BRASIL: FUSÕES E AQUISIÇÕES MOVIMENTAM R$ 140 BILHÕES NO 1º SEMESTRE DE 2017

  • TTR registra 513 transações no primeiro semestre de 2017 e valor de R$ 140 bilhões
  • Brasil tem maior número de transações domésticas na LatAm no 1S17, total de 349
  • Aquisição da NTS pela Brookfield Asset Management é a transação do trimestre
Insight TTR

No período de janeiro a junho de 2017, o número de transações envolvendo a aquisição de participação em empresas que atuam na produção de eletrônicos aumentou 75%, comparado ao mesmo período de 2016. Uma das oprações de destaque do semestre foi o aporte de capital de R$2 milhões na Chip Inside. A startup de tecnologia desenvolveu um colar adaptado ao pescoço dos bovinos com capacidade de monitorar o comportamento dos animais a partir da ruminação, do ócio e da reprodução, contribuindo para a saúde e prevenção de doenças.

 

 

De acordo com o Relatório da Transactional Track Record e LexisNexis sobre o mercado de fusões e aquisições brasileiro, de abril a junho de 2017 foram registradas 245 transações, um pequeno crescimento de 4,7% comparado ao ano passado. Deste total, 104 operações tiveram valores divulgados que somam R$63,3 bilhões, aumento de 121% em relação ao 2T16. Entre os subsetores mais ativos do trimestre, estão Tecnologia (47 transações), Financeiro e Seguros (36) e Distribuição e Retail (25).

O balanço final do primeiro semestre foi de 513 transações e R$ 140 bilhões, um valor 175% maior que o período homônimo. Destaque para o setor Financeiro e Seguros, que cresceu 53%.

Fusões e aquisições brasileiras na América Latina

No panorama latinoamericano, o Brasil se destaca com o maior número de transações domésticas no primeiro semestre de 2017, um total de 349. O país continua na mira dos mercados estrangeiros e foi protagonista de 109 aquisições inbound, mais que o dobro do mercado mexicano, que registrou 48 operações cross-border inbound.

O poder de compra do país no exterior é inferior ao de Chile e México. Ambos os países realizaram mais aquisições no exterior (20 e 33 respectivamente) do que o Brasil, que somou 19 transações outbound no semestre. O número de desinvestimentos estrangeiro em participadas brasileiras chegou a 39, o dobro dos demais países latinoamericanos.

A maior transação do trimestre na América Latina ocorreu em território brasileiro: a aquisição da Nova Transportadora do Sudeste (NTS) pela Brookfield Asset Management por R$13,2 bilhões.

Cross-border

O país que mais adquiriu negócios no Brasil foi os Estados Unidos, com o saldo de 35 transações e investimento de R$12,3 bilhões no primeiro semestre de 2017. Na sequência por número de operações estão França e Alemanha.

O país norte-americano foi também o alvo dos investimentos brasileiros, que adquiriu 11 empresas e aplicou R$511 milhões nos Estados Unidos de janeiro a junho de 2017. O maior valor investido no exterior foi realizado no Reino Unido, onde o Brasil injetou R$3,7 bilhões em uma única transação ainda em andamento. A Natura, empresa de cosméticos, fragrâncias e higiene pessoal, assinou contrato para adquirir 100% das ações de emissão da The Body Shop, empresa que se dedica à fabricação e comercialização de cosméticos e produtos de beleza detida pela L’Oréal.

Private Equity e Venture Capital

No segundo trimestre de 2017, o TTR registrou 27 operações de private equity, um aumento de 23% em relação ao mesmo período de 2016. Deste total, 12 revelaram valores que somam R$7,6 bilhões, crescimento de 62%. Entretanto, o acumulado do semestre é inferior ao ano passado: 44 transações – uma redução de 19% – e R$9,9 bilhões. O setor mais ativo foi o de Saúde, Higiene e Estética, com sete operações e um crescimento de 40%. A gestora destaque do semestre é a Pátria Investimentos, que participou de cinco transações contabilizadas no TTR.

Já no cenário de venture capital, foram registradas 44 operações, que revelaram valores de aproximadamente R$ 1 bilhão, um aumento de 188% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O acumulado do semestre totaliza em 87 transações e o valor de R$1,5 bilhão. O subsetor mais ativo foi Tecnologia, com 43 transações. O fundo destaque foi o Bossa Nova Investimentos, com 17 operações computadas no database.

Transação do Trimestre

A maior operação do período foi escolhida também pela TTR como transação do trimestre: a conclusão da venda de uma participação no capital social da Nova Transportadora do Sudeste (NTS) para a Brookfield Asset Management. O valor total recebido pela vendedora Petrobras é composto de US$2,59 bilhões, referentes à venda das ações, e US$1,64 bilhões de debêntures conversíveis em ações emitidas pela NTS. O restante, US$850 milhões, será pago em cinco anos e atualizado no período.

A NTS opera uma rede de gasodutos na região sudeste. A operação faz parte do programa de parcerias e desinvestimentos que totalizou USD 13,6bi no biênio 2015-2016.

A Petrobras contou com a assessoria financeira do Banco Bradesco BBI e jurídica do escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, bem como do Hogan Lovells Brasil. Já a Brookfield foi assessorada pelos escritórios Pinheiro Neto Advogados, Torys e Norton Rose Fulbright.

Rankings – Assessoria Financeira & Jurídica

Confira o ranking TTR de assessores Financeiros e Jurídicos (year to date) no relatório trimestral.

 

TTR in the Press

FOLHA DE SP –  “De papel passado

CONSULTOR JURÍDICO – “Mattos Filho lidera assessoria em fusões e aquisições no 2º trimestre

MONITOR DIGITAL – “Mercado de fusões e aquisições movimenta R$140,5 bi no semestre

Relatório Completo

 

ENTREVISTA: ÍÑIGO DEL VAL – ALLEN & OVERY ESPAÑA

Socio en 
Allen & Overy España

¿Cómo definiría usted la situación del mercado de fusiones y adquisiciones español en el ecuador de 2017? ¿Podemos hablar de valoración positiva?

Desde luego. Motivado por factores ya conocidos como la alta liquidez y el acceso al crédito, el mercado está muy activo. Los inversores tienen más problemas para encontrar activos que para encontrar recursos financieros y eso está haciendo que la competencia por los activos de mayor calidad sea muy alta. Hemos visto muchos procesos competitivos, aunque no siempre se han cerrado las operaciones (como por ejemplo el proceso de subasta de Redexis).

Algo que se puede mencionar de este ejercicio es el mayor número de deals grandes. En España es habitual que haya al año entre 6 y 10 deals por encima de los 500 millones de EV; sin embargo, este año el número de deals por encima de esas magnitudes puede acabar siendo sustancialmente mayor. Los sectores en los que se están produciendo estos deals están bastante localizados: infraestructuras, energía y en menor medida, el sector financiero.

Uno de los segmentos de mercado en los que usted cuenta con experiencia es el de private equity, que por el momento está experimentando una tendencia positiva respecto al año pasado. ¿Cree que este momento dulce es coyuntural o se ha alcanzado una madurez manifiesta en dicho mercado?

Como he señalado antes, el éxito en el fund raising de muchos fondos, el acceso al crédito y el número de players en el páis (con presencia propia o desde otros centros financieros) hace que el sector se mueva mucho y sea muy competitivo. No sé si se puede hablar de madurez pero sí de un mercado amplio, sano y con mucha capacidad de inversión.

Ha participado usted precisamente en una de las operaciones de private equity más relevantes del año, como es el secondary buyout en el que la francesa PAI Partners adquiere SARquavitae, gestora española de residencias para mayores. Por criterios de cantidad y tamaño puede decirse que en los últimos años ha existido un interés notorio por parte de inversores extranjeros en empresas españolas del sector salud. ¿Qué motiva este interés? ¿Cree que veremos más transacciones relevantes en este sector a corto o medio plazo?

Por el tipo de activo son operaciones de gran tamaño que atraen mucha atención. El sector de salud en España es sano, sofisticado, desarrollado y atrae inversores porque tiene capacidad de crecimiento, pero no creo que sea el sector donde más operaciones se realicen. Como he comentado los sectores de infraestructuras y energía son los más activos en el tramo alto de valor de las operaciones.

Otra de las operaciones en las que ha participado en 2017, la adquisición de un 20% de CLH por parte de Macquarie Group, nos introduce otro sector que continúa siendo muy dinámico en el mercado de fusiones y adquisiciones español: el de petróleo y gas. ¿Cree que la apuesta de inversores por este sector se mantendrá en los próximos años o habrá un viraje radical hacia el sector, ya presente y consolidado, de las energías renovables?

Infraestructuras siempre será un sector activo en M&A en España; ya sea de consolidación como de inversión oportunista; siempre que se mantenga un marco regulatorio estable y racional. En un marco regulatorio estable, son inversiones de menor riesgo y menor retorno pero que dan respuesta a un gran número de inversores, tanto institucionales de forma independiente como a través de fondos más estructurados.

Como bien señalan, el sector de las energías renovables es un sector consolidado. Tenemos grandes empresas en este ámbito con tecnología mundialmente reconocida y España, por diferentes motivos, tiene una oportunidad única de consolidarse como un líder mundial en este sector. De nuevo, un marco regulatorio estable y racional serán fundamentales para acometer ese objetivo.

Por último, también se incluye usted en el equipo que ha asesorado a Lone Star en la salida a Bolsa de la promotora inmobiliaria española Neinor Homes. Aunque son más frecuentes en el Mercado Alternativo Bursátil, muchas empresas del sector inmobiliario están optando por cotizar en Bolsa, y otras muchas se lo plantean. ¿Por qué este auge de cotizadas inmobiliarias? ¿Cree que este sector tiene margen para crecer sin cometer errores que aún podríamos definir como presentes, o podríamos estar más cerca de lo que pensamos de una nueva burbuja inmobiliaria?

Esta es una muy buena pregunta. En mi opinión debemos diferenciar el sector inmobiliario del constructor. Todas las empresas que vemos saliendo a bolsa (sea el MAB o no) son sociedades de tenencia y gestión de inmuebles no constructoras. Estar en bolsa implica unas obligaciones de transparencia y control que una sociedad no cotizada no tiene; si estamos ante una nueva burbuja, no lo sé, pero creo que estando parte del sector sometido a la regulación del mercado de capitales podría, quizás, atenuar o avanzar la misma si existiera.

¿Qué cree usted que depara al mercado transaccional español en la segunda mitad de 2017?

Creo que seguirá igual de activo. Veremos como muchas de las operaciones que se están estudiando se cierran y otras comenzarán a analizarse. Es el fruto de la existencia de fondos para invertir. Todo dependerá de que se encuentren los activos idóneos y de que la situación política y regulatoria sea estable.

Brasil: aquisição de participação em empresas que atuam na produção de eletrônicos aumenta 75%

No período de janeiro a junho de 2017, o número de transações envolvendo a aquisição de participação em empresas que atuam na produção de eletrônicos aumentou 75%, comparado ao mesmo período de 2016. Uma das oprações de destaque do semestre foi o aporte de capital de R$2 milhões na Chip Inside. A startup de tecnologia desenvolveu um colar adaptado ao pescoço dos bovinos com capacidade de monitorar o comportamento dos animais a partir da ruminação, do ócio e da reprodução, contribuindo para a saúde e prevenção de doenças.

 

ESTADOS UNIDOS INCREMENTA SU INTERÉS POR EL MERCADO ESPAÑOL EN 2017

Estados Unidos, históricamente considerado como el primer país extranjero que más inversiones realiza en el mercado M&A de España, ha incrementado su interés por el mercado transaccional español en los cinco primeros meses de 2017, según datos recientes de TTR (www.TTRecord.com). Este comportamiento queda patente, tanto en el número de operaciones llevadas a cabo, el cual se ha incrementado en un 57,14%, como en el importe de las mismas, con un crecimiento del 171,78%, respecto al mismo periodo del año 2016.

Análisis general de deals

El número de operaciones con valor divulgado ha aumentado, de 16 registradas en 2016, a 22 contabilizadas en 2017, lo que ha contribuido positivamente al aumento del importe de las transacciones. De este registro de 2017, hay siete operaciones pendientes de cierre, mientras que las 28 contabilizadas en 2016 ya han sido concluidas.

Por su parte, en los cinco primeros meses del año, 42 operaciones registradas responden a un interés estratégico, mientras que únicamente 2 transacciones se han llevado a cabo como parte de un proceso de restructuración o liquidación de empresa.

Además, nueve de las operaciones registradas se han articulado a través de ampliaciones de capital.

 

Segmento del mercado

Hasta mayo de 2017 se han producido dos operaciones de mercado alto por un importe de EUR 2.482,63m, mientras que en 2016 solo hubo una transacción de EUR 826,54m. Por su parte, el número de operaciones de mercado medio ha sido inferior en el periodo analizado de 2017 que en el mismo periodo de 2016 (4 frente a 5, respectivamente), aunque 2017 ha sido superior en importe (EUR 1,574,03m en 2017, frente a EUR 508m en 2016).

Por último, tanto el número de operaciones de bajo mercado como el importe de las mismas ha sido superior en 2017 que en 2016, con 16 y 10 operaciones, valoradas en EUR 443,64 y EUR 21,36, respectivamente. Este análisis evidencia y desglosa la diferencia del importe registrado entre los cinco primeros meses de 2017 y los cinco primeros meses de 2016.

 

Subsectores

Por número de operaciones, los inversores estadounidenses muestran un especial interés inversor en el sector inmobiliario, históricamente relevante en España, en el sector tecnológico, muy presente en las operaciones de M&A a nivel internacional, y en el sector financiero y de seguros, en el que se incluyen frecuentes compras de carteras de deuda.

Por su parte, en términos de importe, en 2017 destaca el sector financiero y de seguros, como consecuencia de la adquisición de Allfunds Bank por Hellman & Friedman y Government of Singapore Investment Corporation (GIC), así como de otras adquisiciones de carteras de deuda.

 

Tipo de operación

Los tipos de transacción con mayor número de operaciones tanto en 2016 como en 2017 han sido las adquisiciones de activos (11 frente a 16, respectivamente) y las adquisiciones de participaciones mayoritarias (15 frente a 16). Por su parte, las operaciones de private equity (1 frente a 9) y venture capital (2 frente a 10), han aumentado de manera significativa, tanto en número como en importe, de 2016 a 2017.

De otro lado, los dos tipos de operación con menos registros han sido las adquisiciones de participaciones minoritarias (1 frente a 10) y las fusiones (de ninguna en 2016, a 2 en 2017).

 

Clasificación por países vendedores

En la mayoría de las adquisiciones realizadas por inversores estadounidenses, tanto en 2017 como en 2016, la contraparte es española. Sin embargo, en 2017 también se han producido varias adquisiciones a vendedores de otros países, originales de Estados Unidos y Francia, principalmente.

 

Ranking de operaciones

Hasta mayo de 2017, Rousaud Costas Duran, Cuatrecasas España, Freshfields Bruckhaus Deringer España, y Uría Menéndez España, han sido los asesores legales más destacadosca lo largo de 2017 en lo que respecta a las inversiones provenientes de EE.UU. en el mercado M&A de España, con 4 asesorías realizadas en cada firma legal.

NÚMERO DE TRANSACCIONES EN EL SECTOR FINANCIERO Y DE SEGUROS DE MÉXICO CRECE UN 200%

A lo largo de 2017 se han registrado un total de seis transacciones de venture capital en el sector Financiero y de Seguros, lo que ha supuesto un incremento de un 200% en el número de operaciones de este tipo respecto al mismo periodo en 2016, en el cual se registraron solo dos transacciones. En cuanto a las operaciones realizadas entre sociedades locales y entidades con sede fuera de México (cross-border), se observa que, en contraste con las operaciones del mismo periodo del año pasado, de las seis operaciones registradas, cuatro de ellas muestran que una de las partes involucradas (compradora, vendedora o target) no ha sido de nacionalidad mexicana.