Fusões e aquisições movimentam R$ 56,2 bilhões no terceiro trimestre no Brasil

Destaques dos movimentos transacionais no Brasil

  • O trimestre fecha com 267 transações, em queda, comparado ao mesmo intervalo de 2016
  • Subsetores Saúde, Higiene e Estética e Imobiliário são os que mais atraíram investimento de Private Equity
  • Conclusão da venda da Alpargatas pela J&F é a transação do trimestre

O Mercado Brasileiro

O volume de fusões e aquisições no mercado brasileiro somou R$ 56,2 bilhões no terceiro trimestre de 2017, crescimento de 1,43% no valor total investido em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior. Segundo o Relatório Mensal do Transactional Track Record, em parceria com a LexisNexis e TozziniFreire Advogados, foram registrados 267 negócios, com uma queda de 5,32% no período.

As 21 transações de grande porte – maiores ou igual a R$500 milhões – registradas de julho a setembro somam R$47 bilhões. O volume financeiro foi fortemente influenciado pelas operações do plano de desinvestimento da JBS, que envolveram a venda da Vigor, da Alpargatas e da Moy Park, e pelo leilão de hidrelétricas promovido pelo Governo Federal, que movimentou aproximadamente R$12,13 bilhões.

O subsetor mais ativo, mantendo tendência iniciada em 2014, foi o de Tecnologia, porém, registrou em 2017 uma retração de 18% nas operações comparado ao mesmo período do ano anterior. Já o setor Imobiliário registrou crescimento de 53% no número de transações no ano, incluindo a aquisição da REC PDC Holding Participações, sociedade de propósito específico que detém o empreendimento Torre Sucupira, edifício corporativo localizado no Complexo do Parque da Cidade, em São Paulo, por R$421,50 milhões.

Private Equity e Venture Capital

O terceiro trimestre foi um período de destaque para as transações de private equity no Brasil, tendo registrado, em comparação ao período homólogo do ano passado, aumento de 269% no valor investido em operações que movimentaram R$ 7,8 bilhões.

No acumulado do ano foram contabilizadas 62 operações, das quais 27 tiveram valores revelados que somam R$16,7 bilhões, alta de 24% sobre o volume do mesmo período de 2016.  Os segmentos Saúde, Higiene e Estética e Imobiliário lideraram os movimentos dos investidores, registrando crescimento de 33% e 50%, respectivamente.

No cenário de venture capital, o terceiro trimestre registrou leve aumento de 3% no valor investido, apesar da queda de 37% no total de transações registradas, 39. Das 131 transações registradas no TTR no ano, 68 revelaram valores que somam R$ 2,3 bilhões, alta de 44% em comparação ao período homólogo de 2016.  O setor de maior crescimento no acumulado do ano foi Distribuição e Retail (48%), enquanto Tecnologia foi o que apresentou o maior número de transações (69).

Transação TTR do Trimestre

A transação de destaque do trimestre foi a conclusão da aquisição do controle da Alpargatas, que era detido pela JBS, pelo consórcio composto por Itaúsa, Cambuhy Investimentos e Brasil Warrant, por R$3,48 bilhões.

Rankings Financeiros e Jurídicos

O pódio do ranking TTR de assessores financeiros por valores das transações é liderado pelo Banco Bradesco BBI, que acumulou em 2017 o valor de R$ 18,3 bilhões. Em segundo lugar aparece o Banco BTG Pactual,  alcançando R$ 17,1 bilhões, e, na sequência, o Banco Itau BBA, com R$ 15,3                                                                       bilhões. O ranking de assessores jurídicos por valor é liderado por Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados (R$ 35,4 bilhões), que também lidera por número de operações (42). Na segunda colocação está o escritório Pinheiro Neto Advogados (R$23,8 bilhões), e Barbosa, Müssnich, Aragão (R$ 16,7 bilhões), na terceira posição.

 Entrevista

Reinaldo Grasson de Oliveira, sócio-líder da área de Corporate Finance Advisory da Deloitte no Brasil, sobre o mercado de M&A no Brasil.

“…em grande parte das economias desenvolvidas ou maduras o potencial de crescimento ou desenvolvimento de novos negócios é pequeno, o que favorece países emergentes como o Brasil, ainda mais considerando o momento atual de alta liquidez na economia global. “

 

 

TTR Insight Brasil: transações no segmento Marketing aumentam 20%

Insight TTR

No período de janeiro a julho de 2017, o número de transações envolvendo a aquisição de participação em empresas que atuam no segmento Marketing apresentou um aumento de 20% se comparado ao mesmo período de 2016.

 

 

Outros setores com transações destacadas no mês de julho em Brasil são:

Fusões e aquisições

  • Financeiro e Seguros (68) 10%
  • Tecnologia (99) – com mais transações no mês de julho-  12%
  • Distribuição e Retail (62)  9%

Operações cross-border

Desde 2010, as empresas brasileiras que mais atraem investimentos estrangeiros são as empresas do segmento de Tecnologia e Internet.  A China continua sendo o país com maior valor acumulado em aquisições no Brasil, tendo investido R$ 21,4 bilhões em 2017, com destaque para operações no setor de energia elétrica. O setor mais ativo foi Tecnologia.

Setores que também se destacaram em número de operações cross-border inbound no período foram:

  • Consultoria, Auditoria e Engenharia, com 11 transações,
  • Internet, com 10.

No âmbito outbound:

  • Nos Estados Unidos com 11 aquisições , somando R$ 511 milhões.
  • No Reino Unido e na Turquia, que movimentaram, juntas, aproximadamente R$ 4,7 bilhões.

Private Equity e Venture Capital

Private equity

No Brasil em julho de 2017 foi de R$ 231,8 milhões, com crescimento de 25% no número de transações em comparação com o mesmo mês do ano passado. O setor mais movimentado é Saúde, Higiene e Estética com sete transações no ano, 40% a mais do que o mesmo período em 2016. Os setores de Consultoria, Auditoria e Engenharia e Imobiliário também apresentaram crescimento expressivo, 33% cada.

Venture capital

Julho foi um mês de crescimento. Das oito transações registradas no TTR, cinco revelaram valores que somam R$ 604 milhões, alta de 770% em comparação ao período homólogo de 2016. Os investimentos em venture capital em 2017 – R$ 2,2 bilhões – já ultrapassaram o total investido no ano anterior, que alcançou total aproximado de R$ 2 bilhões.  O setor de maior crescimento no acumulado do ano foi Distribuição e Retail (30%), enquanto Tecnologia foi o que apresentou mais transações (51).

Leia mais sobre o mercado transacional no Brasil no mês de julho de 2017.

 

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Brasil, julho 2017: IPOs movimentam mais de R$10 bilhões

IPOs movimentam mais de R$10 bilhões no Brasil ao longo de 2017

Mercado de capitais brasileiro registra 7 IPOs nos primeiros sete meses de 2017
Número de transações no segmento Marketing cresce 20%
Investimentos em venture capital em julho de 2017 tiveram alta de 770% em comparação com o mesmo período de 2016

 


Brasil no panorama latinoamericano

O mercado de capitais brasileiro ganha fôlego e já registrou mais IPOs nos primeiros sete meses de 2017 do que os três últimos anos somados. Foram contabilizados sete até o mês de julho, movimentando mais de R$ 10 bilhões. Destaque para a estreia do Grupo Carrefour Brasil na bolsa, que superou o valor de R$ 4,4 bilhões.

Os resultados de Julho também consolidam a liderança brasileira no cenário latino-americano de fusões e aquisições. De acordo com o Relatório Mensal da Transactional Track Record, em parceria com a LexisNexis e TozziniFreire Advogados, desde o início do ano já foram registradas 389 transações domésticas no mercado nacional, enquanto a Argentina, país que apresentou o segundo melhor resultado no quesito, registrou 68. Também se destacam os números de aquisições cross-border inbound no país, 129, mais do que o dobro das transações dessa modalidade registradas pelo México (56).

Entretanto, o mercado mexicano fechou o período com 41 aquisições cross-border outbound, enquanto o mercado brasileiro encerrou com 26. O Brasil também foi o protagonista de duas das maiores operações anunciadas no mês de julho no continente: a aquisição dos Negócios de Produção de Sementes de Milho da Dow Chemical pelo Citic Agri Fund pelo valor de U$ 1,1 bilhão, e a venda da Alpargatas pela J&F Investimentos, que movimentou U$ 1,08 bilhão.


Fusões e aquisições no Brasil em Julho

O mercado brasileiro abriu o segundo semestre de 2017 com 73 transações, uma queda de 8,75% em relação ao mesmo mês de 2016.  Destas, 28 tiveram seus valores revelados, totalizando R$ 11,8 bilhões, uma queda acentuada de 69,13% quando comparada ao mesmo período de 2016.

Apesar do saldo negativo do mês, o ano já registrou um aumento no setor Financeiro e Seguros. Os setores com maior movimentação foram:

  • Financeiro e Seguros (68)  10%
  • Tecnologia (99)  12%
  • Distribuição e Retail (62)   9%

Operações cross-border

Desde 2010, as empresas brasileiras que mais atraem investimentos estrangeiros são as empresas do segmento de Tecnologia e Internet. Em 2017 essa tendência persiste – foram registradas 31 transações, um crescimento de 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Outra tendência que se mantêm é a queda dos investimentos de empresas norte-americanas no país, que no atual período foi de 10,8%, apesar dos Estados Unidos ainda serem o país com o maior número de aquisições no mercado brasileiro, com 41 operações que alcançaram R$ 16,1 bilhões em investimentos no país. A China continua sendo o país com maior valor acumulado em aquisições no Brasil, tendo investido R$ 21,4 bilhões em 2017, com destaque para operações no setor de energia elétrica.

Setores que também se destacaram em número de operações cross-border inbound no período foram:

  • Consultoria, Auditoria e Engenharia- 11
  • Internet- 10

No âmbito outbound, o Brasil realizou 11 aquisições nos Estados Unidos, somando R$ 511 milhões. Destaque também para as aquisições realizadas no Reino Unido e na Turquia, que movimentaram, juntas, aproximadamente R$ 4,7 bilhões. O setor mais ativo foi Tecnologia.


Private Equity e Venture Capital

O balanço das operações registradas no setor de private equity no Brasil em julho de 2017 foi de R$ 231,8 milhões, com crescimento de 25% no número de transações em comparação com o mesmo mês do ano passado. Os setores mais movimentados:

  • Saúde, Higiene e Estética com sete transações no ano, ⇑ 40%
  • Consultoria, Auditoria e Engenharia e Imobiliário  33% cada.

No cenário de venture capital, julho foi um mês de crescimento. Das oito transações registradas no TTR, cinco revelaram valores que somam R$ 604 milhões, alta de 770% em comparação ao período homólogo de 2016. Os investimentos em venture capital em 2017 – R$ 2,2 bilhões – já ultrapassaram o total investido no ano anterior, que alcançou total aproximado de R$ 2 bilhões.  Os setores de maior crescimento no acumulado do ano foram:

  • Distribuição e Retail  30%
  • Tecnologia foi o que apresentou mais transações (51).

Transação do Mês

Bradesco Seguros, seguradora detida pelo Banco Bradesco (BVMF:BBDC3, BBDC4; NYSE:BBD, BBDO), concluiu a aquisição de uma participação de 40% da Swiss Re Corporate Solutions Brasil, da suiça Swiss Re Corporate Solutions. O valor foi de aproximadamente R$ 750 milhões

A transação faz parte das negociações de venda da operação de seguros de grandes riscos da Bradesco Seguros para a Swiss Re Corporate Solutions, que passa a ter acesso exclusivo aos clientes Bradesco para explorar a comercialização dos seguros de grandes riscos.

A Bradesco Seguros contou com a assessoria jurídica do escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados, e financeira do Banco Bradesco BBI. A Swiss Re Corporate Solutions por sua vez teve assessoria jurídica no Brasil da Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados e no exterior de Willkie Farr & Gallagher (Global), e financeira da J.P. Morgan.

 

Clique abaixo e acesse o relatório transacional do Brasil no mês de julho de 2017 completo:

Entrevista: Guillermo Muñoz-Alonso – Ramón y Cajal

 Guillermo Muñoz-Alonso, socio de la firma Ramón y Cajal, en su entrevista con TTR nos habla del mercado de M&A en España en lo que va del año 2017.

Guillermo Muñoz-Alonso

¿Cómo definiría la marcha del mercado español de M&A en lo que va de año? ¿Cree que se superarán las cifras de 2016?

Quizás este año sea por fin el de la recuperación de la confianza en las posibilidades de este mercado. En los últimos ejercicios, incluso en períodos de crecimiento había habido un mayor componente de incertidumbre y pesimismo ante los diversos factores de volatilidad económica y política a los que hemos estado expuestos en el terreno doméstico y en el internacional. Sin embargo, quiero creer que poco a poco estamos evolucionando hacia un sentimiento más optimista. Si esto es así, me parece que tiene más relevancia que el frío dato de las cifras de las transacciones, que siempre pueden sufrir distorsiones a causa de alguna mega-operación. Aun así, viendo la marcha del primer semestre creo que es probable que superemos las cifras del año pasado.

Durante el año 2017 el segmento de private equity ha experimentado una notable actividad. ¿A qué cree que se debe esta circunstancia? ¿Se mantendrá esta tendencia en el medio/largo plazo?

Posiblemente se están combinando varios factores, como la facilidad de acceso a la deuda bancaria y el hecho de que numerosas casas hayan cerrado nuevos fondos con éxito, que contribuyen a que haya mucha liquidez en el mercado. Eso hace que sea más fácil invertir y desinvertir. Además, los buenos datos de crecimiento del PIB nos están colocando bajo una luz muy positiva en comparación con otras jurisdicciones europeas. Si el entorno macroeconómico sigue dándonos buenas noticias y no hay grandes convulsiones en el terreno político creo que podemos aspirar a que esta tendencia continúe durante algunos años.

También cuenta usted con experiencia en la venta de carteras de crédito, práctica muy extendida en el sector financiero nacional. ¿Qué motiva a las entidades de gestión de activos a adquirir este tipo de carteras? ¿Qué descuento suele ofrecerse respecto al valor nominal de la cartera?

En circunstancias normales dice la teoría que la venta de carteras representa una vía muy valiosa para que los inversores generen valor gestionando los activos al mismo tiempo que las entidades, que no pueden o no quieren destinar tantos recursos a la gestión, descargan sus balances de activos maduros y de este modo liberan capital para movilizarlo en forma de crédito. Pero además en el último lustro, en el contexto de la reestructuración y recapitalización del sector financiero español, este negocio se ha convertido en un terreno abonado para la inversión oportunista, dado que diversas entidades bancarias se han visto obligadas a eliminar activos problemáticos. Los descuentos ofrecidos son con frecuencia significativos, pero varían sustancialmente en función del tipo de cartera de que se trate. Como generalmente se trata de procesos competitivos, los inversores están incentivados para sofisticar al máximo sus métodos de valoración, ya que necesitan ofrecer el mejor precio posible pero no hasta el punto de sacrificar su retorno.

Como experto en financiación bancaria, ¿qué modalidades de financiación son más populares en España a la hora de llevar a cabo operaciones de M&A? ¿Cree que las empresas deben utilizar en primer lugar recursos propios para llevar adquisiciones antes de recurrir a financiación bancaria, o considera que el capital propio debe ser empleado en otras áreas de la gestión de la empresa?

En esto hay teorías para todos los gustos, y posiblemente muchas diferencias entre el adquirente empresa, con frecuencia averso al endeudamiento, y el adquirente inversor profesional. Ya se percibe una vuelta de las estructuras apalancadas, aunque en niveles moderados que se alejan de la agresividad anterior al 2007, pero en general sigue siendo cierto que por las características del mercado español, que es fundamentalmente de empresas medianas y pequeñas, salvo en operaciones especialmente grandes no suele ser necesario diseñar estructuras de financiación complejas con múltiples capas de deuda, como es habitual en otras jurisdicciones.

Por último, también ha trabajado usted en Mercado de Capitales. ¿Qué ventajas y desventajas obtiene una compañía cotizada que emite acciones frente a otra que emite deuda?

Son vías de financiación muy diferentes, y su utilidad dependerá de las circunstancias concretas de la compañía que se plantee su utilización. Por un lado el capital ofrece mayor robustez y estabilidad, aunque también resulta menos flexible y a veces puede causar problemas de dilución. La deuda por otro lado es el reverso de esa moneda, pero también debe manejarse con prudencia para no drenarle demasiada liquidez a la compañía cuando la necesita. También existen fórmulas intermedias que incluyen instrumentos convertibles, subordinados o preferentes. El abanico es amplio y corresponde al emisor escoger la opción que mejor se adapte a sus necesidades.

 

Perú: mercado M&A registra 30 operaciones en el 2T17

  • 16 operaciones registradas en Perú alcanzan un importe de USD 689m
  • A lo largo del año se han contabilizado 58 transacciones valoradas en USD 1.673m
  • Sector Financiero y de Seguros es el más destacado del semestre, con 10 operaciones
Insight TTR Perú

El número de operaciones con comprador español en Perú ha aumentado un 150% en los primeros seis meses de 2017, con respecto al mismo periodo del año pasado. El capital movilizado también ha aumentado un 142,48%, de los USD 31,90m en los seis primeros meses del año de 2016, hasta los USD 77,35m en el mismo periodo de 2017.

 


El mercado M&A peruano cierra el segundo trimestre de 2017 con un total de 30 operaciones, de las cuales 16 tienen un importe no confidencial que suman aproximadamente USD 689m, según el informe trimestral de Transactional Track Record. Estas cifran suponen decrementos del 30,23% en el número de operaciones y del 19,53% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo de 2016.

Por su parte, en el transcurso del primer semestre del año se han producido un total de 58 transacciones, de las cuales 32 registran un importe conjunto de USD 1.673m, lo que implica una disminución del 26,58% en el número de operaciones y un descenso del 26,29% en el importe de las mismas, respecto a al mismo periodo del año pasado.

De las operaciones contabilizadas de enero a junio, 29 son de mercado bajo (importes inferiores a USD 100m), dos de mercado medio (entre USD 100m y USD 500m) y una de mercado alto (superior a USD 500m).

En términos sectoriales, el Financiero y de Seguros es el que más transacciones ha contabilizado a lo largo de 2017, con un total de 10 operaciones, seguido por el de Agricultura, Agronegocios, Ganadería, con 7 operaciones, además del sector Minero, con 7 negocios realizados.

Ámbito Cross-border

Por lo que respecta al mercado cross-border, en lo que va de año las empresas peruanas han apostado principalmente por invertir en Chile, Ecuador y México, con tres, dos y una operación, respectivamente. Por importe, destaca México, con USD 15m.

Por otro lado, España (5 operaciones), Reino Unido, Chile y Canadá (3 operaciones cada una), son también los países que más han apostado por realizar adquisiciones en Perú. Por importe destaca México, con USD 749,17m.

Private Equity

En el segundo trimestre se han producido dos transacciones de Private Equity valoradas en USD 91m, lo cual representa un descenso del 50% en el número de operaciones y un ascenso del 28% en el importe de las mismas, respecto al segundo trimestre de 2016.

Transacción Destacada

Para el segundo trimestre de 2017, Transactional Track Record ha seleccionado como operación destacada la realizada por Advent International, la cual ha adquirido GMD, empresa peruana dedicada a ofrecer soluciones tecnológicas.

La operación, que ha registrado un importe de USD 91m, ha estado asesorada por la parte legal por Estudio Muñiz, y por Garrigues Perú.

TTR in the Press

GESTIÓN – “Fusiones y adquisiciones aumentan 86.3% el segundo trimestre del 2017 en América Latina

DIÁRIO EL COMÉRCIO – “Fusiones y adquisiciones: un rubro vigente en el Perú

Informe Completo