De janeiro a maio de 2017, o número de transações envolvendo a aquisição de participação em empresas que atuam no segmento educacional aumentou 23%, na comparação com o mesmo período de 2016.
De janeiro a maio de 2017, o número de transações envolvendo a aquisição de participação em empresas que atuam no segmento educacional aumentou 23%, na comparação com o mesmo período de 2016.
O Brasil sobressai entre os demais países da América Latina com o maior número de fusões e aquisições nos cinco primeiros meses de 2017. Segundo o Relatório Mensal da Transactional Track Record em parceria com a LexisNexis e TozziniFreire Advogados, o mercado brasileiro foi movimentado por 291 transações domésticas – enquanto a Argentina, segunda colocada, registrou 54. O país contabilizou ainda 90 aquisições cross-border inbound, mais que o dobro do México, que fechou o período com 38 operações. Só fica atrás no volume de aquisições outbound, com 16 transações – enquanto o mercado mexicano contabilizou 27. O gigante sul-americano é também protagonista da maior operação anunciada do mês de maio no continente: a aquisição da XP Investimentos pelo Banco Itaú Unibanco pelo valor de U$ 1,9 bilhão.
Foram registradas 74 transações no quinto mês de 2017 no mercado de M&A brasileiro, um crescimento de 10% em relação ao mesmo mês de 2016. Destas, 34 operações revelaram valores que ultrapassam R$ 12,7 bilhões, um aumento de 47%. Apesar do saldo positivo, maio foi o mês com menor valor agregado do mercado de M&A brasileiro neste ano. O mercado oscilou com a crise política que voltou a desestabilizar o país.
O setor mais movimentado durante os cinco primeiros meses de 2017 foi Tecnologia, com o registro de 67 transações, 14% a menos que no mesmo período de 2016. Já o segmento Financeiro e Seguros obteve um crescimento de 38% e contabilizou 62 operações no período – foi o setor com mais transações no mês de maio. Na sequência, estão Internet, com 46 operações no acumulado do ano, e Distribuição e Retail com 45.
Desde 2010 as empresas norte-americanas foram as que mais realizaram aquisições de empresas brasileiras. Até o último dia de maio foram registradas 32 operações, um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Empresas que atuam no segmento de Tecnologia e Internet foram as que mais atraíram investimento estrangeiro – 20 transações, um aumento de 11%. Outro setor que também se destacou em número de operações cross-border inbound no período foi Consultoria, Auditoria e Engenharia, com 11 transações.
A China continua sendo o país com maior valor acumulado em aquisições no Brasil, tendo investido R$ 17,8 bilhões em 2017. Os Estados Unidos vem na sequência com R$ 12 bilhões e Luxemburgo com a aplicação de quase R$ 6 bilhões no mercado brasileiro.
No âmbito outbound, o Brasil fez 10 aquisições nos Estados Unidos que somam R$ 387 milhões. O setor mais movimentado foi o de Internet.
O balanço de private equity no mercado brasileiro em maio de 2017 foi de 11 transações, 38% a mais que o mesmo mês do ano passado. As operações revelaram valores de R$6,4 bilhões, 168% a mais que 2016. O salto deve-se mais uma vez à aquisição da XP Investimentos pelo Itaú. O setor mais movimentado foi Distribuição e Retail, confirmando a tendência apontada nos últimos três anos.
No cenário de venture capital, maio foi o mês com menor movimentação. Foram registradas no TTR, oito transações, quatro revelaram valores que somam R$ 679 milhões. O setor mais movimentado no acumulado do ano foi Tecnologia e a empresa que mais se destacou foi a Bossa Nova Investimentos.
A Locamerica (BM&FBOVESPA:LCAM3), locadora de veículos especializada em gestão de frotas, concluiu a incorporação da Auto Ricci, empresa do mesmo setor com sede no Paraná, mediante a aquisição de 16.873.098 ações de emissão da Ricci, correspondentes a 33,7% de seu capital social. O valor da transação foi de R$ 53,9 milhões.
A Auto Ricci possui uma rede de 17 pontos de atendimento e seis lojas de carros seminovos na região Sul do Brasil, enquanto a Locamerica conta com oito filiais e 14 lojas em todo o país. As duas empresa juntas possuem um faturamento anual de R$ 1,13 bilhão e cerca de 43 mil veículos. A operação ocorreu mediante a emissão de uma ação ordinária da Locamerica para cada 1,91 ação ordinária de emissão da Ricci, resultando na emissão de 17,39 milhões de papéis equivalente a 26,73% do seu capital social.
A Locamerica contou com a assessoria jurídica do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados e financeira do Banco do Brasil. A Auto Ricci por sua vez foi assessorada por Demarest Advogados e Banco Votorantim.
En los cuatro primeros meses de 2017 se han incrementado las operaciones de activos en el mercado transaccional español en un 19,57%, respecto al mismo periodo de 2016.
Este incremento se explica, en una parte minoritaria, por las operaciones en las que se compran o se venden activos inmobiliarios, que se han incrementado en un 7,63%. Sin embargo, en su mayoría el aumento se debe al incremento del número de operaciones que implican la compraventa de unidades productivas o marcas, que han registrado un incremento del 49,06%.
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White & Case España
¿Cómo definiría la marcha del mercado de fusiones y adquisiciones español en estos primeros cuatro meses del año? ¿Cree que la situación es positiva?
Tras un 2016 complicado notamos un claro incremento de la actividad en todos los sectores. Varios factores contribuyen a ello: existe una gran liquidez en el mercado, crecimiento económico, bajos tipos de interés, y recuperación del consumo. Además, es un factor importante la mayor estabilidad política que se prevé para este año, después de un 2016 ciertamente convulso. Todo ello nos ha permitido ver operaciones importantes, como las compras de Vela Energy por Sonnedix, Accelya por Warburg Pincus, el 40% de Telxius Telecom por KKR, Allfunds Bank por Hellman & Friedman y GIC, así como Naturgas por Covalis Capital y White Summit Capital.
Por tanto, creo que la situación es positiva y que continuará siéndolo en el corto y medio plazo.
Está usted especializado en private equity, segmento de mercado que ha sido muy activo en lo que va de año. ¿A qué cree que se debe este repunte de la actividad en el inicio de 2017? ¿Cree que será una tendencia sostenida a lo largo del año?
El private equity goza de buena salud en este momento, en España y en Europa. Los procesos de fund raising están teniendo un éxito considerable y actualmente hay mucho dinero por invertir en Europa y en España. Por tanto, esperamos que en 2017 la actividad sea claramente superior a la de 2016. Como viene siendo habitual, los “mega deals” serán protagonizados por fondos internacionales. No obstante, vemos cierta tendencia de estos fondos a considerar operaciones más cercanas al middle market. Los fondos españoles están también muy activos. Algunos de ellos han levantado fondos que hace unos años parecían inalcanzables.
Sin duda, en todo ello influyen los factores indicados en el punto anterior y, en particular, la confianza que por fin se ha instalado en el mercado español. Probablemente el reto en este momento sea conseguir cerrar operaciones a precios razonables que permitan obtener los retornos buscados por el private equity. Sin duda es un reto porque ya se están viendo precios que superan las 10 veces Ebitda.
También tiene usted experiencia en el sector inmobiliario, en el que se sigue incrementando el número de operaciones, superando incluso los registros de 2016. ¿Podemos hablar ya de comportamiento precrisis? ¿Cree que es un buen momento para que las compañías, nacionales e internacionales, inviertan en el sector?
Creo que continúa siendo un buen momento para invertir en el sector inmobiliario, en sus distintas variantes. El mercado se ha profesionalizado y dinamizado significativamente con las SOCIMIs y con el interés de fondos internacionales que llevaban tiempo sin invertir en España. Apreciamos también una fuerte actividad en inversiones “value added” y un incremento claro de la inversión en general.
Por tanto, entendemos que es un buen momento y detectamos mucho interés entre nuestros clientes. En algunos casos sí estamos viendo precios “pre-crisis”, pero las estructuras de financiación están siendo más prudentes.
Los principales retos en este ámbito se refieren a la escasez de producto “premium” y al recalentamiento de precios, con la consiguiente reducción de los retornos. De momento, la compresión del “yield” parece que se ve compensada con el bajo coste de la financiación y la tendencia al alza de las rentas arrendaticias.
¿Dentro del sector inmobiliario, qué tipo de activos despiertan mayor interés inversor? ¿Por qué?
Detectamos mucho interés en hoteles, por el incremento del turismo. También vemos mucha actividad en centros comerciales, promovida por el incremento del consumo y la mejora económica. Se está llegando a invertir con yields cercanos al 3.5%, lo cual demuestra la alta demanda existente. También vemos interés en el mercado de oficinas “premium” y el localizaciones secundarias. Debido a la escasez de producto “Premium”, es frecuente buscar mayores rentabilidades en operaciones “value added” y en activos logísticos. El atractivo por estos últimos se ve potenciado por el incremento del comercio online, que requiere grandes centros logísticos y almacenes.
En términos de M&A en general, ¿hay grandes transacciones en pipeline para este 2017? ¿Cree que se superará el nivel de actividad de 2015 y 2016?
Sí hay grandes transacciones en el pipeline para 2017 y confío en que se superen los niveles de actividad de 2015 y 2016. En cuanto al pipeline, cabe destacar algunas de las operaciones de las que se han hecho eco los medios, como la posible OPA de Atlantia sobre Abertis, o las rumoreadas operaciones sobre Redexis, Renovalia, Aernnova, Mediapro, Iberchem o PortAventura. Este año puede ser definitivamente un año fantástico para el M&A en España.
O número de transações que envolveram a aquisição de participação em empresas do setor de Petróleo e Gás cresceu 200% de janeiro a abril de 2017, na comparação com o mesmo período do ano passado. A maior operação anunciada neste período foi o acordo definitivo assinado pela EDP – Energias de Portugal para a venda da empresa espanhola Naturgas Energía Distribución a um consórcio de investidores internacionais por um valor de EUR 2.59bi.