Dealmaker Q&A

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TTR DealMaker Q&A with Uría Menéndez – Proença de Carvalho Partner Joana Torres Ereio

Joana Torres Ereio Uría Menéndez – Proença de Carvalho

Joana Torres Ereio joined the Lisbon office of Uría Menéndez – Proença de Carvalho as a trainee lawyer in 2007 and become a partner in 2020. In 2011 Joana worked in the firm’s Madrid office.
Joana focuses her practice on corporate law and is particularly experienced in advising both national and international clients on:
– mergers and acquisitions,
– private equity and venture capital transactions,
– commercial agreements, including joint venture arrangements
– corporate restructurings and
– general corporate law and corporate governance matters.


TTR: How would you describe the current situation of the players in the transactional market in Portugal in this “new reality”?

J.T.E.: Last year saw high levels of transactional activity, which shows that the market adapted quickly to the pandemic and the changes it has brought about.

This notwithstanding, we now live in a new reality, where companies, oftentimes due to the pandemic, have fast-tracked their digital transformation and are being pressured to incorporate new values into their corporate cultures, in particular, those related to sustainability, driven by the ESG criteria.

The economic outlook in general is currently positive, as we see that investors at large, and funds in particular, continue to be very interested in the Portuguese market and have substantial levels of liquidity to invest. In addition, the public recovery and resilience plans foresee additional injections of funds into the economy, thus further increasing liquidity. And as year-end approaches, consolidation movements and opportunities in distressed companies are likely to increase.

In this context, we expect the high levels of activity to continue in the upcoming months.

TTR: Uría Menéndez – Proença de Carvalho is ranked by TTR as one of the top legal advisors for financial and insurance sector M&A transactions in Portugal. How do you see the growth in the sector during the first half of 2021 and what are the mid and long-term prospects?

J.T.E.: One of the reasons why the sector has grown in the first half of 2021 is the general positive economic context and the resulting market dynamism.

We have also seen significant digitalisation in the financial and insurance sector and the fintech industry, in particular, with payment platforms, artificial intelligence and blockchain solutions, all of which contribute to create innovative and promising business opportunities that are more attractive for investors.

We expect transactional activity in this sector to increase in the mid to long-term, with deals not only involving small and medium fintech companies – due to IT developments and continued digitalisation – but also more mature companies, in particular, with consolidation movements in line with what we have recently seen happening elsewhere in Europe.

TTR: Foreign acquisitions of technology and Internet companies in Portugal have increased 133% in 2021. What will be the main drivers of consolidation in these segments over the course of the year?

J.T.E.: This trend will presumably continue, mainly because Portugal has multiple technological companies that are very interesting both for funds looking for sound investment opportunities and for technological companies wanting to expand through acquisitions.

We see opportunities in technological companies with growth potential that may contribute to consolidating these segments over the course of the year, from more general companies to those operating in specific activity sectors (e.g. financial and banking, health and industry) and of different sizes, all of which opens the door to different types of deals.

TTR: What would be another three sectors that could offer the greatest opportunities in Portugal for international investors in 2021 and why?

J.T.E.: Portugal will definitely continue to be an attractive option for foreign investors, firstly, due to the favourable conditions for foreign investment but also because highly qualified human resources are available at a very competitive cost.

As to which three sectors (in addition to the technology sector) may offer the greatest opportunities, I would say those that will receive large public investment pursuant to the national recovery and resilience plan, such as infrastructures. 

Things in the energy sector also bode well, both for the more traditional renewable energies and for the production of hydrogen and exploitation of lithium.

Lastly, after last year’s downturn, the real estate sector is still recovering and should offer international investors interesting opportunities in various segments.

TTR: What will be the main challenges for Uría Menéndez – Proença de Carvalho in its M&A advisory work in Portugal in 2021 and 2022?

J.T.E.: A challenge for the M&A practice may result from having to postpone some deals until the feeling that the pandemic is under control is more widespread, as companies in the sectors that have suffered the pandemic most may not be willing to press on with them until they reach at least pre-pandemic levels of activity.

Other than this, our main challenges will presumably be the same as those of other practice areas.

We will need to adapt to new ways of working while not sacrificing our model of training young lawyers. We are already implementing a remote working policy, which reflects our commitment to evolve and adapt to the new circumstances and promote work-life balance.

Related to this, we will continue to invest in digitalisation to keep abreast of the global evolution and be ready to advise our clients in the most efficient way.

At the same time, one of our (unrelenting) challenges is to attract and retain the best talent, which requires methodical human resources management and a constant pursuit for solutions to ensure the new generations continue to feel at home at the firm and believe in its values.


Portuguese version


Joana Torres EreioUría Menéndez – Proença de Carvalho

Joana Torres Ereio integrou a Uría Menéndez – Proença de Carvalho em 2007, tendo-se tornado sócia em 2020. Em 2011, trabalhou no escritório de Madrid da Uría Menéndez.
Centra a sua atividade profissional no Direito comercial e societário, em particular, na assessoria a clientes nacionais e estrangeiros em:
– fusões e aquisições,
– operações de private equity
– contratos comerciais, incluindo acordos de joint venture
– reestruturações societárias e
– temas gerais de Direito societário e matérias de governo corporativo.


TTR: Como você descreveria a situação atual dos players no mercado transacional em Portugal nesta “Nova Realidade”?

J.T.E.: No último ano registaram-se níveis elevados de atividade transacional, o que demonstra que o mercado rapidamente se adaptou ao contexto pandémico.

Não obstante, é inegável que vivemos, hoje, numa nova realidade, em que as empresas, em muitos casos por força da pandemia, aceleraram o seu processo de transformação digital e estão a ser pressionadas para incorporar novos valores na sua cultura empresarial, em particular, valores relacionados com sustentabilidade, impulsionados pelos critérios ESG. 

Atualmente, as perspetivas económicas são, em geral, otimistas, assiste-se a um grande interesse dos investidores em geral, e dos fundos em particular, pelo mercado português e com níveis consideráveis de liquidez disponível para investir, a que se junta a injeção de fundos prevista no âmbito dos programas públicos de recuperação e resiliência. Além disso, é provável que com o aproximar do fim do ano assistamos ao aumento dos movimentos de consolidação e de oportunidades em empresas distressed.

À luz deste contexto, a nossa expetativa é a de que continuemos a ter um nível de atividade elevado nos próximos meses.

TTR: Uría Menéndez – Proença de Carvalho é um dos principais assessores de M&A no setor financeiro e de seguros em Portugal de acordo com o ranking jurídico do TTR. Como você avalia o crescimento do setor no primeiro semestre de 2021 e quais as perspetivas a médio e longo prazo?

J.T.E.: O crescimento do setor no primeiro semestre de 2021 pode explicar-se, por um lado, pelo contexto económico geral positivo e consequente dinamismo do mercado. 

Por outro lado, estamos a assistir a um verdadeiro boom da digitalização no setor financeiro e dos seguros e do movimento fintech, nomeadamente, com o surgimento das plataformas de pagamento, soluções de inteligência artificial e de tecnologia blockchain, o que exponencia a criação de negócios inovadores e promissores nesta área, e, em resultado, torna o setor mais atrativo para os investidores.

No médio e longo prazo antecipamos que o movimento transacional no setor se intensifique, não só no segmento de deals em pequenas e médias empresas de fintech, fruto do desenvolvimento tecnológico e do processo contínuo de digitalização, mas também no plano das empresas mais maduras, em particular, com alguns movimentos de consolidação, em linha com o que temos vindo a assistir recentemente noutros países da Europa.

TTR: As aquisições por compradores estrangeiros de empresas de tecnologia e Internet em Portugal aumentaram 133% em 2021. Quais serão os principais vetores de consolidação desses segmentos ao longo do ano?

J.T.E.: Tudo indica que este movimento se vai manter, essencialmente por existirem em Portugal múltiplas empresas tecnológicas que são seguidas com grande interesse quer por fundos à procura de oportunidades interessantes de investimento, quer por empresas do setor tecnológico que pretendem expandir os seus negócios através de aquisições.

Vemos várias oportunidades em empresas tecnológicas com potencial de crescimento que poderão contribuir para a consolidação destes segmentos ao longo do ano, quer empresas mais generalistas, quer empresas que operam em setores específicos de atividade (a título de exemplo, banca e seguros, saúde e indústria) e de dimensão variada, contribuindo assim para o aumento potencial de deals de tipos distintos.

TTR: Quais seriam os outros três setores que poderiam oferecer as maiores oportunidades em Portugal para investidores internacionais em 2021 e porquê?

J.T.E.: Portugal continuará sem dúvida a ser uma excelente opção para os investidores estrangeiros, desde logo, pelas condições favoráveis ao investimento estrangeiro, bem como pela qualificação dos recursos humanos a custos muito competitivos.

Tendo de apontar três setores específicos (além do setor tecnológico), começaria por referir as oportunidades relevantes que poderão surgir no âmbito dos grandes investimentos públicos promovidos pelo programa de recuperação e resiliência, em especial, em infraestruturas. 

Por outro lado, o setor da energia promete continuar a ser um dos mais ativos, tanto no que diz respeito às energias renováveis mais tradicionais, como na aposta na produção de hidrogénio e na exploração de lítio.

Por fim, depois de um abrandamento no último ano, o setor do imobiliário deverá continuar o seu ciclo de recuperação e proporcionar igualmente oportunidades interessantes nos seus vários segmentos.

TTR: Quais serão os principais desafios da operação de M&A em Portugal durante 2021 e 2022 para a Uría Menéndez – Proença de Carvalho?

J.T.E.: Um desafio específico do M&A poderá advir do possível adiamento de algumas transações até que se verifique uma sensação generalizada de controlo da pandemia, justificado por empresas dos setores de atividade mais penalizados quererem atingir pelo menos níveis de atividade semelhantes aos do pré-Covid-19 antes de irem para o mercado.

No demais, creio que os principais desafios que vamos enfrentar são comuns às demais áreas da advocacia.

Um dos nossos maiores desafios será certamente a adaptação às novas formas de trabalho, sem descurar o nosso modelo de formação dos advogados mais juniores. Estamos já a implementar uma política de teletrabalho, reflexo da nossa vontade de evolução e adaptação aos novos tempos e de valorização da conciliação da vida pessoal e profissional.

Relacionado com este ponto, continuaremos a nossa aposta contínua na digitalização, de forma a acompanharmos a evolução global e a estarmos sempre preparados para dar resposta aos nossos clientes da forma mais eficiente possível.

Em paralelo, mantemos como um dos nossos (permanentes) desafios a captação e retenção do melhor talento, o que exige uma cuidada gestão das pessoas e uma constante busca de soluções para que as novas gerações se continuem a sentir identificadas com a firma e a vestir a nossa camisola.

Relatório Mensal Portugal – Agosto 2021

Setor de Tecnologia em Portugal é o líder em volume de transações até agosto de 2021 

  • Até agosto de 2021, 306 transações foram registadas, totalizando um total de EUR 7,9bi 
  • Fusões e aquisições registaram um aumento de 29% no número de transações no período 
  • Espanha é o país que mais investe em Portugal contabilizando 39 operações 
  • As empresas norte-americanas aumentaram em 145% suas aquisições no mercado português 

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O mercado transacional português registou um total de 306 transações e movimentou EUR 7,9bi, no qual 47% do total das transações possuem os valores revelados, de acordo com o relatório mensal do TTR em colaboração com o Datasite.

Estes números representam um crescimento de 29% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2020, no entanto houve uma diminuição de 34% do capital mobilizado. 

Em agosto, foram registadas 33 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, por um total de EUR 703,37m. 

Em termos setoriais, o setor de Tecnologia lidera como setor mais ativo, com 52 transações, seguido pelo setor Imobiliário, com 47 operações e o setor Financeiro e Seguros, com 33 transações. 

Âmbito Cross-Border 

As empresas norte-americanas aumentaram em 145% suas aquisições no mercado português, mobilizando um capital de EUR 1,1bi,  até agosto de 2021. 

Quanto à número de transações, a Espanha foi o país que mais investiu em Portugal, contabilizando 39 operações. Os Estados Unidos em segundo lugar, com 27 operações e o Reino Unido em terceiro, com 20 transações. 

As empresas portuguesas escolheram a Espanha como principal destino de investimento, com 16 transações. Em segundo lugar, está o Brasil com cinco operações e em terceiro, o Reino Unido com quatro transações. 

As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet aumentaram 133% em comparação ao mesmo período de 2020. 

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Até agosto de 2021, foram contabilizadas 21 transações de Private Equity com um total de EUR 759m. Houve uma diminuição de 82% do valor total em comparação ao mesmo período de 2020. 

Em Venture Capital, foram realizadas 59 operações com um total de EUR 1,2bi, representando um aumento de 51% no número de transações. 

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 79 transações com um valor de EUR 3,3bi, representando um aumento de 68% no número de transações. 

Transação do mês 

A transação destacada pelo TTR em agosto de 2021 foi a aquisição de uma participação de 24,99% da Sonae MC pela Camoens Investments, entidade detida indiretamente por fundos geridos pela CVC Capital Partners. O valor da transação foi de EUR 528m. 

A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados; Cuatrecasas Portugal; e pelo Freshfields Bruckhaus Deringer US. Do lado financeiro, a transação foi assessorada pelo Goldman Sachs; Deloitte Corporate Finance; JPMorgan Corporación Financiera; PwC Portugal; e McKinsey & Company (Global). 

League Tables 

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até de agosto de 2021 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade das empresas líderes é reportada pelo número de transações e pelo valor total.  

Informe Mensual España – Agosto 2021

El mercado de M&A español registra un aumento del 19% hasta agosto de 2021

  • En agosto se han registrado 89 deals y un capital movilizado de EUR 5.787,21m
  • El sector Inmobiliario es el más activo del año, con 332 transacciones 
  • En el año se registra un aumento del 36% en transacciones de Private Equity y un alza del 13% en transacciones de Venture Capital

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El mercado transaccional español ha registrado hasta el mes de agosto un total de 1.656 transacciones con un importe agregado de EUR 77.287m, según el informe mensual de TTR en colaboración con Datasite

Estas cifras suponen un aumento del 18,97% en el número de transacciones con respecto al mismo periodo de 2020, así como un aumento del 26,27% en el capital movilizado. 

Por su parte, en el mes de agosto se han registrado 89 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 5.787,21m. 

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 332 transacciones, seguido por el de Tecnología, con 318.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, hasta agosto de 2021 las empresas españolas han elegido como principal destino de inversión a Estados Unidos y Portugal, con 39 transacciones en cada país. Por importe, destaca Estados Unidos con EUR 7.320,45m. 

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Por otro lado, Estados Unidos y Reino Unido, con 119 y 90 transacciones, respectivamente, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Estados Unidos, con EUR 14.767,60m.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions

Hasta agosto se han contabilizado un total de 158 transacciones de Private Equity por EUR 16.846m, lo cual supone un aumento del 36,21% en el número de transacciones y un alza del 73,74% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 383 transacciones con un importe agregado de EUR 4.553m, lo que implica un aumento del 12,48% en el número de transacciones y un aumento del 20,70% en el importe de las mismas, en términos interanuales. 

En el segmento de Asset Acquisitions, hasta agosto se han registrado 466 transacciones por un valor de EUR 10.477m, lo cual representa un aumento del 21,04% en el número de transacciones, y un aumento del 7,24% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes

En agosto de 2021, TTR ha seleccionado como transacción destacada la relacionada con MásMóvil Ibercom, la cual ha ejercido su derecho de venta forzosa para adquirir el 100% de Euskaltel. 

La transacción, que ha registrado un importe de aproximadamente EUR 1.965,10m, ha estado asesorada por la parte legal por Clifford Chance Spain; Castañeda Abogados; Evergreen Legal; Freshfields Bruckhaus Deringer España; Uría Menéndez España; Pérez-Llorca y Linklaters Spain. Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por BNP Paribas; Goldman Sachs; Barclays Bank; Citigroup Global Markets y J.P. Morgan US. En el área de Fairness Opinion, han sido asesores J.P. Morgan US. Y en el área de Legal Advisory Acquisition Finance, la transacción ha sido asesorada por Linklaters.

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

Relatório Mensal Portugal – Julho 2021

Fusões e Aquisições movimentam EUR 6,7bi até julho de 2021

  • Até julho de 2021, 267 transações foram registadas representando um aumento de 31%
  • O setor de Tecnologia é o setor líder em volume, com 42 transações
  • Em Venture Capital houve um crescimento de 60% no volume de investimentos

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O mercado transacional português registou um total de 267 transações e movimentou EUR 6,7bi, no qual 46% do total das transações possuem os valores revelados, de acordo com o relatório mensal do TTR em colaboração com Datasite.

Estes números representam um crescimento de 31% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2020, no entanto houve uma diminuição de 38% do capital mobilizado.

Em julho, foram registadas 52 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, por um total de EUR 2,3bi.

Em termos setoriais, o setor de Tecnologia lidera como setor mais ativo, com 42 transações, seguido pelo setor Imobiliário, com 41 operações e o setor Financeiro e Seguros, com 29 transações.

Âmbito Cross-Border 

Em relação ao mercado Cross-Border, até julho de 2021, as empresas norte-americanas aumentaram em 120% suas aquisições no mercado português, movilizando um capital de EUR 857,94m.

Quanto à número de transações, a Espanha foi o país que mais investiu em Portugal, contabilizando 38 operações. Os Estados Unidos em segundo lugar, com 22 transações e o Reino Unido, com 16 transações.

As empresas portuguesas escolheram a Espanha como principal destino de investimento, com 13 transações. Em segundo lugar, está o Brasil com cinco operações e em terceiro, o Reino Unido com três transações.

As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet aumentaram 150% em comparação ao mesmo período de 2020. Já em relação aos Fundos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros em Portugal, estes investiram 12% a mais do que no ano passado.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Até julho de 2021, foram contabilizadas 15 transações de Private Equity com um total de EUR 206m. Houve uma diminuição de 95% do valor total em comparação ao mesmo período de 2020.

Em Venture Capital, foram realizadas 53 operações com um total de EUR 1,0bi, representando um aumento de 60% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 66 transações com um valor de EUR 2,9bi, representando um aumento de 53% no número de transações.

Transação do mês 

A transação destacada pelo TTR em julho de 2021 foi a aquisição da Tilbury Green Power pela Greenvolt e Equitix, cujo valor foi de EUR 287m.

A operação contou com a assessoria jurídica do escritório VdA – Vieira de Almeida, Eversheds Sutherland, Burges Salmon e do Ashurt. Do lado financeiro, a transação foi assessorada pelo Lazard, CIBC – Canadian Imperial Bank of Commerce, Macquarie Bank e Evercore Partners.

League Tables 

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até de julho de 2021 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais.

Dealmaker Q&A

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TTR DealMaker Q&A with Ontier M&A Director Víctor Artola Recolons

Víctor Artola RecolonsOntier


TTR: Ontier is one of the leading advisors on tech deals in Spain. What are the most significant drivers for consolidation of this sector in the mid- and long-term?  

V. A.: The technology sector is a very attractive growth sector that has already consolidated its position. If you add the sustainability component, it can be a perfect combination. This is precisely one of the drivers that can play a major role in this area, the inclusion of sustainability as part of the value. 

Apart from this, there are other drivers in the form of new investment mechanisms, such as SPACs, in which the ” education” and knowledge of the sector  will also be important.  

TTR: What would be another two sectors that could offer the greatest opportunities in Spain for international investors in 2021 and why? 

V. A.: There are undoubtedly two sectors that are already attracting a lot of investors and whose market attractiveness continues to grow.

On the one hand, the renewable sector is an area in which Spain has positioned itself very strongly. In fact, there are several foreign SPACs focused on the renewable sector that are looking very closely at the Spanish market.

Likewise, the agricultural sector is another area in which we are strong. Both the number and volume of deals continue to rise and the know-how of the Spanish sector in new processes is an important competitive advantage in the sector.

TTR: What are the prospects for the health sector in Spain?

V. A.: Increase of the number of mergers and operational restructurings. The latest studies show that more than 50% of the Spanish companies in the healthcare sector had to undertake some type of restructuring / refinancing in 2020. In 2021 these numbers have dropped considerably, but the number of mergers is expected to grow.

TTR: Considering your experience in Private Equity, how do you expect this type of investment to evolve in 2H21?

V. A.: On a clear upward trend. The numbers for the first half of the year clearly show a recovery compared to the same period in 2020 and the expectations for the second half of the year indicate a continued growth line that will reflect the reduced impact of the pandemic as a result of the pace of vaccination. 

While the numbers for the second semester are good, the type of M&A operations expected are more specific, focused on sectors such as digital development or sustainability.

TTR: What will be the greatest challenges for Ontier in its M&A advisory work in Spain in 2H21? 

V. A.: There are two main issues that can play an important role in the M&A market this last semester. The first one is to adapt to the De-Spacking transactions that can come from the American SPACs mainly which come to Europe to look for targets. This kind of transactions are complex deals which involve different jurisdictions and which will probably increase in the following months.

On the other hand, all the distress M&A will continue to be a challenge in the Spanish M&A market, especially considering the approval of a new Insolvency Law. More and more, stakeholders lose “fear” to the insolvency proceedings to complete M&A transactions.


Spanish version


Víctor Artola RecolonsOntier

Víctor Artola es Licenciado en Derecho por la Universidad de Oviedo desde el año 2012. Completó su formación en las universidades de Sheffield (UK), London School of Economics (LSE), Oxford e Instituto de Empresa (IE), donde completo un MBA en el año 2019.
Se incorporó a la oficina de ONTIER Oviedo en 2011 y, posteriormente, a las oficinas de Madrid en septiembre de 2012, habiendo realizado asimismo estancias en las oficinas de ONTIER Lisboa y ONTIER Londres. En enero de 2021, asume la codirección del área de M&A de Ontier España. Su trayectoria ha sido reconocida por otros directorios como Iberian Lawyer o Legal 500, en los que ha sido nombrado Rising Star a pesar de su corta edad.
Ha participado en operaciones de primer nivel tanto de M&A como de Mercado de Capitales y, en la actualidad, lidera el Ontier Spacs Team, equipo dedicado al asesoramiento en el ámbito de las Special Purpose Vehicles, operaciones que guardan un importante componente transfronterizo.
En el ámbito académico, es profesor colaborador del Instituto de Empresa (IE) y, en el campo de la investigación, ha completado su Tesina sobre fusiones transfronterizas en la Universidad de Oviedo obteniendo una calificación de Matrícula de Honor.


TTR: Ontier ha sido uno de los principales asesores líderes en operaciones de tecnología en España, ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación de este sector en el mediano y largo plazo?  

V.A.: El sector tecnología constituye un sector growth muy atractivo y que ya ha consolidado su posición. Si encima le añades el componente de la sostenibilidad puede ser una combinación perfecta. Precisamente este es uno de los drivers que pueden jugar un papel más importante en este sector, la inclusión de la sustainibility como parte de valor. 

Aparte, hay otros drivers en forma de nuevos mecanismos de inversión, como las SPACs, en las que también será importante la “culturización” y conocimiento del sector en este sentido. 

TTR: ¿Cuáles serían otros dos sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en España a los inversores internacionales en 2021 y por qué? 

V.A.: Sin duda hay dos sectores que atraen ya mucho a inversores y cuyo atractivo en el mercado sigue creciendo. 

Por un lado el sector de las renovables es un sector en el que España se ha posicionado de manera muy fuerte. Precisamente hay varias SPACs extranjeras focalizadas en el sector de renovables y que miran muy de cerca el mercado español. 

Asimismo, el sector agro es otro en el que somos potentes. Tanto el numero como el volumen de los deals sigue subiendo y el know how del sector español en nuevos procesos supone una importante ventaja competitiva en el sector. 

TTR: En cuanto al sector Salud, ¿cuáles son las perspectivas para España? 

V.A.: Incremento del número de fusiones y de restructuraciones operativas. Los últimos estudios reflejan que más de un 50% de las empresas españolas del sector salud tuvieron que acometer algún tipo de restructuración /refinanciación en 2020. En 2021 estos números han bajado considerablemente, pero se prevé que se incremente el número de concentraciones. 

TTR: Teniendo en cuenta su experiencia en Private Equity, ¿cómo espera que evolucione este tipo de inversión en el segundo semestre de 2021? 

V.A.: En clara línea ascendente. Los números del primer semestre claramente muestran una recuperación con respecto al mismo periodo de 2020 y las perspectivas para el segundo semestre indican una línea de crecimiento continua que reflejará el menor impacto de la pandemia como consecuencia del ritmo de vacunación. 

Si bien es cierto que los números para el segundo semestre son buenos, el tipo de M&A que se prevé es más específico, centrado en sectores como digital develoment o suitanability.  

TTR: ¿Cuáles serán los principales desafíos en términos de transacciones de M&A en España en el segundo semestre de 2021 para Ontier? 

V.A.: Hay dos factores que pueden jugar un papel importante en el M&A de este segundo semestre. Por un lado la adaptación a los De-Spacs (operaciones de fusión/adquisición de empresas) de las SPACs extranjeras, especialmente las americanas. Supone un tipo de deal distinto, multijurisdiccional y que se va a ver cada vez más en el mercado.

Por otro lado la realización de operaciones distress en medio de la aprobación de una nueva Ley Concursal que se está preparando también es un importante reto para el sector. El mercado español es muy atractivo y cada vez hay más stakeholders que pierden el “miedo” a realizar operaciones en concurso.