Dealmaker Q&A

Content available in English and Portuguese (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with Demarest Advogados Partner José Setti Diaz 

Demarest Advogados

José Setti Diaz

Partner of the Demarest’s Mergers and Acquisitions and International and Customs Trade areas, José Setti Diaz holds a master’s degree in Law from USP’s Faculty of Law. Among his main clients are the Harvard University fund, the Private Equity fund Vinci Partners and important domestic and multinational companies operating in the agribusiness, auto parts, forestry, paper and pulp, chemical and retail sectors. José Diaz is also the Chief Financial Officer of CESA, a member of the International Chamber of Commerce (ICC), a member of the Board of Directors of Britcham and a member of the panel of Brazilian panelists for the WTO.


TTR: What are your main conclusions for the M&A market in 1H22?

We saw a negative impact on the volume of M&A transactions resulting from a general reduction in global liquidity following on from the end of last year. Specifically for Brazil, we also believe that the continued increase in Brazilian interest rates and the closing of equity markets since the third quarter of 2021 have also affected the volume of deals carried out through the period. Upcoming Brazilian general elections and the continuous volatility of the exchange rate also add to the uncertainty for private equity investment and other relevant players. Notwithstanding these factors, however, we saw a fair volume of deals being completed at a reasonable pace in strategic sectors for Brazil and continue to see a strong pipeline of deals to come.

TTR: What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in Brazil, in 2H22?

We believe that the M&A market in Brazil will continue to be relevant given the multiplicity of factors that the country presents for consolidation. First, certain sectors will continue to be strategic as a result of global demand for commodities (oil and gas, food, agriculture, pulp, minerals and others). Second, the stage of consolidation of certain sectors like education, health, retail and others is still relatively low. Third, tech and innovation is very strong in the country. Fourth, despite upcoming elections, the government is still pushing for private investments to play an important role in different heavy infrastructure plays (energy, airports, roads, ports, railway, telecommunications and sanitation) as well as smart city plays (public lighting, public transportation, tech-related infrastructure). Lastly, many Brazilian companies still have to undergo a succession process that is likely to require an M&A process in one form or another.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Brazil? Why?

All sectors in which Brazil has proven in the last years to have a high demand for deals present interesting opportunities for local and international players: oil and gas, food, agriculture, pulp, minerals and other commodities, education, health, retail, tech and innovation, heavy infrastructure (airports, roads, ports, railway, telecommunications and sanitation) and smart city-related infrastructure projects (public lighting, public transportation, tech-related infrastructure). Assuming that, following the elections in October, there could be potential for the Brazilian interest rate to be reduced again, the sectors among those listed that will benefit most from increased availability of funds are likely to be those attracting more investment in the 2H22 and 1H23. 

TTR: Demarest Advogados has been one of the leading advisors in renewable energy operations in Brazil. What will be the prospects for this sector in the medium and long term?

Renewable energy operations will continue to attract a lot of interest from investors due to Brazil’s demand for energy and, despite some regulatory instability, the demand for clean energy and ESG-related opportunities will continue to grow at a rapid pace.

TTR: What will Demarest Advogados main challenges be in terms of M&A deals in Brazil during 2H22? 

We need to be close to clients to help them navigate these times of uncertainty and volatility. We have been focusing ourselves in providing innovative legal solutions to enable clients to continue to deliver on their expected results. Our recognized strengths in the selected sectors that are expected to continue to attract investment during 2H22 will provide us with the necessary tools to face the challenges that M&A deals are likely to present.


Demarest Advogados

José Setti Diaz

Sócio das áreas de Fusões e Aquisições e Comércio Internacional e Aduaneiro do Demarest, José Setti Diaz é mestre em Direito pela Faculdade de Direito da USP. Dentre seus principais clientes estão o fundo da Universidade de Harvard, o fundo de Private Equity Vinci Partners e importantes empresas nacionais e multinacionais com atuação nos setores de agronegócios, autopeças, florestal, papel e celulose, químico e varejo. José Diaz também é Diretor Financeiro Administrativo do CESA, membro do International Chamber of Commerce – Commission on Trade and Investment Policy (ICC), membro do Conselho de Administração da Britcham e faz parte da lista de painelistas brasileiros para a OMC.


TTR: Quais são suas principais conclusões para o mercado de M&A no primeiro semestre de 2022?Vimos um impacto negativo no volume de transações de M&A, resultante de uma redução geral da liquidez global após o final do ano passado. Especificamente para o Brasil, também acreditamos que o aumento contínuo das taxas de juros brasileiras e o fechamento dos mercados acionários a partir do terceiro trimestre de 2021 também afetaram o volume de negócios realizados ao longo do período. As próximas eleições gerais brasileiras e a contínua volatilidade da taxa de câmbio também aumentam a incerteza para o investimento em private equity e outros atores relevantes. Apesar desses fatores, no entanto, vimos um volume justo de negócios sendo concluídos em um ritmo razoável em setores estratégicos para o Brasil e continuamos a ver um forte pipeline de negócios por vir.

TTR: Quais são os fatores mais relevantes para a consolidação do mercado de M&A no Brasil no segundo semestre de 2022?

Acreditamos que o mercado de M&A no Brasil continuará sendo relevante dada a multiplicidade de fatores que o país apresenta para consolidação. Em primeiro lugar, alguns setores continuarão a ser estratégicos, como resultado da demanda global por commodities (petróleo e gás, alimentos, agricultura, celulose, minerais e outros). Em segundo lugar, a etapa de consolidação de certos setores como educação, saúde, varejo e outros ainda é relativamente baixa. Em terceiro lugar, tecnologia e inovação é muito forte no país. Em quarto lugar, apesar das próximas eleições, o governo ainda está pressionando para que os investimentos privados desempenham um papel importante em diferentes peças de infraestrutura pesada (energia, aeroportos, estradas, portos, ferrovias, telecomunicações e saneamento), bem como peças de cidades inteligentes (iluminação pública, transporte público, infraestrutura relacionada à tecnologia). Por fim, muitas empresas brasileiras ainda precisam passar por um processo sucessório que provavelmente exigirá um processo de M&A de uma forma ou de outra.

TTR: Em quais setores os investidores internacionais podem encontrar as maiores oportunidades no Brasil? Por quê?

Todos os setores em que o Brasil provou nos últimos anos ter uma alta demanda por negócios apresentam oportunidades interessantes para atores locais e internacionais: petróleo e gás, alimentos, agricultura, celulose, minerais e outras commodities, educação, saúde, varejo, tecnologia e inovação, infraestrutura pesada (aeroportos, estradas, portos, ferrovias, telecomunicações e saneamento) e projetos inteligentes de infraestrutura relacionada à cidade (iluminação pública, transporte público, infraestrutura relacionada à tecnologia). Supondo que, após as eleições de outubro, possa haver potencial para que a taxa de juros brasileira seja reduzida novamente, os setores entre os listados que mais se beneficiarão do aumento da disponibilidade de recursos provavelmente serão aqueles que mais atraem investimentos nos 2S22 (segundo semestre de 2022) e 1S23 (1º semestre de 2023). 

TTR: Demarest Advogados é um dos principais assessores em operações de energia renovável no Brasil. Quais são as perspectivas desse setor no médio e longo prazo?

As operações de energia renovável continuarão a atrair muito interesse dos investidores devido à demanda brasileira por energia e, apesar de alguma instabilidade regulatória, a demanda por energia limpa e oportunidades relacionadas ao ESG continuará a crescer rapidamente.

TTR: Quais serão os principais desafios para o Demarest Advogados em termos de operações de M&A na região nos próximos meses?

Precisamos estar perto dos clientes para ajudá-los a navegar nesses tempos de incerteza e volatilidade. Estamos nos concentrando em fornecer soluções legais inovadoras para permitir que os clientes continuem a entregar seus resultados esperados. Nossos pontos fortes reconhecidos nos setores selecionados que devem continuar a atrair investimentos durante o 2S22 (segundo semestre de 2022) nos fornecerão as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios que os negócios de M&A provavelmente apresentarão.

Dealmaker Q&A

Content available in English and Portuguese (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with Machado Meyer Advogados Partners Elie J. Sherique and Guilherme Bueno Malouf

Machado Meyer Advogados

Elie J. Sherique

Sherique is a specialist in corporate law, national and cross-border mergers and acquisitions, private equity operations, capital markets, and corporate governance, besides joint ventures, corporate reorganizations, international investments, structured operations, business transactions, financial products and operations involving publicly-held companies. He has previous experience in operations concerning several sectors, in particular, automotive, banking, construction, electronics, energy, pharmaceutical, real estate, mining, oil and gas, financial services, general services, technology, telecommunications, and retail. Is part of the Latin American & Iberian Desk of Machado Meyer, assisting some of the main Spanish and Latin American investors in Brazil.

Guilherme Bueno Malouf

Expert in M&A transactions, private equity investments, organization of structured investment funds, especially Equity Investment Funds (FIP), Real Estate Investment Funds (FII), and Credit Rights Investment Funds (FIDC). Malouf has extensive experience in the food and beverage, steel, cement, real estate, energy, services, technology, and retail. In addition to serving as head of our M&A practice, Malouf is also a member of the Asian Desk of our firm.


TTR: ¿What are your main conclusions for the M&A market in 2022?

The 2021 was an exceptional year to M&A transactions carried out in Brazil and we expect the market to remain warm for at least the next few months. We can relate this expectation to some factors, among them: the fact that in 2021 many companies capitalized themselves through IPOs and follow-ons with the objective of financing acquisitions in line with their expansion plans and the “unlocking” of the pipeline of ongoing operations that had been frozen because of the pandemic. We have been very active in operations in the technology, energy, financial services, healthcare and agribusiness sectors. We believe that in 2022 we will still see the effects of such trends, despite the turmoil arising from a very polarized election year and an external scenario with wars and rising interest rates in the US. In particular, we believe that the aforementioned sectors, especially technology and healthcare, will continue to be very strong and attract interest from strategic players and financial sponsors.

TTR: What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in Brazil, in 2022?

The post-pandemic, macroeconomic aspects and the presidential elections at the end of the year bring challenges for local companies as well as impact on investment decisions. Due to these factors, activity in the mergers and acquisitions market has been quite intense at the beginning of the year and consolidation movements have been noticed in several sectors of the economy. The availability of capital from certain publicly-held companies that in recent months have raised funds through the capital market, the less leveraged valuation value of companies in certain sectors of the economy and the need for funds to carry out investments for those companies that have not accessed the market of capital and/or received investments in recent years, are essential factors to drive consolidation in the M&A market. We have seen that the retail, health, technology and energy sectors have stood out in this consolidation movement.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Brazil? Why?

We understand that the energy market has been generating good business opportunities in the M&A market, as several companies in the sector have been investing in renewable matrices and developing new forms of energy generation (not to mention the energy transition movement). Brazilian agribusiness deserves to be highlighted due to the high global need for such commodities in the post-pandemic period, as well as the current exchange rate value that maximizes the return of companies in the sector on exports. We believe that the technology sector will remain one of the most active sectors, attracting the attention of strategic and financial investors. Finally, we also bet on the health sector, in several of its aspects (clinics and hospitals, pharmaceuticals, healthtech). This sector proved to be heated in 2021 and continues with a strong trend.

TTR: Machado Meyer ha sido uno de los asesores líderes en operaciones de energías renovables en Brasil, ¿Cuáles serán las perspectivas de este sector en el mediano y largo plazo?   

We have been working quite often for companies in the renewables sector, both on the buying and selling side. In recent months we have represented local players and foreign investors who have shown a lot of interest in renewable energy matrix projects. As Brazil has a favorable regulatory environment and a very advantageous geographic capacity, we believe that the renewable energy sector will remain very active and heated in the medium and long term.

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine impact the energy sector, and what does this mean for M&A market?

The conflict between Russia and Ukraine has unleashed an unprecedented impact on gas supplies to Europe. The dependence of several European countries on this energy source was evident. This scenario has made the discussions regarding the need to implement the energy transition to cleaner and renewable energy sources to gain strength, which in a way can even help the flow of operations in Brazil. On the other hand, wartime generates greater conservatism on the part of investors, who may choose to “play safe” and postpone expansion plans. The increase in US interest rates may intensify this scenario.

TTR:  How has Machado Meyer handled the crisis in terms of advising clients and what opportunities has the company identified through the current situation in the country?

In recent years Machado Meyer has been consolidating its leadership position in the execution of M&A transactions, both in terms of the number of transactions carried out as well as the volume of transactions handled by the firm’s partners. In recent years, the firm has worked on a large number of multi-billion M&A transactions. In 2021, we were the leading firm in Latin America in terms of the number of operations carried out in M&A, capital markets and debt issuance transactions. We understand that our experience in relevant M&A transactions, combined with our relevant client base and the level of seniority of the partners working in M&A transactions, has made Machado Meyer’s M&A practice have had an exceptional performance in recent times of crisis.

In times of crisis, like the current one, we always try to put ourselves in the position of our customers and help them navigate the (more or less strangled) processes they were going through. Such assistance even includes the adoption of more flexible billing arrangements. In terms of opportunity, we understand that the resilience of agribusiness and the attractive price of our assets (especially after the devaluation of the real) represent important attractions for investors and times explored in the investor market.

TTR: What will Machado Meyer main challenges be in terms of M&A deals in Brazil during 2022?

Surely the biggest challenge we will have in 2022 will be the presidential elections in October. Historically, presidential elections in Brazil end up generating uncertainty and distrust of certain investors regarding the continuity of regulatory, economic and political agendas. In any case, our M&A team is very confident that despite the current political scenario, we have enough subsidies to support our clients in order to carry out M&A transactions with confidence and security even in adverse political and electoral conditions.


Portuguese version


Machado Meyer Advogados

Elie J. Sherique

Especialista em direito societário, fusões e aquisições domésticas e cross-border, operações de private equity, mercado de capitais, governança corporativa, além de joint ventures, reorganizações societárias, investimentos estrangeiros, operações estruturadas, transações comerciais, produtos financeiros e operações envolvendo companhias de capital aberto. Tem experiência em operações envolvendo diversos setores, principalmente automotivo, bancário, construção, eletroeletrônico, energia, farmacêutico, imobiliário, mineração, petróleo e gás, serviços financeiros, serviços em geral, tecnologia, telecomunicações e varejo.

É membro do Latin American & Iberian Desk do Machado Meyer, assistindo a alguns dos principais investidores espanhóis e latino-americanos no Brasil.

Guilherme Bueno Malouf

Especialista em operações de M&A, investimentos de private equity e constituição de fundos de investimento estruturados, principalmente Fundos de Investimento em Participações (FIP), Fundos de Investimento Imobiliário (FII) e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Malouf tem ampla experiência nos segmentos de alimentos e bebidas, cimento, serviços de segurança, imobiliário, energia, serviços, tecnologia e varejo. Além de atuar como head da nossa área de M&A, Malouf também é membro do Asian Desk do nosso escritório.


TTR: Quais são suas principais conclusões para o mercado de M&A no 2022?

O ano de 2021 foi um ano excepcional em termos de operações de M&A realizadas no Brasil e temos a expectativa que o mercado se mantenha aquecido pelo menos pelos próximos meses. Podemos relacionar tal expectativa a alguns fatores, dentre eles: o fato de que em 2021 muitas empresas se capitalizaram por meio de IPOs e follow-ons com o objetivo de financiar aquisições em consonância com seus planos de expansão e o “destravamento” do pipeline de operações em curso e que haviam sigo congeladas por conta da pandemia. Temos estado bastante ativos em operações nos setores de tecnologia, energia, serviços financeiros, saúde e agronegócio. Acreditamos que em 2022 ainda observaremos os efeitos de tais tendências, em que pesem as turbulências advindas de um ano eleitoral muito polarizado e um cenário externo com guerras e elevação dos juros nos EUA. Em particular, acreditamos que os setores acima mencionados, especialmente tecnologia e saúde, seguirão muito forte e atraindo interesse de players estratégicos e de financial sponsors.

TTR: Quais são os fatores mais relevantes para a consolidação do mercado de M&A no Brasil, em 2022?

O pós-pandemia, os aspectos macroeconômicos e as eleições presidenciais no fim do ano trazem desafios para as empresas locais bem como impactam nas decisões de investimento. Em razão de tais fatores, a atividade no mercado de fusões e aquisições tem sido bastante intensa neste início de ano e movimentos de consolidação vêm sendo percebidos em diversos setores da economia. A disponibilidade de capital de certas companhias abertas, que nos últimos meses captaram recursos através do mercado de capitais, o valor menos alavancado de avaliação de empresas de certos setores da economia e a necessidade de recursos para realização de investimentos para aquelas empresas que não acessaram o mercado de capitais e/ou receberam investimentos nos últimos anos, são fatores essenciais para impulsionar a consolidação no mercado de M&A. Temos visto que os setores de varejo, saúde, tecnologia e energia tem se destacado neste movimento de consolidação.

TTR: Em quais setores os investidores internacionais podem encontrar as maiores oportunidades no Brasil? Por quê?

Entendemos que o mercado de energia vem gerando boas oportunidades de negócio no mercado de M&A pois diversas empresas do setor vêm investindo em matrizes renováveis e desenvolvimento de novas formas de geração de energia (sem contar o movimento de transição energética). O agronegócio brasileiro merece destaque em razão da alta necessidade mundial por tais commodities no pós-pandemia, bem como pelo valor atual do câmbio que maximiza o retorno das empresas do setor nas exportações. Acreditamos que o setor de tecnologia se manterá como um dos setores mais ativos, atraindo atenção de investidores estratégicos e financeiros. Por fim, apostamos também no setor de saúde, em várias de suas vertentes (clínicas e hospitais, farmacêutico, healthtech). Esse setor se mostrou aquecido em 2021 e segue com tendência de forte movimentação.

TTR: Machado Meyer é um dos principais assessores em operações de energia renovável no Brasil. Quais são as perspectivas desse setor no médio e longo prazo?

Temos atuado com bastante frequência para empresas do setor de renováveis, seja na ponta compradora bem como na ponta vendedora. Nos últimos meses temos representado players locais e investidores estrangeiros que têm mostrado bastante interesse nos projetos de matrizes de energia renovável. Em razão do Brasil possuir um ambiente regulatório favorável e uma capacidade geográfica bastante vantajosa, entendemos que o setor de energia renovável seguirá bastante ativo e aquecido no médio e longo prazo.

TTR: Como o conflito entre a Rússia e a Ucrânia afetará o setor de energia, e o que isso significa para o mercado de fusões e aquisições?

O conflito entre Rússia e Ucrânia desencadeou um impacto sem precedentes no fornecimento de gás para a Europa. Ficou evidente a dependência de diversos países europeus a esta fonte de energia. Tal cenário fez com que as discussões relativas à necessidade de se implementar a transição energética para formas de energias mais limpas e renováveis ganhassem força, o que de certa forma pode até ajudar o fluxo de operações no Brasil. Por outro lado, tempos de guerra geram maior conservadorismo por parte de investidores, que podem optar por “play safe” e postergar planos de expansão. O aumento de juros norte-americanos pode intensificar esse cenário.

TTR: Como o Machado Meyer lidou com a crise em termos de assessoria aos clientes e quais oportunidades o escritório identificou na situação atual do país?

Nos últimos anos o Machado Meyer vem consolidando sua posição de liderança na execução de operações de M&A seja pela quantidade de operações realizadas bem como pelo volume das operações trabalhadas pelos sócios do escritório. Nos últimos exercícios, o escritório trabalhou em um grande número de operações de M&A multibilionárias. Em 2021, fomos o escritório líder da América Latina em quantidade de operações realizadas em M&A, mercado de capitais e transações de emissão de dívida. Entendemos que nossa experiência em operações relevantes de M&A, aliada à nossa relevante base de clientes e o nível de senioridade dos sócios que atuam em operações de M&A, fez com que a prática de M&A do Machado Meyer tivesse tido um excepcional desempenho nestes últimos tempos de crise.

Em tempos de crise, como o atual, tentamos sempre nos colocar na posição de nossos clientes e ajudá-los e navegar pelos processos (mais ou menos estrangulados) por que passavam. Tal auxílio inclui, inclusive,  a adoção de arranjos de cobrança mais flexíveis. Em termos de oportunidade, entendemos que a resiliência de nosso agronegócio e o preço atrativo de nossos ativos (especialmente após a desvalorização do real) representam atrativos importantes para investidores e tempos ao explorado junto ao mercado investidor.  

TTR: Quais serão os principais desafios do Machado Meyer em termos de transações de M&A no Brasil durante 2022?

Seguramente o maior desafio que teremos em 2022 serão as eleições presidenciais no mês de outubro. Historicamente, eleições presidenciais no Brasil acabam por gerar incertezas e desconfiança de certos investidores quanto à continuidade de pautas regulatórias, econômicas e políticas. De toda forma, nossa equipe de M&A está bastante confiante que apesar do cenário político atual, temos bastante subsídios para apoiar nossos clientes de forma que realizem transações de M&A com confiança e segurança mesmo em condições político-eleitorais adversas.

Dealmaker Q&A

Content available in English and Portuguese (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados Partner Eduardo Lanna

Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados

Eduardo Lanna

Eduardo Lanna is a partner in the areas of Mergers and Acquisitions, Corporate Law and Governance and Private Equity.​
He has extensive experience in advising foreign and national clients in local and cross border merger and acquisitions, assets sale, joint ventures, corporate restructurings, inbound and outbound investments, and other transactions involving a variety of economy sectors.
Eduardo has a recognized experience in the energy sector, whether in private or public / tender offer transactions. He provides legal assistance to public and private companies in relation to corporate and governance matters.


TTR: ¿What are your main conclusions for the M&A market in 1Q22?

A still very busy market, in which the tech sector stands out (IT services, software and telecom), in addition to health and power. Private equity funds remain highly active (investments and divestments alike), we have also followed and advised on the consolidation of large strategic players, and the venture capital market keeps growing stronger. Deal rankings show an increase in transaction volume, which reflects our perception that the first quarter of 2022 has still followed the heated market of 2021.

Macroeconomic and political factors, in addition to the pandemic outcomes, have showed they could play a more relevant role throughout the year.

TTR: What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in Brazil, in 2022?

In an election year, political factors and uncertainties arising in that process will probably impact to some degree the investment decision-making process and the formation of market behavior (including, on one end of the spectrum, a race to complete deals sooner rather than closer to the election and, on the other end, the strategy to postpone). Privatization deals should be more impacted, or even suspended, given that those are the most exposed and dependent on political factors.

Nevertheless, we think some sectors, such as the renewable energy industry, will remain attractive and keep providing satisfactory returns, irrespective of the election process and outcome.

At the same time, Brazil presents a more mature and resilient market, available capital for investment (following the IPO and follow-on wave in the last years), a favorable currency exchange for foreign investors, and good opportunities still resulting from structural changes triggered by the pandemics – all these factors are likely to remain relevant for the market year-round.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Brazil? Why?

The M&A market in 2021 was extremely active and we still expect that business to continue in 2022.

The tech sector, of which we highlight fintechs and healthtechs, will remain heated, with good investment and consolidation opportunities, either by already strong players in the industry, investment funds or venture capital investors. The energy market shows continuing strength and a rising tendency, considering the existing investment opportunities, the search for a renewable matrix, development of generation technology (wind, solar, biomass and green hydrogen), the ongoing energy transition, and its important role for many companies with ESG commitments.

The health sector also shows continuous opportunities and a rising tendency. We have followed and advised on large transactions and expect the consolidation trend to continue.

Lastly, the agribusiness and infrastructure sectors (including public lighting privatization, sanitation, airports and roadways) will probably keep attracting large investors in a heated market, despite the natural turbulence of an election year.

TTR: Cescon Barrieu is one of the leading advisors on renewable energy deals in Brazil. What are the perspective of this sector in the mid- and long-term? 

The renewable sector continues to be a fast growing market and plays an important role in the Brazilian energy matrix. Brazil has an important and privileged geographic advantage for renewable projects – wind, solar, biomass – and is also developing the regulations for offshore wind plants and for green hydrogen. It is a consolidated sector with a strong and consistent regulatory environment which requires major investments and creates opportunities in the mid and long term. We have been acting for local players and international private equity funds, both on the buy- and sell-side, and we believe that this market will continue to grow and develop in the near future and in the long-run.

Our power team, which combines our M&A and regulatory expertise, is working on several important transactions in this sector involving all areas – distribution companies, transmission deals, development and acquisition of generation farms, studies for offshore wind projects, distributed generation small scale project and self-production structures.

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine impact the energy sector, and what does this mean for M&A market?

The conflict creates a major impact for the gas supply in Europe, shedding light on that continent’s dependence on Russian fossil fuels. This has notably rekindled the public debate on the need for a quicker energy transition (which, of course, is greatly associated with the renewable energy industry), not only from a climate and ESG perspective but also from a geopolitical and commercial standpoint.

Specifically for the M&A market, we noted that many investors, banks, local and international firms have ceased or suspended deals and negotiations which involve Russian assets or controlled companies. There may be some movements arising from the sanctions, but it is a very delicate situation right now to predict how this will affect the M&A market.

With regard to the renewables sector, a stronger energy transition in Europe means an overall greater global interest in alternative energy sources, including in respect of Brazil, even if the investment portfolio tends to grow larger and more diverse worldwide.

TTR:  How has Cescon Barrieu handled the crisis in terms of advising clients and what opportunities has the company identified through the current situation in the country?

As mentioned above, last year saw a record in M&A transactions and our team was very busy in almost all areas. IPO and debt transactions created a lot of opportunities and an intense flow of projects, as well as deals in the context of liquidity of certain companies, currency exchange rate (Real depreciation) and the then lower base interest rate (which is now raising again and changing this scenario).

As a full service law firm, we have invested in our team, hired and promoted new partners and developed new areas of practice focusing on our goals of having a diverse team committed to achieving the best results for our clients in all kinds of transactions.

TTR: What will Cescon Barrieu main challenges be in terms of M&A deals in Brazil during 2022?

Our main challenges will be to overcome the uncertainties created by the 2022 election, and explore sectors which are more resilient and which continue to offer opportunities and market movements. We will continue to focus on creative solutions, a strong and reliable team ready to work and represent our clients in transactions/projects in all sectors and contexts.


Portuguese version


Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados

Eduardo Lanna

Eduardo Lanna é sócio na área de Fusões e Aquisições, Societário, Private Equity e Governança Corporativa no Cescon Barrieu.
Possui ampla experiência na assessoria a clientes nacionais e estrangeiros em transações locais e cross border de fusões, aquisições, venda de ativos, joint ventures, reestrurações societárias, investimentos inbound e outbond, além de outras operações envolvendo diversos setores da economia. 
Eduardo possui destacada atuação no setor de energia, seja em transações privadas ou ofertas públicas. Representa companhias abertas e fechadas em questões societárias e de governança corporativa.

Áreas de atuação:
– Societário e Governança Corporativa
– Fusões e Aquisições
– Governança Corporativa
– Private Equity


TTR: Quais são suas principais conclusões para o mercado de M&A no primeiro trimestre de 2022?

Notamos um mercado ainda bem aquecido, com setor de tecnologia (IT services, software e telecom) se destacando, além de saúde e energia. Os fundos de private equity estão bem ativos (tanto investimentos quanto desinvestimentos), também acompanhamos e atuamos na consolidação de grandes players estratégicos, e o mercado de venture capital continua se fortalecendo. Os rankings mostram um aumento de operações e nos parece que o 1Q2022 ainda seguiu o forte movimento do 4Q2021.

As questões macroeconômicas e políticas, além de impactos da pandemia, já indicaram que podem ter efeito mais relevante no curso do ano.

TTR: Quais são os fatores mais relevantes para a consolidação do mercado de M&A no Brasil, em 2022?

Por ser um ano eleitoral, os fatores políticos e as incertezas geradas no curso desse processo provavelmente impactarão de alguma forma as decisões de investimento e movimentos no mercado de M&A, seja uma corrida para lançar e concluir os processos antes da eleição ou sua postergação. As operações decorrentes de privatizações devem sofrer maior impacto, ou até mesmo suspensão, já que são mais expostas e dependentes de fatores políticos.

Não obstante, acreditamos que alguns setores, como o de energia renovável, continuarão em alta e apresentando boas oportunidades de retorno, independentemente da eleição presidencial.

Ao mesmo tempo, temos um mercado mais maduro e resiliente, disponibilidade de capital para investimento (decorrente da onda de IPOs e follow-ons nos últimos anos), um câmbio favorável para investidores estrangeiros e boas oportunidades ainda decorrentes dos reflexos estruturais gerados pela pandemia, que continuarão como fatores relevantes para o mercado de M&A esse ano.

TTR: Em quais setores os investidores internacionais podem encontrar as maiores oportunidades no Brasil? Por quê?

O mercado de M&A em 2021 foi extremamente movimentado e esperamos que o movimento continue em 2022.

O setor de tecnologia, com destaque para as fintechs e healthtechs, continuará em alta com boas oportunidades de investimento e consolidação, seja por grandes players do setor, fundos e venture capital. O mercado de energia também se mostra forte e com tendência de alta considerando as oportunidades de investimento, busca por uma matriz renovável, desenvolvimento de tecnologias de geração (eólica, solar, biomassa e hidrogênio verde), transição energética e seu importante papel no compromisso ESG das companhias de uma forma geral.

O setor de saúde também continua com boas oportunidades e com tendência de alta. Acompanhamos grandes transações no setor e é provável que essa consolidação continue.

Por fim, o setor de agronegócios e infraestrutura (privatizações de iluminação pública, saneamento, novas concessões de aeroportos e rodovias) devem continuar atraindo grandes investidores com um mercado movimentado, apesar de toda a turbulência política do ano eleitoral.

TTR: Cescon Barrieu é um dos principais assessores em operações de energia renovável no Brasil. Quais são as perspectivas desse setor no médio e longo prazo?

O setor de renováveis continua sendo um mercado de crescimento acelerado e desempenha um papel importante na matriz energética Brasileira. O Brasil tem uma importante e privilegiada vantagem geográfica para os projetos de renováveis – eólicas, solares, biomassa – e está desenvolvendo uma regulação específica para plantas eólicas offshore e o hidrogênio verde. É um setor consolidado com forte e consistente ambiente regulatório que necessita de grandes investimentos, criando oportunidades no médio e longo prazo. Temos atuado para grandes players locais e fundos internacionais de private equity, na ponta vendedora e compradora, e acreditamos que esse mercado continuará a crescer e se desenvolvedor no futuro próximo e também em um horizonte de médio e longo prazo.

TTR: Como o conflito entre a Rússia e a Ucrânia afetará o setor de energia, e o que isso significa para o mercado de fusões e aquisições?

O conflito criou um relevante impacto para o fornecimento de gás na Europa, expondo a dependência desse continente nos combustíveis fósseis de origem russa. Isso reacendeu o debate da necessidade de uma transição energética mais rápida (bastante associada com a indústria de energia renovável), não somente de uma perspectiva climática e de ESG, mas também de um ponto de vista geopolítico e comercial.

Especialmente para o mercado de M&A, notamos que muitos investidores, bancos, companhias locais e estrangeiras interromperam ou suspenderam transações e negociações que envolvem ativos ou companhias com controle russo. Talvez o mercado acompanhará alguns movimentos decorrentes das sanções, mas é uma situação muito delicada neste momento para prever como isso afetará o mercado de M&A.

Em relação ao setor de renováveis, uma forte transição energética na Europa significa também um maior interesse global em fontes alternativas de energia, incluindo em relação ao Brasil, ainda que o portfolio de investimento tenha uma tendência de crescimento e diversificação mais ampla (global).

TTR: Como o Cescon Barrieu lidou com a crise em termos de assessoria aos clientes e quais oportunidades o escritório identificou na situação atual do país?

Como mencionado acima, o último ano registrou um recorde em transações de M&A e nosso time esteve bastante ocupado em todas as áreas. IPO e transações de captação de dívida criaram muitas oportunidades e um intenso fluxo de projetos, assim como deals no contexto de liquidez de certas companhias, taxa de câmbio favorável (com a depreciação do Real) e, à época, a baixa taxa de juros (que agora está subindo novamente, mudando este cenário).

TTR: Quais serão os principais desafios do Cescon Barrieu em termos de transações de M&A no Brasil durante 2022?

Nossos maiores desafios serão superar as incertezas criadas pelo cenário político-eleitoral de 2022 e explorar setores mais resilientes e que continuem a oferecer oportunidades e movimentos de mercado. Continuaremos com foco em soluções criativas, com um forte, consolidado e confiável time pronto para novos projetos e representar nossos clientes em transações em todos os cenários e diferentes contextos.

Dealmaker Q&A

Content available in English and Spanish (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with AON M&A and Private Equity Regional Leader LATAM Felipe Junqueira

AON

Felipe Junqueira

Felipe is our M&A and Transaction Solutions Leader in Latin America. He holds degres in law, accounting and business administration and has a post-graduate degree in project management from Ibmec Business School. He has extensive experience and comprehensive knowledge in the M&A and Private Equity arenas, covering activities in the financial and legal areas with a background in advisory and consultancy work focused on mergers and acquisitions and corporate finance, and experience in accounting, financial, risk and insurance due diligence for transactions.
He has experience in the oil and gas industry, logistics, infrastructure and retail, among other sectors. He is based in São Paulo and speaks Spanish, native Portuguese and is fluent in English.


TTR: How would you describe the current situation of the players in the M&A market in Latin America with the current global political and economic situation in this 1Q22? 

The Quarter showed considerable growth in terms of transaction numbers compared to the same period last year, with a relevant decrease in total value. In general terms, we still experience a considerable level of uncertainty arising from the challenges in the global productive chain, also reflecting the worst moment of the pandemic and the global political uncertainty, which caused a general increase in global prices. A clearer vision in relation to the directions for ending the war is seen as an important factor. Finally, we highlight other local factors, such as political changes in some countries and elections in others, which are always issues closely monitored by investors. 

TTR: What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in Brazil, Mexico, Colombia, Chile, Peru and Argentina this year?

Decrease in political uncertainty and the adoption of clearer rules for the business environment, especially in those more regulated sectors, that despite of its evolution in recent years, continue to be important factors for the consolidation of the Transactional market in the region. At the same time, we understand that the adoption of more cautious practices in the assessment of target companies and better management and transfer of transactional risks can greatly contribute to the decision-making process, whether transferring undisclosed liability risks, contingent liabilities, political, environmental risks, among others. 

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Latam? Why? 

We understand that the financial sector in general and technology will continue to present great opportunities in the region. The financial sector continues in the process of transformation and the technology sector (which permeates all other industries) tends to be reinforced with the increase in demand for services and products by companies, aiming to generate more and more operational efficiencies and encompass more markets. From a M&A standpoint, we expect a movement of companies seeking efficiencies in different ways with a view to improving access to inputs, in addition to a verticalization movement in some specific sectors. 

We also emphasize that Infrastructure, Engineering and Energy sectors also join this trend, due to the restrained demand and low historical investment in most countries, added to the gradual change in the energy matrix. 

TTR: How will the conflict between Russia and Ukraine impact the energy sector, and what does this mean for M&A market in Latin America? 

We see Europe experiencing a more delicate moment in relation to the availability of energy, in addition to a fluctuation in the value of oil. Due to the globalized economy, Latin America is also impacted by the change in the price of commodities, as well as other regions. The movement to change the energy matrix (if high oil prices persist) versus the still existing importance of oil and relevant opportunities in the Oil and Gas sector existing in the region should be considered by investors. 

TTR: What will Aon main challenges be in terms of M&A deals in the region in the next months? 

We have been undertaking a very strong work of spreading the services and products related to M&A and Transaction Solutions at Aon aiming to increasingly develop the local transaction market in order to make it more attractive, with solutions that already exist and are widely used in more mature markets, always seeking to adapt them to the reality of the region and of each specific country. 

Our solutions in risks, insurance, benefits, people, Intellectual property have proved to be key tools for making more conscious and assertive decisions in the search for the best business conditions. Our main objective is to deliver to our clients in the region the most complete insights and solutions, to make the best decisions when it comes to investing, buying or selling. 


Spanish version


AON

Felipe Junqueira

Felipe es el líder de M&A and Transaction Solutions de Aon en América Latina.  Licenciado en derecho, contabilidad y administración de empresas y tiene un posgrado en gestión de proyectos por Ibmec Business School. Cuenta con una amplia experiencia y conocimiento en los campos de M&A y Private Equity, abarcando actividades en las áreas financiera y legal con una trayectoria en trabajos de asesoría y consultoría enfocada en fusiones y adquisiciones, finanzas corporativas, y experiencia en due diligence contable, financiero y de riesgos y seguros para transacciones.
Felipe cuenta con experiencia en la industria de petróleo y gas, logística, infraestructura, retail, entre otros sectores. 


TTR: ¿Cómo describe la situación actual de los players del mercado M&A en América Latina con la actual coyuntura política y económica global en este primer trimestre del año? 

El trimestre mostró un crecimiento relevante en términos del número de transacciones en comparación con el mismo período del año anterior, con una disminución importante en el valor total. En términos generales, aún experimentamos un nivel considerable de incertidumbre derivada de algunos factores, especialmente relacionados a los desafíos generales en la cadena productiva global, reflejando también el peor momento de la pandemia, así como la incertidumbre política, que provocó un aumento generalizado de precios a nivel global. Finalmente, destacamos otros factores locales, como los cambios políticos en algunos países y las elecciones en otros, que siempre son temas seguidos de cerca por los inversionistas. 

TTR: ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación del mercado M&A para países clave de la región como Brasil, México, Colombia, Chile, Perú y Argentina en 2022? 

La disminución de la incertidumbre política y la adopción de reglas más claras para hacer negocios, en especial en los sectores más regulados, la cual a pesar de haber evolucionado bastante en los últimos años, continúa siendo un factor importante para la consolidación del mercado transaccional en la región. Al mismo tiempo, entendemos que la adopción de prácticas más cautelosas en la evaluación de las empresas objetivo y una mejor gestión y transferencia de los riesgos transaccionales pueden contribuir en gran medida a la consolidación del mercado de M&A, ya sea transfiriendo riesgos de pasivos ocultos, pasivos contingentes, riesgos políticos, ambientales, entre otros. 

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en Latinoamérica a los inversores internacionales en 2022 y por qué? 

Entendemos que el sector financiero en general y el tecnológico seguirán presentando grandes oportunidades en la región. El sector financiero por su lado, continúa en proceso de transformación y el sector tecnológico, que permea todas las demás industrias, tiende a reforzarse con el aumento de la demanda de servicios y productos por parte de las empresas, con el objetivo de generar cada vez más eficiencias operativas y abarcar más mercados. Desde el punto de vista de M&A, esperamos un movimiento en empresas que buscan eficiencias de diferentes formas con miras a mejorar el acceso a insumos, además de un movimiento de verticalización en algunos sectores específicos. 

Destacamos también que los sectores de Infraestructura, Ingeniería y Energía también se suman a esta tendencia, debido a la demanda contenida y la baja inversión histórica en la mayoría de los países, sumado al cambio paulatino de la matriz energética. 

TTR: ¿Cómo afectará el conflicto entre Rusia y Ucrania al sector energético y qué significa esta coyuntura para el mercado de fusiones y adquisiciones en América Latina? 

Vemos a Europa viviendo un momento crítico con relación a la disponibilidad de energía, además de una fluctuación en el valor del petróleo. Debido a la economía globalizada, América Latina también se ve afectada por el cambio en el precio de los commodities, al igual que otras regiones del mundo. Así, los inversionistas deberán considerar una posible modificación en la composición de la matriz energética, si persisten los altos precios del petróleo, de frente a la relevancia que aún tiene el petróleo y las oportunidades relevantes en el sector de petróleo y gas existentes en la región. 

TTR: ¿Cuáles serán los principales retos para Aon en términos de transacciones de M&A en la región para los próximos meses? 

Venimos realizando un trabajo muy fuerte en la difusión de los servicios y productos relacionados con M&A y Transaction Solutions en Aon con el objetivo de desarrollar cada vez más el mercado transaccional local y hacerlo más atractivo, a través de soluciones que ya existen y son ampliamente utilizadas en mercados más maduros, buscando siempre adaptarlos a la realidad de la región y de cada país en particular. 

Nuestras soluciones en riesgos, seguros, beneficios, personas, Propiedad Intelectual y Cyber han demostrado ser herramientas clave para tomar decisiones más conscientes y asertivas en la búsqueda de las mejores condiciones de negocio. Nuestro principal objetivo es llevar a nuestros clientes de la región la información y soluciones más completas, para la toma de las mejores decisiones a la hora de invertir, comprar o vender.

Dealmaker Q&A

Content available in English and Spanish (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with AON M&A and Private Equity Regional Leader LATAM Felipe Junqueira

AON

Felipe Junqueira

Felipe is our M&A and Transaction Solutions Leader in Latin America. He holds degres in law, accounting and business administration and has a post-graduate degree in project management from Ibmec Business School. He has extensive experience and comprehensive knowledge in the M&A and Private Equity arenas, covering activities in the financial and legal areas with a background in advisory and consultancy work focused on mergers and acquisitions and corporate finance, and experience in accounting, financial, risk and insurance due diligence for transactions.
He has experience in the oil and gas industry, logistics, infrastructure and retail, among other sectors. He is based in São Paulo and speaks Spanish, native Portuguese and is fluent in English.


TTR: ¿What are your main conclusions for the M&A market in Latin America with the current economic situation in 2021?

Aon comments: We had a fantastic year in the region in 2022, not only in terms of the number and size of transactions, but also in the amount of business that we were able to advise and help making possible, either through transferring some of risks related to the Deals (through transactional insurance) or by supporting on the due diligence fronts, whether in Risks, Insurance, Human Capital and other specialty divisions within our offering. We have a great pleasure in leading these efforts in Latin America and being some of the responsible for this positive scenario.

TTR: What are the most relevant drivers for consolidating the M&A market in Brazil, Mexico, Colombia, Chile, Peru and Argentina in 2022?

Aon comments: Consolidation of political and economic stability as well as fiscal responsibility continue to be the key to bringing more investment to the region. Relevant political changes have taken place and many more are expected for 2022 in the region. Some countries have taken the lead in giving clearer signals to the market. Although we continue to face some challenges, we expect to have 2022 as a better prepared year keeping a continuous flow of investments in the region, whether by local or foreign investors.

  • Brazil: As 2022 is a presidential election year, this should be one of the main drivers for the investment decisions. Thus, better understanding and managing risks involved to this process is something to bear in mind. Another relevant driver relates to Brazilian Tax System. Tax legal framework together with Labor law are very relevant topics in which the market awaits (more) reforms. These reforms could lead to a game changer in improving the business environment in general.
  • Mexico: M&A transactions had a significant increase in 2021 if compared to 2020 when companies put some of these projects on hold amid the uncertainty generated by the pandemic. We expect that the growth in the number of M&A transactions will keep strength in 2022. It is important to highlight that there are some phenomena that must be considered such as inflation, the expectation of higher interest rates and the persistence of uncertainty by Covid-19, as well as some uncertainties related to potential legislative changes that could affect various industries in the country. (ie: Green Power).
  • Colombia: It is expected that the M&A market for 2022 will keep a similar trend to 2021, with increased dynamism, especially among private equity given the relevant market dry powder. Sectors such as technology (Fintech) where Colombia has achieved significant growth at the regional level, infrastructure, as the engine of economic reactivation and others such as health and energy will be the sectors that we understand will lead the Colombian market. It is important to remember that the presidential elections will take place during the first semester of 2022, thus some investors may want to wait for the results of the elections to proceed with the transactions. In spite of that, we consider that 2022 should be an extension of 2021 in which the economic reactivation will reveal opportunities for investors in search of opportunities in emerging markets, despite the difficulties that issues such as inflation and devaluation may bring to financial modeling exercises.
  • Chile: Chile has been historically a very attractive destination for investments in the region. We understand that considerable political and economic changes have caused some momentary level of caution among investors.
    This may partly explain the high pace of transactions in 2021 ahead of the election result. We expect a brief moment of market accommodation given the recent transition and a relevant number of deals during 2022 given the opportunities in the country.
  • Peru: We expect 2022 to be a year of less uncertainty if compared to 2021, which had already been a satisfactory year in terms of the pace of transactions in the country. Dollar is momentarily lower and the economy is starting to recover. We expect a boost in the pace of M&A transactions in 2022.
  • Argentina: We see a relevant movement regarding foreign buyers as well as local buyers who are already more familiar with the local market investing  in several industries such as financial services, pharmaceuticals, consumer goods, telecommunications, energy/power, etc taking advantage of the divestment of the players who decided to exit local investments due to the unstable context in which the perception of risk and inflation were on the rise. Although transactions in general had been in general small and medium-sized, the amount remained consistent in 2020 and 2021.
    Argentina is the third largest economy in Latam, and although has gone through some recent crises, is still a relevant market for investments with some opportunities with competitive valuations.

TTR: As one of the leading M&A advisors in the Latin American market, how has AON handled the crisis in terms of advising clients, and what opportunities has the company identified through the current situation in the region?

Aon: We noticed increased concern in due diligence processes, mainly due to the uncertainties generated by the crisis. Buyers, in general, are more likely to invest more time and resources to understand the transaction and target better, as well as to transfer some risks related to the Deal, whenever possible. In our transactional insurance business, the demand from clients was historic in 2021. Our clients sought advice on transferring risks through the placement of transactional insurance, whether transferring unknown risks, contingent risks involving relevant figures, as well as structuring insurance alternatives for payment in order to reduce, or even eliminate escrow accounts, and achieve more favorable conditions for both buyers and sellers.

TTR: In which sectors will international investors find the greatest opportunities in Latin America in 2022, and why?

Aon: The technology sector has been the most active in terms of transaction volume for many, which we expect to remain the case, given the confluence of events and the increasing use of technology, both within the insurance sector, and in other industries. The healthcare sector has also demonstrated a very interesting increase in the pace of transactions, which we also expect to continue, and the financial sector will also remain dynamic. We know that all these sectors have a component of liability risk, as well as extremely critical cyber risks, which we always seek to address, in addition to the other risks related to each subsector and each specific target.

More capital-intensive sectors, especially energy, power, infrastructure, chemicals, mining and industrials, in general, which have had higher associated risk management and insurance costs and needs historically, have formed the basis of the transactions we advise on. Investments in energy, power and infrastructure, in general, have proved to be significant vectors for growth, which we expect to continue in 2022 due to the great potential for further development in these industries across the region, with an emphasis on investments that have a strong ESG profile.

TTR: What will be the main challenges, in terms of M&A deals, in the coming years?

Aon: According to the Aon Global Risk Management Survey, in which more than 2,000 companies worldwide participated, the main challenges identified by the private equity sector will be slow economic recovery, difficulty in attracting or retaining the best talent, cyber risks, reputation/brand management, business interruption and political risk.

On the other hand, according to our survey, the overall elevated risk outlook has led to increased involvement from risk management departments in M&A transactions, including divestitures. The results demonstrate that most companies across all industries and sizes still do not proactively assess their most critical and emerging risks as part of the deal-making process, likely because risk management is generally not an integral part of the planning processes for M&A investments and divestitures. This lack of risk oversight in corporate deal-making leaves much room for improvement.

In any case, we are available to discuss these and other points in order to support decision-making; after all, we are in the business of better decisions and ready to support our clients in this regard.

Below we share the link to our latest  Global Risk Management Survey* as well as the link to our last Risk in Review for M&A report, with more detailed comments and findings based on a survey of 50 senior executives from corporate development teams, private equity firms and investment banks.   ·

*Contact – 2021 Global Risk Management Survey (aon.com)


Spanish version


AON

Felipe Junqueira

Felipe es el líder de M&A and Transaction Solutions de Aon en América Latina.  Licenciado en derecho, contabilidad y administración de empresas y tiene un posgrado en gestión de proyectos por Ibmec Business School. Cuenta con una amplia experiencia y conocimiento en los campos de M&A y Private Equity, abarcando actividades en las áreas financiera y legal con una trayectoria en trabajos de asesoría y consultoría enfocada en fusiones y adquisiciones, finanzas corporativas, y experiencia en due diligence contable, financiero y de riesgos y seguros para transacciones.
Felipe cuenta con experiencia en la industria de petróleo y gas, logística, infraestructura, retail, entre otros sectores. 


TTR: ¿Cuáles son sus principales conclusiones del comportamiento del mercado M&A en América Latina con la actual coyuntura económica en 2021?

Aon comenta: Tuvimos un año fantástico en la región en 2022, no solo en términos de la cantidad y el tamaño de las transacciones, sino también en la cantidad de negocios que pudimos asesorar y ayudar a hacer posibles, ya sea mediante la transferencia de algunos de los riesgos relacionados con las transacciones (a través de seguros transaccionales) o apoyando en los frentes de due diligence, ya sea en Riesgos, Seguros, Capital Humano y otras divisiones de especialidad dentro de nuestra oferta. Tenemos un gran placer en liderar estos esfuerzos en América Latina y aportar de alguna manera a este escenario positivo.

TTR: ¿Cuáles serán los drivers más relevantes para la consolidación del mercado M&A para países clave de la región como Brasil, México, Colombia, Chile, Perú y Argentina en 2022?

Aon comenta: La consolidación de la estabilidad política y económica, así como la responsabilidad fiscal, siguen siendo la clave para atraer más inversiones a la región. Se han producido cambios políticos relevantes y se esperan muchos más para 2022. Algunos países han tomado la delantera en dar señales más claras al mercado. Si bien seguimos enfrentando algunos desafíos, esperamos tener el 2022 como un año mejor preparado manteniendo un flujo continuo de inversiones en la región, ya sea de inversionistas locales o extranjeros.

  • Brasil: Dado que 2022 es un año de elecciones presidenciales, este debería ser uno de los principales impulsores de las decisiones de inversión. Por lo tanto, una mejor comprensión y gestión de los riesgos involucrados en este proceso es algo a tener en cuenta. Otro factor relevante se relaciona con el sistema tributario brasileño. El marco legal tributario junto con el derecho laboral son temas muy relevantes en los que el mercado espera reformas, que podrían cambiar el rumbo para mejor del entorno empresarial en general.
  • México: Comparadas con el 2020 y, su respectiva suspensión de algunos proyectos debido a la incertidumbre propia de la pandemia, las transacciones de M&A tuvieron un aumento significativo en 2021. A pesar que se espera que el crecimiento en el número de operaciones de M&A mantenga su fuerza en 2022, existen algunos factores como la inflación, la expectativa de mayores tasas de interés, la persistencia de la volatilidad por el Covid-19 y, la incertidumbre relacionadas con posibles cambios legislativos que podrían afectar a diversas industrias del país, por ejemplo :energías verdes).
  • Colombia: Se espera que el mercado de M&A para 2022 mantenga una tendencia similar a la de 2021, con un mayor dinamismo, especialmente entre los fondos de capital privado dado el mercado relevante dry powder. Sectores como tecnología (Fintech) donde Colombia ha logrado un crecimiento importante a nivel regional, además de infraestructura, como motor de la reactivación económica, y otros como salud y energía, serán los sectores que entendemos liderarán el mercado colombiano. Es importante recordar que las elecciones presidenciales que se llevarán a cabo durante el primer semestre de 2022 podrán retrasar algunas transacciones a la espera de resultados en las urnas. A pesar de ello, consideramos que 2022 debe ser una extensión de 2021, año en que la reactivación económica revelará oportunidades para inversionistas en busca de oportunidades en mercados emergentes, a pesar de las dificultades que temas como la inflación y la devaluación puedan traer a los ejercicios de modelación financiera.
  • Chile: Chile ha sido históricamente un destino muy atractivo para las inversiones en la región. Entendemos que los cambios políticos y económicos considerables y cierto nivel de incertidumbre generado en relación con estos temas han causado cierto nivel momentáneo de cautela entre los inversionistas.
    Esto puede explicar en parte el alto ritmo de transacciones en 2021 antes del resultado de las elecciones. Esperamos un breve momento de acomodación del mercado dada la reciente transición y un número relevante de acuerdos durante 2022 dadas las oportunidades en el país.
  • Perú: Esperamos que el 2022 sea un año de menor incertidumbre si se compara con el 2021, que ya había sido un año satisfactorio en cuanto al ritmo de transacciones en el país. El dólar está momentáneamente a la baja y la economía está comenzando a recuperarse. Esperamos un impulso en el ritmo de las transacciones de fusiones y adquisiciones en 2022.
  • Argentina: Vemos un movimiento relevante con respecto a los compradores extranjeros, así como a los compradores locales que ya están más familiarizados con el mercado local invirtiendo en varias industrias, como servicios financieros, productos farmacéuticos, bienes de consumo, telecomunicaciones, energía/electricidad, etc. la desinversión de los jugadores que decidieron salir de las inversiones locales debido al contexto inestable en el que la percepción de riesgo y la inflación iban en aumento. Si bien las transacciones en general habían sido pequeñas y medianas, el monto se mantuvo constante en 2020 y 2021.
    Argentina es la tercera economía más grande de Latam, y aunque ha pasado por algunas crisis recientes, aún sigue siendo un mercado relevante para inversiones con algunas oportunidades con valoraciones competitivas.

TTR: AON, al ser uno de los líderes en asesoría en el mercado M&A en América Latina: ¿Cómo ha manejado la crisis actual en términos de asesoramiento y qué oportunidades han encontrado a través de la coyuntura actual en la región?

Aon comenta: Notamos una mayor preocupación en los esfuerzos de Due Diligence principalmente debido a la incertidumbre generada por la crisis. Es más probable que los compradores inviertan más tiempo y recursos en comprender mejor la transacción y el objetivo, así como en transferir algunos riesgos del acuerdo, cuando sea posible. En nuestro negocio de seguros transaccionales, podemos afirmar que el 2021 fue el año en el que más requerimientos de asesoramiento tuvimos para la transferencia de riesgos a través de la colocación de seguros transaccionales, bien sea la transferencia de riesgos desconocidos, de riesgos contingentes que involucran cifras relevantes, así como la estructuración de alternativas en seguros para pago, con el fin de reducir o incluso eliminar las cuentas de depósito en garantía y lograr condiciones más favorables tanto para los Compradores como para los Vendedores. 

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en América Latina a los inversores internacionales en 2022 y por qué?

Aon comenta: El sector de tecnología ha sido durante años el más activo en cuanto a número de transacciones, las cuales esperamos se mantengan dado el incremento coyuntural y estructural en el uso de tecnologías, ya sea dentro del propio sector o incluso dentro de otras industrias a través de un proceso de verticalización. El sector sanitario también ha mostrado un incremento muy interesante en el ritmo de transacciones, que también esperamos que se mantenga al igual que el sector financiero. Sabemos que todos estos sectores tienen un componente de riesgos de responsabilidad, así como riesgos cibernéticos extremadamente críticos, que siempre buscamos atender, además de los demás riesgos de cada subsector y cada Target específico.

Los sectores más intensivos en capital, especialmente energías fósiles y renovables, Infraestructura, Químico, Minería e industrial en general, que históricamente terminan teniendo mayores necesidades en gestión de riesgos y seguros, han sido la base de las transacciones que asesoramos. Las inversiones en energías fósiles y renovables e Infraestructura en general han demostrado ser un vector relevante y que esperamos que continúe en 2022 debido a la falta de desarrollo de estas industrias en la región, con énfasis en inversiones con perfil ESG.

TTR: Para Aon, ¿cuáles serán los principales desafíos que tendrán las transacciones en los próximos años? 

De acuerdo con la Encuesta Global de Gestión de Riesgos de Aon, en la cual participaron más de 2000 empresas a mundial. Los principales retos identificados por el sector de Private Equity específicamente serán:  Una lenta recuperación de la economía, dificultad para atraer o retener el mejor talento, el riesgo cibernético, daños a la reputación/ marca, interrupción de negocio y el riesgo político. 

Por otro lado, según nuestra encuesta, la perspectiva general de riesgo elevado ha condujo a una mayor participación de los departamentos de gestión de riesgos en fusiones y adquisiciones y desinversiones.

Los resultados muestran que la mayoría de las empresas en todos las industrias y tamaños aún no evalúan proactivamente su los riesgos más críticos y emergentes como parte del proceso de evaluación, probablemente porque la gestión de riesgos generalmente no es una parte integral de los procesos de negociación para fusiones y adquisiciones y desinversiones. Esta falta de incorporación del tema de riesgos en las transacciones deja mucho espacio para mejora.

Quedamos a su disposición para discutir estos y otros puntos con el fin de apoyar la toma de decisiones. Después de todo, estamos en el negocio de tomar mejores decisiones y estamos listos para apoyar a nuestros clientes en este sentido.

A continuación compartimos el enlace de nuestra última Encuesta Global de Gestión de Riesgos* así como el enlace a nuestro último informe Risk in Review para M&A  con los comentarios y hallazgos más detallados de una encuesta de 50 altos ejecutivos en desarrollo corporativo, capital privado y banca de inversión.   ·

*Contact – 2021 Global Risk Management Survey (aon.com)