Insight da transação do mês no Brasil

Pinheiro Guimarães fala sobre a sua participação na Transação do Mês

O TTR destacou a conclusão da aquisição das operações de varejo do Citibank Brasil pelo Banco Itaú Unibanco como a transação do mês de novembro. O negócio, avaliado em mais de 710 milhões de reais, contou com a assessoria dos escritórios Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados e Wachtell, Lipton, Rosen & Katz, e financeira do Banco Itau BBA do lado da entidade compradora.

Por sua vez, o Citibank Brasil e o Citigroup receberam assessoria jurídica do Pinheiro Guimarães Advogados e Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom US. O Citigroup também foi assessorado pelo Citigroup Global Markets Brasil.

Como um dos escritórios escolhidos pela parte vendedora para assessorar na transação, o Pinheiro Guimarães fala ao TTR sobre a sua participação no deal e sobre quais foram os maiores desafios dessa operação.

“O principal desafio foi estruturar uma operação em que apenas parcela dos negócios do Citibank seriam transferidos ao Itaú Unibanco, de uma forma aceitável aos órgãos reguladores e garantindo a imprescindível segurança aos clientes, fornecedores e ao mercado em geral.

A operação está sendo feita em etapas, de modo que (i) primeiramente, foi realizada a transferência dos negócios de varejo bancários, de cartões de crédito e da corretora de seguros; (ii) em seguida, foi realizada a transferência dos negócios de varejo da corretora de valores mobiliários; e (iii) por último, será realizada a transferência das ações de Tecban e Cibrasec, que está aguardando o transcurso do prazo de exercício do direito de preferência dos demais acionistas.

De forma de acomodar as preocupações acima, as partes realizaram a transferência dos ativos e passivos por meio de cisão (i) do Banco Citibank S.A. para o Itaú Unibanco S.A., no caso dos ativos e passivos bancários, e para o Banco Itaucard S.A., no caso dos ativos e passivos de cartões de crédito; e (ii) da Citi CCTVM S.A. para a Itaú Corretora de Valores Mobiliários S.A., no caso dos ativos e passivos de corretagem de valores. A Corretora de Seguros foi transferida por meio de transferência da totalidade das ações de emissão da sociedade pelo Banco Citibank S.A. para sociedade do conglomerado do Itaú Unibanco.

Assim, a estrutura da operação foi única em relação às demais operações de fusões e aquisições de instituições financeiras realizadas no Brasil, pois foi implementada por meio de cisão parcial de modo a preservar a presença do Citi no Brasil, o qual permanece com forte atuação no segmento corporativo. Outra importante etapa foi a discussão de questões concorrenciais com os órgãos reguladores, tendo em vista os níveis de concentração existentes atualmente no setor financeiro brasileiro.

O Pinheiro Guimarães assessora o Banco Citibank no Brasil há muitos anos, tendo sido o assessor escolhido para todas as operações relevantes que o Citi realizou desde que iniciou suas atividades no Brasil. Dessa vez, fomos escolhidos novamente para assessorá-los nessa operação de extrema relevância estratégica para o Citi.”

Leia acerca do mercado M&A brasileiro no mês de novembro aqui. 

 

Estados Unidos y su interés en la inversión extranjera

Estados Unidos aumenta su interés por el mercado M&A mexicano en 2017

El número de inversiones realizadas por compañías estadounidenses en México hasta noviembre de 2017 ha registrado un aumento del 6,45%.  De enero a noviembre de 2017, las empresas con sede en Estados Unidos son las que han hecho el mayor número de adquisiciones de empresa en México, un total de 33 transacciones que suman US$865,84m. Por su parte, Canadá se ubica en la cuarta posición del listado con 7 transacciones, pero con un monto total de US$1,8 billones.

PAIS DE ORIGEN DE LOS COMPRADORES
IMPORTE TOTAL (USD)
Estados Unidos 33 865,84
España 16 768,36
Reino Unido 8 6,00
Canadá 7 1.841,75
Chile 4 0,94
Australia 3 4.607,53
Alemania 3 No revelado
Hong Kong 2 7,00
Guatemala 1 6,00
Países Bajos 1 3,02

En concreto, las adquisiciones con país de origen de los recursos en Norteamérica (Estados Unidos y Canadá) representan casi la mitad del total de adquisiciones inbound en México a lo de enero a noviembre de 2017.

 

Con respecto a las zonas de inversión de empresas estadounidenses y canadienses en América Latina desde enero hasta noviembre de 2017, México es el segundo país más destacado después de Brasil, con 83 transacciones, seguido por Chile y Colombia, con 25 operaciones en cada país.

Este interés de inversión de empresas norteamericanas en México se ha manifestado desde 2010, ya que desde este periodo las firmas estadounidenses han sido las que más transacciones han realizado en territorio mexicano.

Subsectores. Por número de operaciones, los inversores norteamericanos muestran un especial interés inversor en el subsector de Financiero y de Seguros e Inmobiliario, con 5 operaciones; seguido por el de Petróleo y Gas e Internet, con 4 y 3 operaciones, respectivamente.

Deals destacados. Los tipos de operaciones más activos en México a lo largo de 2017 por parte de empresas con sedes en Estados Unidos y Canadá han sido los relacionados con Private Equity y Venture Capital, con 14 transacciones, seguidas por operaciones M&A, con 13 operaciones, así como compras de activos (11) y Joint Ventures (2).

Algunas de las operaciones más destacadas en México por parte de empresas con sede en Estados Unidos y Canadá han sido las realizadas por Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ), con sede en Montreal, y CKD IM, vehículo de inversión de Ciudad de México, las cuales han acordado la adquisición del 80% de un portfolio de ocho activos de energía solar y eólica ubicados en México a Enel Green Power, valorados en USD 1.350m.

Otra operación destacada es la realizada por la mexicana Grupo Industrial Saltillo, que ha acordado la venta de dos filiales mexicanas y una estadounidense a Rheem Manufacturing Company, fabricante de calefactores con sede en Atlanta, por un importe de US$350 millones.

Ranking de operaciones Las firmas Creel, García-Cuéllar, Aiza y Enríquez (con 8 operaciones); Galicia Abogados (5) y Todd & Asociados (4), han sido los asesores legales más destacados a lo largo de 2017 en lo que respecta a las inversiones norteamericanas en el sector Financiero y de Seguros en México.

 

 

PORTUGAL: RELATÓRIO MENSAL- SETEMBRO

Fusões e Aquisições em Portugal crescem 42,73% até Setembro

  • Portugal registou 222 transações até Setembro
  • 83 transações revelaram valores que somam € 8,4 mil milhões
  • Investimentos de private equity tiveram alta de 191% no ano

PANORAMA DO MERCADO TRANSACIONAL

O mercado de fusões e aquisições de Portugal movimentou €8,4 mil milhões de janeiro a setembro, um crescimento de 42,73% face ao mesmo intervalo do ano anterior. Segundo o Relatório Mensal de M&A da Transactional Track Record, já foram registradas 222 transações no país desde o início do ano.

Dois subsetores têm liderado os movimentos transacionais no país em 2017. O segmento Imobiliário aparece como mais ativo do período, desde janeiro foram registradas 45 operações envolvendo empresas do setor, representando uma alta de 22%, seguindo tendência que se repete desde 2015. Porém, o maior crescimento foi no setor de Saúde, Higiene e Estética, cujas transações aumentaram em 27%.

Cross-Border

Em número de operações cross-border, o mercado português soma 74 operações de inbound, em que empresas portuguesas foram adquiridas por companhias estrangeiras.   Ao longo do ano, o país que mais efetuou transações em território nacional foi a Espanha, que adquiriu 19 empresas. Uma das aquisições mais expressivas, foi a aquisição da portuguesa Lestenergía – Exploração De Parques Eólicos pela Saeta Yield, operadora de projetos de energias renováveis de origem espanhola, por €104 milhões.

O Reino Unido ultrapassou, assim como a Espanha, os Estados Unidos em números de transações, foram 14 contra as 10 estadunidenses. Porém, nenhum dos dois países europeus os alcançaram em termos de aportes, visto que as transações envolvendo empresas dos EUA totalizaram mais de € 1.1 mil milhões.

Private Equity and Venture Capital

Os anúncios de investimentos realizados por firmas de investimento de private equity contabilizaram no acumulado do ano 31 operações, um aumento de 11% em relação ao mesmo período de 2016. Dez dessas transações revelaram valores que somam € 4,6 mil milhões, um incremento de 191%.

Já o cenário de venture capital permanece pouco expressivo, com investimentos na ordem de € 26 milhões no ano, representativos de uma queda de 70% no total aportado e de 25% no número de operações, 21 no ano.

TRANSAÇÃO DO TRIMESTRE

A transação do trimestre eleita pela Transactional Track Record, foi a aquisição do Grupo Elevo, detido pela Vallis Construction Sector, pela Nacala Holding, empresa com sede em Luxemburgo pertencente ao empresário Gilberto Rodrigues, pelo valor de €90 milhões.

Localizado em Lisboa, o Elevo é um grupo de engenharia e construção que resultou da fusão entre os grupos Edifer, Monte Adriano, Hagen e Eusébios. No ano de 2016, a empresa registou um volume de negócios de cerca de €450 milhões.  A Nacala Holdings recebeu assessoria jurídica da FCB&A Sociedade de Advogados, e a Vallis Construction Sector, da SRS Advogados.

ENTREVISTA:

Diogo Perestrelo, da PLMJ, discute o mercado de M&A em Portugal:

“…obstáculos regulamentares, as qualificações dos trabalhadores, a possibilidade de utilizar novos instrumentos financeiros para financiar os melhores projetos. Qualquer política que favoreça estes aspetos vai certamente contribuir para incrementar o investimento. Mas se tivesse que citar um fator apenas, diria que a estabilidade do enquadramento fiscal é crítico para um investidor internacional.”

 

Monthly Report: Latin America- August, 2017

LATIN AMERICA

  • Deal volume grew 8% in August
  • Aggregate deal value fell by 9%
  • Deal of the Month: Goldman Sachs’ West Street Infrastructure Partners acquires 50% stake in Compás – Compañia de Puertos Asociados from Grupo Argos.

TTR Insight

Deal volume in Chile’s food industry is up by 62.5% in the first eight months of 2017 over the same period last year, according to TTR data (TTRecord.com).


An overlook at the market

The total number of announced and closed transactions across Latin America grew by 8% in August over the same month in 2016 to 164 deals region wide, according to TTR data.

Aggregate transaction value fell 9% relative to August 2016, meanwhile, to USD 8.3bn, taking into account 67 deals of disclosed consideration.

Total transaction volume is up by about 2% YTD, while aggregate deal value is down nearly 19% to USD 55.8bn, considering 507 announced and closed transactions of disclosed consideration regionally to the close of August.

Top Six M&A Markets in Latin America

  1. Brazil leads deal flow regionally with 636 transactions together worth USD 33.4bn to the close of August, up 2% by volume and down 11% by aggregate value compared to the first eight months of 2016. There were 250 announced and closed transactions with a disclosed consideration in Brazil contributing to aggregate value to the end of August.

2. Mexico follows with 189 deals worth a combined USD 11.8bn, down 2% by volume and 11% by aggregate value relative to the same eight-month period in 2016, taking into account 77 deals of disclosed consideration.

3. Chile ranks third regionally by volume, its 149 deals YTD together worth USD 5bn, up 10% by volume, down 52% by aggregate value, compared to the first eight months of 2016, taking into account 59 transactions of disclosed consideration.

4. Argentina ranked fourth in Latin America at the close of August, its 151 announced and closed deals worth a combined USD 4.3bn, up 13% by volume and down 27% by aggregate value relative to the first eight months of 2016.

5. Colombia follows with 102 deals in the first eight months of the year, down 2% compared to the same eight-month period last year. Aggregate deal value is down 60% YTD to USD 2.8bn, taking into account 36 transactions of disclosed consideration.

6. Peru rounds out the top six M&A markets in the region with 78 deals YTD. Transaction volume fell 23% over the same period in 2016 and aggregate deal value slipped 7% to USD 3.2bn, taking into account 36 transactions of disclosed consideration.

Cross-Border Deals

Bidders based in Latin America made eight extra regional cross-border acquisitions in July, five with targets based in North America, two in the EU and one in Asia.

North America-based buyers led inbound acquisitions in Latin America in July, with 17 deals originating from either the US or Canada. EU acquirers made nine deals in Latin America, while four deals in the region were led by Asia-based buyers. One Australian firm acquired a target in the region in August.

Rankings

Visit our website and take a look at the rankings of legal and financial advisors in our monthly report.


Deal of the Month

TTR selected the USD 136m acquisition of a 50% stake in Compas – Compañia de Puertos Asociados by Goldman Sachs’ West Street Infrastructure Partners III fund from Grupo Argos as Deal of the Month. The target operates port terminals in Cartagena, Manzanillo, Barranquilla, Buenaventura, Aguadulce, Buenavista, Tolú and Houston. The buyer was advised by Gibson, Dunn & Crutcher. The target was advised by Dentons Cardenas & Cardenas and Greenberg Traurig. Grupo Argos was advised by Brigard & Urrutia Abogados, Philippi, Prietocarrizosa Ferrero DU & Uría and Sullivan & Cromwell.

 

Interview with Arturo Costabal

Arturo Costabal, partner at Aninat Schwencke & Cia. gives us his perspective on the Chilean transactional market.

“We consider real estate to be among the most important drivers of economic activity in Chile…We saw the renewable energy boom coming from some time ago, but the activity has now shifted from the development to the construction phase ahead of commissioning the projects”

Read the complete interview here.

 

Dealmaker Q&A

Specialist Insight – Análise do PLMJ das transações do setor de saúde em Portugal 

Análise de Duarte Schmidt Lino, coordenador da área de Private Equity do PLMJ, e Eduardo Nogueira Pinto, coordenador da equipa de Saúde, Ciências da Vida e Farmacêutico do PLMJ, sobre o setor.

De janeiro a agosto de 2017, o setor de Saúde, Higiene e Estética foi um dos mais ativos em transações em Portugal. Das 17 transações registradas pelo TTR, seis foram investimentos de empresas estrangeiras. O mesmo setor também está atraindo investimentos de Private Equity e está empatado com Petróleo e Gás como o mais ativo do ano.

 Quais são as condições do mercado hoje que favorecem ou que poderiam explicar essas movimentações?
Duarte Schmidt Lino- Coordenador da área de Private Equity do PLMJ

Não nos parece tratar-se de uma tendência recente ou a formar-se, mas as consequências de um crescimento das receitas e rentabilidades nesta área, que já vem de há algum tempo e que se pode explicar-se da seguinte forma:

O sector da saúde em Portugal é desde há já alguns anos um dos mais desenvolvidos ao nível mundial, onde compete pelos primeiros lugares nos mais importantes índices, ao ponto de a saúde, somando produtos e serviços, ocupar hoje os primeiros lugares no ranking de exportações portuguesas. Por outro lado, durante muitos anos a prestação de cuidados de saúde esteve na sua quase totalidade a cargo do Estado e do setor social. E, pois, da conjugação destas duas realidades que surge a oportunidade de crescimento de um sector privado de saúde, que paulatinamente tem vindo estender-se e a aumentar a sua importância.

O crescente aumento de peso do setor privado de cuidados de saúde vê-se pelo aparecimento e fortalecimento de players privados na saúde, que embora tenham ainda como principal cliente o Estado, já contam com uma parte importante da sua faturação a privados – particulares e empresas:

Seja por força da evolução que também tem acontecido nos setor dos seguros e planos de saúde;

Seja pela crescente importância que a saúde e o bem-estar têm vindo a ganhar nos orçamentos das famílias, com a consequente maior disponibilidade para gastar dinheiro em bens

Eduardo Nogueira Pinto- Coordenador da equipa de Saúde, Ciências da Vida e Farmacêutico do PLMJ

e serviços de saúde, não só em situações criticas, mas também na prevenção, no diagnóstico precoce, na educação;                                                                                                                                                           Seja, finalmente, pela globalização deste mercado, com Portugal a ser um dos destinos que melhores cuidados de saúde oferece em termos de qualidade/preço a cidadãos de outros países. Isto tendo como pano de fundo o progressivo aumento da esperança média de vida e consequente existência de cada vez mais cidadãos seniores com necessidades crónicas de assistência em saúde.

Há portanto uma tendência de expansão de setor privado dos cuidados de saúde em razão de uma maior procura – consistente e com propensão para aumentar nos próximos tempos – e de uma margem de expansão considerável, que resulta do facto de se ter partido de um ponto em que a prestação de cuidados de saúde pelo setor privado era pouco mais que residual, o que gera crescimento e atrai o interesse dos investidores por este sector, incluindo, naturalmente, os investidores de private equity.