Informe trimestral sobre el mercado transaccional español – 1Q25

Capital movilizado en el mercado de M&A en España aumenta un 20% en el primer trimestre de 2025

  • En 2025 se han registrado 697 transacciones de M&A por un importe de EUR 20.608m
  • El sector Inmobiliario ha registrado el mayor número de transacciones en 2025, con 155 deals
  • Las inversiones de fondos extranjeros de private equity y venture capital en empresas españolas han disminuido un 23% respecto al mismo periodo de 2024
  • TTR Data Dealmaker Q&A con Carolina Albuerne, socia de Uría Menéndez, con perspectivas para el mercado M&A español en 2025

El mercado transaccional español registra en el primer trimestre de 2025 un total de 697 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 20.608m, según el informe trimestral de TTR Data (www.ttrdata.com). Estas cifras suponen un descenso del 19% en el número de transacciones y un aumento del 20% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2024.

En términos sectoriales, el Inmobiliario es el más destacado del año, con un total de 155 transacciones, aunque ha registrado un descenso del 7% con respecto al primer trimestre de 2024; seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 57 transacciones y un descenso interanual del 41%; y el sector de Soporte Empresarial y Profesional, que registra 47 transacciones y una disminución del 2% con respecto al primer trimestre de 2024.

Ámbito Cross-Border

En lo que respecta al mercado Cross-Border, en el transcurso del año, las empresas españolas han elegido como principales destinos de sus inversiones a Portugal, Reino Unido y Estados Unidos, con 17, 13 y 12 transacciones respectivamente. En términos de importe, Francia es el país en el que España ha realizado un mayor desembolso, con un importe agregado de aproximadamente EUR 1.000m.

Por otro lado, Estados Unidos (37), Francia (34) y Reino Unido (34) son los países que mayor número de inversiones han realizado en España en el transcurso del año. Por importe, destaca Francia, con un importe agregado de aproximadamente
EUR 1.913m.

Private Equity y Venture Capital

En 2025, se han contabilizado un total de 74 transacciones de Private Equity, de las cuales 17 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 7.427m. Esto supone un descenso del 27% en el número de transacciones y un alza del 60% en su importe, con respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 129 transacciones, de las cuales 106 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 1.211m. En este caso, ha existido una disminución interanual del 29% en el número de transacciones y un aumento del 18% en el capital movilizado.

Asset Acquisitions

En el mercado de adquisición de activos, se han cerrado en el año 201 transacciones con un importe de EUR 1.396m, lo cual implica un descenso del 9% en el número de transacciones y del 60% en su importe, con respecto al primer trimestre de 2024.

Transacción del Trimestre

Para el primer trimestre de 2025, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada
la adquisición de un 5,01% del accionariado de la francesa Veolia por parte de Criteria Caixa, brazo inversor de La Caixa.

La transacción, valorada en aproximadamente EUR 1.000m, ha contado con el asesoramiento jurídico de Uría Menéndez España.

Ranking de Asesores Jurídicos y Financieros

El ranking TTR Data de asesores financieros en el mercado de M&A de 2025 por importe lo lidera BBVA con EUR 1.780m y, por número de transacciones, lo lideran BBVA y Banco Santander, con 7 deals cada uno.

En cuanto al ranking de asesores jurídicos del mercado de M&A de 2025 por importe, lideran Pérez-Llorca, Uría Menéndez España y Cuatrecasas España, con EUR 5.412m, EUR 3.726m, y EUR 3.520m, respectivamente.

Por número de transacciones, Cuatrecasas España, Garrigues España y Pérez-Llorca, se sitúan en los primeros tres puestos, con 34, 31 y 17 deals asesorados, respectivamente.

Perspectivas de 2025 con Uría Menéndez

Carolina Albuerne, socia de Uría Menéndez, ha conversado con TTR Data para esta edición trimestral, en la cual ha analizado las perspectivas del mercado transaccional de España en medio de la coyuntura económica actual: “En la Unión Europea, las tensiones geopolíticas y, más recientemente, las comerciales están marcando la agenda. La reacción de muchos inversores a la incertidumbre es la habitual: wait and see, y eso se ve en el menor apetito inversor. Las operaciones de M&A en EE. UU. ya se han ralentizado y la evolución de sus mercados, particularmente en el segmento tecnológico, es manifiestamente mejorable. El marco global favorece —al menos parcialmente— los procesos de renacionalización de las cadenas de producción y suministro. Quizás también con un menor énfasis global en la descarbonización. Es difícil que la Unión Europea pueda ser ajena a estas macrotendencias”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí.

Relatório trimestral sobre o mercado transacional brasileiro – 1Q25

Fusões e Aquisições movimenta BRL 39,6bi no primeiro trimestre de 2025

  • No primeiro trimestre foram registradas 399 transações
  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo do ano, com 79 transações
  • Em Venture Capital, registra aumento de 33% no valor total investido

O mercado transacional brasileiro registrou um total de 399 transações e movimentou BRL 39,6bi no primeiro trimestre de 2025, de acordo com o relatório mensal do TTR Data (ttrdata.com).

Esses números representam uma diminuição de 2% no número de transações em relação ao mesmo período de 2024. Do total das transações, 34% possuem os valores revelados e 80% das operações já estão concluídas.

O setor de Internet, Software & IT Services foi o mais ativo no período, com um total de 79 transações, contabilizando o mesmo volume em relação ao mesmo período de 2024. Em segundo lugar está o setor de Real Estate e Banking & Investment, com 33 e 29 transações, respectivamente. 

Operações do mercado transacional de 1Q2023 até 1Q2025

Fonte: TTR Data.

Âmbito Cross-Border

No primeiro trimestre de 2025, as empresas brasileiras escolheram os Estados Unidos como seu principal destino de investimento, com 29 transações e um total de BRL 503,31m, seguido por Portugal com quatro operações.

Os Estados Unidos e a Holanda, com 34 e 10 transações, respectivamente, são os países que mais investiram no Brasil. 

As empresas norte-americanas que adquirem empresas brasileiras registraram uma queda de 24% em comparação com o mesmo período do ano passado. As aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet diminuiram em 22%.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve uma diminuição de 20% até março.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Em Private Equity, foram contabilizadas 22 transações e um total de BRL 6,5bi no período, registrando uma queda de 35% no número de operações, em comparação com o mesmo período de 2024.

No âmbito do Venture Capital, foram realizadas 91 rodadas de investimento, movimentando um capital de BRL 3,0bi, o que resulta um aumento de 33% no valor investido.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registradas 65 transações e um total de BRL 8,4bi no primeiro trimestre, representando um aumento de 6% no capital mobilizado, em relação ao mesmo período do ano passado.

Transação do trimestre

A transação destacada pelo TTR Data no primeiro trimeste de 2025, foi a conclusão da aquisição de 60% da Reframax Engenharia pela Shinagawa Refractories. O valor da transação é de BRL 600m.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios Demarest Advogados; e Madrona Fialho Advogados. Do lado financeriro, contou com a asessoria dp Brasilpar; e Houlihan Lokey.            

Entrevista com Galapos

Maurício Bergamaschi, sócio fundador da Galapos e responsável pela área de M&A, conversou com o TTR para esta edição, e identificou quais setores mais promissores nos segmentos de M&A, Private Equity e Venture Capital no Brasil em 2025: “A tecnologia segue em destaque, com ênfase em SaaS, cibersegurança e inteligência artificial. Além deles, corretagem de seguros, varejo alimentar, produtos biológicos e geração de energia aparecem como áreas relevantes para buscar oportunidades. O agronegócio, em especial, vem sendo o grande propulsor da nossa economia e deve passar por grandes transformações, o que abre mais espaço para transações. Esses segmentos combinam crescimento projetado, potencial de inovação e economias de escala, fatores que costumam atrair capital mesmo em períodos de maior cautela.”

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Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica do primeiro trimestre de 2025 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor lidera em 2025 a Banco Itaú BBA, com 10 operações um total de BRL 7,5bi.

No que se refere ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações e em valor em 2025 lidera o escritório Mattos Filho, com 21 operações econtabilizando um total de BRL 9,0bi.

Informe trimestral sobre el mercado transaccional latinoamericano – 1Q25

Mercado M&A en América Latina registra una disminución del 11% en el primer trimestre de 2025, según informe de TTR Data

  • Transacciones de Private Equity disminuyen un 56% en el primer trimestre del año
  • Argentina, único país con aumento en valor y en número de deals en 2025
  • Deal del trimestre: Cementos Argos completa venta de su 31% en Summit Materials
  • Entrevista de TTR Data a Pedro Gonçalves da Costa, M&A and Transaction Solutions Leader de Aon en Brasil

El mercado transaccional de América Latina ha registrado en el primer trimestre de 2025 un total de 630 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 11.641m, según el más reciente informe de TTR Data (www.ttrdata.com), en colaboración con Datasite y Aon.

Estas cifras suponen una disminución del 11% en el número de transacciones y del 27% en su valor, con respecto a las cifras registradas en el primer trimestre de 2024.

Private Equity y Venture Capital

En el primer trimestre de 2025, se han contabilizado un total de 29 transacciones de Private Equity, de las cuales 9 tienen un importe no confidencial agregado de USD 1.192m. Esto supone una disminución del 56% en el número de transacciones y un descenso del 40% en su valor, con respecto al mismo periodo de 2024.


En cuanto al segmento de Venture Capital, en el primer trimestre del año se han llevado a cabo 130 transacciones, de las cuales 82 tienen un importe no confidencial agregado de USD 806m, lo que supone una disminución del 29% en el número de transacciones y un descenso del 42% en el capital movilizado, en términos interanuales.

Ranking de transacciones por países

En 2025, por número de transacciones, Brasil lideró el ranking de países más activos de la región con 399 deals (disminución del 3%) y una disminución del 24% en el capital movilizado (USD 6.864m), en términos interanuales. Le sigue en el listado Argentina, con 61 transacciones (aumento del 27%) y con un aumento del 125% de su valor (USD 1.750m), con respecto al mismo periodo del año pasado, lo que lo convierte en el único país con resultados positivos en la región.

Por su parte, Chile también sube en el ranking, con 60 transacciones (un descenso del 34%) y con un descenso del 68% en el capital movilizado (USD 1.048m). Le sigue México, que ha registrado 54 transacciones (descenso del 40%) y una disminución del 46% en capital movilizado (USD 1.039m).

Por su parte, Colombia ha registrado 50 transacciones (un descenso del 33%) y una disminución del 71% en su valor (USD 823m), respecto del mismo periodo del año pasado. Por último, Perú ha registrado 25 transacciones (descenso del 39%) y una disminución del 64% en su capital movilizado (USD 202m), en términos interanuales.

Ámbito Cross-Border

En el ámbito cross-border, se destaca el apetito inversor de las compañías latinoamericanas en el exterior hasta el primer trimestre de 2025, especialmente en Norteamérica y Europa, donde se han llevado a cabo 23 y 21 transacciones, respectivamente.

Por su parte, las compañías que más han realizado transacciones estratégicas en América Latina proceden de Europa, con 90, Norteamérica (89) y Asia (22).

Transacción Destacada

Para el primer trimestre de 2025, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la venta por parte de la colombiana Cementos Argos de su participación del 31% en Summit Materials a Quikrete.

La transacción, valorada en USD 2.875m, ha contado con el asesoramiento jurídico de Davis Polk y con el asesoramiento financiero de Morgan Stanley, Evercore Partners y Wells Fargo.

Ranking de Asesores Financieros y Jurídicos

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico de 2025 de transacciones de M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales en América Latina, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por su importe.

Dealmaker Q&A con Aon

TTR Data ha entrevistado em exclusiva a Pedro Costa, líder de M&A y soluciones transaccionales de AON, para conocer las perspectivas del mercado de Fusiones y Adquisiciones en 2025: “Hay dos escenarios que influyen en la toma de decisiones de los inversores: por un lado, los constantes cambios en las políticas fiscales y regulatorias que aumentan las incertidumbres legales en la región. Por otro, los efectos del cambio climático imponen desafíos operacionales y reputacionales cada vez más complejos. Estos factores son fundamentales para la correcta estructuración de los negocios, impactando directamente en la valoración de los riesgos asumidos durante una transacción de fusiones y adquisiciones (M&A).

Aon ha estado ayudando a sus clientes de diversos sectores con un conjunto de soluciones integradas que apoyan la mitigación de riesgos y brindan mayor previsibilidad a los acuerdos de fusiones y adquisiciones. Para reducir el impacto de los eventos climáticos adversos, contamos con la aplicación de modelos predictivos avanzados que ayudan en la evaluación de la exposición de los activos y operaciones al cambio climático, además de soluciones en Seguros Paramétricos que ofrecen cobertura para eventos generados por las inclemencias del clima”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí.

Relatório trimestral sobre o mercado transacional português – 1Q25

Fusões e Aquisições movimentam EUR 918m no primeiro trimestre de 2025

  • No primeiro trimestre foram registadas 114 transações
  • Setor de Real Estate foi o mais ativo no período, com 20 transaçõesel
  • Volume de operações regista queda de 32%

O mercado transacional português registou no primeiro trimestre do ano, 114 operações com valor total de EUR 918m, no qual 37% do total das transações possui os valores revelados, de acordo com o mais recente relatório do TTR Data (ttrdata.com).

Estes números representam uma diminuição de 32% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2024, bem como uma queda de 71% no capital mobilizado.

Operações do mercado transacional de 1Q2023 a 1Q2025

Fonte: TTR Data.

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo em janeiro, com 20 transações, seguido pelo setor de Internet, Software & IT Services, com 15 operações.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, a Espanha e Estados Unidos, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 17 e cinco transações, respectivamente.

As empresas portuguesas escolheram a Espanha e os Estados Unidos como principal destino de investimento, com oito  e quatro transações, respectivamente.

As empresas norte-americanas diminuiram em 28% suas aquisições no mercado português, no primeiro trimestre de 2025. As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet tiveram uma queda em 65% em comparação ao mesmo período de 2024.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

No primeiro trimestre de 2025, foram contabilizadas 11 transaçõe de Private Equity, representando uma diminuição de 8% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2024.

Em Venture Capital, foram realizadas 21 rodadas de investimentos e um total de EUR 135m, representando uma queda de 44% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 28 transações com um valor de EUR 88m, representando uma queda de 31% no número de transações.

Transação do trimestre

A transação destacada pelo TTR Data no primeiro trimestre de 2025, foi a conclusão da aquisição da Claranet Portugal pela NOS. O valor da transação é de EUR 152m.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa do escritório Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados; e Uría Menéndez Portugal.

Ranking de consultores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica no primeiro trimestre de 2025 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações lidera ao longo de 2025, o escritório Cuatrecasas Portugal,com 11 transações. Em valor, lidera o escritório Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados contabilizando um total de EUR 166,29m.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor lidera o Banco Bradesco BBI com uma operação e contabilizando EUR 369,68m.

Dealmaker Q&A

TTR Data Dealmaker Q&A con Carolina Albuerne, socia de Uría Menéndez

Uría Menéndez

Carolina Albuerne

Carolina Albuerne se incorporó a Uría Menéndez en septiembre de 2005. Es abogada del equipo de Corporate-M&A de la oficina de Madrid, ha estado desplazada en las oficinas de Barcelona y Nueva York y es socia de la firma desde 2022. Carolina ha adquirido una amplia experiencia en el ámbito societario, M&A, mercado de valores así como en el área regulatorio bancario. Nombrada mejor abogada de España menor de 40 años por Forbes en 2019, en 2020 la reconocida publicación británica Global Banking Regulation Review (GBRR) nombró a Carolina una de las 45 mejores abogadas del mundo en regulación bancaria menores de 45 años. Carolina Albuerne asesora en grandes operaciones de fusiones y adquisiciones y en reorganizaciones y reestructuraciones corporativas transfronterizas y nacionales en las que participan bancos españoles.

Carolina también asesora en operaciones que implican deuda híbrida y otros instrumentos de capital cualificados según la normativa bancaria, así como en el diseño de estructuras de capital eficientes desde una perspectiva regulatoria. Proporciona también asesoramiento jurídico de forma recurrente a los bancos en materia de gobierno corporativo y en la aplicación de la normativa de resolución.


¿Cuáles son las tendencias más destacadas que están moldeando el mercado de fusiones y adquisiciones en España y Europa en 2025? ¿Cómo crees que estas tendencias influirán en la estrategia de las firmas legales en los próximos años?

Las tensiones geopolíticas y, más recientemente, las comerciales están marcando la agenda. El anuncio de tarifas de Estados Unidos está teniendo un efecto devastador en la confianza del mercado. En este contexto, la reacción de muchos inversores a la incertidumbre es la habitual: protegerse y wait and see, y eso se ve en el menor apetito inversor.

El marco global favorece —al menos parcialmente— los procesos de renacionalización de las cadenas de producción y suministro. Quizás también con un menor énfasis global en la descarbonización. Es difícil que la Unión Europea pueda ser ajena a estas macrotendencias.

Una solución rápida y satisfactoria de la crisis tarifaria sería muy positiva para la confianza del mercado en Europa. Si se logra, los grandes programas de inversión pública europeos, especialmente el de Alemania, puede tener efectos muy positivos en ciertas industrias, como la de defensa o la de telecomunicaciones.

Para el sector bancario quizás la perspectiva sea más mixta. Por un lado, los mayores programas de inversión pública y las mayores tarifas comerciales pueden tener efectos inflacionarios a medio plazo, pero a corto plazo la volatilidad del mercado podría obligar a los bancos centrales a moderar o bajar los tipos de interés.

¿Qué sectores económicos están mostrando mayor dinamismo y oportunidades en términos de operaciones de M&A en España? ¿Qué factores están impulsando este crecimiento en dichos sectores?

Como apuntaba, quizás los sectores relacionados con defensa, telecomunicaciones, minería y sector financiero son aquellos con un entorno previsiblemente más favorable; pero todo puede cambiar rápidamente.

¿Qué impacto podría tener la actividad del mercado transaccional en el sector bancario en España y en la consolidación del mercado financiero europeo?

Los programas de gasto público ligados a la defensa podrían previsiblemente tener un efecto inflacionario que provoque un entorno con tipos de interés más elevados de los esperados hace unos meses.

Y esto sería positivo para el sector financiero, y en particular para el bancario. En ese entorno, cabría esperar en la Unión Europea nuevos procesos de M&A, buscando mayores economías de escala, en un entorno donde la mayor parte de los bancos europeos están fuertemente capitalizados, con baja morosidad y, por fin, con una elevada rentabilidad.

Sin embargo, no es menos cierto que la enorme volatilidad del mercado en los últimos días puede incrementar la mentalidad defensiva en el sector bancario y provocar un nuevo retraso en estos procesos de consolidación.

Las perspectivas para 2025 y para 2026 podrá depender, además del componente macro (que no es menor), de la evolución de los procesos de concentración bancaria que actualmente protagonizan las entidades italianas, y en particular Unicredit. Habrá que ver si tiene éxito en su operación con Commerzbank, porque se trataría de la primera integración bancaria transfronteriza en muchos años, un verdadero breakthrough. No es un secreto que las instituciones comunitarias, como la Comisión Europea o el Banco Central Europeo, están muy interesadas en los procesos de concentración transfronterizos en la Unión para crear entidades con escala para competir globalmente con las entidades americanas o chinas.

Creo también que la posible desaparición de la incertidumbre regulatoria puede ayudar a dar mayor claridad a los inversores bancarios. Y parece que la música ha cambiado por primera vez en casi veinte años: por primera vez se habla seriamente de desregulación. Esto puede actuar como un incentivo adicional para el M&A en este sector.

Considerando tu participación en grandes operaciones internacionales, ¿cuáles son los principales desafíos que enfrentan las firmas legales al asesorar en transacciones transfronterizas? ¿Cómo se pueden superar estos obstáculos para garantizar el éxito de las operaciones?

Lo primero es que para un buen delivery en estas operaciones no se necesita tener una oficina en cada país. De hecho, una de las cosas que nos da más flexibilidad, y que en despachos como Uría Menéndez podemos hacer, es elegir —para cada jurisdicción— los despachos que queremos tener en nuestro equipo para cada operación, típicamente nuestra red de best friends, despachos de elite en los principales países europeos.

Pero tenemos muchas otras opciones en el caso, por ejemplo, de que estén conflictuados o por la razón que sea consideremos que otro asesor encaja mejor en una determinada operación. Además de buenos abogados locales en los que confíes, necesitas flexibilidad, experiencia y, por encima de todo, la capacidad para coordinar grandes equipos en múltiples geografías, a veces en husos horarios distintos. Y esto último (la coordinación para que el trabajo sea homogéneo y acorde a nuestro estándar) es, en mi opinión, lo más complicado, pero donde se marca la diferencia para el cliente.

Desde 2021, has sido reconocida como una de las principales asesoras legales en el mercado de fusiones y adquisiciones en España. Mirando hacia atrás en tu trayectoria, ¿Qué factores consideras que han sido clave para tu crecimiento y reconocimiento en un sector tradicionalmente dominado por perfiles jurídicos masculinos?

Es difícil resumirlo. En mi caso, si tuviera que destacar algunos factores clave, serían la perseverancia y la fiabilidad. Tener una base sólida de conocimientos jurídicos se da por sentado en una firma como la nuestra. Pero lo que marca la diferencia es estar siempre preparada, dar lo mejor de una misma y dejarse la piel por los clientes y por los compañeros. Creo que eso ha sido determinante para ganarme su confianza y para que me involucraran en operaciones relevantes.

A lo largo de los años, no todo ha salido siempre como esperaba, pero cuando tienes claras tus prioridades, es más fácil mantener el rumbo y seguir trabajando con determinación.

En relación con la diversidad, en Uría Menéndez nunca me han hecho sentir “de menos” —tampoco “de más”— por ser mujer. Mi recomendación para cualquier mujer que se plantee una carrera en un despacho es trabajar duro, y los resultados llegarán

Con la evolución constante del entorno económico y regulatorio, ¿qué cambios anticipas en el mercado de fusiones y adquisiciones en el corto y mediano plazo? ¿Cómo deberían prepararse las firmas legales para adaptarse a estos cambios?

Por ahora, no se vislumbran grandes cambios, aparte de los potenciales sectores que pueden ser más protagonistas en el M&A. Todo parece indicar que el private equity seguirá siendo el protagonista de las operaciones de inversión y desinversión, pero habrá que estar a la incierta evolución del mercado.

Previsiblemente, a medida en que se avance en la integración del mercado común, veremos más y más operaciones transfronterizas, así que el perfil de abogado con capacidad de liderar operaciones internacionales es clave. Tampoco se puede ignorar el papel de la inteligencia artificial en el sector legal, con capacidad para automatizar las tareas más rutinarias y de menor valor añadido. Pero no olvidemos una cosa, un buen abogado tiene que ser por encima de todo un asesor de la operación, alguien en quien el cliente confíe. Nuestro rol nunca debe ser el de un mero redactor de contratos.

Por eso, para nosotros, es fundamental seguir invirtiendo en nuestro principal activo, nuestros abogados. En los tiempos que corren, no hay excusas para que un buen abogado no solo tenga que saber de derecho, hablar idiomas y vivir cómodamente en la tecnología; tiene que tener capacidades comerciales y el conocimiento del mercado para ganarse la confianza de sus clientes