses a través de la coyuntura en Colombia? 

C. G. – Bastion Capital Advisors es una banca de inversión boutique que desde sus inicios se ha especializado en sectores que generan impacto y en donde hemos logrado acomodar nuestros servicios a las necesidades específicas de nuestros clientes en cada momento de su evolución y con el firme objetivo de maximizar el valor de cada transacción en la que participamos. Desafortunadamente, para algunos de nuestros clientes las consecuencias del coronavirus fueron mayores y los estamos acompañando en su proceso de reestructuración y en ciertos casos, en la venta de sus activos. En otros casos, hemos estructurado transacciones de venta de algunas unidades de negocio que seguían siendo atractivas mientras que se ha tenido que liquidar las demás áreas de negocio. Durante los últimos años, hemos tenido la oportunidad de apoyar a clientes en América Latina en industrias con impacto, incluido el emergente sector del Cannabis medicinal. Durante este tiempo, hemos continuado apoyando a nuestros clientes en esta industria la cual presenta una de las grandes oportunidades de recuperación y crecimiento en la región y particularmente para Colombia, durante los próximos años. 

TTR – ¿Como luce el panorama de M&A en Colombia y América Latina para el cuarto trimestre e inicios de 2021? Cuáles sectores podrían brindar mayores oportunidades a inversores con potencial financiero? 

C. G. – Vemos como el movimiento que trae la reapertura de los vuelos internacionales, así como los avances demostrados por parte del Gobierno respecto al control de la pandemia, generan confianza y optimismo para seguir adelante. En general, hemos visto la actividad de M&A, Private Equity y Venture Capital recuperándose y con expectativas de seguir acomodándose en lo que resta del año y comienzos del próximo cuando se espera que varias transacciones que están en curso puedan ser concluidas. Seguirá la tendencia de compañías atravesando procesos de reestructuración con lo cual seguirán apareciendo activos totales o parciales para la venta y por el otro lado, grupos económicos con una mejor posición de caja que buscarán hacerse a estas oportunidades o buscando meramente adquisiciones oportunistas. 

Se espera que el sector de tecnología en conjunto con el financiero (Fintech) sigan motivando la inversión en la región con la expectativa que seguir creando soluciones digitales como mecanismos de pago para apoyar el rápido crecimiento del comercio por internet que se apalancó durante la pandemia. En adición a todo el trabajo que han desarrollado los bancos tradicionales en conjunto con los nuevos actores, se debe seguir avanzando en incluir activamente a otros actores como Visa y Mastercard. 

Como lo comentaba, otro sector que definitivamente va a apoyar la recuperación es el sector del Cannabis medicinal. Asocolcanna ha dicho que las exportaciones pueden alcanzar en los próximos años ventas cercanas a los US $200M mientras que 

Fedesarrollo proyecta ventas por encima de los US $800M para 2025 con un escenario mucho más optimista en el largo plazo con ventas superando los US $2.300M. Se espera que Colombia este preparada para suministrar más del 40% de la producción mundial del Cannabis medicinal con un tamaño de mercado, sólo en América Latina, por encima de los US $10B para 2028. 

A la fecha, en América Latina se han invertido alrededor de US $600M en esta industria que apenas esta despegando y que la pandemia ha puesto a prueba. Varias de las compañías que carecen de un modelo de negocio sólido, una estrategia de comercialización con sólidos canales de distribución, equipos de gerencia preparados para una industria altamente cambiante, así como con serias restricciones de capital, inevitablemente no podrán continuar. Esto generará una oportunidad natural de consolidación en la industria mediante transacciones de M&A. 

TTR – Cómo describiría las medidas tomadas por el Gobierno colombiano para sobrellevar la crisis empresarial provocada por el impacto de la lucha contra COVID-19? ¿Que otras medidas se necesitan en el corto plazo para asegurar la recuperación económica? 

C. G. – Creemos que el gobierno ha trabajado duro y hombro a hombro con el sector empresarial para contener los efectos, aunque claramente algunos sectores han estado más favorecidos que otros. Vemos como el gobierno sigue apoyando a los emprendedores particularmente los de tecnología y financiero y esperamos que las ayudas sigan llegando a los sectores que no se han visto tan favorecidos.

DealMaker Q&A

TTR DealMaker Q&A with Cuatrecasas Partner Federico Roig

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Federico RoigCuatrecasas

Federico Roig es socio de la práctica de Corporate M&A de Cuatrecasas. Es especialista en derecho mercantil, en particular en el campo de fusiones y adquisiciones, private equity, acuerdos de joint venture, restructuraciones de grupos societarios y asesoramiento contractual. Destaca su experiencia en el sector industrial, con particular relevancia dentro del campo de la energía, transporte e infraestructuras.


TTR – La actividad de fusiones y adquisiciones en 2020 al parecer se ve afectada por la crisis de salud del COVID-19. ¿Cómo describiría la situación actual del mercado de fusiones y adquisiciones en España?

F.R. – El impacto del Covid- 19 ha sido severo en el mercado de M&A en Iberia tanto en volumen como en valor de las operaciones, con caídas de doble dígito en ambos parámetros. Sin embargo, dicho impacto ha sido desigual en función del sector de actividad y del tipo de inversor.

Así, los sectores más castigados por la crisis de la pandemia han sido el turismo, transporte aéreo y hoteles/hostelería, afectando muy especialmente a todo el sector de SME’s (Pymes).

Sin embargo otros sectores han resistido mejor la crisis tales como el sector de telecomunicaciones y energía. 

En cuanto al tipo de inversor, hemos visto como los fondos de private equity (PEQ) se concentraban en la defensa de sus portafolios durante la primera mitad del año y, sin embargo, aumentaba la liquidez disponible en el mercado con el levantamiento de nuevos fondos durante el mismo periodo (por  importe de unos  50.000 millones para inversión en España, según información pública reciente).

TTR – Cuatrecasas, al ser uno de los líderes del asesoramiento en M&A en España según nuestro ranking legal TTR: ¿Cómo ha manejado la crisis actual en términos de asesoramiento y qué oportunidades han encontrado en los últimos meses a través de la coyuntura en España?

F.R. – A pesar de que el impacto del COVID-19 se ha hecho notar en casi toda la actividad de M&A, en el despacho hemos estado muy ocupados durante el año y vemos un repunte de actividad en este segundo semestre.

Nuestra actividad se ha concentrado, especialmente, en operaciones de M&A en el sector de la energía y en el asesoramiento recurrente en reestructuraciones y renegociación de contratos suscritos por las compañías dentro de los portafolios de nuestros clientes, seriamente afectados por el impacto del Covid-19.  En este sentido hemos notado un claro incremento de la actividad de M&A tras la vuelta del verano.

TTR – ¿Como luce el panorama de M&A en España para el cuarto trimestre e inicios de 2021? Cuáles sectores podrían brindar mayores oportunidades a inversores con potencial financiero?

F.R. – Todavía quedan meses por delante donde el impacto del Covid-19 se hará sentir, así que es difícil saber lo que pasará en los próximos meses y año 2021. 

Tenemos que ser cautos pero creo que las actividades de M&A irá recuperándose poco a poco y seguiremos viendo movimiento y operaciones relevantes en el campo de la energía (en particular en renovables) y en PEQ, por esa liquidez que existe en el mercado y antes comentaba y que debe invertirse en empresas con potencial de crecimiento. Estamos viendo además cómo los operadores de M&A empiezan a ajustar las valoraciones y eso es siempre un catalizador de nuevas operaciones.

Tampoco hay que olvidar el proceso de consolidación en ciertos sectores como las telecomunicaciones y la banca, que pueden impulsar nuevas operaciones corporativas en el sector, aunque serán operaciones más puntuales y de mayor tamaño.

TTR – En cuanto a reestructuraciones societarias, ¿cuál es la situación actual y cuáles son las perspectivas para los próximos meses en España?

F.R. – Si hay un sector que, como consecuencia de la pandemia del COVID-19,  ha estado especialmente activo durante este año 2020 ese ha sido el de las reestructuraciones corporativas y de deuda.

 La crisis sanitaria supuso que se formara una “tormenta perfecta” en aquellas compañías con niveles altos de deuda que vieron cómo, de la manera más abrupta,  se recortaban sus ingresos, al mismo tiempo que los bancos restringían y endurecían la disponibilidad de líneas de circulante, secando así la liquidez de muchas compañías que se han visto obligadas a renegociar deuda y reestructurar su pasivo para asegurar su subsistencia.

Esta situación se mantiene en la actualidad y veremos incrementar la actividad en este campo en el próximo año. 

TTR – ¿Cómo describiría las medidas tomadas por el Gobierno español para sobrellevar la crisis empresarial provocada por el impacto de la lucha contra COVID-19? ¿Qué otras medidas se necesitan en el corto plazo para asegurar la recuperación económica?

F.R. – El Gobierno ha puesto en marcha determinadas medidas, como los avales y medidas de financiación a través del ICO, que pueden ser un estímulo importante para la maltrecha situación de muchas empresas en España. 

La clave de estos programas de apoyo financiero va a estar en los mecanismos de asignación de los recursos disponibles, que deberían ser ágiles y, sobre todo, destinados a inversión productiva, sabiendo distinguir entre aquellas empresas generadoras de empleo respecto de aquellas otras con poca o nula viabilidad en el medio/largo plazo.

En este sentido creo que, además de ayudas financieras directas como las antes mencionadas, sería necesario impulsar medidas más estructurales, tales como moratorias o reducción de pago de impuestos y cotizaciones a la SS para las  empresas, que son al final el motor de generación de empleo más eficaz.

DealMaker Q&A

TTR DealMaker Q&A with APOYO Finanzas Corporativas Partner Eduardo Campos

Eduardo Campos APOYO Finanzas Corporativas

Eduardo Campos is partner of APOYO Finanzas Corporativas, an M&A advisory boutique focused in Latin America. Eduardo has conducted multiple transactions in diverse sectors including financial institutions, infrastructure, technology and media, consumer goods, real estate and agriculture. His expertise also includes restructuring processes and financial structuring through financial institutions and bonds. 

He is an economist from Pontificia Universidad Católica del Perú and holds a MA in Economics from The University of Western Ontario.


TTR – The M&A activity in 2020 is severely affected by the COVID-19 health crisis. How would you describe the current situation of M&A market in Perú and Latin America, now we are over the worst part in terms of paralysis of economic activity? 

E. C. – In Peru, the recovery of the M&A market will be very gradual. The COVID-19 health crisis placed many of the mandates on hold while others have been progressing at a slower pace. Several companies focused on the sudden stop of their activities and are now restarting their operations. In the midst, many companies are looking for ways to improve operational efficiency and, in specific sectors, their digital channels. 

We believe the M&A market is recovering. Financial and strategic investors are looking for opportunities to grow in Peru and we are restarting other M&A processes as cross-border M&A ramps up. We expect further recovery by the fourth quarter of 2020 and especially by the end of the first quarter of 2021 with the reopening of international flights and better control the COVID-19 health crisis. This last one relies on how the health crisis unfolds. A worsening of the crisis could possibly lead to additional restrictions and an impact on the economic activity. 

TTR – What is the situation of the M&A market in Perú compared to other countries of Latin America? Is this stagnation being lived in the same way in other countries of the region? 

E. C. – We have two sources of information: our current mandates with international counterparts and our active communication with other bankers from the region as we are part of the Oaklins network. In general, we perceive a slow pace of M&A activity. In some way related to countries with lower restrictions on international flights (which can facilitate the performance of due diligence processes). Latin America is a market where investors are used to presential visits of facilities, which are essential for some transactions, and their counterparties. This is a critical restriction to continue with the M&A process. 

TTR – How would you describe the measures taken by the Peruvian Government a for the situation of business instability caused by the health crisis? Do you think additional measures are necessary? 

E. C. – Although, the country’s priority is the control of the COVID-19’s health crisis, efforts should also be directed to mitigate its effect on the economy. Actions taken by the government and the new Congress have failed to reactivate either the economy or investor’s confidence. The lack of management has been one of the main drivers for leading the list of infections cases (by relative size) and drop in GDP. Unfortunately, we are leading both lists. 

The new Congress is working on a normative fallout creating high uncertainty for investors. According to our regulatory monitoring tool, in Peru there are 81 bills focused on pension systems, 36 on the financial system and 26 on price controls. All of them with a major impact on the economy. Strong populism attempts by the Congress to make regulatory changes and an Executive with little force to control them – it is really a pity. 

Additional measures/policies are needed to reactivate economic activity, to reactivate cities outside Lima, and to improve competitiveness levels. Also, we need to provide more facilities to boost local and foreign private investment, support private companies – which are responsible for creating wealth, jobs and taxes – and strengthen the financial system. Also, we need to promote public investment which is very slow and there is a lack of management focused on its reactivation. 

TTR – In terms of company restructurings, what is the current situation and what are the prospects for the following months in Perú and the region? 

E. C. – We are working on several mandates related to financial restructuring. Many companies are going to experience hard times as Peru’s GDP and demand dropped heavily, and recovery is very slow. It is also true that liquidity mechanisms (with a guarantee from the Public Treasury) provided by the Banco Central de Reserva del Peru (BCRP) helped to prevent liquidity problems from getting worse. However, it could have been better if the Ministerio de Economía y Finanzas (MEF) had followed the recommendations given by the BCRP. 

Banks, with the support from the Superintendencia de Banca, Seguros y AFP (SBS), have been quite flexible in rescheduling debt payments (without additional provisions). However, soon banks will have to reflect companies’ current situation and calculate the impact on their balance sheets. We expect that by the end of the year and early next year many companies will seek private restructurings (with banks) or using existing mechanisms (Ley Concursal in Peru). A wave is coming and that is the reason why the government has designed an Accelerated Bankruptcy Refinancing Procedure (PARC) – a fast track for the bankruptcy processes. M&A processes involving distressed assets will be more common next year. 

TTR – Which sectors would you say are most likely to recover more quickly in this new phase of the Pandemic?, Which sectors do you think are more interesting for financially strong investors? 

E. C. – Sectors experiencing higher growth rates have been related in some way to technology or digital platforms. Also, companies that were able to incorporate e-commerce for either B2B or B2C markets are experiencing accelerated top-line growth. 

In the region, the natural resources and energy sectors are active with companies looking for additional sources of renewable energy and investors looking to mining companies that could offer some downside protection during times of uncertainty. 

Additionally, we perceive investor appetite for infrastructure assets. The announcement and closing of these transactions will be complex until international flights resume (still no restart date for international flights in Peru). 

The financial sector, especially the world of microfinance, is gaining momentum and will be very active in next year. There is also activity in the real estate market, with sales of fixed assets to specialized financial investors, as companies transform to asset-light business models and look for ways to reduce their financial burden with the proceeds. 

In sum, investors continue to look for the most resilient sectors and for companies whose products are needed in a daily basis.


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TTR – La actividad transaccional en 2020 está muy definida por la crisis sanitaria del COVID-19, ¿Cómo describe la situación actual del mercado de M&A en Perú y América Latina, una vez pasada la peor parte en términos de parálisis de la actividad económica?

E. C. – En Perú consideramos que la reactivación en el mercado de M&A de momento será muy gradual. La crisis sanitaria del COVID-19 puso en stand-by muchos de los mandatos mientras que otros han ido avanzando a un ritmo más lento. Muchas empresas se concentraron en la paralización de actividades y ahora en el reinicio de operaciones. En el medio, muchas empresas buscaron hacer sus operaciones más eficientes y asimismo, en determinados sectores, se enfocaron en la profundización de los canales digitales. 

Sentimos que la actividad se está reactivando. Inversionistas financieros y estratégicos están buscando oportunidades para crecer en Perú y estamos reactivando otros procesos pues el interés en el exterior está comenzando también a reactivarse. Esperamos una mayor reactivación hacia el cuarto trimestre del año y en especial a fines del primer trimestre de 2021 de la mano de una mayor apertura de los vuelos internacionales y de un mayor control de la pandemia. Esto último depende de cómo se desenvuelva la crisis sanitaria, cuyo agravamiento es posible que genere potenciales restricciones adicionales con impacto en la actividad económica. 

TTR – ¿Cuál es la situación del mercado de M&A en Perú en comparación con otros países de América Latina? ¿Este estancamiento se vive de la misma manera en otros países de la región?

E. C. – Tenemos dos fuentes de información: nuestros actuales mandatos con contrapartes internacionales y nuestros colegas de la región al ser parte de la red Oaklins, con quienes mantenemos una comunicación activa. En general, se nota un menor dinamismo. Lo anterior de alguna manera está relacionado a los países con menores restricciones en cuanto a vuelos internacionales (que pueden facilitar los procesos de due diligence). Latinoamérica es un mercado donde los inversionistas están familiarizados con mirar físicamente los activos y visitar a tus contrapartes. Esta es una restricción importante para continuar con los procesos de adquisición. 

TTR – ¿Cómo describiría las medidas tomadas por el Gobierno peruano para enfrentar la situación de inestabilidad empresarial causada por la crisis sanitaria?, ¿Cree que son necesarias medidas adicionales?

E. C. – Si bien la prioridad del país debe ser el control de la crisis sanitaria por el COVID-19, también se deben enfocar los esfuerzos en amortiguar sus efectos sobre la economía. Con este entendimiento, las medidas tomadas por el Gobierno y el nuevo Congreso no han logrado ni reactivar la economía ni la confianza de inversionistas en el país. La ausencia de gestión ha sido una de las principales causas de liderar la lista de contagios en el mundo (por tamaño relativo), así como de la caída en los niveles de producción global de la economía. Lamentablemente, lideramos esos dos frentes. 

El nuevo Congreso se ha enfocado en realizar un ’cargamontón’ normativo que crea incertidumbre en el inversionista. De acuerdo con nuestra herramienta de monitoreo normativo, en Perú tenemos 81 proyectos de ley enfocados en sistemas de pensiones, 36 sobre el sistema financiero y 26 sobre controles de precios. Todos con impacto importante en la economía. Mucho populismo en estos intentos de cambios normativos por parte del Congreso y con un poder Ejecutivo con poca fuerza para controlarlos, es una verdadera lástima. 

Son necesarias mayores medidas para reactivar la actividad productiva, reactivar las ciudades fuera de Lima y mejorar nuestra competitividad. Además, necesitamos brindar mayores facilidades para dinamizar la inversión privada local y extranjera; apoyar a la empresa privada que es la generadora de riqueza, empleos e impuestos; y fortalecer el sistema financiero. Necesitamos promover la inversión pública, la cual está muy lenta y con muy poca gestión para reactivarla. 

TTR – En el área de reestructuraciones empresariales, ¿qué situación tenemos en estos momentos y qué expectativas hay para los próximos meses en Perú y la región?

E. C. – Estamos trabajando en varios encargos relacionados de reestructuración financiera. Con los niveles de caída del PBI, caída en la demanda y recuperación muy lenta, muchas compañías la van a pasar muy mal. Es cierto también que los mecanismos de liquidez promovidos por el Banco Central de Reserva del Perú (BCRP) con garantía del Tesoro Público ayudaron mucho a evitar que los problemas de liquidez sean mayores. Pudo haber sido mejor si el Ministerio de Economía y Finanzas (MEF) hubiera seguido las recomendaciones del BCRP. 

Los bancos, apoyados por algunas disposiciones de la Superintendencia de Banca, Seguros y AFP (SBS), han sido bastante flexibles para reprogramar las obligaciones (sin necesidad de hacer provisiones adicionales). Esto se acaba pronto y así los bancos tendrán que reflejar la situación de las empresas y su impacto en los balances de los bancos. Se espera que, hacia fines de año y primera parte del siguiente año, se vean muchas empresas que busquen realizar sus reestructuraciones de manera privada (con los bancos) o utilizando los mecanismos existentes (Ley Concursal en el Perú). Se viene una ola y por eso el Gobierno ha diseñado un Procedimiento Acelerado de Refinanciación Concursal (PARC). Es un fast track de estos procesos concursales. Los procesos de M&A vinculados con activos en distressed serán algo más comúnmente visto el siguiente año. 

TTR – ¿Qué sectores diría usted que experimentarán una recuperación más rápida en esta nueva fase de la pandemia? Cuáles sectores podrían brindar mayores oportunidades a inversores con potencial financiero?

E. C. – Los sectores relacionados de alguna u otra forma a la tecnología / plataformas digitales han experimentado un mayor crecimiento. Además, aquellas empresas que han podido incorporar el e-commerce tanto en el plano B2B y B2C vienen experimentando ritmos acelerados de crecimiento top-line. 

En la región también entendemos que el sector recursos naturales/energía se encuentra activo, con empresas buscando mayores fuentes de energía renovable e inversionistas mirando actividades en minería que ofrezcan una protección en estos tiempos de incertidumbre. La búsqueda de activos en el mundo de infraestructura sigue activa. El cierre de estas transacciones será complicado hasta que no se regularicen los vuelos internacionales (aún sin fecha cierta de reinicio). 

Además, el sector financiero tendrá mucha actividad el siguiente año, especialmente el mundo de microfinanzas. También hay actividad en el frente inmobiliario, con venta de activos fijos a inversionistas financieros especializados que tienen miras de ser empresas más asset-light y buscan reducir su deuda financiera a través de estas inyecciones de capital. 

En suma, los inversionistas continúan mirando los sectores más resilientes y empresas cuyos productos representan una necesidad para el día a día.