Relatório mensal sobre o mercado transacional português – Janeiro 2023

Fusões e Aquisições movimentam EUR 368m no primeiro mês de 2023

  • Em janeiro foram registadas 39 transações 
  • Volume de operações regista diminuição de 27% em comparação a 2022
  • Setor de Real Estate foi o mais ativo no período, com 15  transações

O mercado transacional português registou em janeiro de 2023, 39 operações com valor total de EUR 368m, no qual 36% do total das transações possui os valores revelados, de acordo com o mais recente relatório do  TTR Data.

Estes números representam uma diminuição de 27% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2022, bem como uma queda de 33% do capital mobilizado.

Operações do mercado transacional de janeiro de 2022 a janeiro de 2023
Fonte: TTR Data

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo em janeiro, com 15 transações, seguido pelo setor de Business & Professional Support Services, com quatro operações.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, a Itália e a França, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando três transações cada. 

As empresas portuguesas escolheram os Estados Unidos e a França como principal destino de investimento, com uma transação cada.

As empresas norte-americanas diminuiram em 71% suas aquisições no mercado português, em janeiro de 2023. As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet diminuiram em 83% em comparação ao mesmo período de 2022. 

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Em janeiro de 2023, foi contabilizada uma transação de Private Equity, representando uma diminuição de 1% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2022.

Em Venture Capital, foram realizadas quatro rodadas de investimentos e um total de EUR 27m, representando uma diminuição de 42% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 18 transações com um valor de EUR 213m, representando uma queda de 5% no número de operações.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR Data em janeiro de 2023, foi a aquisição de uma participação de 50% na Ecosteel e Ecolaúndos pela Vanguard Properties. O valor da transação é de EUR 30m.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa do escritório VdA – Vieira de Almeida. Do lado financeiro, a transação foi assessorada pela PKF.

Ranking de consultores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica em janeiro 2022 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações e em valor lidera em 2023, o escritório Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, com três transações e um  valor total de EUR 163m.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor lidera o PKF International,com uma operação e o valor de EUR 30m.

Relatório anual sobre o mercado transacional português – 2022

Mercado de Fusões e Aquisições português movimenta EUR 12,8bi em 2022

  • Em 2022, foram registadas 540 transações
  • Volume de fusões e aquisições apresenta queda de 8% 
  • O setor de Real Estate é o setor mais ativo, com 116 operações
  • Aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet aumentaram em 8%
  • Houve um aumento de 2% no número de transações em Venture Capital e de 8% em Private Equity 

O mercado transacional português registou um total de 540 transações e movimentou EUR 12,8bi em 2022, no qual 49% do total das transações possuem os valores revelados, de acordo com o relatório anual do TTR Data em colaboração com o Intralinks e Allen & Overy.

Estes números representam uma queda de 8% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2021, bem como uma diminuição de 39% referente ao capital mobilizado.

No quarto trimestre, foram registadas 136 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas,  e um total de EUR 2,2bi.

Operações do mercado transacional de 4Q de 2020 a 4Q de 2022.
Fonte: TTR Data.

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo até outubro, com 116 transações, seguido pelo setor de Internet, Software & IT Services, com 85 operações.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, a Espanha foi o país que mais investiu em Portugal no período, contabilizando 62 transações. Em segundo lugar está a França com 38 operações.

As empresas portuguesas escolheram a Espanha e a Alemanha como principal destino de investimento, com 23 e oito transações, respectivamente.

As empresas norte-americanas diminuiram em 34% suas aquisições no mercado português, em 2022. As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet aumentaram em 8% em comparação ao mesmo período de 2021. 

Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas portuguesas, houve um crescimento de 68% no período em volume de operações. 

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Em 2022, foram contabilizadas 61 transações de Private Equity e um total de EUR 2,9bi. Houve um crescimento de 8% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2021.

Em Venture Capital, foram realizadas 118 rodadas de investimentos e um total de EUR 1,0bi, representando um crescimento de 2% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 125 transações com um valor de EUR 4,5bi, representando uma queda de 2% no número de operações.

Transação do ano

A transação destacada pelo TTR em 2022, foi a aquisição pela Davidson Kempner, do Fundo Lazer, Imobiliário e Turismo – FLIT e Fundo Recuperação Turismo. O valor da transação é de EUR 850m.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa dos escritórios PLMJ; Linklaters Portugal; Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados e CS’Associados. Na assessoria financeira atuaram Deloitte Portugal e EY Portugal.

Ranking de consultores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica em 2022 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações lidera ao longo de 2022, o escritório Garrigues Portugal, com 39 transações. Em valor, lidera o escritório PLMJ contabilizando um total de EUR 2,3bi.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações lidera o CFI Portugal,com três operações. Em valor, lideram em 2022 o J.P. Morgan Chase International Holdings e o Seale & Associates, contabilizando EUR 652,99m, respectivamente.

Informe anual sobre el mercado transaccional español – 2022

El importe de transacciones de M&A en España disminuye un 27% en 2022

  • En 2022, se han registrado 3.060 transacciones de M&A por un importe de EUR 89.468m
  • El sector inmobiliario ha registrado el mayor número de transacciones, con 647, y ha experimentado un aumento del 23% con respecto al mismo periodo de 2021
  • Las inversiones de fondos extranjeros de private equity y venture capital en empresas españolas han aumentado un 23% en el transcurso del año
  • Entrevista especial de TTR con Ignacio Hornedo, socio de Corporate y M&A de Allen & Overy

El mercado transaccional español registra en 2022 un total de 3.060 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 108.068m, según el informe trimestral de TTR Data -antes TTR- en colaboración con Intralinks. Estas cifras suponen un aumento del 0,36% en el número de transacciones y un descenso del 11% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2022.

En términos sectoriales, el Inmobiliario es el más activo del año, con un total de 647 transacciones, y ha registrado un aumento del 23% con respecto a 2021; seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 362 transacciones y un descenso interanual del 2%, y el sector de Energías Renovables, que registra 224 transacciones y una disminución del 19%, con respecto al mismo periodo de 2021. 

Ámbito Cross-Border

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, en el transcuro del año, las empresas españolas han elegido como principales destinos de sus inversiones a Portugal, Estadps Unidos y Reino Unido, con 62, 50 y 44 transacciones, respectivamente. En términos de importe, Estados Unidos es el país en el que España ha realizado un mayor desembolso, con un importe agregado de EUR 8.505m.

Por otro lado, Estados Unidos (227), Reino Unido (191) y Francia (177) son los países que mayor número de inversiones han realizado en España en el transcurso del año. Por importe, destaca Estados Unidos, con un importe agregado de EUR 36.239m.

Private Equity y Venture Capital

En 2022, se han contabilizado un total de 421 transacciones de Private Equity, de las cuales 109 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 43.490m. Esto supone un aumento del 30% en el número de transacciones y aumento del 22% en su importe, con respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 706 transacciones, de las cuales 593 tienen un importe no confidencial agregado de EUR 5.379m. En este caso, ha existido una disminución con respecto al mismo periodo de 2021 del 4% en el número de transacciones y un descenso del 41% en el capital movilizado.

Asset Acquisitions

En el mercado de adquisición de activos, se han cerrado en el año 838 transacciones con un importe de EUR 17.868m, lo cual implica un aumento del 5% en el número de transacciones y un aumento del 27% en su importe, con respecto al mismo periodo de 2021.

Transacción del Año

Para 2022, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la venta por parte de Rolls-Royce Holdings, firma británica especializada en la industria aeronáutica y la producción de turbinas e instalaciones energéticas, del 100% de la española Industria de Turbo Propulsores (ITP), a un consorcio formado por Bain CapitalJB Capital Markets y Sapa.

La transacción, valorada en EUR 1.700m, ha contado con el asesoramiento jurídico de Pérez-Llorca; Cuatrecasas; PwC Tax & Legal España; Baker McKenzie y Uría Menéndez. Por la parte financiera, el deal ha sido asesorado por EY España. Por la parte de Due Dilligence, han participado EY España y PwC España.

Ranking de Asesores Legales y Financieros 

El ranking TTR Data de asesores financieros en el mercado de M&A de 2022 por importe lo lideran Rothschild y Banco Santander, con EUR 8.706m y EUR 7.572m, respectivamente. Mientras que el ranking por número de transacciones lo lideran Arcano Partners y Banco Santander, con 19 y 18 transacciones, respectivamente.

En cuanto al ranking de asesores jurídicos del mercado M&A de 2022 por importe, lo lidera Uría Menéndez España, con EUR 18.701,96m, mientras que por número de transacciones Garrigues España se sitúa en el primer puesto, con 198 deals asesorados.

Perspectivas de 2023 con Allen & Overy

Ignacio Hornedo, Socio de Allen & Overy España, ha conversado con TTR Data para esta edición anual y ha analizado las perspectivas del mercado transaccional de España en medio de la coyuntura económica actual: “El mercado se debería estabilizar en estos primeros meses del año y creemos que veremos ajustes de precios en los activos. Pero la actividad va a continuar y por ejemplo, esperamos que sea un año muy centrado en add-ons para las participadas los fondos de PE. Será más difícil la captación de fondos a los LPs, pero las compañías invertidas siguen en general teniendo posiciones muy saneadas de caja. En energía, de nuevo, creemos que seguirá siendo un año importante en desarrollo de proyectos, con hitos regulatorios clave a la vista que tienen a todo el sector muy atento a las novedades”.

Para conocer toda la entrevista, ingrese aquí 

Dealmaker Q&A

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TTR Dealmaker Q&A with Allen & Overy Partner Ignacio Hornedo

Allen & Overy

Ignacio Hornedo

Ignacio is a Corporate and M&A partner in Allen & Overy Spain. His practice encompasses all aspects of corporate transactions including M&A, disposals, private equity, joint ventures, corporate reorganizations and commercial contracts. He has advised listed and non-listed, acting for industrial companies, private equity houses and financial advisors. He has wide experience on the infrastructure and energy sectors, having acted on both domestic and cross-border deals.


TTR: How would you describe the current situation of the players in the Spanish M&A market considering the global political and economic situation in 2022? 

Almost all private equity houses agree in identifying a reduction in the investments of their LPs. Where a year or two ago demand far exceeded the offer, interest is now more measured. As for the corporates, their cash position is, in general, healthy and they are in a good position to tackle strategic transactions. Both are also waiting for the interest rate scenario to clear up. And finally it seems that the capital markets could once again be a real financing option in the coming months, if the 2022 turbulences end up settling in some way.

TTR: As one of the leading M&A legal advisors in the Spanish market, how has Allen & Overy handled the crisis in terms of advisory and what opportunities has the firm identified through the current situation in the country? 

2022 has been a reasonably good year, preceded by an extraordinary 2021. It is true that some of the most important transactions of the year were taking place in the last months of 2021, but in any case, activity has remained high until later in the year, beginning to notice a slight decline only by the end of the year. We have been able to be close to our most important clients in their most strategic and cross-border transactions, focused on our key sectors: private equity, energy/infrastructure, TMT and FIG.

TTR: How have high inflation, supply chain problems, rise in interest rates and cost of energy, and transaction values affected the M&A market, in sectors such as energy, and what would be the forecast in the short and medium term in this scenario? 

By mid last year, the clear impact of the interest rate rise and the uncertainty in leveraged operations began to be perceived. It has been difficult to syndicate some loans and others simply failed. However, the renewable energy sector remained pretty isolated to to these difficulties, driven by an investor fervour that does not cease and by never ending growth prospects. We are seeing investment opportunities with clients in very preliminary stages of development and with high execution risks, but the market is moving towards that type of profile and whoever has the appetite, finds a multitude of opportunities. We are also seeing clients that need to protect themselves from the macroeconomic and geostrategic risk that dependence on China really already entails, also in the renewable energies field. Without a doubt, it has been the star sector of the year and we believe that it will continue to be so in 2023.

TTR: In which sectors might international investors find the biggest opportunities in Spain in 2023? Why? 

Undoubtedly, once again, renewables are the starring sector. The traditional focus on photovoltaic in recent years is now adding a strong return to wind power (alone or in hybridization) and the commitment to green hydrogen clearly arises, both for generation and transport assets. Other sectors that are currently attracting the attention of the PE investor are food and education. And the financial sector –both traditional and crypto- will also be responsible of important movements. And finally, we also see a trend in national funds that do not want to miss the Search Fund train and are planning structures that allow them to identify opportunities there, usually smaller but with enormous potential for profitability.

TTR: How do you assess the constant appearance of new domestic and international private equity players looking for opportunities in Spain? Could this upward trend continue in 2023? 

The sector is mature and there are many players, but it always generates interest from new players. Where there should be significant growth this year is in the appearance of players looking for opportunities in restructuring and distress. There are teams that have been forming since the Covid and that have not yet found the right market moment in these two years of frenetic activity. It is probably this, 2023, its year of development.

TTR: What will Allen & Overy’s main challenges be in terms of M&A deals in Spain during 2023?

The market should stabilize in these first months of the year and we believe that we will see asset price adjustments. But the activity will continue and, for example, we expect it to be a year very focused on add-ons for the PE funds investees. It will be more difficult for LPs to raise funds, but invested companies generally continue to have very healthy cash positions. In energy, once again, we believe that it will continue to be an important year in project development, with key regulatory milestones in sight that have the entire sector very attentive to developments. 


Spanish version


Allen & Overy

Ignacio Hornedo

Ignacio es socio de Mercantil y M&A de Allen & Overy España. Es especialista en el asesoramiento en una gran variedad de operaciones mercantiles, incluyendo fusiones y adquisiciones, ventas, operaciones de capital riesgo, joint-ventures, acuerdos comerciales y asesoramiento societario general. Ha asesorado a empresas cotizadas y no cotizadas, actuando para compradores industriales, casas de capital riesgo y asesores financieros. Tiene amplia experiencia en los sectores de la energía e infraestructuras, habiendo prestado asesoramiento tanto en operaciones nacionales como con componente transfronterizo.


TTR: ¿Cómo describe la situación actual de los players del mercado M&A en España con la actual coyuntura política y económica global en 2022?

 Prácticamente todas las casas de private equity coinciden al identificar una reducción de las inversiones de sus LPs. Donde hace uno o dos años, la demanda superaba con creces la oferta, ahora el interés está más medido. En cuanto a los corporates, su posición de caja es, en general, saneada y están en buena disposición de atacar operaciones estratégicas. Unos y otros esperan también a que se aclare el escenario de tipos de interés. Y finalmente parece que el mercado de capitales podría volver a ser una opción real de financiación en los próximos meses, si las turbulencias del 2022 terminan por asentarse de alguna manera.

TTR: Allen & Overy, al ser uno de los líderes en asesoría legal en el mercado M&A: ¿Cómo ha manejado la coyuntura actual en términos de asesoramiento y qué oportunidades han encontrado en España?

El 2022 ha sido un año razonablemente bueno, precedido por un 2021 extraordinario. Es cierto que algunas de las operaciones más importantes del año venían gestándose en los últimos meses de 2021, pero en cualquier caso la actividad se ha mantenido alta hasta bien avanzado el año, empezando a notar un leve descenso solo a final de año. Hemos podido estar cerca de nuestros clientes más importantes en sus operaciones estratégicas e internacionales, enfocados en nuestros sectores clave: private equity, energía/infraestructuras, TMT y FIG.

TTR: ¿Cómo ha afectado la elevada inflación, los problemas en la cadena de suministro, la subida de tipos de interés y el coste de la energía, y el  precio de las operaciones al mercado M&A, en ciertos sectores como el de energía, y cuáles serían las previsiones en el corto y mediano plazo ante este panorama?

A mediados del año pasado se empezó a percibir el impacto claro de la subida de tipos y la incertidumbre en las operaciones apalancadas. Ha costado sindicar algunos préstamos y ha sido imposible levantar otros. Sin embargo, el sector de las energías renovables se ha mantenido bastante ajeno a estas dificultades, empujado por un fervor inversor que no cesa y por unas perspectivas de crecimiento que no se agotan. Estamos viendo con clientes oportunidades de inversión en estados de desarrollo muy, muy preliminares y con altos riesgos de ejecución, pero el mercado está yendo a ese tipo de perfil y quien tiene el apetito encuentra multitud de oportunidades. Estamos viendo también clientes que necesitan protegerse del riesgo macroeconómico y geoestratégico que realmente supone ya la dependencia de China también en el ámbito de las energías renovables. Sin duda ha sido el sector estrella del año y creemos que lo va a seguir siendo en el 2023.

TTR: ¿Cuáles serían los sectores que podrían ofrecer las mayores oportunidades en España a los inversores internacionales en 2023 y por qué?

Sin duda, de nuevo, las renovables son el sector estrella. Al tradicional foco en el fotovoltaico de los últimos años, vuelve con fuerza el eólico (solo o en hibridación) y claramente surge la apuesta ya por el hidrógeno verde, tanto para activos de generación como de transporte. Otros sectores que ahora mismo atraen la atención del inversor de PE son el alimentario y la educación. Y el sector financiero –tanto el tradicional como el cripto- va a protagonizar también importantes movimientos. Y por último, vemos también una tendencia en fondos nacionales que no quieren perder el tren de los Search Funds y planean estructuras que les permita identificar oportunidades ahí, normalmente de menor tamaño pero con enorme potencial de rentabilidad. 

TTR: Cómo evalúa la constante aparición de nuevos actores de private equity, nacionales e internacionales, buscando oportunidades en España. ¿Podrá continuar esta tendencia al alza en 2023?

 El sector es maduro y hay muchos jugadores, pero siempre genera interés de nuevos actores. Donde debería haber un crecimiento importante este año es en la aparición de jugadores que busquen oportunidades en las reestructuraciones y distress. Hay equipos que vienen formándose desde el Covid y que no han terminado de encontrar el momento de mercado adecuado en estos dos años de actividad frenética. Probablemente sea éste, el 2023, su año de desarrollo. 

TTR: ¿Cuáles serán los principales desafíos para Allen & Overy en términos de transacciones de M&A en España para 2023?

El mercado se debería estabilizar en estos primeros meses del año y creemos que veremos ajustes de precios en los activos. Pero la actividad va a continuar y por ejemplo, esperamos que sea un año muy centrado en add-ons para las participadas los fondos de PE. Será más difícil la captación de fondos a los LPs, pero las compañías invertidas siguen en general teniendo posiciones muy saneadas de caja. En energía, de nuevo, creemos que seguirá siendo un año importante en desarrollo de proyectos, con hitos regulatorios clave a la vista que tienen a todo el sector muy atento a las novedades.  

Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Noviembre 2022

Las transacciones de Private Equity en España registran un aumento del 10% en 2022

  • Hasta noviembre, se han registrado 2.512 deals de M&A y un importe de EUR 99.825m
  • El sector Inmobiliario es el más activo del año, con 577 transacciones y un alza interanual del 28%
  • En el año se registran 320 operaciones de Private Equity y 544 de Venture Capital 

El mercado transaccional español ha registrado hasta el mes de noviembre un total de 2.512 transacciones con un importe agregado de EUR 99.825m, según el informe mensual de TTR en colaboración con Intralinks.

Estas cifras suponen una disminución del 8% en el número de transacciones con respecto al mismo periodo de 2021, así como un descenso también del 9% en el capital movilizado.

Por su parte, en el mes de noviembre se han registrado 172 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de aproximadamente EUR 4.740m.

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 577 transacciones y un aumento del 28% con respecto al mismo periodo de 2021, seguido por el de Internet, Software y Servicios de IT, con 305 y un descenso del 9%.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, hasta noviembre de 2022 las empresas españolas han elegido como principal destino de inversión a Estados Unidos y Portugal, con 46 transacciones en cada país.

Por otro lado, Estados Unidos y Reino Unido, con 188 y 162 operaciones respectivamente, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

Hasta noviembre se han contabilizado un total de 320 transacciones de Private Equity por EUR 39.520m, lo cual supone un aumento del 10% en el número de transacciones y un aumento del 37% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el segmento de Venture Capital se han llevado a cabo 556 transacciones con un importe agregado de EUR 5.122m, lo que implica un descenso del 14% en el número de transacciones y un descenso del 30% en el importe de las mismas, en términos interanuales.

En el segmento de Asset Acquisitions, hasta noviembre se han registrado 732 transacciones por un valor de EUR 15.624m, lo cual representa un aumento del 3% en el número de transacciones, y un aumento del 26% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes 

En noviembre de 2022, TTR ha seleccionado como transacción destacada la adquisición del negocio de torres de CK Hutchison Holdings en Europa por parte de Cellnex Telecom.

La transacción, que ha registrado un importe de aproximadamente EUR 10.000m, ha sido asesorada por la parte legal por Clifford Chance; McCann Fitzgerald; PwC Tax & Legal España y por Linklaters Spain. La asesoría por la parte financiera ha sido prestada por AZ Capital; HSBC y por PwC España.

Por la parte de Due Dilligence, el deal ha sido asesorado por PwC España y por Arthur D. Little Spain. Por la parte de Legal Advisory Acquisition Finance, la transacción ha sido asesorada por Clifford Chance Spain.

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico hasta noviembre de 2022 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas.

En cuanto al ranking de asesores jurídicos en M&A, por número de transacciones lidera en el transcurso de 2022 Garrigues España, con 150 transacciones, mientras que por importe lidera la firma Uría Menéndez España, con EUR 36.807m.

En cuanto al ranking de asesores financieros en M&A, por número de transacciones lidera en el transcurso de 2022 Arcano Partners, con 18 transacciones, mientras que por importe lidera Rothschild, con EUR 8.706m.

Dealmaker Q&A

Juan Sainz de los Terreros, socio en Udekta Capital Founding, ha conversado con TTR para esta edición, y ha analizado las perspectivas del mercado de microcaps en España para 2023: “La inversión en empresas de reducida capitalización en España está creciendo, aunque lo hace a un ritmo muy lento. La evolución es positiva pero todavía sigue siendo una clase de activo que apenas existe en las carteras de los inversores. El número de fondos de inversión españoles especializados en microcaps es mínimo. A pesar de ello, pensamos que la inversión en pequeñas compañías capitalizadas en Bolsa, es la que más se va a desarrollar durante los próximos años”.

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