Portugal: aquisições de participação em empresas que atuam no segmento de consultoria aumenta 80%

O número de aquisições de participação em empresas que atuam no segmento de consultoria aumentou em 80% de janeiro a junho de 2017, se comparado ao mesmo período de 2016. No entanto, os sectores mais ativos no primeiro semestre de 2017 foram: Imobiliário (30 transações), Financeiro e Seguros (19) – com um crescimento de 73% – Tecnologia (17) e Saúde, Higiene e Estética (14) – com 40% de aumento.

 

PORTUGAL: VALOR TOTAL DE M&A AUMENTA 220% NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2017

  • Portugal acumula 78 transações no segundo trimestre de 2017, um aumento de 34% em relação ao 2T16
  • 33 operações revelaram valores que somam EUR 1.627m
  • A transação do trimestre é a venda de 75% do capital social do Novo Banco Ásia ao Well Link Group
Insight TTR

O número de aquisições de participação em empresas que atuam no segmento de consultoria aumentou em 80% de janeiro a junho de 2017, se comparado ao mesmo período de 2016.

 

O mercado de fusões e aquisições português registou 78 transações no segundo trimestre de 2017, um aumento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado. Deste total, 33 operações revelaram valores que somam EUR 1.627m. De acordo com o Relatório do Transactional Track Record, em colaboração com Intralinks, o semestre foi concluído com 172 negociações e EUR 11.329m, um expressivo crescimento de 220% em valores divulgados.

Os sectores mais ativos no semestre foram: Imobiliário (30 transações), Financeiro e Seguros (19) – com um crescimento de 73% – Tecnologia (17) e Saúde, Higiene e Estética (14) – com 40% de aumento.

Cross-border

Em 2017, o mercado português foi movimentado por 55 aquisições inbound. Nove transações cross-border foram investimentos de private equity e venture capital estrangeiros em empresas portuguesas, um aumento de 80% comparado ao período homólogo. O país que mais realizou negócios em Portugal foi a Espanha, com 18 aquisições em território luso no ano de 2017. Já o mercado que fez a maior inversão de valores foi Luxemburgo, EUR 1.120m, que ultrapassa os Estados Unidos (EUR 1.105m). O subsetor mais ativo dentre as operações cross-border inbound também foi o Imobiliário.

No semestre, Portugal foi protagonista de seis operações outbound, com a compra de quatro empresas na Espanha, uma na Grécia e uma no Reino Unido. O subsector que mais se destacou foi Consultoria, Auditoria e Engenharia.

Private Equity e Venture Capital

O TTR registou 13 operações de private equity no segundo trimestre de 2017, mais que o dobro do que havia sido calculado no primeiro trimestre do ano e 86% a mais que o ano anterior. Entretanto, deste total, apenas cinco operações revelaram valores que somam EUR 390m, uma redução de 31% em relação ao período homônimo.

O acumulado do semestre resultou em 22 operações e EUR 2.711m, crescimento de 159%. Os sectores mais ativos foram Saúde, Higiene e Estética e Elétrica, este último com crescimento de 100%. O destaque do período foi o Grupo Sonae, que realizou quatro transações.

Já no cenário de venture capital os números continuam negativos. No trimestre foram três operações e EUR 0,31m em valor revelado. O saldo do semestre foram 17 operações e EUR 22,09m. O subsector mais ativo foi Tecnologia e o fundo destaque foi Portugal Ventures

Transação do Trimestre

O TTR escolheu como transação do trimestre a venda de 75% do capital social do Novo Banco Ásia ao Well Link Group, empresa com sede em Hong Kong que atua no setor financeiro. O valor da transação foi de EUR 145,8m. O acordo prevê ainda um conjunto de opções de compra que cobrem os restantes 25% e são exercíveis em um prazo de até cinco anos, correspondendo a um preço total de EUR 183m para o total de 100%.

O Novo Banco foi assessorado pelo Haitong Securities e contou com o apoio jurídico de Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados e MdME.

Rankings – Assessoria Financeira e Jurídica

Confira os rankings TTR de assessores Financeiros e Jurídicos (year to date) no relatório trimestral.

Relatório Completo

BRASIL: FUSÕES E AQUISIÇÕES MOVIMENTAM R$ 140 BILHÕES NO 1º SEMESTRE DE 2017

  • TTR registra 513 transações no primeiro semestre de 2017 e valor de R$ 140 bilhões
  • Brasil tem maior número de transações domésticas na LatAm no 1S17, total de 349
  • Aquisição da NTS pela Brookfield Asset Management é a transação do trimestre
Insight TTR

No período de janeiro a junho de 2017, o número de transações envolvendo a aquisição de participação em empresas que atuam na produção de eletrônicos aumentou 75%, comparado ao mesmo período de 2016. Uma das oprações de destaque do semestre foi o aporte de capital de R$2 milhões na Chip Inside. A startup de tecnologia desenvolveu um colar adaptado ao pescoço dos bovinos com capacidade de monitorar o comportamento dos animais a partir da ruminação, do ócio e da reprodução, contribuindo para a saúde e prevenção de doenças.

 

 

De acordo com o Relatório da Transactional Track Record e LexisNexis sobre o mercado de fusões e aquisições brasileiro, de abril a junho de 2017 foram registradas 245 transações, um pequeno crescimento de 4,7% comparado ao ano passado. Deste total, 104 operações tiveram valores divulgados que somam R$63,3 bilhões, aumento de 121% em relação ao 2T16. Entre os subsetores mais ativos do trimestre, estão Tecnologia (47 transações), Financeiro e Seguros (36) e Distribuição e Retail (25).

O balanço final do primeiro semestre foi de 513 transações e R$ 140 bilhões, um valor 175% maior que o período homônimo. Destaque para o setor Financeiro e Seguros, que cresceu 53%.

Fusões e aquisições brasileiras na América Latina

No panorama latinoamericano, o Brasil se destaca com o maior número de transações domésticas no primeiro semestre de 2017, um total de 349. O país continua na mira dos mercados estrangeiros e foi protagonista de 109 aquisições inbound, mais que o dobro do mercado mexicano, que registrou 48 operações cross-border inbound.

O poder de compra do país no exterior é inferior ao de Chile e México. Ambos os países realizaram mais aquisições no exterior (20 e 33 respectivamente) do que o Brasil, que somou 19 transações outbound no semestre. O número de desinvestimentos estrangeiro em participadas brasileiras chegou a 39, o dobro dos demais países latinoamericanos.

A maior transação do trimestre na América Latina ocorreu em território brasileiro: a aquisição da Nova Transportadora do Sudeste (NTS) pela Brookfield Asset Management por R$13,2 bilhões.

Cross-border

O país que mais adquiriu negócios no Brasil foi os Estados Unidos, com o saldo de 35 transações e investimento de R$12,3 bilhões no primeiro semestre de 2017. Na sequência por número de operações estão França e Alemanha.

O país norte-americano foi também o alvo dos investimentos brasileiros, que adquiriu 11 empresas e aplicou R$511 milhões nos Estados Unidos de janeiro a junho de 2017. O maior valor investido no exterior foi realizado no Reino Unido, onde o Brasil injetou R$3,7 bilhões em uma única transação ainda em andamento. A Natura, empresa de cosméticos, fragrâncias e higiene pessoal, assinou contrato para adquirir 100% das ações de emissão da The Body Shop, empresa que se dedica à fabricação e comercialização de cosméticos e produtos de beleza detida pela L’Oréal.

Private Equity e Venture Capital

No segundo trimestre de 2017, o TTR registrou 27 operações de private equity, um aumento de 23% em relação ao mesmo período de 2016. Deste total, 12 revelaram valores que somam R$7,6 bilhões, crescimento de 62%. Entretanto, o acumulado do semestre é inferior ao ano passado: 44 transações – uma redução de 19% – e R$9,9 bilhões. O setor mais ativo foi o de Saúde, Higiene e Estética, com sete operações e um crescimento de 40%. A gestora destaque do semestre é a Pátria Investimentos, que participou de cinco transações contabilizadas no TTR.

Já no cenário de venture capital, foram registradas 44 operações, que revelaram valores de aproximadamente R$ 1 bilhão, um aumento de 188% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O acumulado do semestre totaliza em 87 transações e o valor de R$1,5 bilhão. O subsetor mais ativo foi Tecnologia, com 43 transações. O fundo destaque foi o Bossa Nova Investimentos, com 17 operações computadas no database.

Transação do Trimestre

A maior operação do período foi escolhida também pela TTR como transação do trimestre: a conclusão da venda de uma participação no capital social da Nova Transportadora do Sudeste (NTS) para a Brookfield Asset Management. O valor total recebido pela vendedora Petrobras é composto de US$2,59 bilhões, referentes à venda das ações, e US$1,64 bilhões de debêntures conversíveis em ações emitidas pela NTS. O restante, US$850 milhões, será pago em cinco anos e atualizado no período.

A NTS opera uma rede de gasodutos na região sudeste. A operação faz parte do programa de parcerias e desinvestimentos que totalizou USD 13,6bi no biênio 2015-2016.

A Petrobras contou com a assessoria financeira do Banco Bradesco BBI e jurídica do escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, bem como do Hogan Lovells Brasil. Já a Brookfield foi assessorada pelos escritórios Pinheiro Neto Advogados, Torys e Norton Rose Fulbright.

Rankings – Assessoria Financeira & Jurídica

Confira o ranking TTR de assessores Financeiros e Jurídicos (year to date) no relatório trimestral.

 

TTR in the Press

FOLHA DE SP –  “De papel passado

CONSULTOR JURÍDICO – “Mattos Filho lidera assessoria em fusões e aquisições no 2º trimestre

MONITOR DIGITAL – “Mercado de fusões e aquisições movimenta R$140,5 bi no semestre

Relatório Completo

 

Brasil: aquisição de participação em empresas que atuam na produção de eletrônicos aumenta 75%

No período de janeiro a junho de 2017, o número de transações envolvendo a aquisição de participação em empresas que atuam na produção de eletrônicos aumentou 75%, comparado ao mesmo período de 2016. Uma das oprações de destaque do semestre foi o aporte de capital de R$2 milhões na Chip Inside. A startup de tecnologia desenvolveu um colar adaptado ao pescoço dos bovinos com capacidade de monitorar o comportamento dos animais a partir da ruminação, do ócio e da reprodução, contribuindo para a saúde e prevenção de doenças.

 

ESTADOS UNIDOS INCREMENTA SU INTERÉS POR EL MERCADO ESPAÑOL EN 2017

Estados Unidos, históricamente considerado como el primer país extranjero que más inversiones realiza en el mercado M&A de España, ha incrementado su interés por el mercado transaccional español en los cinco primeros meses de 2017, según datos recientes de TTR (www.TTRecord.com). Este comportamiento queda patente, tanto en el número de operaciones llevadas a cabo, el cual se ha incrementado en un 57,14%, como en el importe de las mismas, con un crecimiento del 171,78%, respecto al mismo periodo del año 2016.

Análisis general de deals

El número de operaciones con valor divulgado ha aumentado, de 16 registradas en 2016, a 22 contabilizadas en 2017, lo que ha contribuido positivamente al aumento del importe de las transacciones. De este registro de 2017, hay siete operaciones pendientes de cierre, mientras que las 28 contabilizadas en 2016 ya han sido concluidas.

Por su parte, en los cinco primeros meses del año, 42 operaciones registradas responden a un interés estratégico, mientras que únicamente 2 transacciones se han llevado a cabo como parte de un proceso de restructuración o liquidación de empresa.

Además, nueve de las operaciones registradas se han articulado a través de ampliaciones de capital.

 

Segmento del mercado

Hasta mayo de 2017 se han producido dos operaciones de mercado alto por un importe de EUR 2.482,63m, mientras que en 2016 solo hubo una transacción de EUR 826,54m. Por su parte, el número de operaciones de mercado medio ha sido inferior en el periodo analizado de 2017 que en el mismo periodo de 2016 (4 frente a 5, respectivamente), aunque 2017 ha sido superior en importe (EUR 1,574,03m en 2017, frente a EUR 508m en 2016).

Por último, tanto el número de operaciones de bajo mercado como el importe de las mismas ha sido superior en 2017 que en 2016, con 16 y 10 operaciones, valoradas en EUR 443,64 y EUR 21,36, respectivamente. Este análisis evidencia y desglosa la diferencia del importe registrado entre los cinco primeros meses de 2017 y los cinco primeros meses de 2016.

 

Subsectores

Por número de operaciones, los inversores estadounidenses muestran un especial interés inversor en el sector inmobiliario, históricamente relevante en España, en el sector tecnológico, muy presente en las operaciones de M&A a nivel internacional, y en el sector financiero y de seguros, en el que se incluyen frecuentes compras de carteras de deuda.

Por su parte, en términos de importe, en 2017 destaca el sector financiero y de seguros, como consecuencia de la adquisición de Allfunds Bank por Hellman & Friedman y Government of Singapore Investment Corporation (GIC), así como de otras adquisiciones de carteras de deuda.

 

Tipo de operación

Los tipos de transacción con mayor número de operaciones tanto en 2016 como en 2017 han sido las adquisiciones de activos (11 frente a 16, respectivamente) y las adquisiciones de participaciones mayoritarias (15 frente a 16). Por su parte, las operaciones de private equity (1 frente a 9) y venture capital (2 frente a 10), han aumentado de manera significativa, tanto en número como en importe, de 2016 a 2017.

De otro lado, los dos tipos de operación con menos registros han sido las adquisiciones de participaciones minoritarias (1 frente a 10) y las fusiones (de ninguna en 2016, a 2 en 2017).

 

Clasificación por países vendedores

En la mayoría de las adquisiciones realizadas por inversores estadounidenses, tanto en 2017 como en 2016, la contraparte es española. Sin embargo, en 2017 también se han producido varias adquisiciones a vendedores de otros países, originales de Estados Unidos y Francia, principalmente.

 

Ranking de operaciones

Hasta mayo de 2017, Rousaud Costas Duran, Cuatrecasas España, Freshfields Bruckhaus Deringer España, y Uría Menéndez España, han sido los asesores legales más destacadosca lo largo de 2017 en lo que respecta a las inversiones provenientes de EE.UU. en el mercado M&A de España, con 4 asesorías realizadas en cada firma legal.