Dealmaker Q&A

TTR Dealmaker Q&A com a Mariana Zelmanovits, advogada sênior do Mello Torres Advogados

Mello Torres Advogados

É advogada Sênior na área de Mercado de Capitais do Mello Torres Advogados, com formação em Direito pela Fundação Armando Álvares Penteado e Mestrado em Direito e Mercados Financeiros pela NOVA School of Law e NOVA Information Management School.

Com uma vasta experiência no setor, Mariana é especialista na estruturação de operações, abrangendo debêntures, notas comerciais, Certificados de Recebíveis (CRs, CRAs, CRIs), Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), Fundos de Investimento em Participações (FIPs) e Ofertas Públicas Iniciais (IPOs).


TTR Data: O mercado de crédito privado Brasileiro cresceu 62% em 2024, de acordo com nosso mais recente relatório anual de Fixed Income, da TTR Data. Quais fatores jurídicos contribuíram para essa expansão e quais desafios regulatórios ainda precisam ser enfrentados?

O crescimento de 62% no mercado de crédito privado, conforme indicado no relatório anual de Fixed Income da TTR Data, reflete, a meu ver, uma combinação de fatores jurídicos e conjunturais. Do ponto de vista regulatório, os benefícios advindos da Resolução CVM nº 160, que alterou o regime de ofertas públicas, já vêm sendo verificados desde 2023. Ao longo de 2024, pudemos observar as mudanças positivas decorrentes da Resolução CVM nº 175, o marco regulatório dos fundos de investimento, que trouxe uma série de mudanças importantes para a indústria e para os investidores. 

Entendo que o fator regulatório que mais contribuiu para a expansão do crédito privado foi a Lei nº 14. 801/2024, que criou as debêntures de infraestrutura e alterou as regras relacionadas às debêntures incentivadas e aos fundos de investimento no setor. Além disso, a lei incluiu diretrizes tributárias e promoveu incentivos para captação de recursos via emissão de títulos de dívida no exterior. Em termos de crescimento, houve um aumento de mais de 75% em relação a 2023 em emissões de debêntures incentivadas. 

Adicionalmente, outros três fatores contribuem para o aumento de debêntures incentivadas e de infraestrutura foram as mudanças instituídas pela Resolução CMN nº 5.119, pela Resolução CMN nº 5.118 e pela Lei nº 14.754/2023. Essas mudanças incluem a restrição à liquidez das LCIs e LCAs, as limitações ao lastro das operações envolvendo CRIs e CRAs e a mudança na regra de tributação de fundos exclusivos, favorecendo a procura por debêntures incentivadas e de infraestrutura ainda mais por ser um título isento de Imposto de Renda para as pessoas físicas. Além disso, as debêntures de infraestrutura contam com benefícios fiscais para os emissores. 

De forma geral, a evolução regulatória mencionada deixou os títulos ainda mais atraentes e acessíveis para os investidores e para as companhias que buscam captar recursos via mercado de capitais. Em relação aos desafios regulatórios, entendo que o destaque é a reforma tributária, principalmente no que diz respeito aos fundos de investimento.


TTR Data: O setor de “Power Transmission & Distribution” liderou as emissões de debêntures com R$ 59 bi captados.  Como você enxerga a alta demanda das empresas desse setor por captação de recursos via emissão desse tipo de ativo? Há alguma particularidade regulatória que impulsiona esse setor em relação a outros? 

Como mencionado anteriormente, houve um aumento geral na emissão de debêntures incentivadas e de infraestrutura no último ano, especificamente em relação ao setor de energia elétrica, que concentrou um volume de quase 40% do volume total emitido de debêntures incentivadas. Nesse sentido, a alta demanda nesse setor tem a ver com as mudanças regulatórias já citadas. Destaco o Decreto nº 12.068/2024 que definiu condições para as licitações e para as prorrogações das concessões envolvendo o setor de “Power Transmission & Distribution”, com o objetivo de modernizar as concessões. Também é importante mencionar o Decreto nº 11.964/2024, que buscou simplificar o procedimento de enquadramento para os projetos prioritários, reduzindo a burocracia para a emissão de debêntures incentivadas. Além disso, como a alternativa de buscar financiamento além do BNDES e de bancos regionais de desenvolvimento, os emissores passaram a buscar o financiamento via mercado de capitais. 

A particularidade regulatória que impulsiona não somente esse setor, mas todos os setores de infraestrutura, são os benefícios fiscais. Especificamente em relação ao setor elétrico é a abertura do mercado livre de energia. De modo geral, a previsibilidade da receita por ser indexada à inflação favorece muito o investimento, tornando as emissões de debêntures mais atrativas se comparadas com outros setores de infraestrutura. 

Em resumo, em comparação com outros setores, as empresas de energia elétrica se beneficiam de um arcabouço regulatório mais estável e de um forte suporte governamental para infraestrutura, resultando em menor percepção de risco e maior atratividade para investidores.


TTR Data: A captação de recursos via debêntures incentivadas (Lei 12.431) apresentou crescimento de 99% em relação ao ano anterior. Na sua visão, quais os principais fatores que influenciaram esse aumento expressivo? Você acredita que o arcabouço regulatório atual é suficiente para atrair mais emissões ou são necessárias novas medidas?

Os principais fatores que influenciaram diretamente o aumento de 99% na captação via debêntures incentivadas foram as mudanças regulatórias introduzidas pela Lei nº 14.754/2023, pelo Decreto nº 11.964/2024, além do pipeline de projetos. Os governos estadual e federal ampliaram o cronograma de obras e concessões nos últimos anos, especialmente nos setores de rodovia e saneamento. Indiretamente, as alterações nas LCI, LCA, CRI e CRA, decorrentes da Resolução CMN nº 5.119 e da Resolução CMN nº 5.118, também contribuíram para esse crescimento, além da atratividade fiscal que tem beneficiado essa classe de ativo no cenário macroeconômico atual. A restrição no mercado de equity também favoreceu a busca por captação via mercado de capitais.

Quanto ao atual arcabouço regulatório, existe uma estrutura relativamente consolidada para debêntures incentivadas e, além da regulamentação mencionada para o setor de energia elétrica, destaca-se o Novo Marco Legal do Saneamento, que colaborou para que 2024 fosse um ano muito positivo para o setor de infraestrutura. No entanto, alguns pontos merecem atenção para atrair ainda mais emissões, como os projetos relacionados à energia limpa e à transição energética, que podem se beneficiar de maior clareza sobre critérios de enquadramento em debêntures incentivadas. Ademais, empresas de menor porte enfrentam desafios para cumprir todos os requisitos para emissão de debêntures.

TTR Data: Apesar da queda de 13,5% no volume captado no último ano, o mercado de securitização segue como um importante pilar do financiamento via crédito privado no Brasil. Como a regulação atual impactou a estruturação de operações envolvendo CRI e CRA em 2024? Quais mudanças você acredita serem necessárias para que esse mercado tenha mais relevância no panorama de crédito privado brasileiro em 2025?

Apesar da queda de 13,5% no volume de captação em 2024, o mercado de securitização (via CRI e CRA) ainda representa um canal significativo. As alterações introduzidas pela Resolução CMN nº 5.118 trouxeram mudanças relevantes que impactaram o mercado de securitização, restringindo uma série de estruturas realizadas anteriormente no mercado de capitais. Os principais desafios dizem respeito à elegibilidade dos emissores e à questão do lastro. Além disso, o duration também foi afetado. 

Ademais, a queda no volume de emissões de CRAs se deve, em parte, às mudanças climáticas que impactaram as safras, bem como aos pedidos de recuperação judicial das empresas do setor do agronegócio. Para que o mercado de securitização tenha mais relevância no panorama de crédito privado brasileiro em 2025, é necessário enfrentar desafios que vão além da regulação. Com a alta da taxa de juros, o ano começou com um volume menor de emissões, mas acredito que ainda exista espaço para as emissões de CRI e CRA, além das estruturas de fundos de investimento.


TTR Data: Com o avanço das práticas ESG no mercado financeiro, como os aspectos regulatórios influenciam a emissão de títulos verdes e sustentáveis? Existe espaço para novas regulamentações que incentivem essas captações?

A regulação desempenha um papel crucial na emissão de títulos verdes e sustentáveis, pois estabelece garantias e critérios que os investidores esperam quando buscam esse tipo de investimento. Há, de fato, espaço para novas regulamentações que incentivem essas captações, especialmente em termos de padronização de critérios ESG e à criação de incentivos fiscais para emissores de títulos verdes. Um grande avanço nesse sentido são as novas regras e procedimentos para estruturação de ofertas de títulos sustentáveis, que foram incluídos no Código de Ofertas Públicas da ANBIMA que passará a valer a partir de 24 de março. 

Nesse sentido, será fundamental monitorar se os compromissos assumidos pelas empresas durante a emissão atrelados à destinação de recursos e/ou vinculados as metas de sustentabilidade, estão sendo cumpridos. Esse monitoramento será essencial para fortalecer a verificação das métricas ao longo da vida do título. Além disso, será observado se a emissão é para uso de recursos ou vinculado a metas ESG. Para proporcionar maior segurança aos investidores, deverá ser emitido um parecer de segunda opinião emitido por uma entidade independente que avaliará se a oferta está alinhada com os critérios de sustentabilidade, além de haver normas para divulgação de informações aos investidores. 

Com o avanço das práticas ESG, a regulação exerce papel fundamental para conferir legitimidade e evitar o “greenwashing”. Apesar deste progresso, é importante destacar que ainda há uma ausência de padronização global, o que permite que as companhias utilizem diferentes frameworks sem um critério unificado, impactando na eficácia das medidas apresentadas.

TTR Data: Considerando o cenário econômico e regulatório para 2025, quais tendências jurídicas você prevê para o mercado de crédito privado e quais pontos merecem mais atenção por parte dos investidores e emissores?

Para 2025, em termos de tendências econômicas, o ano começou em um cenário de alta de juros. Nesse contexto, o mercado de crédito privado apresenta um número reduzido de emissões, e as empresas que planejam captar recursos têm considerado emitir papéis com prazos mais curtos. A meu ver, a perspectiva para este ano é que o ritmo de emissões via mercado de capitais siga mais lento, tendo em vista o quadro macroeconômico. Sendo assim, o ano de 2025 deve ser um ano direcionado para investimentos em infraestrutura, conforme dito anteriormente, e companhias que necessitam refinanciar suas dívidas. 

Em termos de tendências jurídicas, espera-se um aumento no acesso de companhias de menor porte através do mercado de capitais por meio do regime FÁCIL, que está entre as prioridades da CVM para este ano. Além disso as novas regras e procedimentos para estruturação de ofertas de títulos sustentáveis, que foram incluídos no Código de Ofertas Públicas da ANBIMA, indicam uma maior intersecção entre regulação ESG e mercado de crédito privado. Por fim, no final do ano passado, a CVM anunciou a flexibilização dos requisitos de emissão e divulgação de debêntures, que irá alterar pontualmente as Resoluções CVM nº 80 e 160.

Informe mensual sobre el mercado transaccional mexicano – Enero 2025


Capital movilizado en el mercado M&A mexicano registra aumento del 254% en enero de 2025

  • En enero, se han registrado 9 transacciones en el país por USD 560m
  • Transacciones de venture capital disminuyen un 676% en enero de 2025

El mercado de M&A en México ha contabilizado en enero de 2025 un total de 9 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 560m, de acuerdo con el informe mensual de TTR Data.

Estos valores implican un descenso del 55% en el número de transacciones y un aumento del 254% en su importe, con respecto al mismo período de 2024. 

En términos sectoriales, el Inmobiliario ha sido el más activo del año, con 2 transacciones. 

Ámbito Cross-Border 

En lo que respecta al mercado cross-border, en el primer mes de 2025 las empresas mexicanas han apostado principalmente por invertir en Chile, con una transacción valorada en USD 1,6m. 

Por otro lado, Estados Unidos y España son los países que han apostado por realizar adquisiciones en México, con 3 y 2 transacciones, respectivamente.  

Venture Capital y Asset Acquisitions

En enero de 2025, se han contabilizado un total de 2 transacciones de Venture Capital valoradas en USD 3m, lo que implica un descenso del 67% en el número de transacciones y una baja del 91% en el capital movilizado, en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, se han contabilizado un total de 2 transacciones, lo que implica un descenso del 50% en el número de transacciones,con respecto a enero de 2024.

Transacción Destacada

Para enero de 2025, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la relacionada con
Cementos Progreso, entidad dedicada a producir materiales para la construcción con sede en la Ciudad de Guatemala, que, a través de Cementos Progreso Holdings, junto con Grupo Popular y otros socios estratégicos han completado la adquisición de Cemex Dominicana a Sunbulk Shipping, filial de Cemex.

La transacción, valorada en USD 950m, ha contado con el asesoramiento jurídico de Mayer Brown; Medina Garnes Abogados; Cuatrecasas España; Squire Patton Boggs Peña Prieto Gamundi; y Squire Patton Boggs España. 

Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por J.P. Morgan y por Lazard.

Informe mensual sobre el mercado transaccional latinoamericano – Enero 2025


Mercado M&A de América Latina registra una disminución del 23% en enero de 2024

  • En enero, se han registrado 173 transacciones y un importe de USD 2.385m
  • En el mes se han registrado 9 transacciones de Private Equity y 21 de Venture Capital
  • Transacciones de Venture Capital disminuyen un 57% en el transcurso de 2025
  • Argentina, único país que registra aumento de transacciones en el mercado M&A en LatAm

El mercado transaccional de América Latina ha registrado en enero un total de 173 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 2.385m, según el más reciente informe de TTR Data y Datasite

Estas cifras implican un descenso del 23% en el número de transacciones y del 51% en su importe, con respecto a enero de 2024.   

Ranking de Transacciones por Países

Según datos registrados en el mes de enero, por número de transacciones, Brasil lidera el ranking de países más activos de la región con 102 transacciones (con un descenso del 28%) y con un descenso del 62% en el capital movilizado (USD 924m). Le sigue en el listado Chile, con 25 transacciones (con un descenso del 7%) y un descenso del 60% de su importe (USD 758m), con respecto a enero de 2024.

Por su parte, Argentina sube en el ranking, con 15 transacciones (un aumento del 36%) y con un aumento del 184% en el capital movilizado (USD 186m), lo que hace el país el único con resultados positivos en número de transacciones en la región. Colombia, por su parte, desciende una posición en el ranking y registra 14 transacciones (un descenso del 33%) y una disminución del 96% en el capital movilizado (USD 25m), en términos interanuales.

Entretanto, Perú aumenta su actividad y registra 12 transacciones (un descenso del 20%), con un aumento del 172% en su importe (USD 102m). En último lugar, México presenta 9 transacciones (disminución del 55%) y un aumento del 254% en su capital movilizado (USD 560m).

Ámbito Cross-Border

En el ámbito cross-border, se destaca en enero el apetito inversor de las compañías latinoamericanas en el exterior, especialmente en Europa y Norteamérica, donde se han llevado a cabo 5 y 2 transacciones, respectivamente. Por su parte, las compañías que más han realizado transacciones estratégicas en América Latina proceden de Europa y Norteamérica, con 27 y 23 deals, respectivamente.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions

En enero de 2025, se han contabilizado un total de 9 transacciones de Private Equity por USD 58m, lo cual supone una tendencia a la baja tanto en el número de transacciones (-61%) como en su importe (-91%), con respecto al mismo periodo del año anterior. 

Por su parte, el segmento de Venture Capital ha contabilizado en el primer mes del año un total de 21 transacciones con un importe agregado de USD 174m, lo que implica una variación negativa del 57% en el número de transacciones y un descenso del 42% en su importe, en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, en enero se han registrado 24 transacciones, por un valor de USD 422m, lo cual representa un descenso del 48% en el número de transacciones y una disminución del 65% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2024.

Transacción Destacada

Para enero de 2025, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la relacionada con
Cementos Progreso, entidad dedicada a producir materiales para la construcción con sede en la Ciudad de Guatemala, que, a través de Cementos Progreso Holdings, junto con Grupo Popular y otros socios estratégicos han completado la adquisición de Cemex Dominicana a Sunbulk Shipping, filial de Cemex.

La transacción, valorada en USD 950m, ha contado con el asesoramiento jurídico de Mayer Brown; Medina Garnes Abogados; Cuatrecasas España; Squire Patton Boggs Peña Prieto Gamundi; y Squire Patton Boggs España. 

Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por J.P. Morgan y por Lazard.

Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Enero 2025

Sector inmobiliario en el mercado M&A de España crece un 2% en enero de 2025

  • En enero se han registrado 188 transacciones de M&A, valoradas en EUR 2.121m
  • El sector Inmobiliario es el más activo del año, con 53 transacciones
  • En el mes se ha registrado una disminución del 36% en transacciones de M&A

El mercado transaccional español ha registrado en el mes de enero un total de 188 deals con un importe agregado de EUR 2.121 millones, según el informe mensual de TTR Data.

Estas cifras suponen un descenso del 36% en el número de transacciones, así como un descenso del 47% en el capital movilizado, con respecto al mismo periodo de 2024.

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 53 transacciones, lo que supone un incremento interanual de un 2%, seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 15.

Ámbito Cross-Border

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, en enero de 2025 las empresas españolas han elegido como principales destinos de inversión a Reino Unido y Portugal, con 6 transacciones en cada país.

Por otro lado, Estados Unidos y Francia, con 12 transacciones en cada caso, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Estados Unidos, con EUR 289m.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions

En el mes de enero se han contabilizado un total de 19 transacciones de Private Equity por EUR 6m, lo cual supone un descenso del 47% en el número de transacciones, y una disminución del 100% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 35 transacciones con un importe agregado de EUR 390m, lo que implica un descenso del 51% en el número de transacciones y un aumento del 82% en el importe de las mismas, en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions se han registrado 70 transacciones por un importe de EUR 372m, lo cual representa un descenso del 3% en el número de transacciones, y una disminución del 51% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes

En enero de 2025, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la adquisición por parte de Mapletree de una cartera de naves logísticas en España a Blackstone.

La transacción, valorada en EUR215m ha estado asesorada por la parte financiera por Eastdil Secured y EY España.

Por la parte legal, la transacción ha sido asesorada por EY Abogados España. Por la parte de Due Dilligence, el deal ha sido asesorado por EY Abogados España; EY España y PwC España. Por la parte de Real Estate, la transacción ha sido asesorada por Knight Frank España.

Perspectivas de 2025 con KPMG España

Manuel Carrera, socio en el área de Transaction Services de KPMG en España, ha conversado con TTR Data para esta edición y ha analizado las perspectivas del mercado transaccional ibérico en medio de la coyuntura económica actual: “Las expectativas y precio de financiación han mejorado sin duda en el último año, y a pesar de las incertidumbres que vienen del otro lado del Atlántico, a nivel europeo se prevé un entorno más estable de financiación que debería poner cierto orden en las valoraciones de compañías y en consecuencia ajustar de mejor manera las divergencias de valoración entre comprador y vendedor.
Respecto al balance de 2024, en general ha sido un año de cierta estabilidad, con una tendencia de mejora a medida que avanzaba el año, observando un mayor volumen de anuncios de transacciones en el segundo semestre”.

Para conocer la entrevista completa, clic aquí.

Ranking de asesores financieros y jurídicos

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico de 2025 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas.

El ranking TTR Data de asesores legales, por número de transacciones, lo lidera en el transcurso de 2025 Garrigues España, con 6 deals. Por importe, lidera en el transcurso del año YouandLaw con EUR 15m cada uno.

Relatório mensal sobre o mercado transacional brasileiro – Janeiro 2025

Fusões e Aquisições movimentam BRL 5,5bi em Janeiro de 2025

  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo no mês com 14 transações
  • Estados Unidos é o país que mais investiu no Brasil, com sete aquisições
  • Volume de transações registra diminuição de 28% no período

O cenário transacional brasileiro foi objeto de análise no relatório mensal do TTR Data, que revelou 102 transações movimentando um total de BRL 5,5bi em janeiro de 2025.

Esses números representam uma diminuição de 28% no número de transações em relação ao mesmo período de 2024. Do total das transações, 36% possuem os valores revelados e 79% das operações já estão concluídas.

O setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo com 14 transações, seguido pelo setor de Real Estate, com 10 transações

Operações do mercado transacional de janeiro de 2024 a janeiro de 2025
Fonte: TTR Data.

Âmbito Cross-Border

Empresas brasileiras investiram em janeiro de 2025 em Portugal e nos Estados Unidos, com três e duas transações, respectivamente.

Por outro lado, os Estados Unidos e a Holanda lideraram os investimentos no Brasil, com sete e três transações, respectivamente.

Empresas norte-americanas que adquirem negócios brasileiros registraram uma diminuição de 58%, tal como uma queda nas aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet em 54%.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

No segmento de Private Equity, houve sete transações totalizando BRL 348m, com uma queda de 41% no número de operações.

Em Venture Capital, 13 rodadas de investimento movimentaram BRL 560m, representando uma redução de 61% no número de transações.

O segmento de Asset Acquisitions registrou 14 transações e BRL 1,8bi em janeiro, refletindo uma queda de 54% nas operações em comparação ao mesmo período do ano passado.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR Data em janeiro de 2025, foi a conclusão da aquisição da participação adicional de 50% na Comerc pela Vibra. O valor da transação é de BRL 3,5bi.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios Lefosse; e Mattos Filho. Do lado financeiro, foi assessorada pelo BTG Pactual.

Entrevista com Questum

Guilherme Tossulino, sócio do Questum, conversou com o TTR para esta edição e analisou a evolução o segmento de Private Equity e Venture Capital no Brasil nos próximos meses: “O mercado de Private Equity (PE) e Venture Capital (VC) no Brasil está retomando dinamismo, impulsionado pela queda dos juros e pelo aumento da participação de investidores estrangeiros. Nos próximos meses, espera-se que os fundos de PE e VC adotem uma abordagem mais seletiva, focando em empresas com unit economics robustos e modelos de negócios resilientes. Os setores mais atrativos incluem tecnologia, saúde e agronegócio, devido à sua capacidade de inovação e adaptação às mudanças do mercado. Além disso, os critérios Ambientais, Sociais e de Governança (ESG) se tornaram parte essencial das estratégias de investimento. Investidores estão priorizando empresas que combinam crescimento sustentável com práticas responsáveis e governança sólida. Apesar dos desafios regulatórios, as perspectivas para PE e VC no Brasil são positivas, com oportunidades relevantes para investidores estratégicos e gestores de fundos que se ajustarem às novas dinâmicas do mercado.”

Para entrevista completa, clique aqui.

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica em janeiro de 2025 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações lidera o Banco Itaú BBA com cinco transações. E em valor, lidera a XP, contabilizando um total de BRL 921,50m.

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações lidera o Bronstein Zilberberg Chueiri & Potenza Advogados com quatro transações. E em valor, lidera o Pinheiro Neto Advogados, contabilizando um total de BRL 1,8bi.