Volume de Fusões e Aquisições volta a crescer no terceiro trimestre
Estados Unidos reduziram suas aquisições em Portugal em 62%
Fundos de Venture Capital movimentaram EUR 271m até setembro
Setor Imobiliário continua sendo o mais ativo do ano, com 64 transações
O mercado transacional português registou até o fim de setembro, 248 operações, das quais 113 tiveram valor divulgado que somam EUR 20,4bi, segundo dados do TTR. Isto representa uma diminuição de 26% no volume transações e aumento de 90% do valor movimentado em relação ao mesmo período de 2019.
Por sua vez, só no terceiro trimestre do ano se registaram 82 transações de fusões e aquisições entre anunciadas e concluídas, por um valor total de EUR 13,5bi. Em relação à comparação trimestral, é possível observar uma reversão na tendência de queda no volume de transações experimentada nos dois primeiros trimestres do ano.
No terceiro trimestre foram anunciadas várias transações com valores superiores a EUR 500m, dentre elas a aquisição do Grupo Rovensa pelo Partners Group por aproximadamente EUR 1,17bi.
Âmbito Cross-Border
Até o fim do 3T20, os Estados Unidos reduziram suas aquisições em Portugal em 62%. Da mesma forma, Fundos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros também reduziram seus investimentos em 39%.
Os empresas espanholas continuam sendo os principais investidores em Portugal, estiveram envolvidos em 27 operações até o fim de setembro. A França é o segundo país que mais investiu em Portugal ao longo do ano, seguido pelo Reino Unido, com 12 investimentos.
Em relação à atuação portuguesa no exterior, Espanha também é o destino favorito na hora de investir, com 10 transações registadas até o fim de setembro, seguido pelo Brasil com cinco transações.
Private Equity
Até setembro, os fundos de Private Equity registaram EUR 3,4bi no valor transacionado, o que representa um aumento de 115% na comparação anual. Foram 20 transações, o que representa uma queda de 47%. Os setores mais ativos foram o de Químicos e o de Tecnologia.
Venture Capital
Os fundos de Venture Capital movimentaram um total de EUR 271m até o fim de setembro, aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2019. Foram 37 transações, representando uma redução 29%. As empresas de Tecnologia continuam sendo as mais atrativas, tendo sido alvo em 16 transações.
A operação do setor imobiliário movimentou EUR 421m. A transação contou com a assessoria legal dos escritórios Garrigues Portugal e do Uría Menéndez – Proença de Carvalho.
Informe Mensal Portugal – Agosto 2020
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Foram registadas 207 fusões e aquisições até agosto, redução de 28%
Investimentos em startups movimentam 57% a mais em 2020
Investimentos em startups de internet crescem 29% em 2020
O mercado transacional português registou até o mês de agosto 207 operações com um valor total de EUR 11,3bi, segundo o informe mensal do TTR – Transactional Track Record, o que representa um aumento de 40% do valor movimentado e uma redução de 28% no número de transações, em relação ao mesmo período de 2019
Por sua vez, no mês de agosto se registaram 24 transações de fusões e aquisições entre anunciadas e concluídas, por um valor total de EUR 1,2bi. Na comparação anual, observa-se uma redução de 15% no número de transações de 2020 em relação ao número de operações do ano passado. Já no valor movimentado, a diminuição anual é de 12%.
Os setor mais ativo do ano é o Imobiliário com 56 transações até o fim de agosto, o que representa uma redução anual de 10%, seguido pelo setor Tecnológico com 28 operações, o que representa uma diminuição de 38% em relação ao mesmo período de 2019.
Âmbito Cross-Border
Os empresas dos Estados Unidos reduziram o volume de aquisições em Portugal em 63% entre janeiro e agosto. Da mesma forma, Fundos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros também reduziram seus investimentos em Portugal em 59%.
As empresas espanholas seguem como as que mais realizam aquisições de empresas portuguesas, com 22 operações registadas até agosto.
Em relação à atuação portuguesa no exterior, Espanha é o destino favorito na hora de realizar investimentos, com 10 transações registadas até o fim de agosto. O segundo lugar onde Portugal investiu mais esse ano é Brasil com cinco transações.
Private Equity
Até agosto, os fundos de Private Equity registraram EUR 1,9bi no valor transacionado, o que representa um aumento de 20% na comparação anual. Foram 12 transações, o que representa uma diminuição de 65%.
Venture Capital
Os fundos de Venture Capital movimentaram um total de EUR 271m até agosto, aumento de 57% em relação ao mesmo período de 2019. Em relação ao volume, foram 37 investimentos, representando uma redução anual de 20%. O setor que mais atraiu investientos foi o de Tecnologia com 16 transações, redução de 45% na comparação anual.
A transação contou com a assessoria legal dos escritórios VdA – Vieira de Almeida, Herbert Smith Freehills e Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados.
Informe Mensal Portugal – Julho 2020
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Volume de fusões e aquisições encolhe 30% até julho
Estados Unidos reduziram suas aquisições em Portugal em 61%.
Volume de investimentos de Venture Capital sofre redução de 24%
Espanha continua sendo o país que mais investe em Portugal, com 19 transações
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O mercado transacional português registou até o mês de julho 182 transações com um valor total de EUR 10bi, segundo o relatório mensal do TTR -Transactional Track Record, o que representa um aumento de 50% do valor movimentado e uma redução de 30% no volume de negócios, em relação ao mesmo período de 2019.
Por sua vez, no mês de julho se registou um movimento de EUR 2,7bi e um volume de 18 transações de fusões e aquisições entre anunciadas e concluídas. Este aumento em relação ao número de transações de junho representa um rompimento, após uma redução consecutiva no número de operações mensal que vinha acontecendo desde fevereiro.
O setor mais ativo do ano é o Imobiliário com 51 transações até o fim de julho, aumento de 2% na comparação anual. Segue o setor de Tecnologia com 23 operações, redução de 47% em relação ao mesmo período de 2019.
Âmbito Cross-Border
Até o fim de julho, os Estados Unidos reduziram suas aquisições em Portugal em 61%. Fundos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros também reduziram seus investimentos em Portugal em 67%. Da mesma forma, empresas estrangeiras diminuíram em 17% seus investimentos no setor de Tecnologia e Internet em Portugal, na comparação anual.
A Espanha continua sendo o país que mais investe em Portugal, com 19 transações até o fim de julho. Neste ano, França está na segunda colocação com 11 operações e Estados Unidos no terceiro lugar com nove transações. Igualmente, Espanha é o destino favorito de Portugal na hora de investir, com nove operações até o fim de julho.
Private Equity
Até julho, os fundos de Private Equity registraram EUR 1,9bi no valor transacionado, o que representa um aumento de 20% na comparação anual. Foram dez transações, diminuição de 67%.
Venture Capital
Os fundos de Venture Capital movimentaram um total de EUR 254m até julho, aumento de 52% em relação a 2019. Já as transações foram 32, representando uma redução de 24%. O setor que mais movimentou foi o de Tecnologia com 15 transações, diminuição de 44% na comparação anual. O segundo setor mais ativo foi o de Internet, com sete transações, crescimento de 17% na comparação anual.
Transactional Impact Monitor: Spain & Portugal – Vol. 4
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Transactional Impact Monitor: Spain & Portugal – Vol. 4
31 July 2020
TTR’s Transactional Impact Monitor (TIM) is a Special Report combining local knowledge and market visibility from top dealmakers developed to address extraordinary situations affecting the macroeconomic stability and M&A outlook in core markets
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INDEX
SPAIN – M&A Outlook – Capital Markets – Private Equity – Handling the Crisis
PORTUGAL – M&A Outlook – Private Equity – Handling the Crisis
– Dealmaker Profiles
SPAIN
On the cusp of Spain’s summer holiday season, the country confronts the reality that its fight against SARS-CoV-19 may be far from over. The streets of Madrid are once again full of pedestrians, who are now required to wear masks in public, as reported cases surge to levels not seen since the beginning of May. New infections are being reported mainly among younger Spaniards, however, and haven’t resulted in the same level of hospitalizations, according to the local press.
The official death toll attributed to the novel corona virus stands just shy of 45,000, while in any given year, there are nearly 500,000 deaths overall in the country. Spain’s death rate has trended upwards over the past 10 years as the country’s population ages, with both cancer and circulatory system diseases each blamed for more than 100,000 deaths annually.
Nearly half of Spain’s autonomous communities are some semblance of normal, while the other half are considered high- or medium-risk by the authorities. Those who can work remotely, continue to do so across much of the country.
Dealmakers in the transactional market have remained incredibly busy, and the pipeline is looking robust for 2H20, sources told TTR. The workload for legal advisor Uría Menéndez has been surprisingly heavy, given the low expectations earlier in the year, despite the poor visibility about what will happen in the coming months, Partner Tomás Acosta told TTR.
Projections by the International Monetary Fund indicate a fall in global GDP of between 3% and 5%, while the Bank of Spain projects a 15% contraction in Spain, Acosta noted, but these figures too are in flux, making it difficult to predict what will happen by the close of the year.
“What I do see, and this will be key, is the need for government authorities to react decisively to avoid any major resurgence,” Acosta said, noting the new outbreaks seemed to be under control, even as reported cases escalate once again.
“We are observing a window of opportunity in 2H20 in which dealmakers will try to make decisions and advance transactions before any potential new restrictions on economic activity are imposed later in the year,” Acosta added.
It won’t be until September or October that reality will set in, said Alantra Partner Alfredo Hernández, when companies will have three quarters of results to analyze. There will be a window between October and November to close deals, but the real boom will be in 1Q21, said Hernández. Alantra’s deal pipeline is stronger than it was at this point in 2019, Hernández said, but the type of deals has changed from overwhelmingly M&A-related to roughly half M&A and half financing transactions, he said.
When speaking with CEOs and CFOs, they are primarily concerned about their 2020 results, Hernández said. “The reality is that they still don’t know what the impact will be, though for those in the transportation and hospitality industries, the repercussions have been profound, and the impact is exceedingly clear,” he said.
There are already clear winners too, Hernández noted, citing the healthcare industry, certain consumer product segments and food production and distribution, which haven’t merely been resilient, they’ve growth by 20% to 30%. “All this has been made possible thanks to technology and communications, which have helped accelerate the existing trend of digitalization. “
Traditional retail, on the other hand, which was already suffering as e-commerce took at growing piece of the market, has been dealt a severe blow, Hernández noted. An acceleration of the migration online and away from brick and mortar among major retailers is a clear outcome of the current crisis, he said.
Portugal has registered a much lower toll from SARS-CoV-19 than its Iberian neighbor, with some 50,613 confirmed cases and 1,725 deaths attributed to the novel coronavirus. This hasn’t allowed the country to escape the devastating economic impacts associated with the pandemic threat, however, and the prospects for the economy are grim as the country enters peak summer holiday season, dealmakers told TTR.
“I am pessimistic about the economic outlook for Portugal,” said SLCM Managing Partner Luís Miguel Cortes Martins. “We are already seeing empty hotels; high-end restaurants also with very few clients. Many of them in fact reopened and then had to close again; that will generate a lot of unemployment and it will have a sharp impact on demand.”
The estimates for the Portuguese economy are not at all positive, Cortes Martins noted, and that will, in turn, drive away foreign investment. “I don’t see a V-shape recovery for the Portuguese economy,” he said.
“If Spain has a quick recovery, Portugal will be better off, since they are our main commercial partner,” he noted, and Portugal is also subject to the form the recovery will take across Europe, generally, especially in Germany. “Tourism is a main driver in our economy, and no one really knows when that will recover,” he said.
“I am somewhat pessimistic with regard to the economic outlook for 2021,” agreed EY Partner, Strategy and Transactions Miguel Farinha. “The pandemic’s economic impact will be greater than what most institutions, such as the IMF and the Bank of Portugal, are forecasting,” he cautioned. “Portugal will take a heavy blow, one which I think most people are not yet estimating correctly,” he said.
Portugal’s economy grew substantially in recent years, mostly thanks to its booming tourism sector, Farinha pointed out. Tourism typically represents about 15% of GDP in direct contributions and well over 20% including indirect contributions. The sudden flat line will bring severe economic hardship, he said.
Until a vaccine or some kind of treatment is made available, the downturn will persist, Farinha added. Notwithstanding his gloomy macroeconomic forecast, Farinha said the transactional market will be very strong, with a lot of very good acquisitions.
Os Estados Unidos reduziram suas aquisições em Portugal em 46% até maio
Fundos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros reduzem seus investimentos em 75%
Montante de fusões e aquisições em Portugal aumenta 81%
Empresas estrangeiras diminuíram em 25% investimentos no setor de Tecnologia e Internet
O mercado transacional português registrou até o mês de maio 133 operações com um valor total de EUR 7,1bi, segundo o informe mensal da TTR. Isto representa um aumento de 81% do valor movimentado e uma redução de 24% no número de transações, em relação ao mesmo período de 2019.
Por sua vez, no mês de maio foram registadas 18 transações de fusões e aquisições entre anunciadas e concluídas, por um valor total de EUR 593m.
Os setor mais ativo do ano é o Imobiliário com 40 transações seguido pelo setor de Tecnologia com 20 transações até o fim de maio.
Âmbito Cross-Border
Os Estados Unidos reduziram suas aquisições em Portugal em 46%. Fundos de Private Equity e Venture Capital estrangeiros também reduziram seus investimentos em Portugal em 75%. Da mesma forma, empresas estrangeiras diminuíram em 25% seus investimentos no setor de Tecnologia e Internet em Portugal, na comparação anual.
Em relação a atuação de Portugal no exterior, Espanha é o destino favorito dos portugueses na hora de investir, com sete transações até maio. Da mesma forma, os espanhóis são os principais investidores estrangeiros em Portugal com 15 transações, seguidos pela França com 10.
Private Equity
Até maio, os fundos de Private Equity registraram EUR 806m no valor transacionado, o que representa uma redução de 15% na comparação anual. O número de transações foi 8, diminuição de 62%.
Venture Capital
Os fundos de Venture Capital movimentaram um total de EUR 106m até maio, redução de 16% em relação a 2019. Foram 24 transações, diminuição de 23%.