Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Febrero 2022

Transacciones de Private Equity en España registran un aumento del 68% en febrero de 2022

  • En febrero se han registrado 175 deals de M&A y un capital movilizado de EUR 3.553m
  • El sector Inmobiliario es el más activo del año, con 107transacciones y un alza del 73%
  • En el año seregistran47 operaciones de PrivateEquity y 75de Venture Capital 
  • Montero | Aramburu, en entrevista con TTR, analiza previsiones para el mercado M&A en medio de la coyuntura Rusia-Ucrania

El mercado transaccional español ha registrado hasta el mes de febrero un total de 381 transacciones con un importe agregado de EUR 9.143m, según el informe mensual de TTR en colaboración con Intralinks 

Estas cifras suponen una disminución del 7% en el número de transacciones con respecto al mismo periodo de 2021, así como un descenso del 63% en el capital movilizado.

Por su parte, en el mes de febrero se han registrado 175 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 3.553m. 

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 107 transacciones y un aumento del 73% con respecto al mismo periodo de 2021, seguido por el de Internet, Software y Servicios de IT, con 35.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, hasta febrero de 2022 las empresas españolas han elegido como principal destino de inversión a Reino Unido, con 10 transacciones.

Por otro lado, Estados Unidos y Francia, con 28 y 23 operaciones, respectivamente, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Alemania, con EUR 872m.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

Hasta febrero se han contabilizado un total de 47 transacciones de Private Equity por EUR 1.707m, lo cual supone un aumento del 68% en el número de operaciones y del 10% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior. 

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 75 transacciones con un importe agregado de EUR 1.370m, lo que implica un descenso del 25% en el número de operaciones y un aumento del 45% en el importe de las mismas, en términos interanuales. 

En el segmento de Asset Acquisitions, hasta febrero se han registrado 128 transacciones por un valor de EUR 3.357m, lo cual representa un aumento del 17% en el número de operaciones, y un aumento del 165% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes 

En febrero de 2022, TTR ha seleccionado como transacción destacada la adquisición de Minas de Agua Teñida (MATSA)por parte de Sandfire.

La operación, que ha registrado un importe de aproximadamente EUR 1.588m, ha estado asesorada por la parte legal por Allen & Overy; PwC Tax & Legal España; y Clifford Chance. Por la parte financiera, la transacción ha estado asesorada por PwC España; Natixis Partners y EY España.

Entrevista con Montero | Aramburu

Miguel Cuesta e Ignacio Albendea, socios de la firma legal Montero | Aramburu, han conversado con TTR para esta edición, y han analizado las perspectivas del mercado transaccional de España en el sector de Energía, en medio de la coyuntura entre Rusia – Ucrania : “A medio plazo se va a impulsar una disminución del consumo del gas ruso, por lo que se abre una gran oportunidad para el sector de las energías renovables, que se postulan como una buena alternativa y un medio en la búsqueda constante de estabilización de los precios mediante las fórmulas de los PPA y el autoconsumo. Así lo secundan los mercados estos días, en los que las empresas de energía renovables se están viendo beneficiadas. Por todo ello, vislumbramos una época de incertidumbre que puede ofrecer al mismo tiempo grandes oportunidades para el mundo de las energías renovables, que pueden materializarse en importantes operaciones de M&A, en las que los PPA además tendrán gran relevancia”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí.  

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico de febrero de 2022 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas. 

En cuanto al ranking de asesores jurídicos, por número de transacciones lidera en el transcurso de 2022 Gómez-Acebo & Pombo España, con 16 transacciones y, por importe, lidera la firma Cuatrecasas España con EUR 1.776m.

Relatório mensal sobre o mercado transacional português – Fevereiro 2022

Volume de Fusões e Aquisições regista diminuição de 18% no primeiro bimestre de 2022

  • No primeiro bimestre foram registadas 65 transações e um valor total de  EUR 705m
  • Em Asset Acquisitions, foram registadas 20 operações no período
  • Estados Unidos foi o país que mais investiu em Portugal, com sete transações

O mercado transacional português registou um total de 65 transações e movimentou EUR 706m nos dois primeiros meses  de 2022, no qual 45% do total das transações possuem os valores revelados, de acordo com o relatório mensal do TTR em colaboração com o Intralinks.

Estes números representam uma diminuição de 18% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2021, bem como uma queda de 79% do capital mobilizado.

Em fevereiro, foram registadas 24 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, por um total de EUR 215,44m.

Operações do mercado transacional de fevereiro de 2021 a fevereiro de 2022
Fonte: Transactional Track Record.

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo até fevereiro, com 18 transações, seguido pelo setor de Internet, Software & IT Services, com cinco operações.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, os Estados Unidos foi o país que mais investiu em Portugal no período, contabilizando sete transações. Em segundo lugar está a Alemanha com cinco operações.

As empresas portuguesas escolheram a Itália e os Estados Unidos como principal destino de investimento, com três e duas transações, respectivamente.

As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet diminuíram 20% em comparação ao mesmo período de 2021. Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas portuguesas, houve uma diminuição de 66% no período.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

No primeiro bimestre  de 2022 foram contabilizadas três transaçõesde Private Equity com um total de EUR 26m. Houve uma diminuição de 40% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2021.

Em Venture Capital, foram realizadas nove rodadas de investimentos com um total de EUR 38m, representando uma diminuição de 43% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 20 transações com um valor de EUR 362m, representando uma queda de 20% no número de operações.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR em fevereiro de 2022 foi a conclusão da venda pela Atlantia, de participação de 17,21% na Lusoponte, para a VINCI Highways e Lineas – Concessões de Transportes, subsidiária da Mota-Engil. O valor da transação é de EUR 55,70m.

A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados; Sérvulo & Associados e CS’Associados.

Ranking de consultores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até fevereiro de 2022 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade das empresas líderes é reportada pelo número de transações e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações e em valor, lidera ao longo de 2022 o escritório Garrigues Portugal, com oito transações e contabilizando um total de EUR 286,25m.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor, lidera em 2022 a Caixa BI e o Millennium BCP, com uma transação e um total de EUR 46,80m, cada.

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Montero | Aramburu Partners Ignacio Albendea and Miguel Cuesta

Montero | Aramburu

Ignacio Albendea

PARTNER. PUBLIC LAW & REGULATORY DEPARTMENT

He joined MONTERO | ARAMBURU in 1997. He is secretary of various Landowners’ Consortiums and a legal advisor to telecommunications companies, renewable energy companies, utilities, city councils, local public enterprises, regional public enterprises and public agencies in Andalusia in relation to public procurement, renewable energies and Administrative Law in general. He has defended numerous companies in infringement proceedings in environmental, urban development and forestry-related matters, as well as in proceedings relating to the repayment of subsidies. He also provides advice on urban and environmental planning, planning permissions and approvals, concessions, permits and registrations in public registries to various types of companies engaged in areas such as mining, aeronautics, construction, forestry management, agricultural and chemical industries, renewable energies, biotechnologies, food and nutrition, healthcare and shopping centre development, etc. He has experience in filing all types of personal liability claims.
> Degree in Law from the University of Seville. Expert in Town Planning and Real Estate.
> Development Programme. Instituto de Práctica Empresarial (IPE), 2003.

Miguel Cuesta

PARTNER. CORPORATE LAW & ENERGY DEPARTMENT

Miguel is a counsel within the Corporate/M&A and capital markets team at MONTERO|ARAMBURU. He began his professional career in the area of Corporate and Commercial Law at the German Law Firm Brandi Dröge Piltz Heuer & Gronemeyer. In 1999, he joined CUESTA ABOGADOS assuming since 2002 the direction of the firm. Twelve years later, the firm was expanded, changing its name to CUESTA DE FRUTOS ABOGADOS where he continued working until he joined MONTERO|ARAMBURU.
> Degree in Law, Legal – Business specialty- San Pablo CEU University (1998).


TR: ¿What are your main conclusions for the M&A market in 2021 in the energy renewable sector?

2021 was a very interesting year for the M&A market in the renewable energy sector, with a frenetic activity, especially at the end of the year. Spain ended 2021 as a very attractive country to invest in this sector, due to, inter alia, its leadership in the PPA market, the constant increase in the pool price, which has smashed all records since July, and the profitability-risk ratio, which continues to be highly advantageous, unlike in other countries, where the market is in a more mature phase, with generally lower returns. It is important to highlight and insist on the fact that legal certainty is one of the most important elements in attracting foreign investment and keeping the sector, and Spain in general, in the focus of investors’ attention.

At Montero | Aramburu we have observed how the appetite for investments in the renewable energy sector has increased exponentially, having participated in several major portfolio transactions during the second half of the year.

TTR: What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in Spain, in 2022 in the energy renewable sector?

During 2021, Spain confirmed its interest in renewable energies, and faces 2022 with the objective of advancing in its commitment to decarbonisation and emissions reduction. In order to continue in the right direction and ensure compliance with these objectives, it is essential that, as mentioned above, investors are offered an environment of high legal certainty, as the opposite could entail a risk of slowing down the development of the sector. 

Another important driver is the steady increase in energy prices that has been occurring since mid-2021. The significant development of the renewable energy sector in Spain has mitigated the effects of the continuous increase in the price of traditional energy sources, especially natural gas. Due to the current geopolitical instability, it does not seem easy to change the upward trend in energy prices. For all these reasons, the renewable energy market is a sector with clear expectations for development and growth in Spain, which will continue to attract large investment projects.

We also believe that pool prices will not fall, at least in the short term, so the PPA market will experience a strong growth, with all sectors, especially industry, seeking to stabilise the cost of energy. 

Finally, the development of sectors such as green hydrogen, improvements in batteries and other storage systems, water management, etc. will strengthen the sector. It is important to highlight the good prospects for the floating offshore wind energy business, which could make Spain a leader in this technology in the EU.

As in the past year, at Montero | Aramburu we are observing that the attractiveness of investors has not diminished, with funds and investors interested in acquiring projects, both in development and in operation, constantly approaching our Firm. Therefore, we can conclude that we expect this year to be as active as last year.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Spain in 2022? Why?

In addition to the renewable energy sector, we note that another sector that will offer great opportunities, and which we expect to see significant investments in the coming months, is the real estate sector, especially the office and retail market, and of course the hotel sector, which has suffered so much from Covid-19. The existence of liquidity in the market, the Next Generation funds and the stabilisation of the effects of the pandemic are essential factors that will contribute to the growth of investments in this sector. 

However, we should not lose sight of the fact that this recovery scenario could be affected by rising prices, the possible increase in interest rates in the coming months and the current geopolitical instability, among other factors.

In the offices that Montero | Aramburu has in the Canary Islands, one of the most attractive tourist destinations in our country, we are observing the growing interest of national and foreign investors in the hotel segment, driven by the improvement of the pandemic situation, which allows us to be optimistic and have good expectations for the summer season. 

We would like to mention the agri-food sector, which is going to arouse strong investor interest, with important M&A operations. In this regard, we should not forget that the Spanish government has approved a PERTE aimed at this sector in order to boost its transformation by increasing its competitiveness, ensuring its long-term sustainability.

Montero | Aramburu participated in one of the largest operations in the sector during the past year 2021 and we hope that, due to the long experience accumulated over the years and our strategic location, investors will continue to bet on us.

Finally, the telecommunications sector, in which Montero | Aramburu is very active, is expected to be another of the sectors that will show the greatest investment attractiveness and movement throughout 2022.

TTR:  In 50 years of experience, how has Montero | Aramburu handled the crisis in terms of advising clients and what opportunities has the company identified through the current situation in the country?

During 50 years, as you can imagine, Montero | Aramburu has been a privileged witness of several economic crises, and all of them have been opportunities used to improve. Our multidisciplinary nature helps us to maintain or grow in turnover, and this is because if in buoyant times the areas linked to investment, such as M&A, energy, financial or real estate sectors are those of greatest expansion, in times of crisis it is the areas of Labour, Bankruptcy, even Public Law, which manage to grow the most. In short, being a multidisciplinary firm is a guarantee of stability in the firm’s growth plans and allows us to continue our trajectory as a law firm.

TTR: What will Montero | Aramburu main challenges be in terms of M&A deals in Spain during 2022?

As main challenges for 2022, Montero | Aramburu has undertaken, internally, to improve its management processes and make significant progress in the digitalisation of the firm to improve the productivity of its teams, and, externally, to continue growing in M&A transactions in the energy sector, positioning itself in similar transactions in the real estate sector, promoting its servicing services for financial institutions, fulfilling its expansion plan for the Madrid office, and promoting its new growth areas of “Digital Law and Technological Businesses” and “Sport & Entertainment“.

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine impact the energy market, and what does this mean for M&A?

The events of the last few days have had a direct effect on the energy sector in all European countries, until now heavily dependent on Russian energy. The most immediate consequence that we foresee, even though Spain’s dependence is less than for other European countries, is the sustained increase in energy prices due, inter alia, to the connection in the pool between the price of gas and the price of electricity.

In this sense, and in accordance with statements made by several European leaders, it seems that in the medium term a reduction in consumption of Russian gas will be promoted, which opens a great opportunity for the renewable energy sector, which is seen as a good alternative and a means in the constant seeking of price stabilisation through PPA formulas and self-consumption. This is supported by the markets these days, in which renewable energy companies are benefiting.

For all the above reasons, we foresee a period of uncertainty that may offer great opportunities for the world of renewable energies that may result in significant M&A operations, in which PPAs will play an important role. At Montero|Aramburu we have proven experience in this type of contracts and one of the best team in the sector to deal with situations of uncertainty such as the current ones.


Spanish version


Montero | Aramburu

Ignacio Albendea

Incorporado a MONTERO | ARAMBURU ABOGADOS en el año 1997.
Secretario de varias Juntas de Compensación, es asesor jurídico de empresas de telecomunicaciones, Ayuntamientos y empresas públicas locales, autonómicas y agencias públicas andaluzas en materia de contratación pública, eficiencia energética y energías renovables. Ha asumido la defensa de múltiples empresas en expedientes sancionadores en cuestiones medioambientales, urbanísticas y forestales, así como en expedientes sobre reintegro de subvenciones. Igualmente asesora en materia de planeamiento urbanístico, territorial o medioambiental, autorizaciones, concesiones, licencias e inscripciones en Registros Públicos a empresas de muy variada índole, mineras, aeronáuticas, constructoras, de gestión forestal, agrícolas, químicas, promotoras de energías renovables, biotecnológicas, de alimentación, sanitarias, promotoras de centros comerciales, etc. Ha asumido la defensa de Asociaciones y Grupos de interés en materia de unidad de mercado y libre competencia ante la CNMC, de empresas energéticas en conflictos de conexión ante la CNMC, y en materia de responsabilidad patrimonial de todo tipo.

> Licenciado en Derecho por la Universidad de Sevilla (1989).
> Opositor a Jueces y Fiscales y Letrado de la Junta deAndalucía.

Miguel Cuesta

Incorporado a MONTERO | ARAMBURU ABOGADOS en enero de 2020. 
Experiencia en el área mercantil: Operaciones de compra y venta de compañías, fusiones, escisiones, joint-ventures y adquisiciones de ramas de negocio. 
Asesoramiento a clientes nacionales e internacionales en numerosas y complejas operaciones de compra, venta y financiación de proyectos energéticos, así como en la construcción, conexión, operación y mantenimiento de instalaciones de producción de energía en España, Francia, Alemania y Reino Unido. Desde 2005 ha intervenido en operaciones de compra, venta, construcción y financiación de proyectos energéticos en España, así como en Francia, Alemania y en el Reino Unido en colaboración con despachos locales. Asimismo, ha intervenido en diferentes jurisdicciones europeas en la venta de la rama de actividad de operación y mantenimiento de instalaciones de producción de energía eléctrica de una importante empresa alemana. 
Entre sus principales clientes se encuentran empresas hoteleras, de fabricación de máquina-herramienta, siderúrgicas, reciclaje, etc. En estos últimos años ha intervenido en diversas operaciones de M&A en el sector industrial, en especial en el de la siderurgia, así como en el de las energías renovables. 
Experiencia en el campo de la litigación y el arbitraje: Representación letrada tanto de empresas nacionales como internacionales de diversos sectores en asuntos pre-contenciosos y contenciosos (ante tribunales en todas las instancias). Ha participado en arbitrajes administrados por las instituciones más prestigiosas de España. Ha asesorado en asuntos contenciosos a empresas de trading, hoteleras, energía, venta directa, inmobiliario, etc. 

> Licenciado en Derecho, especialidad Jurídico – Empresarial, por la Universidad San Pablo CEU (1998). 


TTR: ¿Cuáles son sus principales conclusiones del comportamiento del mercado M&A en 2021 en el sector de las energías renovables?

El pasado ejercicio 2021 ha sido un año muy interesante para el mercado M&A en el sector de las energías renovables, con una actividad frenética, especialmente a final de año. España terminó el 2021 siendo un país muy atractivo para invertir en este sector, gracias, entre otros, a su liderazgo en el mercado de contratos PPA, al constante incremento del precio del pool, que ha pulverizado todos los registros desde el mes de julio, y el binomio rentabilidad-riesgo que sigue siendo altamente ventajoso, a diferencia de en otros países, en los que el mercado se encuentra en una fase de mayor madurez, con rentabilidades, en general, inferiores. Es importante resaltar e insistir en el hecho de que la seguridad jurídica constituye uno de los elementos más importantes a la hora de atraer inversión extranjera y mantener el sector y a España en general, en el foco de atención de los inversores.

En Montero | Aramburu hemos observado como el apetito inversor en el sector de las energías renovables se ha incrementado exponencialmente, habiendo participado en diversas operaciones de compraventa de portfolios importantes durante la segunda mitad del año.

TTR: ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación del mercado M&A para España en 2022 en el sector de las energías renovables?

Durante el 2021, España confirmó su apuesta por las energías renovables, y afronta el 2022 teniendo como objetivo avanzar en su compromiso de descarbonización y de reducción de emisiones. Para seguir en la dirección correcta y asegurar el cumplimiento de estos objetivos, es esencial que, como ya mencionábamos anteriormente, se ofrezca a los inversores un entorno de alta seguridad jurídica, pudiendo lo contrario suponer un riesgo de ralentización del desarrollo del sector. 

Otro driver importante es el incremento constante de los precios de la energía que se está produciendo desde mediados del año 2021. El importante desarrollo del sector de las energías renovables en España ha permitido mitigar los efectos del continuo incremento del precio de las energías tradicionales, en especial, del gas natural. Debido a la inestabilidad geopolítica actual, no parece fácil que cambie la tendencia al alza de los precios de la energía. Por todo ello, el sector de las energías renovables es un sector con claras expectativas de desarrollo y crecimiento en España, que va a seguir atrayendo grandes proyectos de inversión.

Asimismo, consideramos que los precios del pool no van a bajar al menos a corto plazo, por lo que el mercado de los PPA va a experimentar un fuerte crecimiento, con una búsqueda por todos los sectores, en especial el industrial, de estabilización del coste de la energía. 

Para finalizar, el desarrollo de sectores como el del hidrógeno verde, la mejora de las baterías y demás sistemas de almacenamiento, la gestión del agua, etc. va a redundar en el fortalecimiento del sector. Es importante resaltar las buenas perspectivas del negocio de la energía eólica marina flotante, que podría convertir a España en líder en esta tecnología en la UE.

Al igual que el pasado año, en Montero | Aramburu estamos observando que el atractivo inversor no ha descendido, siendo constante el acercamiento a nuestra Firma de fondos e inversores interesados en la adquisición de proyectos tanto en desarrollo como en operación. Por ello, podemos concluir que esperamos que el presente año sea tan activo como el pasado.

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en España a los inversores internacionales en 2022 y por qué?

Además del sector de las energías renovables, observamos que otro de los sectores que va a ofrecer grandes oportunidades, y que esperamos que sea objeto de importantes inversiones en los próximos meses, es el sector inmobiliario, en especial, el mercado de oficinas y retail, y por supuesto, el hotelero, que tanto ha sufrido a causa del Covid-19. La existencia de liquidez en el mercado, los fondos Next Generation y la estabilización de los efectos de la pandemia son factores esenciales que van a contribuir al crecimiento de las inversiones en este sector. 

Ahora bien, no debemos perder de vista que este escenario de recuperación pudiera verse afectado por el aumento de los precios, el posible incremento de los tipos de interés en los próximos meses y la inestabilidad geopolítica actual, entre otros factores.

En las oficinas que Montero |Aramburu tiene en las Islas Canarias, uno de los destinos turísticos más atractivos de nuestro país, estamos observando el creciente interés de inversores nacionales y extranjeros en el segmento hotelero, impulsados por la mejora de la situación de la pandemia, que nos permite ser optimistas y tener buenas expectativas de cara a la época estival. 

Nos gustaría mencionar el sector agroalimentario, que va a despertar un fuerte interés inversor, con importantes operaciones de M&A. En este sentido, no debemos olvidar que el Gobierno español ha aprobado un PERTE destinado a este sector con el fin de impulsar su transformación a través del incremento de su competitividad, asegurando su sostenibilidad a largo plazo.

Montero | Aramburu participó en una de las mayores operaciones del sector durante el pasado año 2021 y esperamos que, debido a la larga experiencia acumulada con el paso de los años y a nuestra localización estratégica, los inversores continúen apostando por nosotros.

Por último, el sector de las telecomunicaciones, en el que Montero | Aramburuestá muy activo, prevemos que sea otro de los que muestre un mayor atractivo inversor y movimiento a lo largo del año 2022.

TTR: Montero | Aramburu, en sus 50 años de trayectoria: ¿Cómo ha manejado la crisis actual en términos de asesoramiento y qué oportunidades han encontrado a través de la coyuntura actual en España?

Durante 50 años, como te puedes imaginar, Montero | Aramburu ha sido testigo privilegiado de varias crisis económicas, y todas ellas han sido oportunidades aprovechadas para mejorar. Nuestro carácter de despacho multidisciplinar ayuda a mantener o crecer en facturación, y ello porque si en las épocas boyantes las Áreas vinculadas a la inversión, como pueden ser M&A, el sector energético, financiero o el inmobiliario son las de mayor expansión, en las de crisis son las Áreas de Laboral, Concursal, incluso Público, las que consiguen crecer mayoritariamente. En definitiva, el ser multidisciplinares supone una garantía de estabilidad en los planes de crecimiento de la firma y nos permite continuar nuestra trayectoria como despacho de abogados. 

TTR: ¿Cuáles serán los principales desafíos para Montero | Aramburu en términos de transacciones de M&A en España para 2022?

Como principales desafíos para el año 2022, Montero | Aramburu se ha propuesto, a nivel interno, mejorar sus procesos de gestión y avances significativos en la digitalización de la firma que mejoren la productividad de sus equipos, y a nivel externo,  seguir creciendo en operaciones de M&A en el sector energético, posicionarse en operaciones similares en el sector inmobiliario, impulsar sus servicios en servicing para las entidades financieras, cumplir con su plan de expansión de la oficina de Madrid, y dar a conocer sus nuevas Áreas de crecimiento de “Derecho Digital y Negocios Tecnológicos” y “Sport & Entertaiment”. 

TTR: ¿Cómo afectará el conflicto entre Rusia y Ucrania al sector energético y qué significa esta coyuntura para el mercado de fusiones y adquisiciones?

Los acontecimientos ocurridos en los últimos días han tenido un efecto directo en el sector energético del conjunto de los países europeos, hasta ahora grandes dependientes de la energía proveniente de Rusia. La consecuencia más inmediata que prevemos, pese a que la dependencia de España es menor que la de otros países europeos, es el aumento sostenido del precio de la energía debido, entre otros, a la vinculación existente en el pool entre el precio del gas y el precio de la electricidad. 

En este sentido, y de conformidad con declaraciones de diversos líderes europeos, parece que a medio plazo se va a impulsar una disminución del consumo del gas ruso, por lo que se abre una gran oportunidad para el sector de las energías renovables, que se postulan como una buena alternativa y un medio en la búsqueda constante de estabilización de los precios mediante las fórmulas de los PPA y el autoconsumo. Así lo secundan los mercados estos días, en los que las empresas de energía renovables se están viendo beneficiadas.

Por todo ello, vislumbramos una época de incertidumbre que puede ofrecer al mismo tiempo grandes oportunidades para el mundo de las energías renovables, que pueden materializarse en importantes operaciones de M&A, en las que los PPA además tendrán gran relevancia. Desde Montero | Aramburu contamos con gran experiencia en este tipo de contratos, y con los mejores profesionales para hacer frente a situaciones de incertidumbre como en la que nos encontramos. 

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Allen & Overy Counsel Teresa Méndez

Allen & Overy

Teresa Méndez

Teresa is a counsel within the Corporate/M&A and capital markets team at Allen & Overy in Madrid. Teresa is specialized in equity capital market and public M&A deals in the Spanish market. She has taken part in some of the most relevant IPOs in Spain and has also advised in connection with follow-on offerings, accelerated bookbuilt offerings and takeover bids. Her experience includes some of the most complex deals undertaken as part of the restructuring of the Spanish banking sector. She has also a very solid background in corporate governance matters, private M&A deals and corporate reorganizations.


TTR: What are your main conclusions for the M&A market in 2021? 

The truth is that 2021 has been a fantastic year for M&A. The Spanish market shows significant maturity and at the same time has a lot of development potential, solid assets and excellent professionals, all of which has allowed us to have a very intense year work-wise, and we feel confident and optimistic about what is coming in 2022. 

TTR: What are the most relevant drivers of consolidation in the M&A market in Spain in 2022? 

The M&A market in Spain is mature. There are vectors that will be repeated in 2022, thanks to liquidity levels, the cost of debt, optimism and dynamism – which continue to be in effect. We foresee consolidation in sectors such as fiberoptic networks and restaurants. We also expect many carve-outs to be executed, from which the value of powerful assets is going to emerge; and we continue to see an unstoppable trend in the development of renewable assets, with a market that continues to digest substantial increases in the price per MW in reasonably risky assets, due to the limited capacity existing today. 

TTR: As one of the leading legal advisors in the Spanish M&A market, how has Allen & Overy handled the crisis in terms of advising clients, and what opportunities has the company identified through the current situation in the country? 

Over the last few months, we have focused on staying very close to our most important clients, both companies and funds, which continue to invest and renew their portfolios. We always try to be close to them, accompanying them in the achievement of their strategic plans. Our goal is to be their trusted advisors in transactions of greater complexity, because that’s where we can add value. 

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Spain in 2022. and why? 

Renewables continue to attract very substantial amounts of investment, both from funds and companies, especially taking into account the transition the latter are undergoing to meet their strategic objectives. We have also seen that other sectors, including technology, which has gained strength as a result of the situation we’ve been experiencing, or food, attract investment from PEs due to their stability and predictability in times of crisis. 

TTR: What will be Allen & Overy’s main challenges in terms of M&A deals in Spain during 2022? 

We believe that 2022 is going to be a very powerful year for M&A. We see a strong pipeline in new investment transactions, in secondary deals and exits favoring industrials. The market is very active and has a lot of liquidity, so we are starting off the year with optimism, and with a lot of work!


Spanish version


Allen & Overy

Teresa Méndez

Teresa es counsel del equipo de Corporate/M&A y mercado de capitales de Allen & Overy en Madrid. Está especializada en la estructuración y ejecución de operaciones de M&A público, incluyendo mediante la formulación de ofertas públicas de adquisición (OPAs). Asimismo, cuenta con una amplia experiencia en operaciones de emisión o venta de valores de equity (salidas a Bolsa, ampliaciones de capital de entidades cotizadas, colocaciones aceleradas, etc.) y en asuntos de gobierno corporativo y conflictos societarios en el ámbito de las sociedades cotizadas. En este ámbito, ha asesorado tanto a emisores como a entidades aseguradoras en varias de las salidas a Bolsa más relevantes de los últimos años. Cuenta además con amplia experiencia en operaciones de M&A privado y restructuración de empresas.


TTR: ¿Cuáles son sus principales conclusiones del comportamiento del mercado M&A en 2021? 

La verdad es que 2021 ha sido un año fantástico para el M&A. El mercado español demuestra una madurez importante y a la vez tiene mucho potencial de desarrollo, activos sólidos y profesionales excelentes…y todo eso ha permitido tener un año intensísimo de trabajo y lleno de optimismo para lo que viene en 2022. 

TTR: ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación del mercado M&A para España en 2022? 

El mercado de M&A en España como digo es maduro. Hay vectores que van a repetirse en 2022, gracias a los niveles de liquidez, los precios de la deuda y el optimismo y dinamismo – que se mantienen: vemos operaciones de consolidación en sectores como la fibra o la restauración; vemos muchos carve-outs por ejecutar en los que va a aflorar valor de activos potentes; y seguimos viendo una tendencia imparable en el desarrollo de activos renovables, con un mercado que sigue digiriendo incrementos sustanciales del precio por MW en activos razonablemente arriesgados por la limitada capacidad que existe. 

TTR: Allen & Overy, al ser uno de los líderes en asesoría legal en el mercado M&A: ¿Cómo ha manejado la crisis actual en términos de asesoramiento y qué oportunidades han encontrado a través de la coyuntura actual en España? 

Durante los últimos meses, nos hemos volcado en mantenernos muy cerca de nuestros clientes más importantes, tanto compañías como fondos, que siguen invirtiendo y rotando cartera. Siempre centramos nuestros esfuerzos en estar cerca de ellos acompañándoles en la consecución de sus planes estratégicos. Nuestro objetivo es el de ser sus asesores de confianza en los asuntos de mayor complejidad porque es ahí donde podemos y sabemos aportar un valor añadido. 

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en España a los inversores internacionales en 2022 y por qué? 

Las renovables siguen atrayendo cantidades muy sustanciales de inversión, tanto por parte de los fondos como de las compañías, sobre todo teniendo en cuenta la transición que están experimentando estas últimas, con el fin de cumplir con sus objetivos estratégicos. También observamos que otros sectores como el tecnológico, que ha cobrado fuerza como consecuencia de la situación que estamos viviendo, o el de la alimentación, atraen inversión de PEs por su estabilidad y predictibilidad en tiempos de crisis. 

TTR: ¿Cuáles serán los principales desafíos para Allen & Overy en términos de transacciones de M&A en España para 2022? 

Creemos que el 2022 va a ser un año muy potente para el M&A, vemos mucho pipeline en operaciones nuevas de inversión, en secundarios y en salidas a favor de industriales. El mercado está muy activo y cuenta con mucha liquidez, por lo que afrontamos el comienzo de año con optimismo…y con mucho trabajo! 

Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Enero 2022

El mercado transaccional español registra 181 transacciones en enero de 2022

  • En enero se ha registrado un capital movilizado de EUR 5.306m
  • El sector Inmobiliario es el más activo del mes, con 55 transacciones 
  • En enero se registran 24 operaciones de Private Equity y 29 de Venture Capital 
  • Sarah Schwartz, socio de Across Legal, en entrevista con TTR para evaluar las perspectivas del mercado M&A en 2022

El mercado transaccional español ha registrado en el mes de enero un total de 181 deals con un importe agregado de EUR 5.306m, según el informe mensual de TTR.

Estas cifras suponen una disminución del 3,21% en el número de transacciones y del 54,81% en el capital movilizado con respecto al mismo periodo de 2021.

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo, con un total de 55 transacciones, seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 19.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, en enero de 2022 las empresas españolas han elegido como principales destinos de inversión a Brasil y Estados Unidos, con 4 transacciones, en cada caso.

Por otro lado, Estados Unidos y Francia, con 12 y 9 transacciones respectivamente, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Alemania, con EUR 732,06m.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

En enero se ha contabilizado un total de 24 transacciones de Private Equity por EUR 1.173m, lo cual supone un aumento del 167% en el número de transacciones y del 325% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 29 transacciones con un importe agregado de EUR 869m, lo que implica un descenso del 36% en el número de transacciones y un aumento del 300% en el importe de las mismas, en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions se han registrado 64 transacciones por un importe de EUR 2.185m, lo cual representa un aumento del 12% en el número de transacciones, y un aumento del 2,82% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes 

En enero de 2022, TTR ha seleccionado como transacción destacada la adquisición de STI Norland por parte de Array Technologies.

La operación, que ha registrado un importe de aproximadamente EUR 570m, ha estado asesorada por la parte legal por Cuatrecasas; Kirkland & Ellis, y Allen & Overy.  Por la parte financiera, la transacción ha estado asesorada por Banco Sabadell M&A Unit; Lazard; PwC España y Guggenheim Securities. PwC ha prestado también servicios de asesoramiento en Due Dilligence.

Entrevista con Across Legal

Sarah Schwartz, Socia de Across Legal, ha conversado con TTR para esta edición, y ha analizado las perspectivas del mercado transaccional de España en 2022: “Se está invirtiendo mucho en fintech, tecnología empresarial, en particular, en ciberseguridad, en aplicaciones para trabajar en remoto o en la gestión de datos y la información. Además, durante 2022 creo que habrá una clara tendencia hacia la inversión en ESG, es decir, en medioambiente, sostenibilidad y buen gobierno. Se trata de un tema fundamental para los corporates, que están empezando a dar prioridad a este tipo de temas”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí.  

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico de enero de 2022 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas.

El ranking TTR de asesores financieros por importe lo lidera BBVA, con EUR 140m.

En cuanto al ranking de asesores jurídicos, por número de operaciones lidera en el transcurso de 2022 Gómez-Acebo & Pombo España, con 7 transacciones y, por importe, lidera Uría Menéndez España, con EUR 941m.