Relatório do Brasil- Novembro 2017

Fusões e aquisições caem 20% no Brasil em novembro

  • País soma 76 transações no mês, queda de 20% em relação ao mesmo período de 2016.
  • 32 operações revelaram valores que chegaram a R$ 4,09 bilhões, em baixa de 66,94%.
  • Fusões e aquisições no setor Imobiliário cresceram 61% no país em 2017.

O mercado brasileiro fechou o mês de novembro com 76 transações, uma queda de 20% em relação ao mesmo período de 2016. Destas, 32 tiveram seus valores revelados, totalizando R$ 4,09 bilhões, uma queda acentuada de 66,94% quando comparada ao mesmo intervalo do ano anterior.

Os anúncios de compra e venda de participação envolvendo empresas brasileiras movimentaram, ao longo do ano, R$ 169,19 bilhões, um crescimento de 3,39% em comparação ao reportado em igual período do ano passado. Em número de operações foram registrados 975 negócios de janeiro a novembro, alta de 5,63% ante o total de transações nos mesmos meses de 2016.

O segmento Imobiliário liderou o crescimento no ano, contabilizando 87 transações no período, um salto de 61% nos movimentos em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Já o setor de Tecnologia (171) – com mais transações no mês de novembro, 21 – apresentou declínio de 14%, enquanto Distribuição e Retail e Financeiro e Seguros, ambos com 94 deals no ano, obtiveram quedas de 24% e 7%, respectivamente.

PRIVATE EQUITY E VENTURE CAPITAL

O balanço das operações registradas no setor de private equity no Brasil em novembro de 2017 foi de R$ 90 milhões, queda de 65% no valor aportado ante mesma etapa de 2016. Apesar da queda, a tendência de investimentos nos subsetores Imobiliário e Saúde, Higiene e Estética permanece – foram os favoritos dos fundos e registraram respectivo crescimento de 100% e 83%.

No cenário de venture capital, novembro foi um mês de crescimento. Das 21 transações registradas no TTR, dez revelaram valores que somam R$ 172,51 milhões, alta de 133% em comparação ao período homólogo de 2016. Os investimentos em venture capital em 2017 – R$ 2,6 bilhões – já ultrapassaram em 35% o total investido na mesma época do ano anterior. O setor de maior crescimento no acumulado do ano foi Distribuição e Retail (75%), enquanto Tecnologia foi o que apresentou mais transações (91).

OPERAÇÕES CROSS-BORDER

Os Estados Unidos seguem como o país com o maior número de aquisições no mercado brasileiro, com 77 operações que alcançaram R$ 16,2 bilhões em investimentos. A segunda posição fica com a China, que acumulou R$ 11,6 bilhões em 2017, com destaque para operações no setor de energia elétrica. O setor de Tecnologia foi aquele que mais recebeu aporte de empresas estrangeiras ao longo do ano. Destaque também para os setores de Consultoria, Auditoria e Engenharia e Distribuição & Retail.

No âmbito outbound, destaque para os investimentos realizados nos EUA, 12 operações que juntas somaram R$ 542,29 milhões, e na Argentina, que recebeu R$ 433,11 milhões em 9 operações. Tecnologia foi também o foco dos investimentos do Brasil no mercado estrangeiro. Outros setores que também se destacaram em número foram Financeiro e Seguros, com seis transações, e Internet, com cinco operações em que todas tiveram como alvo empresas sediadas nos Estados Unidos.

AMÉRICA LATINA

No panorama latino-americano, o Brasil se destaca tanto pelo número de transações domésticas, um total de 669, como pelo número de aquisições inbound (206), mais do que o dobro das transações dessa modalidade realizadas no México (81). Entretanto, o mercado mexicano mostrou mais poder aquisitivo externo e fechou o período com 58 aquisições cross-border outbound, enquanto o mercado brasileiro encerrou com 41.

TRANSAÇÃO TTR DO MÊS

A transação escolhida pelo TTR como a de destaque do mês foi a aquisição das operações de varejo do Citibank Brasil pelo Banco Itaú Unibanco por R$ 710 milhões. O negócio de varejo do Citibank Brasil inclui a operação de empréstimos, depósitos, cartões de crédito, agências, gestão de recursos e corretagem de seguros, e conta com cerca de 315.000 clientes correntistas com R$ 35 bilhões em depósitos e ativos sob gestão. A transação também inclui a compra de 5,64% da Tecban e de 3,60% do capital social da Cibrasec, e já recebeu aprovação do Banco Central.

O Banco Itaú Unibanco contou com a assessoria jurídica dos escritórios Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados e Wachtell, Lipton, Rosen & Katz, e financeira do Banco Itau BBA. Por sua vez, o Citibank Brasil recebeu assessoria jurídica do Pinheiro Guimarães Advogados e Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom US. Enquanto o Citigroup foi assessorado por Pinheiro Guimarães Advogados, Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom US (Global) e Citigroup Global Markets Brasil.

RANKING ASSESSORES FINANCEIROS E JURÍDICOS

O ranking do TTR de assessores financeiros por valores das transações é liderado pelo Banco BTG Pactual, tanto em número de transações, 27, quanto em valor transacionado, R$ 19,9 bilhões. Em segundo lugar aparece o Banco Bradesco BBI (R$ 17,8 bilhões), e, na sequência, Banco Santander (R$ 17,7 bilhões).

Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados está no topo do ranking da TTR de operações de fusões e aquisições assessoradas por escritórios de advocacia, por valor total de transações, tendo totalizado R$ 36,8 bilhões. O escritório é líder também por número de operações, 52. Na segunda colocação está o escritório Pinheiro Neto Advogados (R$ 24,3 bilhões), seguido por Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados (17,1 bilhões).

ENTREVISTA COM CARLOS ALEXANDER LOBO

Carlos Lobo é sócio do Veirano Advogados e atua principalmente nas áreas de fusões e aquisições, private equity e mercado de capitais. Lobo fala com a TTR sobre a economia brasileira em relação ao mercado de fusões e aquisições

Leia a entrevista completa aqui.

 

 

 

 

MÉXICO: IMPORTE DE OPERACIONES M&A AUMENTA UN 78%

  • En el periodo se han contabilizado 85 operaciones por USD 6.676m en México
  • El sector Financiero y de Seguros y el Inmobiliario son los más destacados del trimestre, con 13 y 12 operaciones, respectivamente
Insight TTR

En el transcurso de 2017, el número de inversiones realizadas por compañías estadounidenses en México ha registrado un total de 19 operaciones, lo que supone un incremento del 35,17% respecto a las 14 contabilizadas en el mismo periodo de 2016. Además, el importe movilizado de USD 1.731,74m de enero a junio de 2017 ha mostrado un crecimiento del 16,69%, respecto a los USD 1.484,05m contabilizados en el primer semestre del año pasado.

 

 

El mercado de M&A en México ha contabilizado en el segundo trimestre del año un total de 85 operaciones, de las cuales 36 suman un importe no confidencial de USD 6.676m, de acuerdo con el informe trimestral de Transactional Track Record. Estos datos reflejan un aumento del 77,96% en el importe de operaciones y un descenso del 1,16% en el número de las mismas, respecto al segundo trimestre de 2016.

Por su parte, en el primer semestre de 2017 se han producido un total de 148 transacciones, de las cuales 57 registran un importe conjunto de USD 10.735m, lo que implica un aumento del 0,68% en el número de operaciones y una disminución del 12,57% en el importe de las mismas, respecto a al mismo periodo del año pasado.

De las operaciones contabilizadas de enero a junio, 35 son de mercado bajo (importes inferiores a USD 100m), 15 de mercado medio (entre USD 100m y USD 500m) y siete de mercado alto (superior a USD 500m).

En términos sectoriales, el sector Financiero y de Seguros es el que más transacciones ha contabilizado a lo largo de 2017, con un total de 24 operaciones, seguido por el Inmobiliario, con 22, Alimentario, con 12, y Turismo, Hostelería y Restauración, con 8.

Ámbito Cross-border

Por lo que respecta al mercado cross-border, en lo que va de año las empresas mexicanas han apostado principalmente por invertir en Estados Unidos, Colombia y España con 9, 6 y 4 transacciones, respectivamente. Por importe, destaca Estados Unidos, con USD 2.313m; Colombia, con USD 940m, y Perú, con USD 759,17m.

Por otro lado, Estados Unidos y España son también los países que más han apostado por realizar adquisiciones en México, con 19 y 14 operaciones, respectivamente. Por importe vuelven a destacar estos dos países, con USD 1.731,54m y USD 1.519,58m, respectivamente.

Private Equity y Venture Capital

En el segundo trimestre se han producido un total de 11 transacciones de Private Equity, de las cuales 2 de estas registran un importe de USD 190m.

En este mismo periodo, México ha registrado 11 operaciones de Venture Capital, de las cuales 7 registran un importe conjunto de USD 318,18m. Estas cifras representan un aumento del 22% en el número de operaciones y un ascenso del 1,12% en el importe de las mismas, respecto al segundo trimestre de 2016.

Transacción Destacada

Para el segundo trimestre de 2017, Transactional Track Record ha seleccionado como transacción destacada la realizada por Puerto de Liverpool, mediante la cual adquiere el 100% de Suburbia a Walmart México.

La operación, que ha registrado un importe de USD 1.006,69m, ha estado asesorada por la parte legal por Galicia Abogados; Rico, Robles, Libenson y Bernal y Puerto de Liverpool.

Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por Citigroup Global Markets.

TTR in the Press

AMÉRICA ECONOMIA – “Mercado de fusiones y adquisiciones de México crece 77,96% en el 2T17

20 MINUTOS – “Aumentan fusiones y compras empresariales en México en primer semestre

Entrevista con Mercer

Adriano Silva, director de Mercer México, ha hablado con Transactional Track Record acerca de las perspectivas del mercado M&A en México: “los segundos seis meses de 2017, podemos esperar un crecimiento del 3 a 6% en el número de transacciones, dependiendo de la política monetaria y coyuntura económica que podrían reflejar una tendencia de mejora en los montos de éstas”.

Informe Completo

ESPAÑA: IMPORTE DE OPERACIONES DE M&A SE INCREMENTA UN 10,74%

Insight TTR

En la primera mitad del año se han contabilizado 114 operaciones de Private Equity en el mercado transaccional español, con un importe agregado de EUR 11.182,10m. Esto supone un incremento del 58% en el número de operaciones y del 133% en el importe de las mismas.

Atendiendo al lado de las transacciones en el que se desempeñen las entidades de Private Equity podemos hacer la siguiente clasificación entre Inversiones y Desinversiones o Exits:

Al contemplar el gráfico se puede observar que durante 2017 la firmas de Private Equity han sido más activas tanto a nivel de inversiones como a nivel de Exits.

Por último, cabría destacar que también se ha incrementado un 80% el número de operaciones de Secondary Buyout (Private Equity adquiriendo participaciones en empresas a otro Private Equity), que contabilizarían como Inversión y como Exit al mismo tiempo.

El mercado transaccional español cierra el segundo trimestre de 2017 con un total de 516 operaciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 40.680m, según el informe trimestral de Transactional Track Record. Estas cifran suponen incrementos del 0,58% en el número de operaciones y del 10,74% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo de 2016.

Por su parte, en los seis primeros meses del año se han producido un total de 1.065 transacciones, de las cuales 489 registran un importe conjunto de EUR 63.799m, lo que implica un aumento del 9,79% en el número de operaciones y un incremento del 21,90% en el importe de las mismas, en relación al primer semestre del año pasado.

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario es el más activo a lo largo del año, con un total de 266 transacciones, seguido por el Tecnológico, con 141, y el de Internet, con 87.

Ámbito Cross-border

Por lo que respecta al mercado cross-border a lo largo del año, las empresas españolas han elegido como principales destinos de sus inversiones a Portugal, con 18 operaciones, y a Estados Unidos, México y Francia, con 17, 14 y 13 operaciones, respectivamente. En términos de importe, Francia es el país en el que España ha realizado un mayor desembolso, con un importe valorado en EUR 2.201,70m.

Por otro lado, Estados Unidos (54), Reino Unido (38) y Francia (33) son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Italia, con un importe agregado de EUR 17.111,49m, como consecuencia de la OPA de Atlantia sobre Abertis, valorada en EUR 16.341m.

Private Equity y Venture Capital

En el transcurso de 2017 se han contabilizado un total de 114 operaciones de Private Equity, de las cuales 53 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 11.182,10m. Esto supone incrementos del 58% en el número de operaciones y del 133% en el importe de las mismas.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 174 transacciones, de las cuales 137 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 816,16m. En este caso, el incremento respecto mismo periodo de 2016 es del 24% en el número de operaciones, así como una disminución del 7% en el importe de las mismas.

Mercado de Capitales

En el mercado de capitales español se han cerrado durante el primer semestre del año nueve salidas a Bolsa y 24 ampliaciones de capital.

Transacción del Trimestre

En el segundo trimestre de 2017, TTR ha seleccionado como transacción destacada la adquisición del 20% de CLH, por parte de Macquarie Group, valorada en EUR 1.000m.

La operación ha estado asesorada en la parte legal por Linklaters Spain, Deloitte Legal, Allen & Overy Spain, KPMG Abogados, y Gómez-Acebo & Pombo España. Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por BBVA Corporate Finance, Deloitte España; y por la parte de Due Dilligence, ha sido asesorada por Deloitte España.

Entrevista con Allen & Overy

El socio de la firma legal Allen & Overy, Íñigo del Val, ha comentado a Transactional Track Record sus perspectivas sobre el mercado transaccional español: “Los sectores de infraestructuras y energía son los más activos en el tramo alto de valor de las operaciones.”

Rankings – Asesoría Financiera y Jurídica

Conozca el ranking TTR de asesores financieros y legales de nuestro informe trimestral.

Relatório Completo

 

ARTÍCULO: ADRIANO SILVA – MERCER MÉXICO

Adriano Silva

Director de M&A 
Mercer México

 

El lado “Jedi” de RH en los procesos de Fusiones y Adquisiciones

Llamo “Jedi” a los equipos involucrados en un proceso de M&A que lograron, a través de su sabiduría y experiencia, generar el mayor retorno para la ecuación: Inversión en tiempo y costos de la transacción pre-deal vs. logro de los mayores retornos financieros, captura de sinergias y creación de valor mediante el capital humano durante la integración de los negocios, evitando así los fracasos, tanto en sus valuaciones como en la retención del talento

Para empezar, hagamos tres preguntas para saber si estamos listos para discutir este tema:

  • ¿Qué relación hay entre el costo de la compensación y la valuación del negocio?
  • ¿Cuáles son algunas de las prácticas para la retención del talento y ejecutivos?
  • ¿Puede la relación ventas por empleados decirnos algo sobre la creación de valor?

Antes de analizar más a fondo sobre la importancia de Recursos Humanos (RH) en los M&A, vamos a reflexionar un poco acerca de lo que podemos esperar para México este año. En 2016, de acuerdo a los datos de TTR, se registraron 314 transacciones, de las cuales 165 tuvieron un valor non-confidencial de US $29.51BN, que directamente extrapolados, representaron aproximadamente 5.9% del Producto Interno Bruto (PIB) nacional, comparado con 8.1% de Estados Unidos en ese año.

Dado los datos de las transacciones realizadas en el primer semestre de 2017, observamos un escenario estable en el número de éstas, pero no necesariamente en los montos, por la incertidumbre del peso mexicano a principios de año, sumado a un incremento en las tasas de interés que ha castigado significativamente las valuaciones; sin embargo, si asumimos que la mitad del deal-flow generado para México en el primer semestre, ya representa el doble del número de transacciones para este periodo y sumando a éstas algunas grandes oportunidades en el sector de Oil&Gas, que pueden empezar a darse ya en los segundos seis meses de 2017, podemos esperar un crecimiento de 3 a 6% en el número de transacciones, dependiendo  de la política monetaria y coyuntura económica que podrían reflejar una tendencia de mejora en los montos de éstas.

Ahora sí, platicando un poco sobre cómo capturar esas oportunidades y lograr un proceso robusto donde podamos  asegurar y crecer el valor a través del capital humano, tratemos desde una óptica financiera entender cuánto representan los costos de compensaciones (salarios más beneficios) del ‘Estado de Resultado’ (P&L, por sus siglas en inglés) de las empresas mexicanas, después de analizar 50 firmas enlistadas en la Bolsa Mexicana de Valores (BMV) y 47 bancos, donde básicamente podemos concluir (gráfica 1) que la relación Costo de Compensaciones vs Margen de Utilidad de Operación en el promedio de las compañías analizadas fue de 1 para 1, lo cual significa que si nos equivocamos en 5% en los supuestos de esos costos estamos impactando la base para la valuación de los negocios en los mismos 5%. En sectores como tecnología, los costos de compensación aún cobran mayor importancia y pueden llegar a representar hasta un 60% o más del costo total de operación.

Para los responsables y/o involucrados en un proceso de M&A, explicaré de manera general cómo este componente de compensaciones se relaciona con las otras etapas del proceso, tanto de supuestos financieros, retorno y métodos de valuación, legales y estructura y/o mecanismos de pagos entre comprador y vendedor, antes de que podamos discutir las prácticas para retención del talento y ejecutivos:

Considerando entonces nuestro entendimiento básico  sobre el impacto y las correlaciones con el costo de compensación, de manera que podamos llegar a contestar la segunda pregunta, cuestionémonos ¿cuáles son entonces las prácticas aplicadas en los procesos de M&A para retención de sus talentos?

En un estudio global sobre este tema, que realizó la consultora en RH Mercer en 2017, se llegó a los siguientes resultados:

Tres prácticas de personas que impulsan el valor de transacción

  • Involucrar a la fuerza laboral a través del evento de integración;
  • Gestión de la transacción para retener a los mejores talentos;
  • Alinear recompensas con comportamientos;

Razones por las que los empleadores ofrecen bonos de retención

  • Seguro para el acuerdo;
  • Valor de transacción de unidad.
  • 71% Las transacciones incluyeron un bono de retención

Elegibilidad para retención

  • 65% Director General y Alta Dirección
  • 70% Crítico para la integración
  • 35% Otros empleados

Diseño del programa – condiciones de pago:

Finalmente, analizando las gráficas de abajo, preparadas con base al promedio de 250 empresas del ‘Ranking Expansión 500 más importantes de 2017’, podemos concluir que independiente del sector, sean más automatizados o menos automatizados tecnológicamente hablando, se pueden obtener ganancias de escala, productividad y valor si lo miramos desde la perspectiva de generación de ingresos por empleado.

 

Así que mi recomendación para que podamos generar equipos con una cultura “Jedi” de M&A, es que tanto las organizaciones, asesores, despachos y fondos de inversión que están involucrados en esos procesos, donde de alguna manera puedan cuidar de dichos temas de capital humano (como la retención de talentos claves, ganancias de escala, productividad y modelos de valuación eficaces, más allá de los números, trámites legales y fiscales), deberían ejecutar un Due-Diligence de RH en una etapa temprana del proceso.

ENTREVISTA: ÍÑIGO DEL VAL – ALLEN & OVERY ESPAÑA

Socio en 
Allen & Overy España

¿Cómo definiría usted la situación del mercado de fusiones y adquisiciones español en el ecuador de 2017? ¿Podemos hablar de valoración positiva?

Desde luego. Motivado por factores ya conocidos como la alta liquidez y el acceso al crédito, el mercado está muy activo. Los inversores tienen más problemas para encontrar activos que para encontrar recursos financieros y eso está haciendo que la competencia por los activos de mayor calidad sea muy alta. Hemos visto muchos procesos competitivos, aunque no siempre se han cerrado las operaciones (como por ejemplo el proceso de subasta de Redexis).

Algo que se puede mencionar de este ejercicio es el mayor número de deals grandes. En España es habitual que haya al año entre 6 y 10 deals por encima de los 500 millones de EV; sin embargo, este año el número de deals por encima de esas magnitudes puede acabar siendo sustancialmente mayor. Los sectores en los que se están produciendo estos deals están bastante localizados: infraestructuras, energía y en menor medida, el sector financiero.

Uno de los segmentos de mercado en los que usted cuenta con experiencia es el de private equity, que por el momento está experimentando una tendencia positiva respecto al año pasado. ¿Cree que este momento dulce es coyuntural o se ha alcanzado una madurez manifiesta en dicho mercado?

Como he señalado antes, el éxito en el fund raising de muchos fondos, el acceso al crédito y el número de players en el páis (con presencia propia o desde otros centros financieros) hace que el sector se mueva mucho y sea muy competitivo. No sé si se puede hablar de madurez pero sí de un mercado amplio, sano y con mucha capacidad de inversión.

Ha participado usted precisamente en una de las operaciones de private equity más relevantes del año, como es el secondary buyout en el que la francesa PAI Partners adquiere SARquavitae, gestora española de residencias para mayores. Por criterios de cantidad y tamaño puede decirse que en los últimos años ha existido un interés notorio por parte de inversores extranjeros en empresas españolas del sector salud. ¿Qué motiva este interés? ¿Cree que veremos más transacciones relevantes en este sector a corto o medio plazo?

Por el tipo de activo son operaciones de gran tamaño que atraen mucha atención. El sector de salud en España es sano, sofisticado, desarrollado y atrae inversores porque tiene capacidad de crecimiento, pero no creo que sea el sector donde más operaciones se realicen. Como he comentado los sectores de infraestructuras y energía son los más activos en el tramo alto de valor de las operaciones.

Otra de las operaciones en las que ha participado en 2017, la adquisición de un 20% de CLH por parte de Macquarie Group, nos introduce otro sector que continúa siendo muy dinámico en el mercado de fusiones y adquisiciones español: el de petróleo y gas. ¿Cree que la apuesta de inversores por este sector se mantendrá en los próximos años o habrá un viraje radical hacia el sector, ya presente y consolidado, de las energías renovables?

Infraestructuras siempre será un sector activo en M&A en España; ya sea de consolidación como de inversión oportunista; siempre que se mantenga un marco regulatorio estable y racional. En un marco regulatorio estable, son inversiones de menor riesgo y menor retorno pero que dan respuesta a un gran número de inversores, tanto institucionales de forma independiente como a través de fondos más estructurados.

Como bien señalan, el sector de las energías renovables es un sector consolidado. Tenemos grandes empresas en este ámbito con tecnología mundialmente reconocida y España, por diferentes motivos, tiene una oportunidad única de consolidarse como un líder mundial en este sector. De nuevo, un marco regulatorio estable y racional serán fundamentales para acometer ese objetivo.

Por último, también se incluye usted en el equipo que ha asesorado a Lone Star en la salida a Bolsa de la promotora inmobiliaria española Neinor Homes. Aunque son más frecuentes en el Mercado Alternativo Bursátil, muchas empresas del sector inmobiliario están optando por cotizar en Bolsa, y otras muchas se lo plantean. ¿Por qué este auge de cotizadas inmobiliarias? ¿Cree que este sector tiene margen para crecer sin cometer errores que aún podríamos definir como presentes, o podríamos estar más cerca de lo que pensamos de una nueva burbuja inmobiliaria?

Esta es una muy buena pregunta. En mi opinión debemos diferenciar el sector inmobiliario del constructor. Todas las empresas que vemos saliendo a bolsa (sea el MAB o no) son sociedades de tenencia y gestión de inmuebles no constructoras. Estar en bolsa implica unas obligaciones de transparencia y control que una sociedad no cotizada no tiene; si estamos ante una nueva burbuja, no lo sé, pero creo que estando parte del sector sometido a la regulación del mercado de capitales podría, quizás, atenuar o avanzar la misma si existiera.

¿Qué cree usted que depara al mercado transaccional español en la segunda mitad de 2017?

Creo que seguirá igual de activo. Veremos como muchas de las operaciones que se están estudiando se cierran y otras comenzarán a analizarse. Es el fruto de la existencia de fondos para invertir. Todo dependerá de que se encuentren los activos idóneos y de que la situación política y regulatoria sea estable.