Informe Mensual España – Julio 2018

By SkareMedia

El importe de operaciones de M&A en España se incrementa en un 52,26% en julio de 2018 

 

En el mes se han contabilizado 203 transacciones valoradas en EUR 7.694m 

El sector Inmobiliario es el más activo de julio, con 67 transacciones 

El periodo registra 20 operaciones de Private Equity y 29 de Venture Capital 

 By SkareMedia

El mercado transaccional español ha registrado en julio un total de 203 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 7.694m, según el informe mensual de TTR en colaboración con Intralinks. Estas cifras suponen un aumento del 52,26% en el capital movilizado y una disminución del 21,92% en el número de operaciones con respecto al mismo periodo de 2017.  

Por su parte, en términos anuales se han contabilizado un total de 1.308 transacciones, de las cuales 532 registran un importe conjunto de EUR 59.666m, lo que implica una disminución del 8,02% en el número de operaciones y un aumento del 14,29% en el importe de éstas, con respecto al mismo periodo del año pasado.   

En términos sectoriales, el Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 397 transacciones, seguido por el de Tecnología, con 148, y el de Internet, con 85. 

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Borderen los siete primeros meses del año las empresas españolas han elegido como principales destinos de inversión a Estados Unidos, con 20 operaciones, a Portugal, con 19 transacciones, y a Reino Unido, con 17.  

Por otro lado, Estados Unidos (57), Reino Unido (45), Francia (40), y Alemania (26) son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Estados Unidos, con EUR 7.814,62m. 

 

Private Equity y Venture Capital 

En julio de 2018 se han contabilizado un total de 20 operaciones de Private Equity por EUR 1.093,70m, lo cual supone un descenso del 38% en el número de operaciones y una disminución del 69% en el importe de éstas, con respecto al mismo periodo del año anterior.  

Por su parte, en el segmento de Venture Capital se ha contabilizado en julio un total de 29 operaciones con un importe agregado de EUR 153,21m, lo que implica una tendencia estable en el número de operaciones y un aumento del 276% en el importe de las mismas en términos interanuales. 

 

Mercado de capitales 

En el mercado de capitales español se han cerrado a lo largo del año 16 salidas a Bolsa y 27 ampliaciones de capital. 

Transacción del mes 

En julio de 2018, TTR ha seleccionado como transacción destacada la adquisición de un 74,02% adicional en Hispania Activos Inmobiliarios por parte de Blackstone, a través de una Oferta Pública de Adquisición (OPA). 

La operación, que ha registrado un importe aproximado de EUR 1.474,81m, ha estado asesorada por la parte legal por Garrigues España, Kirkland & Ellis UK, Simpson Thacher & Bartlett UK, Allen & Overy Spain, Freshfields Bruckhaus Deringer España, DLA Piper España y Linklaters Spain. Y por la parte financiera, han sido asesorados por Morgan Stanley, Goldman Sachs , UBS UK y J.P. Morgan Securities. 

Ranking de Asesores Legales y Financieros 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico en julio de 2018. En el ranking TTR de asesores financieros, por número de operaciones, lidera en el transcurso de 2018 Evercore Partners, con 3 operaciones. Por importe, se destaca hasta el mes de julio Goldman Sachs, con USD 300m. 

En cuanto al ranking de asesores jurídicos, por importe, lidera la firma Nader Hayaux & Goebel Abogados con USD 1.500m; seguido por Creel, García-Cuéllar, Aiza y Enríquez, con USD 629,68m. Por número de transacciones, el ranking es liderado por Creel, García-Cuéllar, Aiza y Enríquez con 16 operaciones asesoradas, y le sigue en el listado Mijares, Angoitia, Cortés y Fuentes, con 8 transacciones. 

Entrevista com Guilherme Sampaio Monteiro, sócio do Pinheiro Neto Advogados, sobre o mercado de capitais brasileiro em 2018

Guilherme Sampaio Monteiro, sócio do Pinheiro Neto Advogados desde 2011, fala com o TTR sobre o cenário do mercado de capitais brasileiro em 2018.

Depois de três anos de estagnação, em 2017 o mercado de capitais brasileiro deu sinais positivos de retomada. Para 2018, pode-se esperar uma continuidade desse cenário? Como descreveria a performance do primeiro trimestre de 2018?

2018 promete ser um bom ano ao mercado de capitais. Entretanto, a volatilidade trazida pelas eleições e cenário externo complexo irão impactar a performance dos IPOs. Além disso, estamos vendo um menor número de follow ons, que foram parte importante do mercado de ações no ano passado.

Os valores alcançados com os IPO’s em 2017 ficaram aquém das expectativas, visto que apenas a oferta do Burger King saiu no topo da faixa indicativa? Para o ano, quais são as expectativas em termos de valorização de ativos e de novas aberturas de capital? A volatilidade do mercado e a instabilidade política preocupam?

Eu não diria. Se o IPO foi concretizado, significa que Companhia e Controladores, de certa forma, estavam satisfeitos com os valores obtidos. Entretanto, apesar de não ser nossa área de expertise, nos parece que os ranges dos IPOs deste ano já estão considerando o histórico do ano passado. Como disse acima, a instabilidade política preocupa.

O Pinheiro Neto atuou no IPO do PagSeguro, o primeiro a ser completado no mercado brasileiro em 2018, e que foi finalizado acima da faixa indicativa. Como descreveria essa operação em termos de importância para mercado nacional?

É uma operação muito importante para a economia brasileira, que evidenciou a possibilidade de empresas brasileiras de tecnologia acessarem o mercado americano, que está mais acostumado com esse tipo de companhia, num valuation adequado. Sem dúvida estimula outras companhias a seguirem o mesmo caminho. Por outro lado, o sucesso de uma operação não realizada no Brasil é algo que deve ser bem analisado internamente. Como país, temos que pensar em como internacionalizar nossos mercados e torná-los mais atraente a investidores do mundo todo.

De 2016 para 2017, houve um incremento também nos números de operações de “Follow-on” em termos de aporte. Quais foram os fatores que mais influenciaram essas movimentações e quais as expectativas para o decorrer de 2018?

Acredito que em 2016 e 2017 havia uma grande demanada reprimida de empresas nacionais que buscavam uma oferta de ações. Com a abertura de mercado, as empresas abertas jpa consolidadas e grandeporte foram um destino óbvio para os investidores. Para 2018, nos parece que as opção são um pouco menores, mas ainda esperamos alguns follow ons para o ano.

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Guilherme Sampaio Monteiro, partner at Pinheiro Neto Advogados since 2011, talks to TTR about the Brazilian capital market scenarios for 2018.

After three years of economic stagnation, the Brazilian capital market showed signs of recovery in 2017.  Could this promising scenario be expected for 2018 as well? How would you describe the performance levels in the first quarter of 2018?

PN: 2018 promises to be a good year for the capital markets. However, the uncertainties brought by the coming elections and by such a complex international scenario are likely to have an impact on the performance of IPOs. Besides, there has been a slowdown in follow-ons, which were an important element in the stock market performance last year.

Were the IPO values in 2017 below expectation, as only the Burger King offer was priced at the top end of indicative range? What are the expectations for the year in terms of asset appreciation and new IPOs? Are market volatility and political instability worrisome?

PN: I wouldn’t say so. If an IPO is priced, it means that the company and its controlling shareholders were somehow satisfied with the values. Nevertheless, although this is not our area of expertise, we believe that the IPO ranges this year are already taking last year’s history into account. As I said, political instability is a matter of concern.

Pinheiro Neto has acted in the IPO of PagSeguro, the first to be completed in the Brazilian market in 2018, and eventually priced above indicative range. How would you describe this transaction in terms of its importance for the Brazilian market?

PN: This is an extremely important transaction for the Brazilian economy in that it showed the possibility of Brazilian tech companies accessing the US market, which is much more comfortable with such types of companies, at an adequate valuation. This will undoubtedly encourage other companies to follow suit. On the other hand, the successful outcome for a transaction not carried out in Brazil should deserve careful consideration locally. At country level, we must think of how to make our markets more open and attractive to international investors.

From 2016 to 2017, the number of follow-ons also picked up in terms of contribution. Which were the factors that most influenced those moves, and what could be expected for 2018?

PN: I believe that in 2016 and 2017 there was a pent up demand for follow-on public offers by local companies. As the markets opened up, large-sized and well-settled listed companies were a natural bet for investors. For 2018, it seems that the options will not be so plentiful, but we still expect some follow-on along the year.