Relatório Mensal Brasil – Janeiro 2020

Fusões e Aquisições – Panorama setorial 

Após o excelente dinamismo do mercado de fusões e aquisições registrado em 2019, existe uma expectativa positiva para 2020 tanto em número de transações quanto em valor total das mesmas, em grande parte impulsionada pelo plano de privatizações do governo.  

Valor e número de transações 

O TTR – Transactional Track Record monitora constantemente o mercado e continua atualizando os dados de 2019, já que muitas transações ainda estava sob duras cláusulas de confidencialidade. Os números do ano passado estão cada vez melhores, já são 1.487 deals mapeados.  

Em uma análise mensal, a mais conveniente para um relatório com apenas um mês em 2020, janeiro acaba por decepcionar os mais optimistas, foram 62 deals registrados frente aos 112 registrados em janeiro de 2019. Do total de transações, 24 tiveram seu valor divulgado que somaram aproximadamente R$ 8,7 bilhões.  

Análise setorial  

Energia e Energia Renováveis 

Em 2019 foram mapeadas 130 transações neste setor, o que representa uma alta de 4% em relação ao ano de 2018. O valor total movimentado foi de aproximadamente R$ 154 bilhões, 164% maior do que o ano anterior.  A maior parte das transações foram no segmento de Óleo e gás, 61 negócios, especialmente a aquisição de blocos de exploração de petróleo.  

Educação 

Este setor terminou 2019 com 69 transações registradas, o que representa uma alta de 17% em relação ao ano de 2018.  É um setor no qual crescem os movimentos de fusões e aquisições a cada ano, desde 41 transações registradas em 2015, 40 em 2016, 45 em 2017 e 59 em 2018.  

Do total de transações em 2019 apenas seis envolveram empresas estrangeiras do lado comprador, sendo os Estados Unidos o mais ativo, tendo estado presente em quatro negócios. 

Transporte, Aviação e Logística 

Em 2019, se registraram 89 operações neste setor, o que corresponde a um aumento de 31% em relação a 2018, que registrou 68 transações. O valor total movimentado em 2019 foi de R$ 12,28 bilhões, representando un aumento de mais de  100% em relação a 2018. Este resultado foi bastante impulsionado pela aquisição de 88,67% de participação na Supervia, por parte do grupo chinês Guarana Urban Mobility, transação que movimentou R$ 3,4 bilhões. 

Indústria Alimentícia 

Em 2019 foram mapeadas 64 transações da indústria alimentícia, que reflete uma alta de 51% em relação ao ano de 2018. O valor total que foi movimentado em 2019 foi de R$ 9,5 bilhões, representando uma diminuição de 25% em relação a 2018. A maior transação no setor da indústria alimentícia foi a aquisição de 31,17% na National Beef Packing Company por parte da Marfrig, operação que movimentou R$ 3,6 bilhões.  

Tecnologia e Telecom 

O setor de tecnologia e telecomunicações foi o grande impulsionador da economia brasileira no ano de 2019, por isso, o TTR – Transactional Track Record conseguiu mapear 459 transações que representaram a movimentação de exuberantes R$ 25,5 bilhões. Em relação ao ano de 2018, o valor transacionado aumentou em 13% e o número de transações em 25%. 

A maior transação no setor de tecnologia e telecomunicações foi a aquisição de 100% da Nextel Brasil por parte da América Móvil, que representou um movimento de R$ 3,6 bilhões.   

Relatório Trimestral Brasil – 4T 2019

Brasil registra 1448 Fusões e Aquisições em 2019

R$ 307 bilhões foram transacionados no Brasil em 2019 

Aquisições de empresas de Tecnologia crescem 39% em 2019 

O ano de 2019 terminou consolidando uma tendência de aquecimento na dinâmica das Fusões e Aquisições. O Brasil continua liderando o mercado da América Latina em fluxo de transações em diversos aspectos, segundo o mais recente Relatório Mensal do TTR – Transactional Track Record.

Valor e número de transações 

Durante o ano de 2019 o TTR – Transactional Track Record mapeou 1.448 transações envolvendo empresas brasileiras, o que representa um aumento de 17,5%. O valor total transacionado foi de R$ 307 bilhões, uma alta de 58,6%. São números muito positivos e que vem crescendo a cada ano, foram mapeadas 1.054 transações em 2016; 1.197 em 2017; e 1.236 em 2018. 

Tipo de transação 

As transações realizadas pelos investidores financeiros (Fundos de Private Equity e Venture Capital) representam cerca de 40% do total de transações e somam aproximadamente R$ 35 bilhões, tendo em conta apenas as que possuem valor não confidencial. 

Setor com mais atividade 

Mais uma vez o setor de tecnologia se afirma como o grande líder em número de transações com 351 negócios registrados, o que representa um crescimento de 39% em relação ao mesmo período do ano passado. Mais da metade das transações neste setor foram realizadas por investidores financeiros (Fundos de Private Equity e Venture Capital). 

Âmbito Geográfico 

O TTR mapeou um total de 328 transações onde empresas brasileiras foram adquiridas por estrangeiras (cross-border inbound) e um valor total de R$ 174 bilhões. 

Este ano as empresas dos Estados Unidos foram as que mais compraram empresas brasileiras,  com 112 negócios registrados, o que representa um aumento de 10,2% em relação a 2018. No sentido inverso os Estados Unidos foi o destino favorito das empresas brasileiras que realizaram aquisições no exterior. 

Private Equity

Os fundos de Private Equity transacionaram um total de R$ 25,2 bilhões em 2019, o que representa um aumento de 27,3% em relação ao ano de 2018. Este valor é uma referência tendo em conta que apenas 51% das transações tiveram seus valores divulgados. 

A maior parte dos negócios envolveram fundos estrangeiros, um total de 54 transações que movimentaram R$ 15,9 bilhões. 

O setor que mais atraiu o interesse dos fundos de Private Equity foi o Financeiro e Seguros com 18 transações que representaram um aumento de 125% em relação ao ano anterior, seguido do setor tecnológico, que cresceu 33%. 

Venture Capital  

Em 2019, os fundos de Venture Capital transacionaram mais de R$ 10 bilhões, o que retrata um crescimento de 20,7% em relação ao ano de 2018. Podemos ressaltar que de 274 transações, 190 foram realizadas por fundos brasileiros e o restante por fundos estrangeiros. 

O setor que mais atraiu o interesse dos fundos de Venture Capital foi o tecnológico com 160 transações, o que representa um aumento de 40%. O fundo brasileiro Redpoint e.Ventures terminou o ano como o mais ativo com 18 transações, seguido pelo também brasileiro Canary com 16 investimentos. 

Mercado de capitais 

Em relação a IPOs, o ano terminou com oito aberturas de capital concluídas e mais quatro em andamento. No total as completadas somaram cerca de R$20 bilhões movimentados.  

A partir de 2017, vemos um grande crescimento na busca de financiamento por meio da abertura de capital, com um salto de apenas um IPO em 2016, para 11 em 2017, com R$ 20,6 bilhões captados. A partir disso houve um fluxo sem muitas variações radicais, desta forma, em 2018 houve uma diminuição de 45% no número de IPOs, porém apenas 6% na redução do montante total. 

Transação TTR do Trimestre

A conclusão da aquisição pela América Móvil de de 100% da Nextel Brasil e suas subsidiárias foi eleita pelo TTR como a transação destacada do quarto trimestre. O valor da operação foi de USD 905m.

Em lei brasileira a América Móvil contou com a assessoria do BMA – Barbosa Müssnich Aragão. No valod vendedor o escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados foi assessor da NII Holdings.

Rankings de assessoria financeira e jurídica 

Com referência aos assessores financeiros, o Banco Itaú BBA lidera o ranking em volume com 44  transações, enquanto o ranking por valor total é liderado pelo BR Partners com R$ 52,6 bilhões. 

Já na assessoria jurídica, no tocante ao volume de transações o escritório Pinheiro Neto Advogados lidera o ranking com 108 transações assessoradas. Já o ranking por valor total é liderado pelo escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados com um total de R$ 63,1 bilhões.

DealMaker Q&A

TTR DealMaker Q&A com Maria Elisa Gualandi Verri, sócia do TozziniFreire Advogados

Membro do Comitê Executivo de TozziniFreire, corresponsável pela prática Societária e de Fusões e Aquisições do escritório e pela área de Investimento Social Corporativo, Maria Elisa cultivou sempre uma visão multidisciplinar do direito, destacando-se na área contratual – conhecimento que vem utilizando em aquisições e vendas de empresas. Também possui ampla experiência na coordenação de assessoria a empresas em geral, notadamente em assuntos contratuais e societários.

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TTR: Como você caracterizaria a atividade de M&A no mercado brasileiro até agora este ano?

A atividade de M&A veio em um crescente ao longo do ano, aproximando-se das expectativas que existiam com a chegada do novo governo. Além disso, incertezas econômicas e políticas vêm sendo superadas com um progressivo aquecimento. Conforme os números apresentados nos relatórios da TTR em 2019, o valor total de transações já é superior em relação ao ano passado e há boa expectativa para os próximos meses.

Elementos essenciais para o fortalecimento da confiança no país são as Reformas da Previdência e Tributária, que contribuirão de maneira significativa para aumentar a movimentação no mercado brasileiro. 

Outro fator que impulsionará a atividade de M&A nos próximos anos é a agenda de privatizações, concessões e parcerias público-privadas (PPPs), cenário no qual é possível acompanhar um crescimento já em 2019. 

TTR: Como o clima político atual está impactando a tomada de decisões em fusões e aquisições?

O primeiro ano de governo é um momento de transição e há muitos desafios políticos e econômicos, mas o país não perdeu seu papel relevante no panorama global e continua sendo um dos mercados emergentes mais promissores para os investidores estrangeiros. 

Vale destacar duas décadas de estabilidade política, com uma democracia estabelecida, com instituições sólidas e controle da inflação. Além disso, o atual governo está implementando reformas sobre as quais havia expectativa e que se fazem prementes para manutenção da estabilidade econômica. 

Existe também uma expectativa em relação ao crescimento no ambiente econômico que favorece um cenário de interesse para investidores estrangeiros, o que nos leva a apostar no aquecimento da atividade de M&A no Brasil. 

TTR: Qual o impacto da Lei de Liberdade Econômica na atividade de M&A no país?

A Lei da Liberdade Econômica busca desburocratizar a atividade empresarial e estimular o empreendedorismo e a inovação, o que naturalmente traz reflexos positivos para a atividade de M&A.

Regras mais claras sobre responsabilidade do sócio/acionista e da pessoa jurídica, a possibilidade de sociedades unipessoais, regras envolvendo desburocratização de documentos e procedimentos, estão na esteira de um movimento que aproxima o ambiente de negócios no Brasil ainda mais aos padrões internacionais.

TTR: Como a tendência crescente da responsabilidade social corporativa afeta as decisões de investimento?

Cada vez mais as empresas têm levado em consideração questões de responsabilidade social e compliance em suas decisões estratégicas. O crescente escrutínio da sociedade e do mercado tem colocado as empresas sob o holofote, tornando sua cadeia de valor ainda mais suscetível a riscos de imagem e financeiros, entre outros. 

Ao avaliar um investimento, já não é suficiente considerar apenas fatores de natureza econômica. Práticas de responsabilidade social corporativa, de posicionamento da empresa na sociedade e seu nível de compliance são hoje elementos valiosos na tomada de decisão. 

A conscientização nesse sentido é parte de um ciclo virtuoso que movimenta empresas que buscam investimento e desinvestimento, com engajamento em iniciativas que trazem mudanças concretas nas boas práticas empresariais e na sociedade. 

TTR: Como as necessidades de consultoria de investimentos socialmente diferentes diferem das necessárias para qualquer outra transação?

O investimento social de impacto veio para ficar e requer habilidades negociais, transacionais e legais similares àquelas aplicáveis a qualquer outro investimento. De qualquer modo, há de se ter o olhar apurado para o resultado final; ou seja, para o impacto que se visa gerar na sociedade.

DealMaker Q&A

TTR DealMaker Q&A with Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados Partner Guilherme Bueno Malouf

Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados Partner Guilherme Bueno Malouf is Head of the Business Law Department, which covers our M&A and Private Equity, Corporate, and Capital Markets practices. Expert in M&A transactions, private equity investments, organization of structured investment funds, especially Equity Investment Funds (FIP), Real Estate Investment Funds (FII), and Credit Rights Investment Funds (FIDC). Has extensive experience in the food and beverage, steel, cement, real estate, energy, services, technology, and retail. Part of the Asian Desk of the firm.

TTR – To begin with, Mr. Malouf, could you give us your opinion on the progress of the Brazilian M&A market in 2019?

It has been a good year for M&A, with a high number of transactions. Most active sector has been technology, but other sectors, such as oil&gas, health, education, real estate and timber have also been active.
We have seen some interesting high-end transactions involving Petrobras, Hapvida, Positivo, Madero and Cecrisa and our firm has been involved in a number of them.

TTR – You have advised in M&A deals in the technology sector, the most active in the country in recent years. So, what can you tell us about the evolution of this sector?

We have seen lots of deals and increasing competition in Brazil. Many of these transactions have been consummated in record-breaking timeframes. In terms of evolution, I would say that many players, who initially approached these transactions with a venture capital mindset (i.e., less concerned about liabilities and indemnification) realized that in Brazil tax and labor issues require a deeper analysis, not only to validate the business model of the enterprise, but also to identify potential liabilities and allow the investor to negotiate a suitable protection (i.e., indemnity and collateral). 

TTR – What other sectors do you think can follow in its footsteps and why?

I think actually it is the other way around. The tech world is now balancing more and adjusting to the more traditional M&A standards. It is not impossible, however, that the fast-moving approach commonly seen in tech deals be replicated in other sectors, but this still remains to be seen.

TTR – Following from the previous question, and as an expert in the field, how has the development of the technology sector affected the legal concept of Intellectual Property? What new challenges arise from it?

Technology development and centricity on data are bringing questions about the extension of ownership and intellectual propriety rights. Issues related to ownership of personal data databases, scrapping information from public available sources, fair use with respect to copyright and disputes what constitutes unfair competition will become more and more frequent and complex. A bigger issue to be addressed is related to copyright in connection to works created by Artificial Intelligence, which is already a reality. To what extent such works will be copyrightable in light of the fact that are not human creations? We are not yet close to any consensus about how to deal with several of those issues but the implications to the intellectual property concept are evident.

TTR – Another of your areas of expertise is capital markets. After its start at the beginning of the year, how do you rate its operation so far in 2019? What is your forecast for the end of the year?

2019 has been a very good year for capital markets. CVM (the Brazilian SEC) has registered 14 public offering of equity securities, totaling more than R$35 billion. This is a huge increase from the average of the previous years.  In addition, a total of 38 “limited effort” public offering of equity securities (known as “476 offerings”) have already been completed and involved a total of R$32 billion. Our debt market (debentures) has remained hot as well.

We continue very active and our projections are for a very active end of 2019 and beginning of 2020.

TTR – Finally, also considering your experience in Private Equity, how do you expect that type of investment to progress?

Structure-wise, the use of FIPs (our private equity investment fund) by foreign PE firm has been under a huge scrutiny of tax authorities. My perception, though, is that the current administration wants to foster foreign investments, including PE investments, and that a middle ground solution will be set. The enactment of the “economic freedom act” is an indication of that.

Venture and Seed Capital investors tend to be more innovative, and many times structure their investments either through an offshore vehicle (whose sole asset is the investment in the Brazilian target) or through loans or debt securities. Such structures allow the investor not only an easier exit but also enhanced protection against liabilities of the target companies (that in Brazil many timed pierce the corporate veil and are attributed to shareholders).

Relatório Mensal Brasil – Outubro 2019

Volume de Fusões e Aquisições cresce 7% até outubro de 2019

Segundo o mais recente Relatório Mensal do TTR – Transactional Track Record, em parceria com o TozziniFreire Advogados e a LexisNexis, o mercado brasileiro de fusões e aquisições inicia o último trimestre do ano com 107 transações registradas no mês de outubro, e um total de 1.081 desde janeiro, uma alta de 7% em relação ao mesmo período de 2018. O valor total transacionado ao longo do ano foi de 169,6 bilhões de reais, o que representa uma alta de 3%.

O segmento Tecnologia segue como o mais atrativo para os investidores, com um total de 282 transações, 32% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.  O Setor Financeiro e Seguros aparece na segunda colocação, com 161 operações, aumento de 12%, seguido pelo segmento Imobiliário, que cresceu 55% e chegou a 107 negócios realizados. 

Transações cross-border

No âmbito das transações cross-border, foram contabilizadas 245 aquisições de empresas brasileiras por investidores estrangeiros (inbound acquisitions) no período de janeiro a outubro, totalizando 82,8 bilhões de reais em investimentos. As empresas com sede nos Estados Unidos seguem como as que mais realizam aquisições de empresas nacionais, 94 negócios que somam 13,9 bilhões de reais.

No caminho oposto (outbound acquisitions), as aquisições realizadas por empresas brasileiras no exterior somam 15,2 bilhões de reais em 2019, tendo como alvo prioritário os Estados Unidos, onde foram investidos 5 bilhões de reais em 15 transações. A Argentina surge na segunda colocação, com sete transações que movimentaram 125 milhões de reais. 

Private Equity e Venture Capital

Os investimentos realizados por fundos de private equity em empresas brasileiras sofreram uma queda de 21,95% no número de deals – 64, enquanto o volume financeiro registrado, 16,9 bilhões de reais, ficou 7% abaixo do anotado em período homólogo do ano anterior (Janeiro-Outubro). Vale destacar que 38 dos 64 investimentos foram realizados por fundos estrangeiros.

Os investimentos de venture capital também fecharam o período de janeiro a outubro com considerável aumento no número de transações. As 211 rodadas de investimento apontadas pelo TTR ficaram 15% acima do registrado no mesmo intervalo de 2018, e revelaram valores que somam 8,75 bilhões de reais, o que represente uma alta de 40,95%. Do total de investimentos, 148 foram realizados por fundos brasileiros. Uma das mais recentes e relevantes foi o aporte de capital recebido pela brasileira
Olist  no valor de BRL 190m em uma terceira rodada de investimentos liderada pelo Softbank. Fundada em 2015, a Olist atende pequenos varejistas físicos, disponibilizando seus produtos em lojas virtuais em marketplaces maiores.

Transação TTR do Mês

A transação destacada pelo TTR foi a conclusão da aquisição pela CPFL Energia da totalidade da participação de 47% detida pela sua controladora State Grid Brazil Power Participações na CPFL Renováveis.

A operação contou com a assessoria financeira do Banco Itaú BBA e do Banco UBS Brasil, este último assessorado pelo Cescon, Barrieu Flesch & Barreto Advogados. A CPFL Energia foi assessorada pelo BMA – Barbosa Müssnich Aragão.

Rankings Financeiros e Jurídicos