Relatório trimestral sobre o mercado transacional português – 3T 2023

Fusões e Aquisições movimentam EUR 9,6bi até o terceiro trimestre de 2023

  • Até o terceiro trimestre foram registadas 434 transações 
  • Setor de Real Estate foi o mais ativo no período, com 77 transações
  • Volume de operações regista aumento de 2%
  • Houve um crescimento de 33% no volume de rodadas de investimento em Venture Capital

O mercado transacional português registou até o terceiro trimestre do ano, 434 operações e um valor total de EUR 9,6bi, no qual 43% do total das transações possui os valores revelados, de acordo com o mais recente relatório do TTR Data.

Estes números representam um crescimento de 2% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2022, e uma queda de 10% no capital mobilizado.

No terceiro trimestre, foram registadas 134 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de EUR 4,9bi.


Operações do mercado transacional de 3Q2021 a 3Q2023
Fonte: TTR Data

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo em janeiro, com 77 transações, seguido pelo setor de Internet, Software & IT Services, com 64 operações.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, a Espanha e o Reino Unido, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 46 e 28 transações, respectivamente. 

As empresas portuguesas escolheram a Espanha e o Brasil como principal destino de investimento, com 25 e 11 transações, respectivamente.

As empresas norte-americanas diminuiram em 21% suas aquisições no mercado português, até o terceiro trimestre de 2023. As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet diminuiram em 42% em comparação ao mesmo período de 2022. 

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Até o terceiro trimestre de 2023, foram contabilizadas 44 transações de Private Equity, representando uma queda de 6% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2022.

Em Venture Capital, foram realizadas 112 rodadas de investimentos e um total de EUR 439m, representando um crescimento de 33% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 91 transações com um valor de EUR 1,3bi, representando uma queda de 9% no número de operações.

Transação do trimestre

A transação destacada pelo TTR Data no terceiro trimestre de 2023, foi o aporte de capital de EUR 60m realizado na Rega Energy pela Swen Capital Partners.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa do escritório PLMJ e CMS Portugal.

Ranking de consultores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até o terceiro trimestre de 2023 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações lidera ao longo de 2023, o escritório PLMJ,com 20 transações. Em valor, lidera o escritório Uría Menéndez – Proença de Carvalho contabilizando um total de EUR 2,1bi.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor, lidera o BTG Pactual,com quatro operações e contabilizando EUR 852,23m.

Relatório mensal sobre o mercado transacional português – Agosto 2023

Fusões e Aquisições movimentam EUR 9,0bi em 2023

  • Volume de transações regista diminuição de 1% em comparação a 2022
  • Setor de Real Estate foi o mais ativo no período, com 67 transações
  • Houve um crescimento de 29% no volume de transações em Venture Capital

O mercado transacional português registou entre janeiro e agosto de 2023, 383 operações com valor total de EUR 9,0bi, no qual 41% do total das transações possui os valores revelados, de acordo com o mais recente relatório do TTR Data.

Estes números representam uma diminuição de 1% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2022, bem como uma queda no capital mobilizado de 15%.

Em agosto, foram registadas 25 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de EUR 2,3bi.

Operações do mercado transacional de agosto de 2022 a agosto de 2023
Fonte: TTR Data

Em termos setoriais, o setor de Real Estate foi o mais ativo em janeiro, com 67 transações, seguido pelo setor de Internet, Software & IT Services com 54 operações, o qual registou uma queda de 4% comparado a 2022.

Âmbito Cross-Border

No âmbito Cross-Border, quanto à número de transações, a Espanha e o Reino Unido, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 43 e 23 transações, respectivamente. 

As empresas portuguesas escolheram a Espanha e o Brasil como principal destino de investimento, com 23 e 10 transações, respectivamente.

As empresas norte-americanas diminuiram em 20% suas aquisições no mercado português, até agosto de 2023. As aquisições estrangeiras no setor de Tecnologia e Internet diminuiram em 43% em comparação ao mesmo período de 2022. 

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Até agosto de 2023, foram contabilizadas 37 transações de Private Equity, representando uma queda de 7% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2022.

Em Venture Capital, foram realizadas 96 rodadas de investimentos e um total de EUR 395m, representando um crescimento de 29% no número de transações.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 84 transações com um valor de EUR 1,2bi, representando uma queda de 11% no número de operações.

Transação do mês

A transação destacada pelo TTR Data em agosto de 2023, é a aquisição da Triangle’s pela Aphelion, subsidiária da Semapa. O valor da transação é de EUR 178,70m.

A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa dos escritórios VdA – Vieira de Almeida; CCR Legal. Do lado financeiro, a transação foi assessorada pela Haitong Bank Portugal; PwC Portugal; e EY Portugal, a qual realizou uma Due Diligence.

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até agosto de 2023 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a atividade dos assessores é refletida pelo número de transações e pelo valor total. 

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transações lidera ao longo de 2023, o escritório PLMJ,com 16 transações. Em valor, lidera o escritório Uría Menéndez – Proença de Carvalho contabilizando um total de EUR 2,1bi.

No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transações e em valor, lidera o BTG Pactual,com três operações e contabilizando EUR 848,96bi.

Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Agosto 2023

El mercado de M&A en España registra un descenso del 18% hasta agosto de 2023

  • En agosto se ha registrado un capital movilizado de EUR 4.215m
  • El sector Inmobiliario es el más activo del año, con 409 transacciones 
  • Hasta agosto se registran 192 transacciones de Private Equity y 368 de Venture Capital 

El mercado transaccional español ha registrado hasta el mes de agosto un total de 1.751 deals con un importe agregado de EUR 48.016 millones, según el informe mensual de TTR Data.

Estas cifras suponen una disminución del 18% en el número de transacciones, así como un descenso del 29% en el capital movilizado, con respecto al mismo periodo de 2022.

Por su parte, en el mes de agosto se han registrado 109 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 4.215m. 

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 409 transacciones, seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 226.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, hasta agosto de 2023 las empresas españolas han elegido como principales destinos de inversión a Portugal y Estados Unidos, con 43 y 36 transacciones, respectivamente.

Por otro lado, Estados Unidos y Francia, con 130 y 97 transacciones, respectivamente, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Estados Unidos, con EUR 6.436m.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

Hasta agosto se han contabilizado un total de 192 transacciones de Private Equity por 10.749m, lo cual supone un descenso del 34% en el número de transacciones, así como un descenso del 51% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 368 transacciones con un importe agregado de EUR 1.823m, lo que implica un descenso del 21% en el número de transacciones y una disminución del 57% en el importe de las mismas, en términos interanuales. 

En el segmento de Asset Acquisitions se han registrado 535 transacciones por un importe de
EUR 6.472m, lo cual representa un descenso del 11% en el número de transacciones, y una disminución del 48% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes 

En agosto de 2023, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la adquisición de Expal Systems, por parte de Rheinmetall, empresa tecnológica alemana, por un importe de aproximadamente EUR 1.200m.

La transacción ha estado asesorada por la parte financiera por parte de PwC España. Por la parte legal, la transacción ha sido asesorada por Herbert Smith Freehills; Pérez-Llorca y por PwC Tax & Legal España. Por la parte de Due Dilligence, ha sido asesorada por PwC España. 

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico de 2023 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas. 

El ranking TTR Data de asesores financieros por importe lo lidera Banco Santander, con 17 transacciones y con EUR 10.200m.

En cuanto al ranking de asesores jurídicos, por número de transacciones lidera en el transcurso de 2023 Garrigues España, con 91 deals, y, por importe, lidera
Uría Menéndez España, con EUR 8.220,78m. 

Entrevista de Dealmakers Q&A con Watson Farley and Williams

María Pilar García Guijarro, Managing Partner en Watson Farley and Williams, ha participado en la sección de Dealmakers Q&A de TTR Data y ha dado a conocer algunas de las perspectivas del mercado M&A en España para 2023: Según lo que hemos visto desde WFW en el primer semestre del año, la principal conclusión que podemos extraer es el apetito inversor en el mercado español y en particular en el sector energético, y por parte de inversores extranjeros. En WFW hemos tenido un nivel de transacciones muy similar al de años anteriores a la pandemia. Esperamos que la consolidación definitiva de dicho apetito se de en el segundo semestre del año. Es indudable el creciente interés global en materia de transición energética hacia una economía más verde y sostenible, y España se encuentra en una posición privilegiada para atraer inversores y capitalizar el potencial de la energía solar, eólica y las nuevas tecnologías”.

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Dealmaker Q&A

Content available in English and Spanish (scroll down)

TTR Dealmaker Q&A with Watson Farley and Williams Partner María Pilar García Guijarro

Watson Farley and Williams España

María Pilar García Guijarro

María Pilar is a Partner in the Corporate and M&A Group and managing partner of the Watson Farley and Williams Madrid office.
She has more than 25 years of experience in the energy and infrastructure sectors in Europe, LATAM and the Middle East, with a special focus on wind and solar sectors. 
María Pilar advises investment funds, industrial companies and financial institutions on the full spectrum of corporate transactions. She specialises in corporate, commercial advice including structuring, development, acquisition of projects, portfolios and platforms, M&A and private equity deals, project contracts (such as PPA, EPC, O&M) and joint ventures.
She also has extensive experience advising on structured financings, as well as restructurings and refinancings.
María Pilar is recommended as a leading energy lawyer in Spain by prestigious legal directories Legal 500 EMEA, Chambers Europe and Chambers Global. She is band 1 in the energy sector in Chambers & Partners.
María Pilar is the cornerstone of WFW’s success in Spain and its positioning as a leader in the energy, infrastructure, transport and real estate sectors.


TTR: What are your main conclusions for the M&A market in the first half of the year? What are the most relevant drivers to consolidate the M&A market in Spain for the rest of the year? 

Based on what we have seen from WFW in the first half of the year, the main conclusion we can draw is that there is an appetite for investment in the Spanish market, particularly in the energy sector, and by foreign investors. At WFW we have had a very similar volume of transactions to the years prior to the pandemic. We expect the definitive consolidation of this appetite will take place in the second half of the year. There is undoubtedly growing global interest in the energy transition towards a greener and more sustainable economy, and Spain is in a privileged position to attract investors and capitalize on the potential of solar, wind and new technologies (green hydrogen, batteries, electric vehicle chargers, etc.).

That said, we are aware that this overview is not the same when we analyze the Spanish transactional market in other sectors. Transactions have decreased in general, but they are already showing the upturn that we at WFW have noticed, especially in the energy sector. As you mentioned in your half-year report, Spanish companies have chosen Portugal and the United States as their main investment destinations, and Italy is the country that has made the largest investment disbursement in Spain, together with the United States.

TTR: What is the analysis of the impact of the elections in Spain and the prospects for the transactional market? 

In general terms, we all know that one of the best recipes for attracting investment is to offer legal certainty and for this we must have political and parliamentary stability. However, investors are aware that the opportunities offered by the Spanish market in the energy sector are numerous and very attractive, and we understand that the current political situation will not slow down investment in this sector. It should also be remembered that there is a strong push from the European Union to develop and promote the ecological transition, which we believe should be encouraged by whichever party eventually forms the government, and Spain is an attractive destination with enormous potential in renewable energies.

TTR: In which sectors will international investors find the greatest opportunities in the Iberian transactional market? Why? 

In our opinion, renewable hydrogen offers a unique opportunity for Spain as a country and for international investors. Although there is currently no fully defined legal framework for this type of technology, there are already numerous green hydrogen projects that are progressing reasonably well. The collaboration of private agents and public administrations will be key to turn this opportunity into reality, and into large transactions.

According to a ranking study handled by economists at Oxford University (England), Spain is in an “enviable” position for the generation of energy from renewable sources. Likewise, its capacity to produce and improve products linked to renewable energies places it as a country with immense potential to develop and obtain great benefits from a green economy. Spain is one of the top 10 most attractive countries for investment in renewable energies. Thanks to the fact that it already reaches up to 48% of energy production from renewable sources.

TTR: Continuing with the Venture Capital segment we see that, after the ‘boom’ of 2021, the emergence of unicorns is slowing down and some are disappearing. What is your assessment of this industry in Spain in 2023? 

Our feeling is that Venture Capital is growing in Spain, especially in the capital, Madrid. Proof of this is the continued success for some years now of the South Summit. We understand that the new law to promote the startup ecosystem will be an important boost to the entrepreneurial ecosystem in Spain. 

TTR: What will be Watson Farley & Williams’ main challenges in the coming months? 

The same challenges we have been facing for 20 years, to continue being the most trusted advisors for our clients in the strategic sectors of energy, infrastructure, real estate and transport. 

Talking about growth in turnover or growth in talent, without a clear strategy, only leads to not having a truly established plan. We owe it to our clients. That is the secret of success. And for us the only way to achieve it is by being the best in our areas of specialization, the most committed to our sectors, betting on them in good times but also in times of crisis or instability (when expert advice from teams with a deep knowledge of the market and the sector is even more necessary) and on the other hand, building the loyalty of the firm’s talent through motivation and the promotion of a good working environment and conditions. The level of turnover in our firm is very low, those who come, stay. And they have the opportunity to become EXPERTS. 

The culture, the environment and the WFW framework are all attractive. And the challenge is to maintain this level, which we have never lowered.


Spanish version


Watson Farley and Williams España

María Pilar García Guijarro

María Pilar es Socia de corporate /M&A y Socia directora de la oficina de Madrid de Watson Farley and Williams.
Cuenta con más de 25 años de experiencia en los sectores de energía e infraestructuras en Europa, LATAM y Oriente Medio, con especial foco en los sectores eólico y solar. 
María Pilar es una de las abogadas con mayor prestigio del panorama nacional e internacional, y asesora a fondos de inversión, empresas industriales e instituciones financieras en todo el espectro de operaciones corporativas. Está especializada en asesoramiento mercantil y societario, incluyendo estructuración, desarrollo, adquisición de proyectos, carteras y plataformas, fusiones y adquisiciones y operaciones de capital riesgo, contratos de proyectos (tales como PPA, EPC, O&M) y joint ventures.
También tiene amplia experiencia en el asesoramiento de financiaciones estructuradas, así como en reestructuraciones y refinanciaciones.
María Pilar está recomendada como abogada líder en el sector energético en España por los prestigiosos directorios jurídicos Legal 500 EMEA, Chambers Europe y Chambers Global. Es banda 1 en energía en Chambers & Partners.
María Pilar es el pilar del éxito de la firma WFW en España y de su posicionamiento como líder en los sectores de la energía, infraestructuras, transporte y Real Estate.


TTR: ¿Cuáles son sus principales conclusiones para el mercado de M&A en el primer semestre del año? ¿Cuáles son los drivers más relevantes para consolidar el mercado de M&A en España en lo que resta del año?

Según lo que hemos visto desde WFW en el primer semestre del año, la principal conclusión que podemos extraer es el apetito inversor en el mercado español y en particular en el sector energético, y por parte de inversores extranjeros. En WFW hemos tenido un nivel de transacciones muy similar al de años anteriores a la pandemia. Esperamos que la consolidación definitiva de dicho apetito se de en el segundo semestre del año. Es indudable el creciente interés global en materia de transición energética hacia una economía más verde y sostenible, y España se encuentra en una posición privilegiada para atraer inversores y capitalizar el potencial de la energía solar, eólica y las nuevas tecnologías (hidrógeno verde, baterías, cargadores para vehículos eléctricos, etc).

Dicho lo anterior, somos conscientes de que este panorama no es igual si analizamos de manera macro el mercado transaccional español en otros sectores. Las operaciones han descendido de manera general, pero presentan ya el repunte que desde WFW notamos sobre todo en el sector energético. Como adelantabais en vuestro informe semestral, las empresas españolas han elegido como principales destinos de sus inversiones a Portugal y Estados Unidos. Mientras que Italia es el país que ha realizado mayor desembolso inversor en España, junto con Estados Unidos.

TTR: ¿Cuál es el análisis del impacto de las elecciones en España y las perspectivas para el mercado transaccional?

En términos generales, todos sabemos que una de las mejores recetas para atraer inversión es ofrecer seguridad jurídica y para ello debemos contar con estabilidad política y parlamentaria. Sin embargo, los inversores son conocedores de que las oportunidades que ofrece el mercado español en el sector energético son muchas y muy buenas, y entendemos que la actual situación política no frenará la inversión en este sector. Hay que recordar también que existe un impulso decidido de la Unión Europea por desarrollar y fomentar la transición ecológica, lo que entendemos deberá ser fomentado por cualquier partido que finalmente forme gobierno y España es un destino atractivo y con un enorme potencial en energías renovables.

TTR: ¿En qué sectores los inversionistas internacionales podrán encontrar las mayores oportunidades en el mercado transaccional ibérico? ¿Por qué?

En nuestra opinión, el hidrógeno renovable ofrece una oportunidad única para España como país y para inversores internacionales. Aunque actualmente no existe un marco jurídico completam definido para este tipo de tecnología, ya existen numerosos proyectos de hidrógeno verde que están avanzando razonablemente bien. La colaboración de los agentes privados y las administraciones públicas será clave para convertir esta oportunidad en realidad, y en grandes transacciones.

No lo digo solo yo, de acuerdo con un estudio de clasificación realizado por economistas de la Universidad de Oxford (Inglaterra) España se sitúa en una posición envidiable dentro de la generación de energía a partir de fuentes renovables. Asimismo, su capacidad para producir y mejorar productos ligados a las energías renovables lo coloca como un país con un inmenso potencial para desarrollar y obtener grandes beneficios de una economía verde. España forma parte del top 10 de países atractivos para hacer inversiones en energías renovables. Gracias a que ya alcanza hasta un 48% de producción de energía a partir de fuentes renovables.

TTR: Continuando con el segmento de Venture Capital vemos que, después del ‘boom’ de 2021, el surgimiento de unicornios está disminuyendo y algunos están desapareciendo. ¿Qué evaluación tiene de esta industria en España en 2023?

Nuestra sensación es que el Venture Capital está creciendo en España, especialmente en la capital, Madrid. Prueba de ello es el éxito continuado desde hace algunos años del South Summit. Entendemos que la nueva Ley de fomento del ecosistema de las empresas emergentes supondrá un importante impulso al ecosistema emprendedor en España.     

TTR: ¿Cuáles serán los principales desafíos de Watson Farley & Williams en los próximos meses? 

Los mismos de los que llevamos haciendo gala durante 20 años, es decir, seguir siendo una referencia de máxima confianza para nuestros clientes en los sectores estratégicos de energía, infraestructura, real estate y transporte. 

Hablar de crecimiento en facturación o de crecimiento en talento, sin una estrategia clara lo único que lleva es a no tener un plan verdaderamente establecido. Nosotros nos debemos a nuestros clientes. Ese es el secreto del éxito. Y para nosotros la única forma de lograrlo es siendo los mejores en nuestras áreas de especialización, los más comprometidos con nuestros sectores, apostando por ellos en los buenos momentos y también en los de crisis o inestabilidad (cuando precisamente es más necesario el asesoramiento experto de equipos con un profundo conocimiento del mercado y del sector) y por otro lado, fidelizando el talento del despacho a través de la motivación y el fomento de un buen ambiente y condiciones de trabajo. El nivel de rotación de nuestra firma es muy bajo, quien viene, se queda. Y se convierte en EXPERTO. 

La cultura, el ambiente y el proyecto de Watson atraen. Y el desafío es mantener ese nivel, que nunca hemos bajado.

Informe mensual sobre el mercado transaccional español – Julio 2023

El mercado de M&A en España registra un descenso del 19% hasta julio de 2023

  • En julio se ha registrado un capital movilizado de EUR 5.032m
  • El sector Inmobiliario es el más activo del año, con 379 transacciones 
  • Hasta julio se registran 168 transacciones de Private Equity y 344 de Venture Capital 

El mercado transaccional español ha registrado hasta el mes de julio un total de 1.588 deals con un importe agregado de EUR 41.003 millones, según el informe mensual de TTR Data.

Estas cifras suponen una disminución del 19% en el número de transacciones, así como un descenso del 32% en el capital movilizado, con respecto al mismo periodo de 2022.

Por su parte, en el mes de julio se han registrado 216 fusiones y adquisiciones, entre anunciadas y cerradas, por un importe agregado de EUR 5.032m. 

En términos sectoriales, el sector Inmobiliario ha sido el más activo del año, con un total de 379 transacciones, seguido por el sector de Internet, Software y Servicios IT, con 199.

Ámbito Cross-Border 

Por lo que respecta al mercado Cross-Border, hasta julio de 2023 las empresas españolas han elegido como principales destinos de inversión a Portugal y Estados Unidos, con 40 y 31 transacciones, respectivamente.

Por otro lado, Estados Unidos y Francia, con 119 y 91 transacciones, respectivamente, son los países que mayor número de inversiones han realizado en España. Por importe destaca Estados Unidos, con EUR 6.434m.

Private Equity, Venture Capital y Asset Acquisitions 

Hasta julio se han contabilizado un total de 168 transacciones de Private Equity por EUR9.792m, lo cual supone un descenso del 36% en el número de transacciones, así como un descenso del 52% en el importe de las mismas, respecto al mismo periodo del año anterior.

Por su parte, en el mercado de Venture Capital se han llevado a cabo 344 transacciones con un importe agregado de EUR 1.720m, lo que implica un descenso del 22% en el número de transacciones y una disminución del 59% en el importe de las mismas, en términos interanuales. 

En el segmento de Asset Acquisitions se han registrado 492 transacciones por un importe de
EUR 4.465m, lo cual representa un descenso del 10% en el número de transacciones, y una disminución del 59% en el importe de éstas, en términos interanuales.

Transacción del mes 

En julio de 2023, TTR Data ha seleccionado como transacción destacada la adquisición del 100% de la española Noatum Holdings a J.P. Morgan por parte de AD Ports Group, empresa controlada por Abu Dhabi Investment Authority (ADIA), por un importe de aproximadamente EUR 660m.

La transacción ha estado asesorada por la parte financiera por parte de Rothschild. Por la parte legal, la transacción ha sido asesorada por Allen & Overy, Garrigues, y KPMG. Bain & Company y PwC España han prestado asesoramiento en Due Diligence. 

Ranking de asesores financieros y jurídicos 

El informe publica los rankings de asesoramiento financiero y jurídico de 2023 en M&A, Private Equity, Venture Capital y Mercado de Capitales, donde se informa de la actividad de las firmas destacadas por número de transacciones y por importe de las mismas. 

El ranking TTR Data de asesores financieros por importe lo lidera Banco Santander, con EUR 4.644m, mientras que por número de transacciones lideran Banco Santander y Norgestión, con 13 transacciones en cada caso.  

En cuanto al ranking de asesores jurídicos, por importe lidera Baker McKenzie España, con EUR 6.721m, mientras que por número de transacciones lidera Garrigues España, con 80 deals.