Relatório Trimestral – Brasil 2T18

Relatório Trimestral mostra M&A em alta de 18% no Brasil no primeiro semestre de 2018

 

  • Primeiro semestre fecha com 471 transações, queda de 9,07%, comparado ao mesmo intervalo de 2017
  • Total investido no 2T18 chega a 35 bilhões de reais, alta de 2,54% em comparação com o ano anterior
  • Venture Capital tem o melhor primeiro semestre dos últimos três anos
Igreja e Convento de São Francisco (Salvador)

 

De acordo com os dados disponíveis no Relatório Trimestral do Transactional Track Record (TTR), publicado em parceria com a LexisNexis e TozziniFreire Advogados,  o volume financeiro de fusões e aquisições no mercado brasileiro somou 101 bilhões de reais no primeiro semestre de 2018, marcando um crescimento no valor total aportado de 18% em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior, e o melhor resultado dos últimos três anos. De janeiro a junho foram registradas 471 operações, queda de 9% em relação às 518 anotadas no primeiro semestre de 2017.

No segundo trimestre do ano foram registrados 217 novos negócios, uma queda de 14,23%. As 14 transações de grande porte – maiores ou igual a 500 milhões de reais – assinaladas de abril a junho somaram 32,4 bilhões de reais.

O subsetor mais ativo foi o de Tecnologia.

O subsetor mais ativo, mantendo tendência iniciada em 2014, foi o de Tecnologia. No ano, foram 102 operações, alta de 23% comparada ao mesmo período de 2017. Destas, 48 ocorreram no segundo trimestre. O crescimento dos investimentos no setor acompanha o aumento de 25% nas aquisições estrangeiras nos segmentos de Tecnologia e Internet.   Já o setor Financeiro e Seguros, com 61 transações, teve crescimento de 9% no ano.   

No último trimestre, foram 48 operações no segmento Tecnologia, 33 em Financeiro & Seguros, 22 em Distribuição & Retail, e 19 em Saúde, Higiene e Estética.

 

Operações cross-border

No âmbito cross-border inbound, em que empresas estrangeiras investiram em empresas baseadas no Brasil, foram contabilizadas 102 operações de aquisição de empresas brasileiras no semestre. Os Estados Unidos seguem como o país que mais investe no  mercado brasileiro. As 40 operações envolvendo empresas norte-americanas comprando no mercado nacional, somaram, desde o início do ano, 4,4 bilhões de reais. Na segunda colocação, em termos de valores, ficou o Japão, com 3,78 bilhões de reais, com a China logo a seguir, com 2,14 bilhões de reais investidos no país. Destaque também para Canadá, com seis transações e 1,5 bilhão de reais em investimentos. O setor de Tecnologia foi aquele em que foram registradas mais operações de empresas estrangeiras em 2018.

No cenário outbound, as compras brasileiras no exterior tiveram como alvo prioritário operações nos Estados Unidos, foram quatro transações, todas sem valores revelados. Outro mercado alvo foi a Argentina, onde aquisições brasileiras totalizaram 788 milhões de reais.

 

Private Equity e Venture Capital

No cenário de private equity e venture capital foi anotado um crescimento de 50% dos investimentos de fundos estrangeiros em empresas brasileiras, alacançando um total de 40 deals realizados.

Crescimento de 50% dos investimentos de fundos estrangeiros em empresas brasileiras

Esses aportes estrangeiros tiveram forte influência no volume financeiro das operações de venture capital registradas pelo TTR no país no primeiro semestre. Nessa modalidade de investimentos, foram registradas 101 operações desde o início do ano, um leve crescimento de 5% em comparação ao mesmo intervalo de 2017. Porém, em termos de valores, o crescimento é mais significativo, tendo atingido a marca de 23% ao ser contabilizado o total referente a 63 transações que tiveram seus valores revelados, e somaram 1,97 bilhão de reais investidos. Os fundos de venture capital tiveram como alvos preferidos os segmentos Tecnologia, 53 operações no ano, Financeiro e Seguros, 20, Internet, 16, e Saúde, Higiene e Estética, com 11.

No segundo trimestre, entretando, os números ficaram abaixo daqueles resgistrados no ano anterior, queda de 11% no total de transações e de 36% no valor aportado, 717 milhões de reais.

Já no panorama dos investimentos de Private Equity, 2018 continua a ser de queda. No apanhado do ano, baixa de 27% no total de transações registradas, 30, encerrando o período com 45% menos de investimentos do que o mesmo intervalo do ano anterior, 4,9 bilhões de reais.

 

Transação TTR do Trimestre

A transação eleita pelo TTR como a de destaque do trimestre foi a aquisição do controle societário Eletropaulo pela Enel, após a conclusão da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a totalidade das ações da distribuidora de energia paulista por 5,55 bilhões de reais. A Enel superou as ofertas concorrentes lançadas pela Neoenergia e Energisa pelo controle da empresa paulista.

A Eletropaulo recebeu assessoria financeira na transação dos bancos Itaú BBA e Bradesco BBI, e legal dos escritórios Barbosa, Müssnich, Aragão e Lefosse Advogados. Por sua vez, a Enel foi assessorada pelo Banco BTG Pactual. A Enel Brasil Investimentos Sudeste recebeu a assistência jurídica do Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados.  

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Rankings Financeiros e Jurídicos

O pódio do ranking TTR de assessores financeiros por valores das transações fecha o primeiro semestre de 2018 com a liderança do Banco Itaú BBA, que também lidera por quantidade de transações, 10, e acumulou o valor de 49,7 bilhões de reais, seguido por Riza Capital, 41,8 bilhões de reais, seguido por Morgan Stanley, com 40,4 bilhões de reais.

O ranking de assessores jurídicos por valor é liderado por Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados, com total acumulado de 47,4 bilhões de reais, seguido de Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, com 45,1 bilhões de reais e líder por número de transações, 25, com TozziniFreire Advogados na terceira colocação com 39,3 bilhões de reais.

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M&A na base do crescimento

M&A na base do crescimento

 

A história da Linx passa por uma série de aquisições, sendo a mais recente delas a compra da ITEC Brazil, anunciada em março de 2018.  Em dezembro de 2017, a empresa divulgou a aquisição da empresa Percycle, que conecta lojistas e marcas, e, em julho, a compra do Grupo Synthesis, que atua no desenvolvimento e comercialização de softwares de automação de ponto de venda (POS), soluções para meios de pagamento eletrônico (TEF) e motor de promoções para grandes cadeias varejistas.

 

A estratégia de crescimento por aquisições da empresa teve início em 2008 e já somam 27 transações. A Linx revela que desenvolveu um modelo de integração que a permite integrar de maneira eficiente e tempestiva os negócios adquiridos. A estratégia de aquisição está focada em adicionar novas verticais do varejo, expandir a atuação para novas regiões dentro do Brasil e agregar novas tecnologias que acelerem o ritmo de inovações.

 

Com isto em mente, a Linx cita a aquisição da Quadrant, em 2008, como exemplo para reforçar sua presença no Estado do Rio de Janeiro, e a aquisição da Custom, em 2011, responsável por expandir a presença na região Sul do Brasil. Já a aquisição da Compacta, em 2012, e dos ativos da Seller, em 2013, permitiu a ela ingressar em novas verticais do varejo, de serviços, de alimentação e postos de combustíveis e lojas de conveniência.

 

Nesta mesma linha, a compra da Direção reforçou a oferta de TEF e as aquisições da Big Sistemas e da Softpharma, em dezembro de 2014, permitiu a Linx ingressar em na vertical de farmácia. Em 2015, a Linx comprou a Neemu e Chaordic, empresas líderes em personalização da experiência de compra online, com foco em ferramentas de busca e recomendação para e-commerce.

 

A empresa, tal como é atualmente conhecida, foi constituída em 2004, mas as atividades por ela desenvolvidas iniciaram-se há mais de três décadas, quando se chamava Microserv Comércio e Consultoria, fundada, em 1985, por iniciativa de Nércio Fernandes, atual presidente do conselho de administração da Linx, e outros fundadores.

Com de 30 anos de atuação, a empresa é especialista em software de gestão (ERP e POS) para as mais diversas verticais do setor varejista no Brasil.

 

A Linx registrou receita recorrente de R$ 545 milhões em 2017, 13,6% acima da obtida em 2016, e contava com 45.935 clientes em dezembro do ano passado. São cerca de 3 mil colaboradores, distribuídos na matriz em São Paulo, 13 filiais em 8 Estados, além de unidades de relacionamento espalhadas pelo Brasil, atendendo uma base ampla e diversificada de mais de 44 mil varejistas.

 

 

Entrevista con Carlos Fuenzalida, Vice Presidente en Landmark Alantra Group

Entrevista con Carlos Fuenzalida,  Vice Presidente en Landmark Alantra Group y con amplia experiencia en finanzas corporativas, acerca de las operaciones de fusiones y adquisiciones de empresas en América Latina.

 

TTR –  Sr. Fuenzalida, en primer lugar, ¿podría brindarnos a grandes rasgos su punto de vista en cuanto a la marcha del mercado transaccional latinoamericano los tres primeros meses de 2018?

CF – El primer trimestre de 2018, en general, el mercado transaccional latinoamericano ha sido similar o con un poco menos de dinamismo que 2017, en especial si aislamos el efecto de la mega transacción anunciada en Brasil en marzo de 2018, la adquisición de Fibria Celulose por Suzano Papel e Celulose por más de US$15.300 millones. Argentina, Colombia y México son los únicos países con un récord positivo en números de transacciones, sin embargo, el resto de Latinoamérica no debiese quedarse atrás y aumentar su ritmo a medida que avance el año.

TTR – Según los datos registrados por TTR, por el momento Argentina es uno de los países que ha manifestado un mayor incremento en el volumen e importe de operaciones respecto al mismo periodo del año anterior ¿a qué cree que se ha debido este adelantamiento?

CF – Argentina siempre ha sido un país con un gran potencial económico. En el pasado las condiciones políticas y las restricciones al flujo de capitales alejaron a gran parte de los inversionistas internacionales dejando un espacio vacío en el mid-market de fusiones y adquisiciones. Hoy el nuevo escenario político ha reabierto el interés por parte de inversionistas extranjeros, incrementando operaciones en industrias o sectores favorecidos como el litio y energía (particularmente renovables), y abriendo las puertas a industrias que por años estuvieron rezagadas a un segundo plano.

TTR –  Chile en particular, ha manifestado un interesante crecimiento en el sector tecnológico ¿Cree que se trata de algo circunstancial o que refleja una evolución y tendencia de mercado en el país? 

CF – Las transacciones en el sector tecnológico han tenido un importante crecimiento en los últimos años, no solo en Chile sino en todo Latinoamérica. La creciente actividad de private equities, o fondos de inversión, y de inversionistas estratégicos en busca de crecimiento inorgánico ha potenciado esta industria a nivel global, y será una tendencia que se mantendrá en la región.

En Chile en 2017 podemos destacar la venta por parte de Banmédica, Sonda e ILC de I-Med al fondo norteamericano Accel-KKR, y las variadas adquisiciones que realizó la firma de tecnología y telecomunicaciones Grupo GTD.

TTR – De nuevo, según su experiencia en el mercado chileno concretamente, ¿qué sectores opina que van a resultar más activos, y atractivos para los inversores, a lo largo de 2018? ¿Por qué motivos?

CF – Energía, infraestructura, minería, retail y alimentos son los sectores que mayor dinamismo tendrán este año. La perspectiva de un mayor crecimiento país, la reactivación de la economía, la posibilidad de una simplificación de la reforma tributaria y la visión de mercado del nuevo gobierno de Sebastian Piñera, hacen que las condiciones sean propicias para un aumento en el número de fusiones y adquisiciones.

TTR – Por último, su firma cuenta con oficinas (además de en Chile y en Argentina) también en Colombia y Brasil, ¿cuáles de estos cuatro países son los que cree que tienen hoy en día un mayor potencial de crecimiento para este año y por qué?

CF – Brasil continuará teniendo un gran número de grandes transacciones debido al tamaño de su economía, pero continuará bajo sus récords históricos, lo problemas de corrupción sigue muy vigentes.

Colombia mantiene su posicionamiento en la región como un destino favorable para la inversión, si bien perdiendo algo de momentum afectado por un entorno macro desafiante con la implementación de la reforma tributaria y las elecciones presidenciales en mayo de este año.

En Chile la actividad de M&A debiese ser más dinámica respecto a 2017, el escenario de mayor crecimiento y un gobierno más pro mercado debiese impulsar el número de transacciones.

Argentina se ve como el mercado con mayor dinamismo de la región, las confianzas se han recuperado y el flujo de inversión extrajera esta regresado al país. Aun cuando el impacto en M&A puede que se tarde en llegar las condiciones esta dadas para una importante alza en transacciones.

 

 

Informe Trimestral TTR – Colombia 1Q18

Capital movilizado en el mercado de Fusiones y Adquisiciones en Colombia aumenta un 778% en el primer trimestre de 2018

 

  • En los tres primeros meses del año se han registrado 42 transacciones en el país
  • 15 operaciones registradas en el primer trimestre alcanzan un importe de USD 1.304m
  • Transacción del trimestre: IFC invierte USD 20m en Alquería

 

El mercado de M&A en Colombia ha contabilizado en los tres primeros meses del año un total de 42 operaciones, de las cuales 15 suman un importe no confidencial de USD 1.304m, de acuerdo con el informe trimestral de Transactional Track Record (www.TTRecord.com). Estos datos reflejan un aumento del 44,83% en el número de operaciones y un crecimiento del 778,38% en el importe de las mismas, con respecto al primer trimestre de 2017.

De las operaciones contabilizadas de enero a marzo, 11 son de mercado bajo (importes inferiores a USD 100m) y 4 de mercado alto (superior a USD 500m).

En términos sectoriales, el Financiero y de Seguros es el que más transacciones ha contabilizado a lo largo de 2018, con un total de 5 operaciones, seguido por el Eléctrico (4), Distribución y Retail (4) y Turismo, Hostelería y Restaurantes con 3 operaciones.

Ámbito Cross-Border

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, en lo que va de año las empresas colombianas han apostado principalmente por invertir en Perú y España, con dos transacciones en cada país, seguidos de Panamá y México, con una operación en cada uno. Por importe, destaca de nuevo Perú con USD 37,73m.

Por otro lado, Estados Unidos (4 operaciones) y Suiza, Reino Unido y Perú (2 operaciones en cada país) son también los países que más han apostado por realizar adquisiciones en Colombia. Por importe destaca Suiza, con USD 409m.

Venture Capital

En el primer trimestre de 2018, Colombia ha registrado 3 operaciones de Venture Capital, de las cuales 2 operaciones contabilizan un importe revelado de USD 130,53m. Estas operaciones representaron una tendencia a la baja del 25% en el número de operaciones y un aumento del 1.352% en el importe, con respecto al mismo periodo del año pasado.

Transacción destacada

Para el primer trimestre de 2018, Transactional Track Record ha seleccionado como operación destacada la realizada por International Finance Corporation (IFC), filial de Banco Mundial, el cual ha realizado una inversión de USD 20m en Alquería.

La operación ha estado asesorada por la parte legal por Posse Herrera Ruiz, y
DSH Abogados.  Lea más acerca de la transacción

Ranking de asesores financieros y jurídicos

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico del mercado M&A colombiano durante el primer trimestre de 2018, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas.

En el ranking colombiano de asesores jurídicos en el segmento de Fusiones y Adquisiciones,
Garrigues Colombia ha ocupado el primer lugar por número de transacciones y por importe de las mismas, con 3 operaciones y con un capital movilizado de USD 409,07m, respectivamente.


Accede a los rankings completos aquí.

Relatório Mensal Brasil – Fevereiro 2018

Queda de 23,9% nas operações de Fusões e Aquisições em fevereiro

  • Mês fecha com 54 transações
  • Fevereiro tem o pior resultado dos últimos dois anos
  • Investimentos de Venture Capital em alta de 23% no ano

 

O mês de fevereiro registrou 54 transações de fusões e aquisições de empresas no mercado brasileiro, o que equivale a uma queda de 23,9% em relação ao mesmo mês no ano anterior, quando foram anunciadas 71 operações. De acordo com os dados publicados no Relatório Mensal da Transactional Track Record, em parceria com a LexisNexis e TozziniFreire Advogados, em volume financeiro, essas transações movimentaram, entre as 16 que tiveram seus valores revelados, R$ 4,6 bilhões, baixa de 75,9% em relação ao montante de R$ 19,1 milhões somados em fevereiro de 2016.

No primeiro bimestre do ano, foram realizados 119 anúncios de operações de compra e venda de participação envolvendo empresas brasileiras. Número inferior ao registrado em 2017 e 2016, 149 e 139, respectivamente. Das operações de 2018, 39 tiveram seus valores revelados, somando R$ 12,5 bilhões, total 38,9% inferior ao mesmo período do ano anterior.

O segmento Tecnologia foi o que mais atraiu investimentos no mês, foram 14 transações, repetindo resultado de janeiro. No bimestre, um salto de 56% nos movimentos em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. O crescimento dos investimentos no setor acompanha a alta de 28,5% das aquisições estrangeiras nos segmentos de Tecnologia e Internet.

No apanhado do ano, Financeiro e Seguros aparece na segunda colocação, com 13 operações, declínio de 7%, seguido por Saúde, Higiene e Estética e Distribuição e Retail, 11 operações cada e queda de 45% e 48%, respectivamente.

 

Operações cross-border

No âmbito inbound, foram contabilizadas 27 operações de compra de empresas brasileiras no bimestre. Apesar de seguir como o país com o maior número de aquisições no mercado brasileiro, as 11 operações dos Estados Unidos, que juntas somam R$ 114 milhões no ano, não foram suficientes para ultrapassar os valores investidos por empresas chinesas e alemãs. O único investimento chinês registrado no ano, 99 taxis pela chinesa Didi Chuxing, chegou a aproximadamente R$ 1,9 bilhões, enquanto as três operações envolvendo investimentos de empresas de origem alemã totalizaram R$ 208 milhões.

O setor de Internet foi aquele que mais recebeu aporte de empresas estrangeiras em 2018. Destaque também para os setores de Transportes, Aviação e Logística, Tecnologia e Financeiro e Seguros.

As compras brasileiras no exterior tiveram como alvo prioritário no ano a América Latina, com aquisições realizadas na Colômbia, no Uruguai, e, em fevereiro, no Paraguai, compra do controle da Estrella Del Paraguay pela fabricante de brinquedos Estrela, e no Chile, na aquisição da rede O2 Fit pela brasileira Smart Fit.  O investimento de U$ 2,5 milhões da Klabin na start-up israelense Melodea Bio Base Solutions foi o primeiro de uma empresa brasileira fora da América Latina no ano.

 

Private Equity e Venture Capital

Nos cenários de private equity e venture capital, o mercado continua com um panorama positivo, reflexo também da retomada dos investimentos dos fundos estrangeiros em empresas brasileiras, com alta de 66,67% nos aportes.

Entretanto, fevereiro não trouxe resultados favoráveis no segmento de private equity. O volume financeiro das operações da modalidade sofreu queda de 40% no número de deals – apenas três registrados. Porém, em volume financeiro, o ano já registrou alta de 83% no total aportado em comparação a 2017, alcançando R$ 2,2 bilhões em investimentos.

Nos investimentos de venture capital, o panorama é outro. Das 27 transações assinaladas no TTR desde o inicio do ano, 23% acima do que foi anunciado no mesmo período do ano anterior, 13 revelaram valores que somam R$ 576,31 milhões, alta de 18% em comparação ao período homólogo de 2017. Porém, em fevereiro, 13 operações movimentaram R$ 96,5 milhões, 20% de retração.  O setor de maior crescimento no acumulado dos dois primeiros meses do ano foi Tecnologia – 22% – e também o que apresentou mais transações, 11.

 

Transação TTR do Mês

A conclusão da aquisição de 90% da TCP, empresa que opera o Terminal de Contêineres de Paranaguá, no Paraná, pelo grupo chinês China Merchants Port, por meio da sua subsidiária Kong Rise Development, por R$ 2,9 bilhões.

O terminal tem capacidade de movimentação anual para 1,5 milhão de TEUs, com previsão de aumento para quase 2,5 milhões de Teus até 2019. O CADE já aprovou a transação.

O TCP foi assessorado na transação pelo Banco BTG Pactual e pelo Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados, que também prestou assessoria para uma das partes vendedoras, a Advent International. A APM Terminals, que também vendeu sua participação, recebeu assessoria jurídica do escritório Lobo de Rizzo Advogados.

Por sua vez, a Kong Rise Development teve como assessores o Pinheiro Neto Advogados, e os escritórios chinês e norte-americano da Linklaters.

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Rankings Financeiros e Jurídicos

O pódio do ranking TTR de assessores financeiros por valores das transações e número de transações é liderado em fevereiro pelo Banco Itaú BBA, com acumulado de R$ 2 bilhões nos primeiros dois meses do ano. Seguido por Lazard, com R$ 1,9 bilhão, e Vinci Partners, com R$ 1,5 bilhão.

O ranking de assessores jurídicos por valor é liderado por e Barbosa, Müssnich, Aragão, com R$ 1,9 bilhão, seguido por Ulhôa Canto, Rezende e Guerra – Advogados, que alcançou o mesmo valor, mas perde no número de operações. TozziniFreire Advogados, R$ 1,5 bilhão, fica com a terceira posição. Por número de transações o ranking é liderado por Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados (5), com Demarest Advogados na segunda colocação, e Felsberg Advogados na sequência.

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