Dealmaker Q&A

TTR Data Dealmaker Q&A com Maurício Bergamaschi Co-Founder e VP de M&A da Galapos

Maurício Bergamaschi

Sócio fundador da Galapos e responsável pela área de M&A. Formado em economia pela Universidade Federal do RS e certificado pela Alliance of Merger & Aqcquisition Advisors, carrega mais de 30 transações concretizadas nos últimos anos.


Considerando o atual cenário de maior seletividade nos investimentos, como a Galapos está equilibrando seu foco nos segmentos de M&A, Private Equity e Venture Capital no Brasil em 2025? Quais setores vocês identificam como mais promissores nesse contexto?

Vivemos um momento de juros elevados e instabilidades políticas, o que não é novidade no Brasil. Mesmo em anos mais turbulentos, a atividade de M&A permanece ativa, com cerca de 1.500 transações anunciadas por ano. Esse momento, porém, aumenta a seletividade e percepção de risco dos investidores, por isso nos mantemos flexíveis nos diferentes segmentos — M&A, Private Equity e Venture Capital — justamente por entender que boas oportunidades sempre podem surgir.

Fundos de private equity e venture capital, por exemplo, normalmente trabalham com regras de retorno mais agressivas, exigindo evidências claras de crescimento consistente e acelerado das empresas avaliadas.

Já com players estratégicos, há sempre espaço para alavancar sinergias e criar valor de forma mais imediata, o que tende a tornar essas transações mais atrativas em cenários turbulentos.

Em relação aos setores promissores para 2025, a tecnologia segue em destaque, com ênfase em SaaS, cibersegurança e inteligência artificial. Além deles, corretagem de seguros, varejo alimentar, produtos biológicos e geração de energia aparecem como áreas relevantes para buscar oportunidades. O agronegócio, em especial, vem sendo o grande propulsor da nossa economia e deve passar por grandes transformações, o que abre mais espaço para transações. Esses segmentos combinam crescimento projetado, potencial de inovação e economias de escala, fatores que costumam atrair capital mesmo em períodos de maior cautela.

O ambiente regulatório brasileiro tem evoluído significativamente nos últimos anos. Quais são os principais desafios que a Galapos enfrenta atualmente em relação à regulação ao assessorar transações de M&A? Como fatores como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e as diretrizes do CADE impactam suas operações?

Nossa atividade sempre foi baseada no extremo sigilo, além disso, como fazemos parte de uma grande instituição financeira, seguimos diretrizes extremamente rígidas em termos de compliance e confidencialidade em geral. Por tudo isso, sempre enxergamos incrementos regulatórios com bons olhos, pois isso ajuda a filtrar o mercado e evidenciar os prestadores de serviços que atuam com seriedade.

Quanto ao CADE, entendemos que existe espaço para que o órgão evolua em relação a prazos e processos. Além disso, seria saudável categorizar melhor as transações: não faz sentido uma transação meramente imobiliária percorrer o mesmo rito que a venda de uma empresa que representa um ato de concentração de fato. Por vezes, essa generalização acaba encarecendo e alongando demasiadamente o prazo de transações bastante simples.

O Brasil tem mantido uma posição de destaque no mercado de M&A da América Latina. Quais fatores você acredita que consolidaram esse protagonismo? Como você enxerga a evolução da participação do Brasil no mercado regional nos próximos anos?

O tamanho do seu mercado consumidor — quase metade da população do continente — é fator impossível de ser desconsiderado. Além disso, a resiliência da economia atrai quem pensa em longo prazo, mesmo em ambiente de instabilidade política, jurídica, fiscal e cambial. Seguimos sendo um país de oportunidades, do futuro, muito pela nossa incapacidade de preencher esses gaps claros em produtividade, infraestrutura, logística… O investidor vê o copo meio cheio, ou seja, quem preencher esses gaps vai gerar muito valor.

Se conseguirmos avançar em reformas jurídicas e tributárias que garantam competitividade e um ambiente de negócios mais estável, teremos muita pista para geração de negócios, investimentos de Fundos, VC e estrangeiros, novas consolidações. Caso contrário, corremos o risco de perder parte desse protagonismo para outros países da América Latina que vêm se esforçando para atrair esses capitais.

Questões ambientais, sociais e de governança (ESG) estão ganhando relevância no universo dos investimentos. Como esses critérios estão sendo incorporados nas avaliações e assessorias de M&A da Galapos? Vocês percebem um impacto significativo das práticas ESG na precificação e no fechamento de negócios?

Nossa atuação é focada no middle market, segmento que muitas vezes não consegue acompanhar todas as agendas corporativas pois vive focado na operação, nas margens, nas pessoas. Aqui o espaço é menor para ações que não impactam diretamente o resultado.

As práticas ESG até podem ser avaliadas como requisitos em transações, mas as principais discussões para preço e evolução de deals não passam por elas.

Se considerarmos os controles internos e transparência de operações como o G do ESG, aí sim, fundamental para sobreviver a uma due diligence (auditoria) por exemplo, mas considero isso mais um valor de empresa do que uma “nova regra” da sigla.

Nessa discussão fico com a visão do papa do valuation, Aswath Damodaran: à medida que incorporamos mais restrições a um sistema, a quantidade de soluções diminui – e não aumenta. Aplicado aos negócios, restringindo operações, a chance de upside por novas práticas ou novas linhas de negócio diminui, o que restringe o futuro, ou seja, preço para baixo, a menos que o cliente pague um sobrepreço às empresas aderentes às regras mais restritivas de ESG.

Não é o que estamos vendo na prática. Grandes empresas e fundos têm desembarcado desse compromisso ESG (principalmente nas políticas afirmativas), focando no que realmente sabem fazer: entregar serviços e soluções satisfatórias aos clientes, obviamente que respeitando todas as regras da legislação.

Olhando para o futuro, quais são as principais tendências que você antecipa para o mercado de M&A no Brasil?

Pelo menos desde a última década, temos visto empreendedores e empresários mais abertos ao tema de fazer seu exit, agregar mais sócios, se unirem. Muitos já iniciam seus novos negócios pensando na venda. Essa consciência favorece a atividade de M&A, tanto pela abertura das empresas ao falar sobre o tema, como ao direcionamento da governança para preferir práticas corretas desde sua fundação, seja na organização dos números, regularidades fiscais e sociais, o que é crucial para não surgir “um esqueleto no armário” ao longo das auditorias, o que derruba negócios.

Uma outra visão que temos é o entendimento de M&A como janelas setoriais que se abrem e fecham. Cada segmento assiste, normalmente em ciclos de poucos anos, à abertura de uma temporada de consolidações (aquisições dos players do segmento), seu pico e depois e retorno a poucas transações naquele setor. Há exceções (como tem sido tecnologia, que é mais perene), mas o grosso da economia é assim.

Nosso desafio como advisors na Galapos XP é estarmos atentos e anteciparmos essas janelas, de forma que ajudemos os empresários a estarem preparados para surfarem suas ondas. Como dizemos, melhor não deixar uma janela de oportunidades passar sem ao menos enxergar alguma proposta que possa ser um bom negócio. Depois que a janela se fecha, não dá para saber quando o “cavalo encilhado” passará novamente.

Dealmaker Q&A

TTR Data Dealmaker Q&A con Pedro Gonçalves da Costa, socio de AON Brasil

Aon Brasil

Pedro Gonçalves da Costa

Con formación en Ingeniería Civil, Pedro  desempeña
el cargo de M&A and Transaction Solutions Leader de Aon en Brasil. Con nueve años de experiencia en el mercado de Fusiones y Adquisiciones, está especializado en la debida diligencia de riesgos y seguros, con profundo conocimiento en la transferencia de riesgos de M&A a través de soluciones de Reps y Warranties, Warranties & Indemnities, Tax y Contigent.
Su experiencia se extiende a través de diversas industrias y sectores, incluyendo Infraestructura, Petróleo y Gas, Tecnología, Manufactura, Energía Renovable, entre otros.


TTR Data: Dado el panorama actual y las tendencias observadas en primer trimestre, ¿cuáles son tus expectativas para el mercado de fusiones y adquisiciones en América Latina durante 2025? ¿Qué factores crees que impulsarán o desafiarán la actividad en este mercado?

Ciertamente las incertidumbres políticas y regulatorias afectan y afectarán la decisión de los inversores externos en América Latina. Diversos países en la región enfrentarán elecciones presidenciales, legislativas y/o parlamentarias, como México, que pasará por la primera elección para el Poder Judicial tras la aprobación de la reforma constitucional en 2024.

Chile tendrá elecciones presidenciales a finales del año y, a pesar de que sectores como energía e infraestructura siguen siendo atractivos, la cautela de los inversores puede afectar el resultado de la valoración de los activos, lo que retrasa la toma de decisiones. Por otro lado, Colombia y Perú, aunque no tienen elecciones previstas para este año, mantienen un escenario de volatilidad política y económica, aunque los sectores de minería y salud continúan generando espacio para fusiones y adquisiciones estratégicas.

México, impactado por políticas arancelarias establecidas por Estados Unidos, sufre presión en sus sectores exportadores, con el sector automotriz posiblemente reduciendo el volumen de transacciones. Por otro lado, el movimiento de nearshoring sigue atrayendo inversores, además de los sectores portuarios, logística y servicios financieros.

Brasil y Argentina, aunque en menor escala, también sufrirán impactos por las nuevas políticas arancelarias establecidas por Estados Unidos en las industrias del acero, granos, petróleo y proteínas debido a la disminución del volumen de exportación. En contrapartida, este movimiento también puede ser una puerta de entrada para inversores interesados en activos desvalorizados. El mercado interno sigue enfocado en salud y tecnología, pero no podemos dejar de considerar la influencia de la inflación, que sigue sin un rumbo claro.

TTR Data: La transición hacia energías renovables ha sido un motor clave para las inversiones en la región en los últimos periodos de estudio. ¿Cómo prevés que evolucionará este sector en 2025 y qué oportunidades específicas podrían surgir para los inversores interesados en proyectos sostenibles?

El Hidrógeno Verde, la Energía Solar, la Generación Distribuida y los Sistemas de Almacenamiento de Baterías están guiando el sector de Energías Renovables en América Latina, con un fuerte posicionamiento en Chile. Otros países como Perú y Colombia están avanzando considerablemente en este sentido, abriendo espacio para nuevos proyectos, refinanciamiento de proyectos existentes e incluso expansión de operaciones.

Brasil presenta desafíos regulatorios más complejos, siendo inclusive un modelo para algunos países como Chile. Con una matriz energética muy diversa, el país lidera la región en inversiones en energía eólica, solar y bioenergía. Las nuevas políticas tarifarias establecidas por Estados Unidos pueden ser positivas para estos sectores, acelerando la búsqueda de proyectos sostenibles que busquen reducir la dependencia de las materias primas.

México, por otro lado, vive cierta tensión al mantener políticas energéticas nacionalistas frente a la demanda internacional de energía limpia. Esto termina limitando las inversiones en este sector.

TTR Data: Considerando los cambios en políticas fiscales y regulaciones en varios países latinoamericanos y también los cambios climáticos, ¿cuáles son los principales desafíos que las empresas enfrentan actualmente en términos de gestión de riesgos en transacciones de M&A? ¿Cómo puede Aon apoyar a sus clientes para navegar estos desafíos en 2025?

Hay dos escenarios que influyen en la toma de decisiones de los inversores: por un lado, los constantes cambios en las políticas fiscales y regulatorias que aumentan las incertidumbres legales en la región. Por otro, los efectos del cambio climático imponen desafíos operacionales y reputacionales cada vez más complejos. Estos factores son fundamentales para la correcta estructuración de los negocios, impactando directamente en la valoración de los riesgos asumidos durante una transacción de fusiones y adquisiciones (M&A).

Aon ha estado ayudando a sus clientes de diversos sectores con un conjunto de soluciones integradas que apoyan la mitigación de riesgos y brindan mayor previsibilidad a los acuerdos de fusiones y adquisiciones. Para reducir el impacto de los eventos climáticos adversos, contamos con la aplicación de modelos predictivos avanzados que ayudan en la evaluación de la exposición de los activos y operaciones al cambio climático, además de soluciones en Seguros Paramétricos que ofrecen cobertura para eventos generados por las inclemencias del clima.

Para viabilizar transacciones de M&A más fluidas y seguras, se recomienda la solución de Seguro de Reps & Warranties, que garantiza un nivel de certeza aún mayor al acuerdo. Además, la Due Diligence de Riesgos y Seguros y Due Diligence de Capital Humano han sido soluciones constantes para inversores estratégicos y corporativos que buscan integraciones más ágiles y predecibles.

TTR Data: Con la evolución constante del mercado y la aparición de nuevos riesgos, ¿qué innovaciones o tendencias en soluciones de seguros para transacciones de M&A anticipas para 2025? ¿Cómo está Aon adaptando sus servicios para satisfacer las necesidades cambiantes de sus clientes en este entorno dinámico?

A pesar de que los seguros siguen siendo el centro de las discusiones cuando hablamos de la mitigación de riesgos en M&A, hemos observado un cambio importante en la forma en que nuestros clientes abordan el tema. Cada vez más, el enfoque está en la previsibilidad a través de soluciones analíticas, especialmente en momentos de incertidumbre política, cambios regulatorios y también riesgos emergentes como climáticos y reputacionales.

Entender profundamente los riesgos antes de concluir una transacción de M&A, da luz a los potenciales impactos y trae alternativas viables para transferir estas amenazas.

En este contexto, Aon actúa como consultor estratégico en el mapeo, transferencia y gestión de riesgos, basado en datos y análisis profundos.

Informe mensual sobre el mercado transaccional latinoamericano – Febrero 2025


Mercado M&A de América Latina registra un descenso del 22% en febrero de 2025

  • En febrero, se han registrado 156 transacciones y un importe de USD 4.124m
  • En el transcurso del año se han registrado 368 deals por USD 6.620m
  • Transacciones de Private Equity disminuyen un 63% en el transcurso de 2025
  • Argentina, único país que registra resultados positivos en el mercado M&A de LatAm

El mercado transaccional de América Latina ha registrado hasta febrero un total de 368 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 6.620m, según el más reciente informe de TTR Data y Datasite

Estas cifras implican un descenso del 22% en el número de transacciones y una disminución del 47% en su importe, con respecto a febrero de 2024.   

En cuanto a febrero, se ha registrado en el mes un total de 156 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 4.123m.

Ranking de Transacciones por Países

Según datos registrados hasta el mes de febrero, por número de transacciones, Brasil lidera el ranking de países más activos de la región con 228 transacciones (con un descenso del 16%) y con una disminución del 45% en el capital movilizado (USD 3.440m). Le sigue en el listado Chile que, por primera vez en el año, llega al segundo lugar del ranking con 42 transacciones (un descenso del 25%) y una disminución del 64% de su importe (USD 948m), con respecto a febrero de 2024.

Por su parte, Argentina sube en el ranking, con 35 transacciones (un aumento del 46%) y con un aumento del 1.111% en el capital movilizado (USD 1.523m), lo cual convierte al país en el único con resultados positivos, tanto en importe como en número de deals. Colombia, por su parte, asciende una posición en el ranking y registra 29 transacciones (un descenso del 46%) y un descenso del 86% en el capital movilizado (USD 341m), en términos interanuales.

Entretanto, México desciende dos lugares en el ranking y presenta 27 transacciones (disminución de un 54%) y registra una caída del 49% en su capital movilizado (USD 637m). En último lugar, Perú disminuye su actividad y registra 18 transacciones (un descenso del 33%), con un descenso del 49% en su importe (USD 151m). 

Ámbito Cross-Border

En el ámbito cross-border, se destaca en febrero el apetito inversor de las compañías latinoamericanas en el exterior, especialmente en Europa y Norteamérica, donde se han llevado a cabo 12 y 6 transacciones, respectivamente. Por su parte, las compañías que más han realizado transacciones estratégicas en América Latina proceden de Europa y Norteamérica, con 57 y 51 deals, respectivamente.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions

En febrero de 2025, se han contabilizado un total de 16 transacciones de Private Equity por
USD 102m, lo cual supone una tendencia a la baja en el número de transacciones (-64%) y un descenso del 94% en su capital movilizado, con respecto al mismo periodo del año anterior. 

Por su parte, el segmento de Venture Capital ha contabilizado en los dos primeros meses del año un total de 60 transacciones con un importe agregado de USD 367m, lo que implica una variación negativa del 46% en el número de transacciones y un descenso del 68% en su importe, en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, hasta febrero se han registrado 65 transacciones por un valor agregado de USD 1.438m, lo cual representa un descenso del 32% en el número de transacciones y una disminución del 7% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2024.

Transacción Destacada

Para febrero de 2025, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la relacionada con
Cementos Argos, filial de Grupo Argos, dedicada a producir y comercializar cemento y concreto con sede en Barranquilla, Colombia, la cual ha completado la venta de su 31% en Summit Materials a Quikrete por USD 2.875m.

La transacción ha contado con el asesoramiento jurídico de Davis Polk. Por la parte financiera, la transacción ha sido asesorada por Morgan Stanley, Evercore Partners y Wells Fargo.

Informe mensual sobre el mercado transaccional mexicano – Febrero 2025


Mercado M&A mexicano registra disminución del 49% en capital movilizado hasta febrero de 2025

  • En febrero, se han registrado 27 transacciones en el país por USD 637m
  • Transacciones de Private Equity disminuyen un 94% hasta febrero de 2025

El mercado de M&A en México ha contabilizado hasta febrero de 2025 un total de 27 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 637m, de acuerdo con el informe mensual de TTR Data.

Estos valores implican un descenso del 54% en el número de transacciones y una disminución del 49% su importe, con respecto al mismo período de 2024. 

En cuanto al mes de febrero, se han registrado 11 transacciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de USD 73m.

En términos sectoriales, el de Marketing y Publicidad ha sido el más activo del mes, con 3 transacciones.

Ámbito Cross-Border 

En lo que respecta al mercado cross-border, hasta el segundo mes de 2024, las empresas mexicanas han apostado principalmente por invertir en El Salvador, Chile, Uruguay, Perú y Argentina, con 1 transacción en cada país. Por importe, destaca El Salvador con USD 1,90m.  

Por otro lado, Estados Unidos y España son los países que han apostado por realizar adquisiciones en México, con 8 y 4 deals, respectivamente. 

Venture Capital y Asset Acquisitions

En febrero de 2025, se han contabilizado un total de 8 transacciones de Venture Capital por
USD 44m, lo que implica un descenso del 43% en el número de transacciones y un descenso del 64% en su importe, en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, en el mes de febrero se han registrado 3 transacciones, lo cual representa un descenso del 77% en el número de transacciones, con respecto a febrero de 2024.

Transacción Destacada

Para febrero de 2025, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la relacionada con Bilendi, empresa francesa especializada en proveer servicios de investigación y tecnología, que ha adquirido las empresas Netquest Brasil, Netquest Chile, Netquest Colombia y Netquest México, como resultado de la adquisición de su matriz española a NielsenIQ.

La transacción ha contado con el asesoramiento jurídico de Cuatrecasas, Garrigues y Mattos Filho. Cuatrecasas también ha otorgado asesoramiento de Due Dilligence.

Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Febrero 2025

El mercado de M&A en España disminuye un 27% en febrero de 2025

  • La actividad en el mercado de M&A ha registrado 421 transacciones en 2025
  • Hasta febrero se ha registrado una reducción del 44% en las transacciones de Private Equity
  • Las transacciones de Venture Capital han registrado una disminución del 38%
  • El sector Inmobiliario es el más activo del mercado transaccional, con 103 deals

El mercado transaccional español ha registrado hasta el mes de febrero un total de 421 deals con un importe agregado de EUR 7.539m, según el informe mensual de TTR Data.

Estas cifras suponen una disminución del 27% en el número de transacciones, así como un descenso del 15% en el capital movilizado, con respecto al mismo periodo de 2024.

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 103 transacciones, seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 32.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, en febrero de 2025 las empresas españolas han elegido como principales destinos de inversión a Portugal, Reino Unido y Estados Unidos con 11, 9 y 9 transacciones, respectivamente.

Por otro lado, Estados Unidos y Reino Unido, con 24 y 20 transacciones, respectivamente, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Estados Unidos, con EUR 594m.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

En el mes de febrero se han contabilizado un total de 42 transacciones de Private Equity por
EUR 1.888m, lo cual supone una disminución de aproximadamente el 44% en el número de transacciones, y una baja del 34% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 82 transacciones con un importe agregado de EUR 594m, lo que implica una disminución del 38% en el número de transacciones y del 14% en el importe de las mismas, en términos interanuales. 

En el segmento de Asset Acquisitions se han registrado 125 transacciones por un importe de
EUR 701m, lo cual representa un descenso del 7% en el número de transacciones, y una disminución del 63% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes 

En febrero de 2025, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la adquisición por parte de Endesa del 100% de Corporación Acciona Hidráulica a ACCIONA.

La transacción, valorada en aproximadamente EUR 1.000m, ha estado asesorada por la parte financiera por Rothschild. Por la parte legal, la transacción ha sido asesorada por Deloitte Legal; Pérez-Llorca y White & Case España. 

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico de 2025 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas. 

En el ranking TTR Data de asesores legales, por número de transacciones, lidera en el transcurso de 2025 Garrigues España, con 14 deals, seguido de Uría Menéndez España, con 9 transacciones. Por importe, lidera en el transcurso del año Latham & Watkins España con EUR 1.189m y A&O Shearman Spain, con EUR 1.047m.