Relatório mensal sobre o mercado transacional português – Maio 2022

Em 2022 mercado de Fusões e Aquisições português movimenta EUR 2,8bi até maio

  • Até maio foram registadas 163 transações
  • Volume de operações regista diminuição de 15% em comparação a 2021
  • Setor de Real Estate foi o mais ativo no período, com 38 transações
  • Segmento de Asset Acquisitions, regista crescimento de 6% no número de operações

O mercado transacional português registou até maio de 2022, 163 operações com valor total de EUR 2,8bi, no qual 43% do total das transações possuem os valores revelados, de acordo com o mais recente relatório  do Transactional Track Record em colaboração com o Intralinks.

Estes números representam uma diminuição de 15% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2021, bem como uma queda de 72% do capital mobilizado.

Em maio, foram registadas 32 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de EUR 602,60m.

Operações do mercado transacional de maio de 2021 a maio de 2022
Fonte: Transactional Track Record.

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo até maio, com 38 transações, seguido pelo setor de Internet, Software & IT Services, com 21 operações.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, a Espanha foi o país que mais investiu em Portugal no período, contabilizando 17 transações. Em segundo lugar está a França com 13 operações.

As empresas portuguesas escolheram a Espanha e os Estados Unidos como principal destino de investimento, com quatro transações, cada.

As empresas norte-americanas diminuiram em 43% suas aquisições no mercado português, até maio de 2022. As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet diminuiram em 3% em comparação ao mesmo período de 2021.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas portuguesas, houve uma diminuição de 25% no período.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Até maio de 2022, foram contabilizadas oito transaçõesde Private Equity e um total de EUR 626m. Houve uma diminuição de 38% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2021.

Em Venture Capital, foram realizadas 29 rodadas de investimentos e um total de EUR 120m, representando uma diminuição de 32% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 47 transações com um valor de EUR 769m, representando um aumento de 6% no número de operações.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR em maio de 2022, foi a conclusão da venda pela Embraer da Embraer Portugal Estruturas em Compósitos e Embraer Portugal Estruturas Metálicas para a Aernnova. O valor da transação é de EUR 164m.

A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios Garrigues Portugal; Garrigues Espanha; Deloitte Legal; e Abreu Advogados. A Deloitte Portugal realizou a Due Diligence.

Ranking de consultores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até maio de 2022 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações e em valor, lidera ao longo de 2022 o escritório Garrigues Portugal, com 11 transações e contabilizando um total de EUR 1,1bi.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor, lidera em 2022 o Alantra, com uma transação e um total de EUR 415,12m.

Relatório do primeiro quadrimestre sobre o mercado transacional português – Abril 2022

Mercado de Fusões e Aquisições português movimenta EUR 2,2bi no primeiro quadrimestre de 2022

  • No primeiro quadrimestre foram registadas 129 transações
  • Volume de operações regista diminuição de 18% em comparação a 2021
  • Setor de Real Estate foi o mais ativo no período, com 32 transações
  • Espanha foi o país que mais investiu em Portugal até abril, contabilizando 15 operações

O mercado transacional português registou no primeiro quadrimestre de 2022, 129 operações com valor total de EUR 2,2bi, no qual 45% do total das transações possuem os valores revelados, de acordo com o mais recente relatório  do Transactional Track Record em colaboração com o Intralinks.

Estes números representam uma diminuição de 18% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2021, bem como uma queda de 77% do capital mobilizado.

Em abril, foram registadas 28 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de EUR 841,98m.

Operações do mercado transacional de abril de 2021 a abril de 2022
Fonte: Transactional Track Record.

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo até abril, com 32 transações, seguido pelo setor de Industry-Specific Software, com 14 operações.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, a Espanha foi o país que mais investiu em Portugal no período, contabilizando 15 transações. Em segundo lugar está os Estados Unidos com nove operações.

As empresas portuguesas escolheram a Espanha e a Itália como principal destino de investimento, com quatro e três transações, respectivamente.

As empresas norte-americanas diminuiram em 25% suas aquisições no mercado português, no primeiro quadrimestre de 2022. As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet aumentaram em 5% em comparação ao mesmo período de 2021.

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas portuguesas, houve uma diminuição de 40% no período.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

No primeiro quadrimestre foram contabilizadas cinco transaçõesde Private Equity e um total de EUR 476m. Houve uma diminuição de 44% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2021.

Em Venture Capital, foram realizadas 24 rodadas de investimentos e um total de EUR 114m, representando uma diminuição de 29% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 38 transações com um valor de EUR 655m, representando uma queda de 5% no número de operações.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR em abril de 2022 foi a conclusão da aquisição de participação de 70% da Sirplaste pela SCG Chemicals Trading, subsidiária da SCG Chemicals.

A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios PLMJ; e Abreu Advogados. Do lado financeiro, a transação foi assessorada pela Alantra Portugal.

Ranking de consultores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica do primeiro quadrimestre de 2022 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações e em valor, lidera ao longo de 2022 o escritório Garrigues Portugal, com 11 transações e contabilizando um total de EUR 1,1bi.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor, lidera em 2022 o Alantra, com uma transação e um total de EUR 415,12m.

Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Abril 2022

Las transacciones de Private Equity en España registran un aumento del 20% hasta abril

  • Hasta abril se han registrado 838 deals de M&A y un capital movilizado de EUR 22.816m
  • El sector Inmobiliario es el más activo del año, con 208 transacciones y un alza del 52%
  • En el año se registran 106 operaciones de Private Equity y 193 de Venture Capital 
  • Auriga Global Investors, en entrevista con TTR, analiza previsiones para el mercado M&A

El mercado transaccional español ha registrado en el primer cuatrimestre del año un total de 838 transacciones con un importe agregado de EUR 22.816m, según el informe mensual de TTR  en colaboración con Intralinks.

Estas cifras suponen una disminución del 7% en el número de transacciones con respecto al mismo periodo de 2021, así como un descenso del 48% en el capital movilizado.

Por su parte, en el mes de abril se han registrado 175 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de aproximadamente EUR 5.582m.

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 208 transacciones y un aumento del 52% con respecto al mismo periodo de 2021, seguido por el de Internet, Software y Servicios de IT, con 91 y un descenso del 17%.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, hasta abril de 2022 las empresas españolas han elegido como principal destino de inversión a Estados Unidos, con 18 transacciones.

Por otro lado, Estados Unidos y Reino Unido, con 68 y 47 operaciones, respectivamente, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Estados Unidos, con EUR 3.775,86 m.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

Hasta abril se han contabilizado un total de 106 transacciones de Private Equity por EUR 5.560m, lo cual supone un aumento del 20% en el número de operaciones y un descenso del 8% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el segmento de Venture Capital se han llevado a cabo 193 transacciones con un importe agregado de EUR 2.477m, lo que implica un descenso del 9% en el número de operaciones y un aumento del 6% en el importe de las mismas, en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, hasta abril se han registrado 255 transacciones por un valor de EUR 5.515m, lo cual representa un aumento del 6% en el número de operaciones, y un aumento del 42% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes 

En abril de 2022, TTR ha seleccionado como transacción destacada la adquisición de una participación mayoritaria en la española Grupo Uvesco por parte de la firma de private equity francesa PAI Partners.

La operación, que ha registrado un importe de aproximadamente EUR 500m, ha estado asesorada por la parte legal por Gómez-Acebo & Pombo España y por Garrigues España. Por la parte financiera, la transacción ha estado asesorada por AZ Capital y por CREA Inversión mientras que EY España (Ernst & Young) ha asesorado en Due Diligence.

Linklaters Spain, por su parte, ha actuado como asesor legal en la financiación de la adquisición.

Entrevista con Auriga Global Investors

Diego García de la Peña, Consultor de Auriga Global Investors, ha conversado con TTR para esta edición, y ha analizado las perspectivas del mercado transaccional de España en 2022 : “El 2021 fue un año anómalo para nosotros porque se analizaron muchas operaciones, pero no se cerraron y han empezado a cristalizar en 2022. En cambio, desde que ha empezado este año estamos inmersos en el cierre de operaciones y con mucha actividad de transacciones nuevas, por lo que prevemos que sea un año récord en número y en tamaño de los deals. En cuanto a segmentos, estamos viendo una gran actividad en el sector de las energías renovables y en private equity, siendo un año menos activo en Inmobiliario para nosotros”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico hasta abril de 2022 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas.

En cuanto al ranking de asesores jurídicos en M&A, por número de transacciones lidera en el transcurso de 2022 Garrigues España, con 38 transacciones y, por importe, lidera la firma Freshfields Bruckhaus Deringer España con EUR 4.167m.

En cuanto al ranking de asesores financieros en M&A, por número de transacciones lidera en el transcurso de 2022 Arcano Partners, con 8 transacciones y, por importe, lidera la firma Bank of America con EUR 1.883,94m.

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Auriga Global Investors Head of Financial Services Diego García de la Peña

Auriga Global Investors

Diego García de la Peña

Head of Hedging Consulting for Private Equity, infrastructure, real estate, family offices and corporate funds, as well as Head of Debt Alternative Investments for corporates at Auriga. In both activities, the objective is to provide solutions for the capital structure of companies and help them and their sponsors to develop their business plans.

Previously, he worked as Structured Solutions Sales for Financial Sponsors at European level, as well as for Spanish corporates at Unicredit Bank, London (2007-2011). Previously, he was Director of Interest Rate Hedging Sales for the Network and Corporates at Cajamadrid and Corporate Treasury Sales at Banesto.


TTR: 2022 promises to be a record year for private equity and venture capital investment in Spain, given the strong investment activity in the second half of 2021, which will result in the closing of a large number of deals in the coming months. Have you seen this positive evolution in your business? 

Yes, definitely. 2021 was an anomalous year for us because many deals were analysed but not closed and started to crystallise in 2022. However, since the beginning of this year, we are closing all those deals and with a lot of new transaction activity, so we expect it to be a record year in terms of number and size of deals. In terms of segments, we are seeing a lot of activity in the renewable energy sector and in private equity, with a less movement in real estate. 

TTR: Are Sponsors and Corporates’ cost analysis changing in order to take into account and tackle inflation risks derived from Commodities, rentals, energy and others? 

In fact, what is happening is that it has come to the forefront of concerns. During the long period of low inflation, it was factored into the analysis, but there was no concern that inflation could spike in such a way that it could dramatically change costs. Now, recent inflation developments are impacting the cost line in such a way that clients are looking at ways to limit this impact risk from the outset, either through financial instruments or through specific contractual arrangements. 

TTR: Are you seeing an increase in Renewable Energy Development Projects’ Financing deals? 

Yes, we are seeing a significant increase. In terms of operational assets, there continue to be sale and purchase operations of assets and platforms, which are generally accompanied by the corresponding refinancing. But where we are experiencing a notable increase is in assets under development. 2021 was a year of impasse in these assets due to the delay in administrative procedures and authorisations, so this year there are a large number of projects in RTB status and, therefore, in the construction period, which means that all financing is being articulated. 

TTR: Are you observing an increase in pre-hedging analyses for expected deals resulting from the increase in estimated interest rates? 

Rising interest rates are a greater concern than even rising inflation costs. As the risk is more determinable and easier to hedge than inflation’s, we are seeing a lot of demand for pre-hedging analysis for deals under consideration. We are seeing this in two segments in particular: in Renewables projects under development, between the signing of the Framework Financing Agreements and the actual drawdown of the financing once RTB status has been achieved; and in the Private Equity segment between the signing of the Sale and Purchase Agreement and the expected availability of the financing. 

TTR: Are sponsors and corporates challenged by the Libor-SOFR transition? How are you handling the decisions on new loans granted in USD due to the change of Reference Index? 

Generally, the recommendation is to enter directly with SOFR reference and not to have a period of Libor with transition to SOFR in 2023. The important thing in these cases is to negotiate well with the banks the spreads that they apply when making the loan with SOFR reference and that they are really equivalent to the spread they would apply if they did it with Libor. 

TTR: Some studies highlight that the most attractive sectors for investors in Spain are those related to energy, technology, education and healthcare. Are you seeing deals in these areas? 

Indeed, the energy sector remains one of the most active. In the health sector, there are operations by manufacturers and distributors of capital goods or high-value devices for specialists. And in education we are also seeing a lot of movement. Another tremendously dynamic sector is agriculture and food, where we have been involved in several transactions. 

TTR: What transactions would you highlight from those you have recently closed? 

Taking advantage of the opportunity, a leading private equity firm, after discussing rate hikes, decided to hedge 50% of a syndicated loan it had in place since 2021 with a cap in anticipation of rate hikes. On the other hand, we have advised a company in the oil sector on the closing of a syndicated loan and in order to adapt the hedging to its business and financial strategy it had to close a mixed strategy of short-term cap and a longer-term swap starting forward start. In addition, we supported a renewable energy fund which, taking advantage of having an existing derivative in the financing to be refinanced, kept that existing derivative complemented with a new derivative, in order to optimise its cost and financial structure.


Spanish version


Auriga Global Investors

Diego García de la Peña

Responsable de Consultoría de Coberturas a fondos de Private Equity, infraestructuras, inmobiliarios, family offices y empresas, así como responsable de Inversiones Alternativas en Deuda para corporates en Auriga. En ambas actividades, el objetivo es proveer soluciones para la estructura de capital de las empresas y ayudar a las mismas, así como a los sponsors a desarrollar sus planes de negocio.

Anteriormente, trabajó como Structured Solutions Sales para Sponsors Financieros a nivel europeo, así como para corporates españoles en Unicredit Bank, London (2007-2011). Previamente, fue director del departamento de Ventas de coberturas de tipos de interés para la Red y Empresas en Cajamadrid y Corporate Treasury Sales en Banesto.

TTR: El 2022 promete ser un año de récord de inversión en private equity y venture capital en España, dada la gran actividad inversora del segundo semestre de 2021 que se derivará en el cierre de un elevado número de operaciones en los próximos meses. ¿Habéis apreciado esta evolución positiva en vuestro ámbito de negocio? 

Sí, claramente. El 2021 fue un año anómalo para nosotros porque que se analizaron muchas operaciones, pero no se cerraron y han empezado a cristalizar en 2022. En cambio, desde que ha empezado este año estamos inmersos en el cierre de operaciones y con mucha actividad de transacciones nuevas, por lo que prevemos que sea un año récord en número y en tamaño de los deals. En cuanto a segmentos, estamos viendo una gran actividad en el sector de las energías renovables y en private equity, siendo un año menos activo en Inmobiliario para nosotros. 

TTR: ¿Está cambiando el análisis de costes de los Sponsors y las empresas para hacer frente a los riesgos de inflación derivados de las materias primas, los alquileres, la energía y otros sectores? 

En realidad, lo que está pasando es que ha entrado en la primera línea de las preocupaciones. Durante el largo período de inflación baja se tenía en cuenta en el análisis, pero no preocupaba que la inflación se pudiese disparar de tal forma que pudiese cambiar dramáticamente los costes. En estos momentos, la evolución reciente de la inflación impacta de tal manera en la línea de costes, que los clientes analizan desde el primer momento vías de acotar este riesgo de impacto, bien sea mediante instrumentos financieros o mediante articulaciones contractuales específicas. 

TTR: ¿Estáis apreciando un incremento de las operaciones de financiación de proyectos para el desarrollo de energías renovables? 

Sí, estamos viendo un incremento relevante. En cuanto a activos en operación, sigue habiendo operaciones de compraventa de activos y de plataformas, que llevan aparejadas generalmente su correspondiente refinanciación. Pero donde estamos experimentando un incremento notable es en activos en desarrollo. El 2021 fue un año de impasse en estos activos debido a la demora en las tramitaciones y autorizaciones administrativas, por lo que en este año hay un gran número de proyectos en status RTB y, por tanto, en período de construcción, lo que hace que se estén articulando todas las financiaciones. 

TTR: ¿Estáis observando un aumento de los análisis de precobertura para las operaciones previstas derivadas del aumento de los tipos de interés estimados? 

El aumento de los tipos de interés representa, si cabe, una preocupación superior incluso a la del incremento de los costes derivados de la inflación. Al ser un riesgo más determinable y más fácilmente acotable, está haciendo que tengamos mucha demanda de análisis de precobertura para operaciones en estudio. Lo estamos viendo sobre todo en dos segmentos. En el de los proyectos de Renovables en desarrollo, entre la firma de los Acuerdos Marco de Financiación y la disposición efectiva de la misma una vez llegado al status RTB. Y, por otro lado, en las transacciones de Private Equity entre que se firma la compraventa y se espera para poder disponer de la financiación. 

TTR: ¿Cómo se enfrentan los Sponsors y las empresas a la transición Libor-SOFR? ¿Cómo estáis gestionando las decisiones sobre nuevos préstamos concedidos en USD debido al cambio del Índice de Referencia? 

Generalmente, la recomendación está siendo entrar ya directamente con referencia SOFR y no tener un período de Libor con transición a SOFR en 2023. Lo importante en estos casos, es negociar bien con los bancos los spreads que aplican al hacer el préstamo con referencia SOFR y que realmente sean equivalentes al spread que aplicarían si lo hiciesen a Libor. 

TTR: Algunos estudios destacan que los sectores más atractivos para los inversores en España son los relacionados con la energía, tecnología, educación y el sanitario. ¿Estáis apreciando deals en estos sectores? 

Efectivamente, el sector de la energía sigue siendo uno de los más activos. En el sector sanitario hay operaciones de fabricantes y distribuidores de bienes de equipo o aparatos de alto valor para especialistas. Y en el ámbito de la educación también estamos apreciando mucho movimiento. Otro sector tremendamente dinámico es el ligado a la agricultura y alimentación, en el que hemos estado involucrados en varias operaciones. 

TTR: ¿Qué transacciones destacarías de las que habéis cerrado recientemente? 

Por aprovechamiento de oportunidad, trabajamos para un private equity de primer orden, tras discutir las subidas de tipos, decidió cubrir un 50% de un préstamo sindicado que tenía vigente desde 2021 con un cap en previsión de subidas de tipos. Por otro lado, hemos asesorado a una compañía del sector de petróleo en el cierre de un préstamo sindicado y con el fin de adecuar la cobertura a su estrategia empresarial y financiera tuvo que cerrar una estrategia mixta de cap a corto plazo y un swap a más largo plazo empezando forward start. Además, hemos apoyado a un fondo de energías renovables que, aprovechando que tenía un derivado existente en la financiación a refinanciar, mantuvo ese derivado existente complementado con un derivado nuevo, con el fin de optimizar su coste y estructura financiera.

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Clifford Chance Spain Managing Partner Jaime Velázquez

Clifford Chance Spain

Jaime Velázquez

Jaime Velázquez is Clifford Chance’s Office Managing Partner in Madrid and a Partner of the Corporate / M&A department. He specialises in M&A and corporate finance, mainly focused on regulated sectors including the financial, infrastructure, telecoms and energy sectors.
A State Lawyer since 1997, Jaime joined Clifford Chance as Partner in 2005 and became the Managing Partner in Spain in 2013. He also acts as Secretary to the Board of a leading Spanish listed company.
He has been consistently recognised as a leading individual for his expertise in Corporate / M&A by the main legal directories including Chambers & Partners, Legal 500 and IFLR1000.


TTR: How would you describe the current situation of the players in the M&A market in Spain with the current global political and economic situation in this 1Q22?

The start of this year has seen significant movement in the M&A market in Spain, though it is currently slowing down due to the war in the Ukraine. Having said this, there is still investor appetite, with great interest from domestic and international financial investors who have liquidity and are actively looking for opportunities.

TTR: What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in the country this year?

The main driver for investment continues to be a secure legal framework, so greater security and clarity on the regulation of foreign investments and of the energy sector would allow Spain to continue to retain its attractiveness to foreign investors. In addition, I think it is important to also pay attention to the use and management of the EU’s Next Generation funds, as well as to the concentration of corporates in the Spanish economy. Obviously, all this will have to be looked at together with the impact that rising inflation and the war in Ukraine are already having on our markets.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities? Why?

  • The energy sector will continue to offer opportunities, in particular renewable energy and the development of green hydrogen and clean energies
  • The telecommunications sector, because of the development of optical fibre networks
  • The real estate market, due to the creation of new workplaces, as well as the reactivation of tourism in Spain
  • The logistics sector, due to the exponential growth it has experienced as a result of the pandemic

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine impact the energy sector, and what does this mean for M&A market in Spain?

The conflict is having a significant impact on the energy sector, given the increase in energy prices, as well as with supply. We anticipate that investment in the renewables sector will intensify as they look for alternative energy sources, though there will equally have to adapt and look for reasonable short-term solutions to overcome the difficulties generated by the war.

TTR: As one of the leading legal advisors in the Spanish M&A market, how has Clifford Chance handled the crisis in terms of advising clients, and what opportunities has the company identified through the current situation in the country?

The impact of the crisis on the Spanish M&A market has not been significant to date. While we have not yet experienced its effects and consequences, we continue to stay close to our clients and their needs and anticipate the challenges they will face, as well as identify interesting opportunities.

TTR: What will Clifford Chance main challenges be in terms of M&A deals in the region in the next months?

To maintain our clients’ confidence, so that they keep counting on our advice when they face the most complex challenges or embark on sophisticated transactions in key sectors.


Spanish version


Clifford Chance Spain

Jaime Velázquez

Jaime Velázquez es socio director de Clifford Chance en Madrid y socio del departamento de Corporate / M&A. Está especializado en el asesoramiento en materia de fusiones y adquisiciones y corporate finance, en particular, en sectores regulados tales como financiero, infraestructuras, telecomunicaciones y energía.
Abogado del Estado desde 1997, Jaime se incorporó a Clifford Chance como socio en 2005 y es socio director en España desde 2013. Actúa como secretario del consejo de administración de una de las principales empresas españolas que cotizan en bolsa, entre otras.
Está reconocido por su trabajo en el ámbito de Corporate / M&A por los principales directorios legales como Chambers & Partners, Legal 500 e IFLR1000.


TTR: ¿Cómo describe la situación actual de los players del mercado M&A en España con la actual coyuntura política y económica global en este primer trimestre del año?

El año ha empezado con bastante movimiento, si bien el mercado está experimentando una pequeña ralentización por la guerra en Ucrania. Dicho esto, hay apetito inversor, con gran impulso e interés por parte de los inversores financieros nacionales e internacionales que tienen liquidez y siguen buscando oportunidades.

TTR: ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación del mercado M&A para España en 2022?

El principal driver para la inversión sigue siendo la seguridad jurídica, por lo que una mayor certeza y claridad sobre la regulación de las inversiones extranjeras y de la energía en España permitirían mantener el atractivo de nuestro mercado para los inversores extranjeros. Junto a ello, creo que es importante prestar atención también al uso y gestión de los fondos Next Generation EU y al fenómeno de concentración empresarial que se está produciendo en importantes sectores de la economía española. Obviamente, todo ello deberá tamizarse con el impacto que la inflación está ya teniendo en nuestros mercados y las consecuencias de la guerra en Ucrania.

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades a los inversores internacionales en 2022 y por qué?

  • El sector energético continuará ofreciendo oportunidades, en particular el sector de las renovables y el desarrollo del hidrógeno verde y energías limpias
  • Telecomunicaciones por el desarrollo de redes de fibra
  • Sector inmobiliario por la creación de nuevos conceptos de lugares de trabajo así como la paulatina reactivación del turismo en España
  • Sector logístico por el crecimiento exponencial que ha experimentado tras la pandemia

TTR: ¿Cómo afectará el conflicto entre Rusia y Ucrania al sector energético y qué significa esta coyuntura para el mercado de fusiones y adquisiciones en España?

El conflicto está teniendo un impacto significativo en el sector energético por la importante subida en el precio de la energía, así como en los problemas de suministro. Anticipamos que se intensificará aún más la inversión en renovables como fuentes alternativas de energía, pero igualmente habrán de adaptarse y buscar alternativas razonables a corto plazo para superar las dificultades planteadas por la guerra.

TTR: Clifford Chance, al ser uno de los líderes en asesoría legal en el mercado M&A: ¿cómo ha manejado la crisis actual en términos de asesoramiento y qué oportunidades han encontrado a través de la coyuntura actual en España?

El impacto de la crisis en el mercado de M&A en España ha sido menor hasta ahora, aún no hemos experimentado todos sus efectos y consecuencias. En estos momentos, como siempre, procuramos

estar muy cerca de nuestros clientes, atentos a sus necesidades, ayudándoles a anticipar los retos que vendrán, así como a identificar oportunidades en el mercado.

TTR: ¿Cuáles serán los principales retos para Clifford Chance en términos de transacciones de M&A en la región para los próximos meses?

Mantener la confianza de nuestros clientes, para que sigan confiando en nosotros cuando se enfrenten a los retos más complejos o aborden las operaciones más sofisticadas en los sectores clave de la economía nacional.