Relatório anual sobre o mercado transacional brasileiro – 2023

Fusões e Aquisições movimentam BRL 215,7bi em 2023

  • Em 2023, foram registradas 2008 transações
  • Setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo do ano, com 377 transações
  • Estados Unidos é o país que mais investiu no Brasil, com 161 aquisições
  • Volume de transações registra diminuição de 22% em relação ao ano anterior

O cenário transacional brasileiro foi objeto de análise no relatório anual ddo TTR Data, que revelou 2008 transações e um valor total de BRL 215,7bi em 2023.

Esses números representam uma diminuição de 22% no número de transações em relação ao ano anterior. Do total das transações, 42% possuem os valores revelados e 82% das operações já estão concluídas.

No quarto trimestre de 2023, 496 fusões e aquisições foram registradas, entre anunciadas e concluídas, e um valor total de BRL 51,3bi.



Operações do mercado transacional de 4Q2021 a 4Q2023

Fonte: TTR Data

O setor de Internet, Software & IT Services é o mais ativo com 377 transações, apesar de representar uma diminuição de 23% em relação a 2022, em segundo está o setor de Business & Professional Support Services, com 342 transações.

Âmbito Cross-Border

Empresas brasileiras voltaram-se principalmente para os Estados Unidos, realizando 36 transações no valor de BRL 5,3bi em 2023, seguidas pelo Chile, Reino Unido e Portugal com nove operações, cada. 

Por outro lado, os Estados Unidos e o Reino Unido lideraram os investimentos no Brasil, com 161 e 53 transações, respectivamente.

Empresas norte-americanas que adquirem negócios brasileiros registraram uma queda de 32%, enquanto as aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet diminuíram em 20%.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas brasileiras, houve um crescimento de 7% em 2023.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

No segmento de Private Equity, houve 100 transações totalizando BRL 32,1bi, com uma queda de 7% no número de operações.

Em Venture Capital, 558 rodadas de investimento movimentaram BRL 16,8bi, representando uma redução de 41% no número de transações.

O segmento de Asset Acquisitions registrou 302 transações e BRL 31,5bi em 2023, refletindo um crescimento de 30% nas operações em comparação ao mesmo período do ano passado.

Transação do ano

A transação destacada pelo TTR Data em 2023, foi a da venda da Aesop pela Natura para a L’Oréal. O valor da transação é de USD 2,5bi.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei brasileira dos escritórios Lefosse; Mattos Filho; Pinheiro Neto Advogados; Trench, Rossi e Watanabe Advogados. Do lado financeiro, a transação foi assessorada pelo Bank of America.

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica em 2023 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor lidera em 2023 o BTG Pactual, com 65 operações e contabilizando um total de BRL 41,5bi.

No que se refere ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações e em valor, em 2023 lidera o escritório Mattos Filho, com 90 operações e contabilizando um total de BRL 55,7bi.

Relatório anual sobre o mercado transacional português – 2023

Fusões e Aquisições movimentam EUR 13,9bi em 2023

  • Em 2023, foram registadas 695 transações
  • Volume de transações regista aumento de 16% em comparação a 2022
  • Setor de Real Estate foi o mais ativo no período, com 144 transações
  • Houve um crescimento de 19% no volume de transações em Venture Capital
  • Investimentos feitos por Private Equity regista aumento de 27% em volume de operações

Em 2023, o mercado transacional português viu a concretização de 695 operações e um valor total de EUR 13,9bi. Destas, 45% revelaram seus valores, conforme aponta o mais recente relatório do TTR Data.

Estes números representam um crescimento de 16% no número de transações em comparação com o ano anterior, tal como um aumento de 6% no capital mobilizado.

No quarto trimetres de 2023, foram registadas 192 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de EUR 3,4bi.



Operações do mercado transacional de 4Q2021 a 4Q2023

Fonte: TTR Data

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo em 2023, com 144 transações, seguido pelo setor de Internet, Software & IT Services com 98 operações, o qual registou um crescimento de 8% comparado a 2022.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, a Espanha e o Reino Unido, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 83 e 42 transações, respectivamente. 

As empresas portuguesas escolheram a Espanha e o Brasil como principal destino de investimento, com 42 e 13 transações, respectivamente.

As empresas norte-americanas diminuiram em 5% suas aquisições no mercado português, em 2023. As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet diminuiram em 27% em comparação ao mesmo período de 2022. 

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Em 2023, foram contabilizadas 84 transações de Private Equity contabilizando EUR 1,4bi, representando um crescimento de 27% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2022.

Em Venture Capital, foram realizadas 150 rodadas de investimentos e um total de EUR 560m, representando um crescimento de 19% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 147 transações com um valor de EUR 1,9bi, representando um aumento de 7% no número de operações.

Transação do ano

A transação destacada pelo TTR Data em 2023, é a conclusão da aquisição da Eólica da Linha, Eólica do Sincelo e Corner dnd Border pela Finerge Alfama, subsidiária da Finerge. O valor da transação é de aproximadamente EUR 551m.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa dos escritórios Cuatrecasas Portugal e VdA – Vieira de Almeida. Do lado financeiro, foi assessorado pela CaixaBank Corporate Finance; KPMG; e Santander Corporate & Investment Banking Portugal. O VdA – Vieira de Almeida e Deloitte realizaram a Due Diligence. A assessoria técnica e de seguros, foi feita pela G-Advisory e Willis Towers Watson Services, respectivamente.

Ranking de consultores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica em 2023 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações lidera ao longo de 2023, o escritório Cuatrecasas Portugal,com 43 transações. Em valor, lidera o escritório VdA – Vieira de Almeida contabilizando um total de EUR 3,2bi.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações lidera o Oaklins Portugal com oito operações. Em valor, lidera o BTG Pactual contabilizando EUR 852,23m.

Informe anual sobre el mercado transaccional latinoamericano – 2023

Mercado M&A en América Latina registra una disminución del 12% en 2023

  • Transacciones de Venture Capital disminuyen un 30% en el año 
  • Argentina, Chile y Perú, únicos países con aumento en el número de deals en 2023 

El mercado transaccional de América Latina ha registrado en 2023 un total de 3.235 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 74.120m, según el más reciente informe anual de TTR Data, en colaboración con Datasite y AON. Estas cifras suponen una disminución del 12% en el número de transacciones y del 24% en su valor, con respecto a las cifras registradas en 2022.

Private Equity y Venture Capital

En 2023, se han contabilizado un total de 181 transacciones de Private Equity, de las cuales 46 tienen un importe no confidencial agregado de USD 8.397m. Esto supone una disminución del 10% en el número de transacciones y un descenso del 26% en su importe, con respecto a 2022.

En cuanto al segmento de Venture Capital, en2023 se han llevado a cabo 899 transacciones, de las cuales 643 tienen un importe no confidencial agregado de USD 5.004m, lo que supone una disminución del 30% en el número de transacciones y un descenso del 41% en el capital movilizado, con respecto a 2022.

Ranking de transacciones por países

En 2023, por número de transacciones, Brasil lideró el ranking de países más activos de la región con 2.008 deals (disminución del 22%) y una disminución del 27% en el capital movilizado en términos interanuales (USD 43.468m). Por primera vez en los últimos cinco años, Chile se ubica en segundo lugar desplazando a México, con 384 transacciones (aumento del 15%) y con un aumento del 2% en su importe (USD 15.031m), con respecto a 2022, lo que ubica al país austral, con Perú, como los dos únicos con aumento en capital movilizado en la región. Le sigue en el listado México, con 366 transacciones (descenso del 16%) y con una disminución del 19% de su importe (USD 13.416m), en términos interanuales. 

Por su parte, Colombia continua el ranking, con 264 transacciones (disminución del 5%) y con un descenso del 32% en el capital movilizado (USD 5.097m). Argentina, por su parte, desciende en el ranking con respecto al año pasado, con 214 transacciones (sin embargo, registró un aumento del 10%) y con una disminución del 36% en capital movilizado (USD 2.759m).

Entre tanto, las 140 transacciones ocurridas en Perú representan un aumento del 25% y un aumento del 167% en su importe (USD 6.925m), respecto del año anterior. 

Ámbito Cross-Border

En el ámbito cross-border, se destaca el apetito inversor de las compañías latinoamericanas en el exterior en 2023, especialmente en Norteamérica y Europa, donde se han llevado a cabo 100 y 89 transacciones, respectivamente. 

Por su parte, las compañías que más han realizado transacciones estratégicas en América Latina proceden de Norteamérica, con 453 transacciones, Europa (364), y Asia (75).

Transacción Destacada

Para el cuarto trimestre de 2023, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la relacionada con Natura &Co y Natura, las cuales concluyeron la venta de Aesop a L’Oréal.

La transacción, con un valor de USD 2.525m, ha contado con el asesoramiento jurídico de Baker McKenzie; Davis Polk; Latham & Watkins; Lefosse; L’Oréal; Mattos Filho; Natura; Pinheiro Neto Advogados y Trench, Rossi e Watanabe Advogados. 

Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por Bank of America. 

Ranking de Asesores Financieros y Jurídicos

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico en 2023 de transacciones de M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales en América Latina, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por su importe.

Dealmaker Q&A con AON

TTR Data ha entrevistado en exclusiva a Felipe Junqueira, director de fusiones y adquisiciones y líder de soluciones transaccionales de AON para América Latina, para conocer las perspectivas del mercado transaccional en 2024: “Durante los últimos meses del año, hemos visto una relativa recuperación en el ritmo de negociaciones. Naturalmente, muchas de las incertidumbres continúan y muchas otras han aparecido y aparecerán, lo que realmente nos da una señal sobre la relevancia de los esfuerzos de debida diligencia y transferencia de riesgos (cuando corresponda), especialmente en relación con la empresa target, ya que los esfuerzos relacionados con otros riesgos fuera de la transacción/target están más restringidos. Contar aquí con un grupo de asesores de renombre y un alcance muy completo de diligencia debida es esencial ya que apoya en la alineación y negociación de valoración, aportando argumentos más fundamentados para la negociación, incluyendo valoración y condiciones generales a acordar por las partes. Para 2024, confiamos en que la mayoría de las negociaciones iniciadas a finales de 2023 se cerrarán y que muchas otras comenzarán y finalizarán durante el próximo año“.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí.

Informe anual sobre el mercado transaccional español – 2023

El importe de transacciones de M&A en España disminuye un 7% en 2023

  • En 2023, se han registrado 3.032 transacciones de M&A por un importe de EUR 91.121m
  • El sector Inmobiliario ha registrado el mayor número de transacciones en 2023, con 653 deals
  • Las inversiones de fondos extranjeros de Private Equity y Venture Capital en empresas españolas han disminuido un 30% en el transcurso del año

El mercado transaccional español registra en 2023 un total de 3.032 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 91.121m, según el informe anual de TTR Data
en colaboración con Allen & Overy. Estas cifras suponen un descenso del 7% en el número de transacciones y una disminución del 1% en su importe, con respecto a 2022.

En términos sectoriales, el Inmobiliario es el más activo del año, con un total de 663 transacciones, y ha registrado un descenso del 1% con respecto a 2022; seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 379 transacciones y un aumento interanual del 1%.

Ámbito Cross-Border

En lo que respecta al mercado Cross-Border, en el transcurso del año, las empresas españolas han elegido como principales destinos de sus inversiones a Portugal, Estados Unidos y Reino Unido, con 83, 63 y 42 transacciones, respectivamente. En términos de importe, Estados Unidos es el país en el que España ha realizado un mayor desembolso, con un importe agregado de EUR 4.635m.

Por otro lado, Estados Unidos (219), Reino Unido (153) y Francia (148) son los países que mayor número de inversiones han realizado en España en el transcurso del año. Por importe, destaca Reino Unido, con un importe agregado de EUR 13.087m.

Private Equity y Venture Capital

En 2023, se han contabilizado un total de 389 transacciones de Private Equity, de las cuales 85 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 22.411m. Esto supone un descenso del 10% en el número de transacciones y una disminución del 10% en su importe, con respecto al año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 652 transacciones, de las cuales 536 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 3.282m. En este caso, ha existido una disminución con respecto a 2022 del 11% en el número de transacciones y del 41% en el capital movilizado.

Asset Acquisitions

En el mercado de adquisición de activos, se han cerrado en el año 851 transacciones con un importe de EUR 9.830m, lo cual implica un descenso del 3% en el número de transacciones y del 47% en su importe, con respecto a 2022.

Transacción del Año

Para 2023, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la adquisición por parte de GIC de una participación minoritaria en Hotel Investment Partners a Blackstone.

La transacción, valorada en EUR 1.400m, ha contado con el asesoramiento jurídico de Cuatrecasas; Deloitte Legal; PwC Tax & Legal España; y Uría Menéndez España.  

Ranking de Asesores Jurídicos y Financieros 

El ranking TTR Data de asesores financieros en el mercado de M&A de 2023 por importe y por número de transacciones lo lidera Banco Santander, con EUR 15.917m y 24 deals, respectivamente. 

En cuanto al ranking de asesores jurídicos del mercado M&A de 2023 por importe, lo lidera Allen & Overy, con EUR 17.759m, seguido por Pérez-Llorca, con EUR 17.076m.  Por número de transacciones, Garrigues España se sitúa en el primer puesto, con 188 deals asesorados, seguido por Cuatrecasas, con 166 transacciones.

Perspectivas de 2024 con Allen & Overy

Bosco de Checa, Socio de Allen & Overy España, ha conversado con TTR Data para esta edición anual, ha promocionado su trayectoria en Estados Unidos a través de la fusión entre Allen & Overy con Shearman Sterling y ha analizado las perspectivas del mercado transaccional de España en medio de la coyuntura económica actual: “2023 ha sido un año complejo. Si bien la actividad transaccional ha bajado en comparación con los últimos años, ha habido operaciones relevantes en tamaño y complejidad, lo que demuestra el buen hacer de las empresas españolas, tanto en España como en el extranjero. Asimismo, los fondos de inversión han sido más prudentes, pero no han dejado de analizar operaciones e invertir / desinvertir cuando las condiciones de mercado eran adecuadas. Quizás la principal tendencia es que las operaciones se analizan y ejecutan con más cariño, necesitándose más tiempo para la firma de éstas. Nosotros siempre somos optimistas y confiamos en un repunte de la actividad transaccional en 2024”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí. 

Dealmaker Q&A

Content available in English and Spanish

TTR Data Dealmaker Q&A with Allen & Overy
Partner Bosco de Checa

Allen & Overy

Bosco de Checa

Bosco is Corporate and M&A partner at Allen & Overy Spain. He advises global corporates, financial institutions and financial investors on cross-border and domestic transactions. He has a broad experience covering all aspects of corporate transactions including M&A, disposals, takeover bids, joint ventures, corporate reorganizations and commercial contractsHe has experience in the oil and gas industry, logistics, infrastructure and retail, among other sectors. 


TTR Data: What are your main conclusions for the M&A market in 2023? What are the most relevant drivers to consolidate the M&A market in Spain for 2024? 

A&O: 2023 has been a complex year. Although transactional activity has decreased compared to recent years, there have been relevant deals in terms of size and complexity, which demonstrates the great track record of Spanish companies, both in Spain and abroad. Likewise, private equity funds have been more cautious, but they have not stopped analysing transactions and investing/divesting when market conditions have been appropriate. Perhaps the main trend is that transactions are analyzed with more caution, requiring more time to sing them. We are always optimistic and confident in a rebound in transactional activity in 2024. 

TTR Data: As one of the leading M&A legal advisors in the Spanish market, how has Allen & Overy handled the political and economic landscape in terms of advisory and what opportunities has the firm identified in the last months in the country? 

A&O: Geopolitical tensions, wars and their impact on the economy and society concern us all. We have tried to focus on being close to our clients and helping them where they need it, in Spain but also helping them trough our global practice. For example, Spain is a pioneer county in the energy sector and we trust that it will continue to be in the future – this year we have had the opportunity to help large corporations in their strategic alliances or investors specialised in the development of new energy sources in Spain. 

TTR Data: What is the analysis of the impact of the elections in Spain and the prospects for the transactional market?, what would be the forecast in the short and medium term in this scenario? 

A&O: We always ask for stability and legal certainty. International investors seek to countries that they can trust for their stable regulatory framework. Let’s hope that this continues to be Spain’s path, since this will help to generate confidence within the M&A market and will consolidate the country as one of the most attractive destinations in Europe.

TTR Data:  In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Spain in 2024? Why? 

A&O: Without a doubt, the energy sector. Spain is at the forefront of it, and decarbonization is one of the main objectives. We hope to be able to help the big players in developing their projects, such as green hydrogen projects where A&O has great experience. Infrastructure also tends to be a particularly active sector in Spain, specifically in the field of telecommunications and transport. Moreover, we have a solid financial sector that continues evolving and specialising, giving the opportunity to create alliances to develop new business through digitalization and the use of artificial intelligence. Finally, the technology sector and the use of data, which transversally affects all industries, will continue to be part of the focus of the M&A activity. 

TTR Data: Continuing with the Venture Capital segment, we see that, after the boom of 2021, the emergence of unicorns is slowing down and some are disappearing. What is your evaluation for this industry in Spain in 2023? What can we foresee for 2024

A&O: As in the private capital sector, the high valuations of many startups has caused investors to be somewhat more cautions when it comes to committing their funds. Our experience is that the VC sector remains highly motivated and through a greater balance between valuations, investor vesting and growth opportunities, the market will emerge stronger. 

TTR Data: What will Allen & Overy’s main challenges be in terms of M&A deals in Spain during 2024?

A&O: We face 2024 with great enthusiasm. After several months of work, we will complete the merger between Allen & Overy and Shearman Sterling, strengthening our positioning in the US and consolidating ourselves as one of the largest global firms. In Spain, we want to continue being the trusted advisor of our clients, to whom they entrust their most complex and sophisticated deals. We are cautions, although since the end of the year we have seen an increase in investment appetite, which encourages us to be optimistic. 


Spanish version


Allen & Overy

Bosco de Checa

Bosco de Checa es socio de Corporate y M&A de Allen & Overy España. Ha asesorado a un gran número de sociedades cotizadas y no cotizadas en operaciones domésticas e internacionales. Cuenta con amplia experiencia en el área mercantil y ha participado en numerosos procesos de adquisición, fusión y compraventa de sociedades, así como operaciones de reestructuración, joint-ventures, acuerdos comerciales y ofertas públicas de adquisición, asesorando en numerosos sectores, como financiero, capital riesgo, infraestructuras, energía y medios. 


TTR Data: ¿Cuáles son sus principales conclusiones para el mercado de M&A en 2023? ¿Cuáles son los drivers más relevantes para consolidar el mercado de M&A en España en 2024?

A&O: 2023 ha sido un año complejo. Si bien la actividad transaccional ha bajado en comparación con los últimos años, ha habido operaciones relevantes en tamaño y complejidad, lo que demuestra el buen hacer de las empresas españolas, tanto en España como en el extranjero. Asimismo, los fondos de inversión han sido más prudentes, pero no han dejado de analizar operaciones e invertir / desinvertir cuando las condiciones de mercado eran adecuadas. Quizás la principal tendencia es que las operaciones se analizan y ejecutan con más cariño, necesitándose más tiempo para la firma de éstas. Nosotros siempre somos optimistas y confiamos en un repunte de la actividad transaccional en 2024.

TTR Data: Allen & Overy, al ser uno de los líderes en asesoría legal en el mercado M&A: ¿Cómo ha manejado la coyuntura actual en términos de asesoramiento y qué oportunidades ha encontrado en España en los últimos meses?

A&O: Las tensiones geopolíticas, las guerras y su impacto en la economía y la sociedad nos preocupan a todos. Nosotros hemos intentado centrarnos en estar cerca de nuestros clientes y ayudarles allí donde lo han necesitado. Muchas veces es en España, pero también poniendo a su disposición nuestra práctica global. Por ejemplo, España es un país pionero en el sector energético y confiamos en que los siga siendo en el futuro – este año hemos tenido la oportunidad de ayudar a grandes corporaciones en sus alianzas estratégicas o a inversores especializados en el desarrollo de nuevas fuentes de energía en España. 

TTR Data: ¿Cuál es el análisis del impacto de las elecciones en España y las perspectivas para el mercado transaccional?  Cuáles serían las previsiones en el corto y mediano plazo ante este panorama?

A&O: Nosotros siempre pedimos estabilidad y seguridad jurídica. Los inversores internacionales buscan invertir en países en los que puedan confiar por su marco regulatorio estable. Esperemos que ese siga siendo el camino de España, ya que eso ayudará a generar confianza dentro del mercado de M&A y consolidará al país como uno de los destinos más atractivos de Europa en los que invertir. 

TTR Data: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en España a los inversores internacionales en 2024 y por qué?

Sin duda, el sector energético. España está a la vanguardia de éste, y la descarbonización es uno de los principales objetivos. Esperamos poder ayudar a los grandes jugadores de esta industria a desarrollar sus proyectos, como pueden ser los de hidrógeno verde donde A&O tiene una gran experiencia. Infraestructuras también suele ser un sector especialmente activo en España, en particular, en el ámbito de las telecomunicaciones y el transporte. Asimismo, contamos con un sector financiero sólido que sigue evolucionando y especializándose, dando la oportunidad de crear alianzas para desarrollar nuevos negocios a través de la digitalización y el uso de la inteligencia artificial. Finalmente, el sector tecnológico y el uso de datos, el cual afecta de forma transversal a todas las industrias, continuará centrando parte de la actividad de M&A.

TTR Data: Continuando con el segmento de Venture Capital vemos que, después del ‘boom’ de 2021, el surgimiento de unicornios está disminuyendo y algunos están desapareciendo. ¿Qué podemos esperar en 2024? 

A&O: Como en el sector de M&A más tradicional, las altas valoraciones de muchas start-ups ha generado que los inversores sean algo más prudentes a la hora de comprometer sus fondos. Nuestra experiencia es que el sector del VC sigue muy motivado y a través de un mayor equilibrio entre las valoraciones, el otorgamiento de derechos a los inversores y las oportunidades de crecimiento, el mercado saldrá reforzado.

TTR Data: En términos de fusiones y adquisiciones, ¿cuáles serán los principales objetivos de Allen & Overy en España durante 2024?

A&O: Afrontamos el 2024 con mucha ilusión. Tras varios meses de trabajo, completaremos la fusión entre Allen & Overy con Shearman Sterling, reforzando nuestro posicionamiento en EEUU y consolidándonos como una de las mayores firmas globales. En España, queremos seguir siendo el asesor de confianza de nuestros clientes, al que confíen sus operaciones más complejas y sofisticadas. Somos prudentes, aunque desde finales de año estamos viendo un aumento de apetito inversor, lo que nos anima a ser optimistas.